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História Let It Shine - Kiss Me


Escrita por: XInsaaneX

Capítulo 10 - Kiss Me


Fanfic / Fanfiction Let It Shine - Kiss Me

P.O.V's Namjoon


“Kiss me like you wanna be loved, you wanna be loved, you wanna be loved! This feels like falling in love, falling in love, we're falling in love!”

Antes de levá-la ao tal restaurante, nós dois passamos por um parque de diversões, - que eu tive que insistir muito para que ela topasse ir – E era muito engraçado como eu sabia que ela estava se divertindo, mas ela mantinha sempre um pé atrás, quando eu a tocava, ou quando nossos olhares se cruzavam. Eu até ganhei um urso, daqueles bem grandes sabe? Que eu dei a ela, claro!
- E então? Vai me dizer o porquê de tudo aquilo ontem? O que fizeram com você Fernanda? 
Ela respirou fundo algumas vezes enquanto me encarava. 
- Eu não vou desistir de descobrir! 
- Tudo bem, eu vou lhe contar! – ela umedeceu os lábios antes de prosseguir – Meus pais se divorciaram e tals sabe... e teve o meu ex namorado...! 
Ela depositou as duas mãos sobre a mesa, inquieta. 
-Prossiga! – eu levei minha taça de vinho até a boca sem tirar os olhos dela. 
- Ele, o meu namorado– ela engoliu seco – Ele...ele sempre foi um babaca comigo, mas eu gostava tanto dele que não me importava
Ela respirou fundo mais uma vez, e eu me ajeitei à mesa, prestando atenção. 
- Ele bebia bastante, chegou a me até a agredir algumas vezes ! E por esses dias – ela engoliu seco – bebeu muito e... 
- Ele te machucou ? – deixei que o desespero que me atingiu transparecesse em minha voz
- Graças a Deus não! não literalmente quer dizer
Meu olho arregalou-se de leve ao perceber a veracidade com que as palavras saíam da boca dela, e ela se ajeitou na cadeira, um pouco sem graça. 
- Desculpe-me! É que é um assunto delicado para mim! Eu acabo saindo um pouco fora de mim! Não tive a intenção de lhe assustar! 
- Tudo bem! Não foi nada! Continua, por favor! – eu pedi afastando meus pensamentos. 
- ele tinha bebido muito em uma festa e acabou transando com a minha ex melhor amiga 
- Em sua própria casa? – eu questionei meio perplexo. 
- Sim! – ela abaixou a cabeça – Ele tentou me forçar a fazer sexo com ele, eu disse que não, então mais tarde encontrei os dois juntos ! 
Senti todo o vinho que havia bebido durante à noite, querer voltar pela minha garganta. Esse cara é um babaca! 
- E voce terminou dele né ? quer dizer ele te traiu e te agredia 
Eu falei rápido demais, e senti meu sangue ficar quente a medida em que a raiva tomava conta de mim. 
- Eu sei Namjoon! É claro que terminei  – quando ela levantou a cabeça, seus olhos já estavam marejados – E por isso que estou aqui, longe dele ! 
- E por isso que você disse que odiava os homens nos dia que nos conhecemos? – engoli seco só de lembrar seu estado aquele dia na festa  . 
Ela afirmou com a cabeça, e limpou uma lágrima que escorreu. Senti de novo tudo aquilo que senti na primeira vez que nos vimos, e que ela chorava. 
- Sim, sinto nojo dele agora cada beijo –ela pausou e falou com dificuldade- cada toque, eu precisava tanto dele e ele me deu as costas! 
Ela cobriu o rosto com as mãos e disparou a chorar, eu me levantei do meu lugar e dei alguns passos até me ajoelhar ao lado dela, apoiei minhas mãos no encosto de sua cadeira e encostei levemente minha testa em seu quadril. Ela não parou de chorar com o ato, e eu me sentia um completo impotente naquele momento! 
- Fer! – eu chamei baixo o nome dela – Que tal sairmos daqui? 
Ela assentiu que sim com a cabeça, e tirou delicadamente as mãos do rosto e me fitou. 
Eu nunca havia me sentido daquele jeito antes! Meus olhos se encheram d’água quando a vi ali, daquele jeito: a maquiagem borrada, e os lábios começando a inchar por causa do choro, e algumas lágrimas ainda escorriam pelo rosto dela. Fechei meus olhos quando ouvi ela soltar um suspiro longo e cansado pela boca, e senti que o último caco do meu coração havia voado com aquele suspiro. 
Eu me levantei e ela fez o mesmo em seguida, e nós ficamos frente a frente: o rosto dela próximo ao meu, e eu sentia a respiração pesada e falha dela tocar minhas bochechas. Nos encaramos e eu ergui uma de minhas mãos, primeiramente acariciei com o meu polegar a bochecha direita dela, mas rapidamente eu comecei a enxugar algumas poucas lágrimas que caíam, e segurei o rosto dela entre minhas mãos e terminei de limpá-la. 
- Me espere lá fora, eu vou pagar aqui e já te encontro! 
- Eu vou com você, tenho que pagar minha parte ué! 
- Nada disso! Eu convidei você, eu pago fer! Por favor, não discuta isso comigo, hum? – eu ergui uma sobrancelha. 
- Tudo bem! – ela deu de ombros. 
Caminhamos lado a lado e ela se retirou do restaurante, enquanto eu caminhei até o garçom que havia nos atendido e pedi que ele me informasse aonde eu deveria ir para acertar tudo. 

***



Nós agora caminhávamos lado a lado e hora ou outra o ombro dela se esbarrava no meu, e eu sentia choques percorrerem toda minha coluna só com aquele simples toque. Não havíamos trocado nenhuma palavra desde que saímos do restaurante, e eu não sabia se deveria tocar no assunto, se deveria puxar um assunto qualquer, eu simplesmente não sabia mesmo o que fazer e como agir agora! 
- Estamos longe da praia? Digo, estamos longe da sua pousada e da casa de Andressa? 
- Na verdade, - eu cocei a nuca – Não sei onde estamos exatamente! 
- Meu Deus Namjoon! Estamos perdidos? – ela alterou levemente o tom de voz enquanto parava de andar e abria os braços. 
Eu abri a boca, mas não consegui emitir som algum, ela parecia furiosa e pronta para me atacar a qualquer momento! 
- Nós fomos caminhando, e caminhando! Eu não sei onde estamos! Nós estávamos sem rumo! Eu só queria tirar você de lá! Só queria fazer você parar de chorar! – eu engoli seco ao terminar. 
- Tudo bem Nam! Eu não estou brava com você! – ela se aproximou de mim e sorriu – Não tem nada demais nisso! Qualquer problema é só pedirmos um taxi! 
Um sorriso brotou nos meus lábios, ela havia sorrido! Eu a havia feito sorrir! 
- Conversamos muito sobre mim! Agora é hora de conversarmos sobre você! – ela voltou a caminhar, mas parou na metade do caminho. 
Virou-se e me fitou, eu ainda não havia recomeçado a andar, estava eufórico demais! 
- Você não vem? 
Alcancei-a e nós voltamos a caminhar lado a lado. Contei a ela algumas coisas que ela ainda não sabia, como por exemplo, a faculdade que eu cursava, quantos anos eu tinha, como eu vim parar em Houston, como são os meus pais, - devo dizer que ela quase chorou nessa parte então eu nem falei muito – falei sobre a minha cidade, sobre a Coreia em si. 
- Eu realmente não faço a menor idéia de onde estamos Namjoon! 
Assim que ela terminou a frase uma rajada de vento cortou nossa pele e bagunçou os cabelos dela, e o engraçado é que a ventania só aumentava e ela tentava a todo custo manter os cabelos para trás, mas não adiantava, e a ventania só aumentava, enquanto as pessoas nos bares e na rua começavam a correr em direção aos carros, casas e etc. Num impulso eu a abracei depositando minhas mãos sobre a cintura dela apertando-a em mim o máximo que eu conseguia. Fechei meus olhos e senti as mãos dela circundarem minha cintura com força, eu até conseguia sentir as unhas dela cravadas em mim. Senti meu pescoço e meu corpo todo se arrepiarem quando senti a respiração dela perto do meu ouvido: 
- O que ta acontecendo nessa cidade? 
Cada pelo do meu corpo estava arrepiado, e meus músculos se enrijeceram. 
- Não sei! Mas eu não me importaria de passar o resto da noite aqui, abraçado a você! 
Ela ergueu um pouco o rosto, e eu abri meus olhos encarando-a, ela umedeceu os lábios e fitou os meus. 
- Eu não me importaria se você me beijasse agora! – senti a testa dela se encostar a minha. 
Agora a minha respiração falhava enquanto ela passava os dois braços em volta do meu pescoço, com a ventania, o cabelo longo dela não parava quieto, e eu me atrevi a segurá-los levemente com uma das mãos, fazendo uma espécie de rabo de cavalo baixo, e ai então eu aproximei meus lábios dos dela, e ela os entre abriu. Nossos lábios se encontraram vagarosamente e logo minha língua pediu passagem, e o beijo foi ficando mais intenso, assim como as unhas dela cravavam-se mais e mais na minha pele sobre a camiseta e eu a apertava mais em mim. Não só o nosso beijo ia ficando mais intenso, como a ventania que nos rodeava também, e logo algumas pessoas começaram a esbarrar em nós dois parados ali no meio da calçada, e ela resolveu cortar o beijo, mas sem separar muito a boca da minha, e nós respirávamos descompassados. Como ela era linda! Eu sorri com o meu próprio pensamento, e ela sorriu de volta enterrando o rosto em meu pescoço. 

- Vamos para algum lugar! Vou pedir um táxi para a gente! 
- Não quero Nam! Quero ficar com você hoje! 
Meu coração começou a pular dentro do peito e o meu sorriso se alargou. 
- Não quero dormir sozinha hoje! – ela mordeu o lábio inferior enquanto corava – Não que eu queira, hum, eu digo, dormir mesmo sabe? 
Eu gargalhei e ela corou ainda mais. 
- Eu entendi! Vamos fazer assim? – a ventania bagunçou mais uma vez o cabelo dela e eu arrumei desajeitadamente – Nós pedimos um táxi e você vai comigo para a pousada! 
- Não! Você vai comigo para a casa da Deh! Por favor, Nam! – ela fez birra e segurou minha camiseta puxando-a para baixo e me fazendo gargalhar novamente. 
- Tudo bem! Pode ser! Durmo lá com você, e de manhãzinha, eu saio sem que nenhuma delas perceba, pode ser? 
- Você só pode ser algum fruto da minha imaginação! – os olhos dela brilharam de um jeito diferente e eu selei nossos lábios novamente. 
Sim, eu estava me apaixonando! 



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