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História Letras, Melodias e Você - Capítulo X


Escrita por: LadyMad

Capítulo 10 - Capítulo X


Fanfic / Fanfiction Letras, Melodias e Você - Capítulo X

Um silêncio quase absoluto, tomava conta do lugar no momento. Com o cessar da chuva que caia lá fora, o barulho que as gotas reproduziam, deixaram de ser audíveis pela biblioteca. 

Jimin, que acabara de devolver alguns livros para suas respectivas seções, agora ocupava-se apenas em observava o lugar, que se encontrava quase vazio; talvez fosse por ser uma sexta-feira, dia em que a biblioteca fecha uma hora mais cedo, ou por já passar das 16h00, ou os dois. 

Estava escorado no balcão e totalmente perdido em pensamentos, tão distraído que nem notou quando Hoseok adentrou o outro lado do móvel e largou algumas pastas sobre o mesmo, levando um pequeno susto quanto ouviu-o se pronunciar: 

— Pensando no seu pirralho? — decidiu fazer um pequena provocação, usando o modo ao qual ouviu Jimin se referir a Jungkook algumas vezes. — Ou talvez seja nos beijos que trocou com seu pirralho? — segurou o riso ao ver a expressão quase assustada no rosto de Jimin. 

— Como-... — interrompeu a si mesmo, dando-se conta. — Você viu?! — pronunciou de forma acusatória, e Hoseok finalmente soltou o riso. 

— Eu estava saindo da biblioteca e vi vocês se pegando na esquina. — disse risonho ao ver a expressão agora desgostosa na face de Jimin. 

— Oh, hyung, isso soa muito mal — acabou soltando um breve riso ao ver o outro rindo, negando com a cabeça em seguida.  

Hoseok fechou algumas páginas e desligou o computador, antes de voltar-se a Jimin, que agora estava debruçado sobre o balcão. 

— E como você está com tudo isso, Jimin? — dizia assumindo uma pose um pouco mais séria, chegando de vez ao assunto que realmente pretendia tratar. 

E Jimin sabia exatamente ao que ele se referia. Hoseok era uma das poucas pessoas as quais Jimin contou coisas sobre si, e dentre essas coisas estava também o seu passado. 

— Eu não sei — suspirou apoiando sua cabeça em uma de suas mãos — Eu gosto de passar o tempo com ele, só que... me sinto inseguro e também... temeroso. 

— Você precisa parar de prender-se tanto a coisas do passado. 

— Não é assim tão fácil. 

— Jimin, você não pode desistir de todo mundo só porque alguém não soube te amar. 

Jimin suspirou outra vez; sabia que seu hyung tinha razão, só que ainda era muito difícil admitir aquilo para si. 

— Sei disso, só que... 

— Só que continua com medo de tudo ser repetir. 

— Eu não sou tão idiota, sei que não vai ser igual. 

— Então, por que continua temendo tanto?  

Como poderia responder aquilo para Hoseok, se ao menos conseguia responder para si mesmo? 

Costumava repreender a si próprio por deixar-se tornar a pessoa que, agora, era. Havia mudado tanto, e não gostava do que havia se tornado. Nunca foi tão inseguro quanto as pessoas a sua volta da maneira que era agora. Muita das vezes, sentia que era melhor manter-se sempre afastado de todos, como se, no momento em que se deixasse aproximar novamente, seria questão de tempo até ser apunhalado pelas costas. E não queria aquilo, não de novo

E, por mais que soubesse que não poderia continuar pensando e temendo tanto daquele jeito para sempre, não conseguia simplesmente mudar aquilo. Por mais que soubesse que ninguém seria sempre igual, e que nada nunca seria igual, aquele pensamento medroso sempre retornava à sua mente. E, como o bom covarde que se considerava, continuava sempre correndo de tudo e todos. Era como se estivesse constantemente varrendo uma casa e apenas jogando toda a sujeira para debaixo do tapete. 

Repreendia-se não apenas por ter se tornado aquilo que era, mas, principalmente, por ter sido tão fraco ao ponto de deixar que o transformassem naquilo que, agora, era. 

— Não pode continuar prendendo-se ao passado pelo resto de sua vida, uma hora vai precisar voltar a viver. — Hoseok tocou uma das mãos postas sobre o balcão, procurando passar algum conforto ao amigo, que sabia bem o quanto precisava. — Antes de dar uma nova chance para alguém, precisa dar uma nova chance para si mesmo. 

Aquelas palavras o atingiam de forma tão intensa, que sentia certa vontade chorar, mas não se permitiria, não mais. O que também fazia com que seus pensamentos se direcionassem para Jungkook. 

Passando por cima de todos os problemas internos que carregava, sentia-se também preocupado com o que poderia fazer a Jungkook.  

Aquele garoto impulsivo, enxerido, abusado, jovem, bonito e, provavelmente, a pessoa mais doce com já conhecera. 

Além de todo o temor por si próprio, se via temendo por Jungkook. A última coisa que queria era colocar aquele garoto no meio da bagunça que se tornara. 

Jungkook não o merecia e, principalmente, ele não merecia Jungkook. 

— Eu penso nele também — voltou a se pronunciar após um tempo, ainda sentindo a carícia em sua mão. — Jungkook é... incrível — acabou formando um sorriso triste ao dizer. — Eu, de forma alguma, quero magoá-lo, assim como não quero mete-lo na bagunça que sou, juntamente com toda a minha vida. Ele... é tão novo ainda, merece conhecer pessoas de sua idade, merece alguém menos bagunçado, menos confuso, menos medroso, menos quebrado, menos... eu. 

— Como pode dizer que pensa nele quando diz todas essas coisas? — Hoseok suspirou, recebendo o olhar quase confuso de Jimin. — Está pensando apenas em si mesmo Jimin. — o olhar em si apenas tornou-se ainda mais confuso. — Está, mais uma vez, optando pela decisão mais fácil para você — deu ênfase na última palavra, também apontando com o indicador. — Pare de pensar em como se sente ou no que é melhor para Jungkook por um momento, e pense no que ele sente. Você pode dar quantos avisos de precaução quiser para ele, mas isso não vai fazer com que mude o que ele sente. — pegou mais uma vez a mão de Jimin, dessa vez a envolvendo entre as suas. — Se ele gosta de você, como eu imagino que goste, acredite, ele não vai querer estar com nenhuma outra pessoa, só porque "vai ser melhor para si". E não cabe a você tomar essa decisão por ele. — ofereceu um sorriso doce ao amigo que apenas o ouvia atentamente. — Eu entendo que queira o proteger, mas essa é uma decisão que ele mesmo deve tomar. No momento em que decidir que não quer se afastar de você, que quer mesmo permanecer ao seu lado, também estará decidindo que quer arcar com todas as consequências disso, seja elas boas ou ruins. Acredito que o amor, e relacionamentos, funcionem dessa forma; é como entrar em um trem sem saber o seu destino. E, no momento em que você decidir embarcar nessa viagem, seu caminho dali para frente se torna incerto; você tem noção de que pode ser um bom lugar assim como pode não ser, e mesmo assim decide ir. É um caminho desconhecido, mas a maneira como deve trilhá-lo dali  adiante cabe apenas a você. 

Jimin ficou quieto por um tempo. Não havia parado para pensar por aquele lado e, mais uma vez, sabia que Hoseok tinha toda a razão. 

— Suas metáforas são horríveis. — riu sendo acompanhando pelo outro, que largou sua mão, bagunçando seus cabelos em seguida. — Obrigado, hyung. 

— Eu só quero vê-lo feliz. —  sorriu ainda mais, com a mão ainda nos fios negros, arrumando o que tinha bagunçado. — "A vida não precisa ser perfeita para ter um amor extraordinário." 

— Argh! Não acredito que está citando A Culpa é das Estrelas

— Aish!! Francamente, qual o seu problema com meu John Green, hein? — o sorriso de Hoseok transformou-se em um expressão magoado, enquanto Jimin apenas riu e deu de ombros. 

Afastou-se do balcão e sacou o celular no bolso; 17h30min. Faltavam apenas trinta minutos para seu expediente terminar. 

Mesmo que soubesse que Hoseok tinha razão em suas palavras, o sentimento de proteger Jungkook de si mesmo e de que não o merecia, ainda assim, continuava ali presente .  

Talvez, Jungkook merecesse realmente muitas coisas, e mesmo que não pudesse dá-las a ele, ao menos uma única ele sabia que podia, e essa ele estava disposto a dá-lo. Ele merecia ao menos que tentasse, e tentaria.

Se Jungkook teria que lidar com as consequências, então, Jimin também lidaria com as suas. 

— Você ainda me deve algumas horas. — disse guardando o celular, acenando para Hoseok ao seguir em direção à saída da biblioteca. 

Afinal, ele ainda precisava comprar pipoca. 

 

 

(...)

 

Assim que deixou o supermercado, pôde sentir os finos pingos d'água; a chuva, que não havia dado trégua por toda a manhã, apontava indícios de que recomeçaria naquele início de noite, ainda que estivesse só em forma de finos chuviscos naquele momento.  

Já dentro do carro, tratou de rumar para casa, não se incomodando em ligar o rádio. Jungkook havia lhe mandado uma mensagem durante a tarde avisando que iria para sua casa às 19h30, tentou se voluntariar para ir buscá-lo, mas o garoto apenas respondeu que não era preciso e que ainda se lembrava perfeitamente da localização. 

Não fazia ideia de como levaria as coisas dali para frente, mas as palavras que ouviu mais cedo continuavam frescas e presentes em sua mente. Tentava parar de pensar de forma "protetora", como lhe foi indicado, e apesar de não ser tão fácil, sabia que, sim, os sentimentos de Jungkook deveriam ser levados em conta. 

 

Cumprimentou o porteiro do prédio em que morava, e, antes de seguir até o elevador, lembrou-se de já deixa-lo avisado de que receberia um amigo aquela noite. 

No apartamento, lavou a pouca louça que sujara na noite passada, recolheu alguns casacos que - pela péssima mania que havia adquirido - largara espalhados pela sala, ajeitou algumas almofadas no sofá, arrumou a cama - o que, provavelmente, era a primeira vez que fazia aquilo naquela semana -, e, por fim, ainda no quarto, rumou até o banheiro. 

Após o banho quente, trajou uma bermuda e uma camisa branca, gastando certo tempo na frente do espelho arrumando os fios negro e úmidos; não esquecendo de borrifar um pouco de perfume em si, antes de seguiu em direção à cozinha novamente. 

Colocou a pipoca que havia comprado no micro-ondas, não passando ao menos um minutos até que foi surpreendido com o som da campainha. Fez uma breve parada na sala antes de abrir a porta, checando o relógio; 19h30min. 

— Dessa vez sem atraso. — o garoto disse e sorriu, erguendo uma sacola com algumas latinhas de refrigerante em sua direção, assim que abriu a porta.

Não evitou sorrir de volta, pegando a sacola e dando espaço para que o moreno entrasse, caminhando de volta à cozinha. 

— Estava terminando de preparar a pipoca. 

Retirando os sapatos e deixando a jaqueta que usava juntamente com a mochila sobre um dos sofás, Jungkook seguiu caminho para a  cozinha também. Aproximou-se da mesa, onde Jimin repousou a sacola e retirava as latinhas, as colocando na geladeira, dando uma olhada no micro-ondas antes voltar a olhar para si. 

— O que vamos assistir? 

— Tem alguma preferência? — Jimin apenas deu de ombros — Hum, pensei em algum clássico. Titanic... Ghost... O Guarda-Costas... 

O micro-ondas apitou e Jimin se direcionou até o armário, deixando um recipiente sobre a mesa, antes de pegar o saquinho e despejar seu conteúdo ali. 

Titanic é muito longo... Ghost, é, não é ruim... e O Guarda-Costas? — arqueou uma sobrancelha. 

And I will always love you...¹ — cantarolou de forma desafinada, fazendo Jimin rir. — Whitney, cara! 

— Achei que pirralhos de agora gostavam de coisas com carros, armas, violência e super-heróis.  

— Talvez eu não seja como os pirralhos de agora. 

Jimin arqueou as sobrancelhas e pegou a tigela com as pipocas, levando uma até a boca antes de começar a caminhar em direção a sala. 

— Ok, Whitney Houston, deixo a escolha em suas mãos. 

 

(...)

 

Se perguntassem a Jimin como e quando eles foram parar da maneira que estavam, ele não saberia responder com exatidão; na verdade, a única coisa que conseguia pensar, era em como não queria mudar aquilo. 

Na tela em frente, os créditos finais subiam e alguma música da trilha sonora do filme tocava ao fundo. Jungkook estava parcialmente deitado, um pouco de lado, de forma que suas costas se dividiam entre o encosto e um dos braços do sofá, enquanto uma de suas pernas descansava sobre o estofado a outra ficara para fora no mesmo. Quanto a Jimin, ele também estava deitado, metade de seu corpo estava apenas sobre o estofado macio, enquanto a parte superior descansava sobre o peito de Jungkook; podia sentir o inspirar e suspirar calmo, enquanto era envolto pelo calor aconchegante do corpo alheio, juntamente com o que a manta fofinha produzia, naquela noite que se tornara um tanto fria com chuva que voltara a cair. 

Devia fazer cerca de cinco minutos desde que um dos braços de Jungkook - mesmo sentindo certa timidez do mesmo - se juntou a manta, envolveu seu corpo; que parecia um tanto menor do que realmente era naquela posição. Estava tão quentinho e... protegido, que sentia uma pequena vontade de adormecer daquela maneira. 

— Sabe — Jungkook pronunciou-se, tirando os olhos da tela da TV, mirando-os naquele deitado em si. — Isso aqui é bem melhor que o festival. 

— Com essa chuva acho que não rolaria de qualquer forma.  

Remexendo-se um pouquinho, Jimin apoiou o queixo no peito sob si, levando os olhos até os de Jungkook, que já estavam em si, ganhando um sorriso. 

Permitiu-se permanecer daquele modo por mais algum tempo; apenas admirando o rosto iluminado pela fraca luz que a televisão ainda reproduzia. Retirando a mão quentinha de debaixo do pano, guiou-a até uma mechinha rebelde do cabelo castanho, parando em seu rosto no meio do caminho regresso que deveria fazer, ocupando-se em distribuir alguns carinhos ali. 

— Eu não quero magoar você. 

Jungkook abriu os olhos que havia fechado ao apreciar o contato quentinho e carinhoso, focando-os nos de Jimin, logo curvando os lábios em um quase sorriso e tornando a fechar os olhos. 

— E você não vai. 

— Eu não posso garantir isso. 

— Ninguém pode. 

Sentiu Jimin se remexer, mas o contato em seu rosto não foi cessado. 

— E o que podemos, ou devemos, fazer quanto a isso? 

— Nada. — tornou a abrir os olhos. — Absolutamente, nada. 

Talvez detestasse admitir, mas aquele pirralho sabia muito bem quais respostas dar. 

Nada. Talvez, por ao menos um momento, devesse pensar em nada. Devesse temer nada. Devesse, absolutamente, fazer nada

Ganhou um outro sorriso, deixando um último carinho na bochecha que ficara mais cheinha com o gesto, guiou uma mão até o ombro alheio, dando o mesmo destino a outra. Passou uma de suas pernas por cima do corpo - que tratou de auxiliar para que ficasse, agora, totalmente deitado no sofá -, tomando o impulso necessário para se sentar ali. 

Com o braço do sofá agora servindo de apoio para a cabeça de Jungkook, se inclinou sobre o corpo do mesmo, aproximando os rostos e findando a distância das bocas. 

Talvez, o beijo estivesse diferente dos outros antes trocados. Talvez, agora, já não houvesse tanta hesitação, ou talvez, as bocas já houvessem criado certa familiaridade. De forma que as línguas se encontraram quase que naturalmente. 

O calor confortável que antes os acolhia, parecia ter se intensificado, de forma ainda confortável.  

As mãos de Jimin, pareciam um tanto curiosas ao passear pelo peito coberto e pelo pescoço quentinho, levemente arrepiado; o beijo tinha uma velocidade e intensidade maior quando as mesmas encontraram o caminho dos fios sedosos da nuca. Que foram puxados, sem muita força, causando um murmúrio baixinho junto com um arfar. 

Mas, entre todo aquele calor confortável e sensações distintas, Jimin sentiu falta de um calor e sensação a mais em seu corpo. Enquanto suas mãos poderiam ser consideradas curiosas demais, outras estavam um tanto curiosas de menos. E, naquele momento, aqueles toques que ansiou, poderiam ser considerados o que mais precisava para que tudo se tornasse ainda mais completo. 

— Me toca. — a voz saiu um tanto ofegante e sussurrada. Encarou o rosto de Jungkook, que respirava tão intensamente quanto si, em busca de recuperar um pouco do fôlego que aquele beijo - que durara um tanto demais - havia lhes roubado. 

O outro permanecera com os olhos fechados, e por alguns segundos admirou o rosto que parecia mais infantil e ingênuo naquele momento; corado e ainda levemente ofegante. Um calorzinho a mais em seu peito com um leve sentimento, que poderia quase se assemelhar a culpa - mesmo que não fizesse o menor sentido naquela hora, pois de nada se arrependia - pareceu tomar conta de si. 

Colou as testas e viu Jungkook abrir os olhos, sentiu um carinho pequeno e tímido em uma de suas coxas, sorriu abertamente e selou mais uma vez os lábios, dessa vez nem tão prolongadamente. 

— Me espera aqui por um momento, levarei você para casa. — foi o que sussurrou antes de se erguer e sumir pelo corredor. 

Jungkook sentiu-se um pouco perdido com o afastamento - um tanto repentino demais para si -, sentou-se no sofá e passou a mão de forma quase nervosa por seus fios de cabelo, enquanto repreendia a si mesmo. 

Tsc! 

Levantou-se e desconectou o computador, que havia levado, da televisão, devolvendo-o para a mochila, juntamente com os cabos que usara. Jogando-se no sofá mais uma vez, suspirando profundamente. 

Não gostava da ideia de admitir para si mesmo que houvera estragado tudo. 

 

 

(...)

 

Quando Jimin voltara, trajava um moletom e tênis, juntamente com um sorriso, que considerou quase reconfortante. Deixaram o apartamento, rumo à garagem, não tardando a ganharem a rua escura e molhada pela chuva que ainda caia, já não tão forte. 

Apesar de silencioso,  em momento algum, o trajeto parecera desconfortável para ambos; que ocupavam-se com as próprias mentes. As palavras não pareceram ser necessárias ali. 

E quando o carro estacionou, Jungkook suspirou, olhando em direção sua casa pelo vidro repleto de gotículas d'água. 

— Boa noite! 

Ouviu Jimin dizer e virou o rosto para olhá-lo, encontrando novamente aquele sorriso. E então fez o que tanto ansiou, por tanto tempo. 

Inclinou-se e capturou os lábios de Jimin, dando-lhe o beijo de despedida que desejou e imaginou por todas as vezes que aquele carro estacionara ali.  

Antes do contato ser findado, sentiu seu inferior ser preso e puxado pelos dentes alheios. Finalmente, sorrindo de volta para Jimin, assim que tomaram a distância necessária. 

— Boa noite... 

 

 

 


Notas Finais


¹ é uma parte do refrão da famosa música de O Guarda-Costas ( https://www.youtube.com/watch?v=3JWTaaS7LdU ) o que acho que todo mundo conhece hehe isso foi só um pretexto para citar Whitney mesmo, e porque tive algumas ideias pra esse capítulo enquanto chorava sozinha na sala escura assistindo O Guarda-Costas que passava na TV ( por que eles não tiveram um final feliz bonitinho e juntos, deus?)

Tentei escolher um filme legal para eles verem, mas não consegui pensar em nenhum ideal, então deixo como livre para que imaginem um que gostem ou que achem que seria legal os dois vendo juntinhos. E caso queiram me contar....

E, ah, admitem, Hoseok tem muito cara de quem é fã de romances by John Green heheh

Bom, é isso, espero que tenham gostado. Era pra ter sido postado semana passada mas alguém ficou enrolando pra terminar de escrever...
E, para as amantes de lemon, eu postei uma oneshot sábado passado, então, (já que não sai um aqui hehe) convido-lhes a lê-la: https://spiritfanfics.com/historia/sentidos-7881946

Obrigada por ler ♡
E até logo...


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