A porta foi aberta, os dois se olharam e KyungSoo deu espaço para JongiJonginar. Enquanto Jongin entrava no aparamento KyungSoo pode reparar que ele vestia calças pretas e tinham alguns pelos de animais, nada muito aparente, e também usava blusa azul claro com decote V e mangas compridas, que estavam dobradas até os cotovelos.
Jongin entrou e analisou o apartamento, ele era bem arrumado, na sala havia dois sofás um com três lugares e outro com dois eles eram cinza escuro, as paredes eram pintadas em tons claros. Também havia uma estante encostada em uma das paredes com uma televisão no centro, e nas laterais tinham vasos e enfeites. A parede lateral tinha somente uma estante com livros, e Jongin se perguntou se KyungSoo teria mesmo lido todos aqueles livros.
Der repente fermento aparece correndo e começa a pular sobre os pés de Jonjin latindo.
- Fermento pare de latir- disse KyungSoo
- Fermento?- disse Jongin com uma sobrancelha erguida e sorrindo de lado
-É o nome dele – KyungSoo respondeu se abaixando para pegar o cãozinho no colo
- Você ao menos sabe o sexo dele?- ele disse ainda sorrindo
KyunSoo parou ele não tinha pensado nisso e se fermento fosse MENINA? Ele mantinha os olhos arregalados e uma expressão engraçada. O que fez com que Jongin começasse a gargalhar.
- Você não sabe não é?- Jongin perguntou enquanto limpava com o dedão as pequenas lagrimas no canto dos olhos.
- Não- respondeu com um bico involuntário nos lábios
Jongin se aproximou de KyungSoo e começou a cariciar os pelos no animal. KyungSoo sentiu seu coração acelerar, enquanto olhava Jongin brincar com o cãozinho, ele parecia uma criança.
- Eu gostei do nome.
Jongin levantou o rosto e seus olhos se encontraram e ficaram daquele jeito olhando um nos olhos do outro intensamente. Até que fermento se remexeu e arranhou de leve o braço de Kyungsoo que soltou um gemido baixo de dor.
- Você se machucou?- Jongin perguntou enquanto pegava a mão de KyungSoo em colocava entre as suas.
- Não, está tudo bem- respondeu tirando sua mão das do outro.
Jongin percebendo a situação se afastou do outro constrangido virando seu rosto para o outro lado.
-Então é... Eu vim buscar o seu cachorro
- Ãn?
- O fermento- ele respondeu apontando para o cachorro
- Ah, claro eu... Eu só vou buscar a comida dele
KyungSoo deixou Jongin brincando com fermento na sala enquanto ia ate a cozinha pegar a ração e o potinho do cachorro. Colocou os dois em uma sacola e voltou para a sala.
- Aqui.
Jongin se levantou com fermento no colo e pegou a sacola das mãos do outro.
-Eu vou indo então.
Kyungsoo foi andando até a porta e a abriu parando ao lado da mesma. Jongin passou por ele e seguiu para fora do apartamento virando-se logo em seguida.
- Até amanhã- ele disse sorrindo e se virou para ir embora
- Jongin.
Jongin parou e se virou.
- É... Obrigado
- Não á de que- ele disse com um enorme sorriso. E KyungSoo fechou a porta.
**********
Eram 09h30min da noite e o restaurante estava cheio. KyungSoo andava de um lado para o outro, orientando, arrumando os pratos, e derrubando os talheres, coisa que raramente acontecia já que o mesmo era sempre muito organizado.
O que despertou a curiosidade de certo ajudante de cozinha. Baekhyun e KyungSoo se conheceram na faculdade de gastronomia apesar de muito diferentes se tornaram amigos facilmente. E quando KyungSoo conseguiu se tornar chef de um renomado restaurante ele trouxe o amigo para trabalhar consigo.
KyungSoo estava encarando a panela vazia em cima do fogão enquanto tentava achar uma explicação lógica para seu coração ter acelerado apenas com um toque de mãos. Ainda mais de seu vizinho. Que era um homem.
- Eu... Eu... Estou virando gay?- KyungSoo disse baixinho para si mesmo. – Não, isso é impossível.
- Impossível nada, eu sempre soube. – disse Baekyun com os quadris encostados no balcão.
- Você não deveria estar trabalhando?
- Sim, mais agora tem algo muito mais interessante para fazer.
-Tipo oque?
-Tipo saber por que você saiu do armário?
- Eu não “saio” do armário. Não sou você.
- A não?- pergunta com uma expressão debochada- Então por que está derrubando tudo e estava com aquela de idiota falando “eu não sou gay” e blábláblá?- ele disse imitando o amigo de uma maneira cômica e exagerada.
-É... É... é só que
- Que?
-Meu vizinho
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