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História Libertus - 5X - Lebraw.


Escrita por: Kimido

Notas do Autor


Apenas espero que gostem e repassem!

Capítulo 5 - 5X - Lebraw.


—Chame Lebraw, já.
— Sim meu lorde.
E então o mensageiro saiu apressado da sala do trono.
Lebraw estava perto, em uma sala a três passos da sala do rei.
— Rei magno o está chamando.
Falou enquanto abria a porta sem bater.
Antes de sair da sala, Lebraw o chamou.
— Qual o atual humor do rei?
— Eh... Acho que entediado.
Entediado definia bem Magno naquele momento.

***

— Chamou-me, Magno?
— Sim.— Ele disse coçando a barba de leve. —Aliás— Continuou — Quando começou a me chamar de Magno? Não lembro de lhe ter dado a permissão de me chamar pelo nome.
Lebraw deu uma gargalhada sincera, chegou á lagrimar.
— Meu santíssimo rei. Já passamos por muita coisa, não há porque ter tal formalidade. É claro, isso se o senhor não tiver nenhum problema.
— Não. De fato, já passamos por muito juntos. 
— Enfim. Qual assunto que o senhor queria falar comigo?
Magno estava com um olhar sereno. Uma calma deslumbrante. 
— Meus magos me informaram que Há um rebelde indo em direção á uma execução no centro.
— É ele?
— Sim. Cítrus.
— Certo. Estou indo para lá.
Lebraw fez uma reverência um tanto forçada e se dirigiu a saída.
Em seu rosto via-se o suor pingando.
Ficara nervoso em questão de minutos.
Cítrus é importante para Magno... e para ele também.

***
Lebraw já havia saído do castelo e também passado pelo jardim. Estava se aproximando do centro, passando por ruas e vielas do subúrbio para chegar no centro.
Via-se algumas pessoas correndo na direção oposta de Lebraw. Significava algo ruim, na maioria das vezes.
Estava correndo quando ouviu em sua cabeça uma voz.
"Apresse-se. Cítrus estará em perigo."
Algum dos magos estava falando em sua cabeça. Ele apertou o passo.

***

— Eu o sentencio á morte por zardos!
"Graças aos deuses"  pensou ele.
Arrumou seu terno e secou seu suor com um lenço que carrega em um dos bolsos. Virou a esquina tentando tirar de seu rosto a expressão de nervoso.

***

— Vocês dois. Levem-no até o castelo com Lebraw. O resto, dispensados.-
—Magno está a sua espera.- Lebraw disse pra Citrus.
— O próprio rei quer me decepar?
— Não. Pelo menos espero que não.
— Ótimo. Você transpira confiança sabia?
Lebraw apenas concordou com sua cabeça.
"O rei mandou você levá-lo até o escritório real. Dispense os guardas quando estiver perto do Jardim."
A voz novamente disse em sua cabeça.
"Certo." Pensou ele afim de responder ao feitiço.

***

Já dentro do castelo, no lado de fora do escritório de Magno, os dois olhavam fixamente para a porta. Ambos estavam  nervosos. Lebraw não queria que Cítrus morresse. Já Cítrus não queria que sua revolução acabasse ali, com seu líder sendo executado pelo maior inimigo.
A ideia de uma revolução iria esvair-se da mente dos cidadãos.
"Está na hora de acabar com isso. O destino se revelará." Pensou Lebraw.
Seu uma leve olhada para a bunda de Cítrus. "Não muito grande nem muito pequena. Bem definida." Pensou.
Não se segurou, deu um tapa na bunda dele e se dirigiu ao corredor.
Não conseguia segurar seu sorriso.

***

Á noite, em seus aposentos, Lebraw preparava seu banho. Água quente, encanamento, um quarto grande e uma enorme cama de casal. Ninguém além dele se deitava naquela cama a muito tempo. Todas as noites olhava para a lua pensando se iria encontrar alguém. Alguém especial. 
Batidas. Repetidas batidas.
— Messier Lebraw?
Era a porta. 
Lebraw acordou e olhou para a janela se perguntando quando havia dormido e por quanto tempo.
Era noite, disso ele sabia.
— Messier Lebraw, o rei o chama.
— Certo!— disse ele com uma áspera voz é uma das mãos cobrindo o rosto.
— Já vou.
"O que Magno quer agora? Será que ele já definiu a pena de Cítrus?" Pensou ele.

***

Novamente batidas. Desta vez na porta do quarto do rei.
— Entre.— Falou Magno com seu vozerão de quem está morrendo de sono.
— Mandou me chamar? Algo o incômoda?
— Não.
E então silêncio. 
Ambos se encararam por dez segundos.
Suas bocas não dizem nada mas seus olhos expressão muito.
— Tenho um favor a pedir-te.
Lebraw foi curto e grosso.
— Você é o rei. Qualquer coisa que quiser... é uma ordem.
— Cítrus está preso. Quero que o treine e dê aulas para ele. Luta, história, geografia. Tudo que puder.
Ele ficou obviamente decepcionado. Esperava... outra coisa.
— Apenas aulas?
— Não. Tente convencê-lo de que não somos os inimigos. Fale a verdadeira situação do país.
— Eu acho que disso ele já sabe mas enfim. Vou tentar.

Mesmo depois da decepção da sugestiva conversa, Lebraw se animou com o fato de passar a dar aulas ao tão famoso Cítrus.
— Quanto tempo ficarei dando aulas para ele?
— Até quando puder. Prepare-o para o pior. Prepare-o para guerra.
— Será.... Um imenso prazer, senhor.

***

— O que será necessário para as aulas?— Magno perguntou sentado na cama.
Lebraw colocou as pontas de dois dedos em seu queixo liso e o esfregou.
— A chave da cela. Não posso ensina-lo com ele trancado como se fosse um animal.

— Você sabe que não posso permitir isso. Ele pode muito bem tentar fugir.
— Uma barreira mágica ao redor.
— Não é uma ideia ruim. Continue.
— Espadas, machados, arcos e flechas. Livros sobre matérias gerais, incluindo os livros sobre a história de nosso reino.
— Vou mandar deixarem tudo em seus aposentos. Até amanhã a tarde já estará tudo lá.

Parecia que Lebraw podia pedir tudo que quisesse que iria receber. 

"Tenho o rei em minhas mãos." Tal pensamento lhe ocorreu por alguns segundos.

É claro que sua lealdade ao rei não o deixaria fazer nada assim, mas ele temeu por si próprio quando lhe escapou tal pensamento.

— Então. Por mais que esteja tarde, seria bom você visita-lo.
— Depende. Isso é uma ordem ou uma sugestão, meu lorde?

— ...— E então Magno soltou um suspiro.
— É uma sugestão.—
Lebraw se virou e foi em direção á porta. Sua postura indicava uma felicidade obvia.


Notas Finais


Posto primeiro no Wattpad. Já sabe o que fazer!


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