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História Lendo Harry Potter - Nova Profecia


Escrita por: MissLestranges e foreveryoung-

Notas do Autor


Primeiramente, eu queria agradecer a todos que comentaram o capitulo anterior, muito obrigada os comentários de vocês me inspiram e me animam a continuar a fic.

Nesse capitulo não há leitura, mas em compensação, há interação entre os personagens, mistério, romance e muito mais. Espero que gostem.

A do gif do capitulo é a Rose.

Boa leitura..

Capítulo 6 - Nova Profecia


Fanfic / Fanfiction Lendo Harry Potter - Nova Profecia

Enquanto todos se encontravam reunidos na Sala Precisa, em um enorme salão, lendo os sete livros de Harry Potter, o menino que sobreviveu, Tom Riddle se encontrava sorridente, vendo Abraxas, Setles Goyle e Setlet Nott segurarem uma jovem pela manga de sua blusa nas masmorras da Sonserina. A jovem tentava gritar, mas quanto mais ela gritava, mais os jovens riam e mais cruciatos ela levava, já fazia uma hora que o grupinho de Riddle estava torturando-a e ninguém a ouvia . Nada poderia salva-la.

- O que quer de mim Riddle? Seu monstro! - perguntava a garota em um tom  de raiva e desespero. Não podia negar o medo em sua voz, sempre foi uma das vitimas preferidas de Riddle e sabia o quanto ele odiava nascidos-trouxas, sempre era salva por McGonagall ou pelo Potter, mas dessa vez não havia ninguém para salva-la. Era só ela,  Tom Riddle e seus capachos e não estava em sua casa, onde poderia gritar, estava na casa das cobras. A ultima coisa que se lembrava é de ir rumo ao salao principal tomar seu café da manhã, quando Abraxas Malfoy a abordou e sussurrou um feitiço, fazendo-a desmaiar.

- Cala a boca! - Abraxas disse colocando a mão na boca da morena, para que ela se cale.

- Deixe-a Abraxas - disse Riddle em uma voz fria e aguda, sem nenhum resquício de emoção - A vida pode ser engraçada as vezes, não é mesmo Petter? Você sempre foi salva pela McGonagall ou o grupinho de desajustados do Potter, mas dessa vez ninguém pode te poupar. Ninguém mesmo! Agora eu posso fazer o que quiser com você - disse o moreno se aproximando da garota calmamente, a fazendo sentir seu perfume - Como é a sensação de ter a morte bem pertinho de você? - sussurrou a ultima parte em seus ouvidos a fazendo se arrepiar e deu uma gargalhada maligna, que assustaria qualquer um.

As masmorras da Sonserina se encontravam desertas e silenciosas, muitos alunos estavam tomando o café da manhã, outros passeavam pelos jardins, se divertindo. Já Riddle e sua turma passavam o dia se divertindo com uma inocente, sangue-ruim, perseguir sangue-ruins era seu esporte preferido.

- Vai fazer algo de útil Riddle - a garota vociferou irritada em um ultimo fio de coragem e cuspiu nele, o fazendo fechar as mãos em punho e desferir um soco na morena, que agora sangrava.

- Você não sabe? Já estou fazendo querida - ele riu debochado e apontou a varinha para a garota - CRUCIO, crucio, crucio, crucio - ele disse e logo a garota se contorcia de dor e sentia como se seus ossos estiverem sendo quebrados, aquilo era como musica para os ouvidos de Tom Riddle, que gargalhava cruelmente.

- Se conforme querida, pois hoje será o dia de sua morte! - disse Tom Riddle entre gargalhadas, sendo acompanhado pelos amigos.

POV FREYA

Se há duas semanas me dissessem que eu estaria hoje me reunindo com pessoas que até ontem eu odiava, para ler um livro sobre um neto de Charlus Potter, eu mandaria a pessoa se internar no St. Mugnus imediatamente. É estranho e ao mesmo tempo engraçado, é como se eu tivesse amadurecido como pessoa, passar uma semana presa com o cabelo de fogo Weasley, o Potter careta, a Black nojenta e todos os outros, me fez ficar igual a eles. Por exemplo, eu já não consigo mais odiar tanto a Black ou o Potter. Desde que eu comecei a ler sobre o Harry, eu senti como se esse garoto, fosse eu em versão de homem, assim como eu, ele não teve a melhor vida, ele também foi prejudicado por trouxas da pior espécie e não tem como não gostar dele, eu acabei me apegando a esse garoto mais do que eu gostaria. E me apeguei ao Scorpius e a Loren também. Mas por outro lado eu continuo apaixonada pelo Riddle, ele foi o meu primeiro amor e será o ultimo também. Eu sabia que quando essa leitura acabasse, eu teria que lhe contar a verdade, eu não poderia ver o homem que eu amava sendo destruído de alguma forma, meu amor pelo Riddle, era muito maior do que a necessidade que eu sempre tive de ter amigos.

Todos se encontravam em seus quartos se arrumando para o almoço, enquanto eu estava na cozinha, tentando beliscar alguma coisa, pois estava morrendo de fome. Logo, vi um pedaço de torta e tratei de devorar:

- Beliscando alguma coisa antes do almoço? - perguntou uma voz grossa e sexy, que logo identifiquei sendo do Lupin.

- Isso te importa desde quando? - perguntei tentando manter minha pose sonserina, afinal eu ainda detestava o grupo formado pelo Potter, Weasley e Lupin e não podia dar o braço a torcer.

- Só estava tentando puxar assunto - ele diz revirando os olhos.

- Eu não quero papo com a sua corja, Lupin! - falei em um tom rude e ele pareceu... Decepcionado! Porque o Lupin estaria decepcionado comigo? E porque eu me importava? Eu hein!

- Eu achei que tivesse mudado! - ele disse em um tom decepcionado.

- Pois se enganou! Não se iluda, eu gosto do menino Potter, mas do Potter traidor de sangue, o cabelo de fogo e de você não - falei rindo e saindo dali mesmo sem ter certeza. Se eu não gostava do Lupin e do Potter, porque eu me importava? Antes que eu pudesse sair dali, ele me segurou no braço, ato que eu não esperava - Porque está me segurando?

 - Porque eu sei que tudo isso é fachada, ninguém pode ser tão sem sentimentos assim, você não pode ter passado uma semana inteira aqui sem ter aprendido nada! Você não é como o Riddle... Você realmente gosta do Harry, ano passado, eu te achava a pessoa mais superficial e chata da escola, sempre se preocupando com o sangue, como você era chata, chamando as pessoas de sangue-ruim e traidores de sangue e esse ano você continuava sendo chata, arranjando briga com todo mundo, comigo, o Charlus, o Septmus, a Dorea, mas desde que começamos a leitura, você está diferente, mais sentimental, demonstrando sentimentos... - ele disse me fitando seriamente e acariciando meu rosto, eu tentei repeli-lo e segurei a mão dele, mas aquele toque estava tão bom, que não consegui desfazê-lo. - Porque insiste em fazer todos te odiarem? Em tentar manter essa pose superficial que você não tem mais? O que você esconde Parkinson? - ele perguntou enquanto aproximava os passos. Eu não sabia o que aconteceria a seguir, mas estava decidida a não deixar as coisas saírem do meu controle. Eu sempre quis que tudo estivesse sob o meu controle, nada poderia sair do planos que eu tinha, sobre o meu mundinho perfeito e virar amiga ou algo mais de Julius Lupin estava fora de cogitação.

- O que eu escondo? Você morrerá sem saber - eu falei o empurrando e saindo dali, correndo, antes que ele pudesse fazer qualquer coisa.

Afinal, o que havia acontecido? Porque Lupin se importava tanto? Ninguem se importava. Eu sempre fui sozinha e solitária, mas acabei me acostumando com isso. Porque o Lupin parecia que iria me beijar? Porque um lado meu queria aquilo? Logo, tratei de afastar tais pensamentos, eu era apaixonada por Tom Riddle e não por Julius Lupin. Adentrei no meu quarto exasperada e vi dois jovens me fitarem com um olhar interrogativo:

- O que houve? - perguntou Scorpius preocupado ao ver minha feição.

- Mantenham Julius Lupin longe de mim! - falei irritada e eles lançaram olhares preocupados um ao outro.

- Está acontecendo! - disse Loren preocupada.

O que raios estava acontecendo? Do que eles estavam falando?

- O que está acontecendo? - perguntei sem entender.

- Nada! - ouvi Scorpius dizer, mas sabia que ele estava escondendo algo - O que houve entre você e o Lupin? - ele perguntou mudando de assunto.

- Ele parecia que ia me beijar! - eu falei e o Scorpius sussurrou algo para Loren, que o olhava preocupada.

Afinal, o que raios estava acontecendo e o que eles estavam escondendo de mim?

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POV DOREA BLACK

Eu estava cada vez mais confusa. Não sabia o que estava fazendo, ou o porque de tudo isso. Eu nunca me imaginei ao lado de Charlus Potter. Eu tinha sim um nível de amizade com ele antes de tudo isso, mas era do tipo " Oi, tudo bem? Tchau " e mais nada. Nunca pensei que ele se tornaria o homem dos meus sonhos e pai dos meus filhos no futuro. Charlus sempre foi para mim um colega, alguém que eu podia conversar as vezes e alguém cujo a companhia eu gostava, mas pensar nele como marido, me assustava. Tudo que é novo sempre me assustava, eu costumava correr dos riscos, mas com Charlus é diferente. A cada dia que passa eu me impressiono mais e mais com ele, agora somos bons amigos, esses livros do futuro fizeram nossa amizade evoluir muito, mas as vezes eu penso, será que é só amizade mesmo?

Logo afastei esses pensamentos e aos poucos já terminava de me arrumar e avistei um garoto de cabelos negros entrando no quarto para se arrumar:

- Tudo bem? - perguntei dando um sorriso tímido. Eu não sabia o que se passava na cabeça de Charlus Potter, mas depois de tudo que havia acontecido, bem era a ultima coisa que ele devia estar.

- Indo... - ele respondeu forçando um sorriso e por um momento senti vontade de abraça-lo - E você? Como está com tudo isso? - ele perguntou se aproximando.

- Estou bem... Só... Só meio preocupada, mal começamos a ler o livro e tanta coisa já aconteceu... Fico me perguntando o que mais acontecerá ao nosso neto - falei triste e Charlus fez a única coisa que eu não esperava que ele fizesse. Me abraçou. Ele não falou nada, apenas me abraçou. Era um abraço reconfortante e caloroso e eu necessitava daquele abraço. Ficamos assim durante longos segundos, eu queria por um segundo que o tempo parasse e eu pudesse ficar naquele abraço acolhedor para sempre, só eu e ele...

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POV CEDRELLA

Estava me arrumando no quarto, enquanto observava Rose e Septmus conversarem. Eles pareciam tão próximos, era tudo muito novo para mim. Se alguém me falasse que eu viria a namorar o Septmus, eu duvidaria. Até algum tempo atrás, éramos apenas bons amigos e agora temos bisnetos, namoramos e somos enfim, felizes. Poderiamos ser mais felizes se não fosse por essa guerra que ainda nem aconteceu, mas tirará tantas vidas. Mas nada disso importa, eu já amo tanto o Septmus, agora o que importa é ser feliz ao lado do meu amado, o resto eu vejo com o tempo.

- Então, como vai os namorados? - perguntou o Septmus tentando interagir com a Rose e a mesma riu, envergonhada.

- O Hugo namora a Lily e eu namoro com o Scorpius - ela disse e eu e o Septmus não podemos evitar a nossa surpresa, afinal nunca imaginaríamos uma Weasley com um Malfoy.

- Minha bisneta com um Malfoy? - perguntou Septmus surpreso.

- Ele é um Malfoy diferente biso - Rose disse e Septmus teve que concordar, Scorpius parecia diferente de todos os Malfoys.

- Certo, mas se ele te desrespeitar me fale, que ele será um homem morto! - disse Septmus fechando as mãos em punhos, fazendo eu e a Rose rirmos, era hilário ver Septmus com ciúmes de sua princesinha, como vivia chamando Rose.

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POV NARRADORA

Logo, todos se reuniam para almoçar. O salão na sala Precisa era enorme e havia espaço para todos, enquanto Rose tentava se sentar ao lado de Scorpius, mas viu Septmus ser mais rápido e se sentar entre eles, com ciúmes da bisneta, James Sirius e Loren se sentavam juntos e do outro lado da mesa Freya se sentava sozinha. Sempre fora sozinha, nunca teve amigos, houve um tempo em que isso a machucava, mas com o tempo se acostumara a ser um tanto anti social.

- Posso me sentar com você? - pediu Julius Lupin e a garota lhe olhou de soslaio. Porque Lupin parecia querer persegui-la?

- Já sentou - ela disse friamente e ele apenas revirou os olhos. Ficaram um bom tempo se fitando e olhando a comida, quando Lupin finalmente disse:

- Desculpa - ele disse de repente - Eu não queria te beijar aquela hora, eu quero ser seu amigo... - ele disse sincero e ela ficou surpresa, mas também chateada. Havia sentido um negocio estranho quando Lupin disse que não queria beija-la. Logo tratou de tirar tais pensamentos da cabeça, pois para ela era e sempre seria apaixonada por Tom Riddle.

- E porque eu iria querer ser sua amiga? - a garota perguntou em um tom descrente e a cada vez mais, Lupin se intrigava com a garota. Freya Parkinson era um mistério para ele e ele queria desvenda-lo.

- Porque eu sou Julius Lupin, o irresistível - ele disse brincando e ela revirou os olhos - Qual é, tira essa mascara de indiferença e me dá uma chance de ser seu amigo, eu sei que você não gosta de ser sozinha, ninguém gosta - ele completou e ela tivera que admitir que ele estava certo, ela odiava ser sozinha, mas nunca lhe daria o gosto de admitir que ele estava certo.

- Engano seu, eu prefiro ser sozinha do que mal acompanhada - ela argumentou e ele bufou. Estava difícil convencer a morena!

- Me deixe provar que eu serei uma boa companhia - ele pediu com um sorriso, estendendo a mão para a garota, gesto que a surpreendeu. Ninguem jamais insistira nela, ninguém jamais tentou ser amigo dela ou entende-la e era disso que precisava, mas também tinha medo de se magoar.

- Porque você iria querer ser meu amigo? - ela perguntou sem entender.

- Porque eu não te vejo pela sua aparência, eu te vejo pela alma e a sua alma me mostra uma pessoa boa, que sofreu muito... E é dessa pessoa, de você de verdade que eu quero ser amigo - ele disse e a garota pareceu pensar.

Porque não?

- Porque não? - ela sorriu apertando a mão do garoto, que sorriu radiante - Mas sem beijos - ela brincou rindo, sendo acompanhada pelo mais novo amigo.

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Enquanto isso, Rose observava Albus transmitir uma aura silenciosa e se preocupou. Afinal, o amigo nunca ficava quieto e para ele ficar assim, algo devia ter acontecido. Rose não tinha muitos amigos, além de Scorpius e Loren, Albus era seu único e melhor amigo e se preocupava com ele.

- Eu vou me sentar perto do meu primo - ela disse e viu Septmus e Scorpius lhe fitarem com um olhar interrogativo. Scorpius entao fitou o moreno, que parecia triste e concordou com a cabeça. Antes de sair Rose ouviu Septmus perguntar a Scorpius " Você é o namorado dela e ela vai se sentar perto do primo" ?

- Posso me sentar aqui? - pediu a ruiva, se sentando entre o primo e Lily e o mesmo assentiu, sem prestar muita atenção - Porque essa carinha? - perguntou a ruiva fitando o primo, que a fitou confuso.

- É a minha cara de sempre - ele respondeu mal humorado, mas depois repensou sua fala, aquela na sua frente era Rose, para ela não precisava mentir - É essa profecia... Acha mesmo que ela será capaz? - perguntou Albus em um tom de desespero, não queria que a nova profecia se realizasse... Maldita hora que decidiram trazer livros do futuro e alterar todo o passado!

- Não sei Albus, depende dela... Ela já está mudando... - disse a ruiva sem pensar, mas logo se corrigiu - Mas a primeira parte da profecia ainda não se concretizou e já era para ter se concretizado, talvez essa profecia não aconteça - completou a ruiva, fazendo Albus lhe fitar esperançoso.

- Acha mesmo? - perguntou Albus já mais calmo.

- Sim, mas você sabe que só depende dela, não podemos interferir, poderíamos fazer alguma coisa, mas no final, poderíamos estragar tudo e a decisão ainda seria dela! Mas agora o que acha de me dar um sorriso e esquecer isso? Afinal, até o fim dos sete livros muita coisa ainda vai acontecer! Mostre para o mundo que Albus Potter é esse garoto forte, que eu sei que é - disse a ruiva e logo o moreno abriu um sorriso, fazendo a ruiva sorrir também.

- Obrigado Rose, por ser essa amiga maravilhosa - agradeceu Albus e a ruiva retribuiu com um sorriso.

Mas em uma coisa Rose estava certa, muita coisa aconteceria até o final da leitura de cada livro...



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