História Lie ( Jimin ) - 09

Jimin

- Jimin! – Heejae chama minha atenção, faço sinal para ele esperar e continuo a trocar mensagens com a Krist, estávamos marcando de nos vermos hoje novamente. – Esta falando com sua namorada? – pergunta ele irônico.

- Sim. – respondo e bloqueio a tela e o olho. – Porquê?

- Você confia nela? – pergunta ele enquanto observamos outras pessoas dançando.

- Eu confio em mim mesmo, e isso basta. – falo. – Nem venha com essas besteiras de que um relacionamento precisa ter confiança.

- Será que ela não esta te usando?

- Heejae quando você ver ela, até você vai querer ser usado! – digo rindo e jogando uma toalha nele, que começa a rir enquanto nega com a cabeça.

- Chama ela para vir para cá amanhã. – diz ele.

- Tá bom. – respondo mesmo sem entender o porquê.

Depois de chegar em casa, eu recebo a incrível notícia que minha mãe iria passar a noite fora por conta do trabalho. Mando mensagem para a Krist e a chamo para vir.

11:00 p.m.

A campainha toca me assustando, estava cochilando, me espreguiço e vou em direção a porta abrindo a mesma e vendo Krist com uma enorme mochila.

- Porque demorou tanto? – pergunto enquanto bocejo, Krist ignora minha pergunta e apenas entra dentro casa. – Aconteceu algo?

- Se eu quisesse te contar já teria contado. – responde Krist caindo no sofá.

- Você marcou de nove horas e chega duas horas depois! – reclamo.

- E daí? – diz ela tirando sua jaqueta.

- Estou com sono já.

- Pois trate de acordar. – diz ela se levantando e mexendo em algo na TV.

- Vai colocar um filme? – pergunto me sentando no sofá e logo abro sua mochila vendo as coisas que ela tinha trago.

- Não, eca! – fala Krist. Dentro de sua mochila havia luzes de festa, bebidas alcoólicas, um som e uma arma. PERA, UMA ARMA?! Arregalo meus olhos vendo que aquilo realmente era uma arma. – O QUE ESTA FAZENDO?! – grita ela comigo e eu me levanto, quando percebo já estou com a arma em minha mão, de imediato aponto para ela.

- Porque você trouxe isso? – pergunto assustado.

- Jimin… - fala ela me olhando séria. – Abaixa isso, ambos sabemos que você não quer usar, e provavelmente nunca usou.

- E você já?! – pergunto incrédulo. Krist revira os olhos e se aproxima da mochila e pega as luzes que havia trago. – Puta que pariu Krist! Porque você nunca responde nada?!

- Porque as respostas são minhas, e eu as dou quando eu quiser. Um dia quem sabe te diga… - diz ela enquanto coloca as luzes pela casa.

- Quando você quiser me falar eu não vou querer mais saber. – digo guardando a arma dentro de sua mochila. – Ela esta carregada?

- Qual a lógica de ter uma arma não carregada? – pergunta ela. Assim que a mesma se cala um som alto ecoa pela casa. Ela sorri e vem até mim dançando.

- Porra, isso vai acordar os vizinhos! – digo rindo da música alta.

- Ou quem sabe eles se juntem a nós. – diz Krist sentando ao meu lado. Ela tira a arma da mochila e a coloca em seu colo. - Se bem que… Não quero incômodos. – diz ela apontando a arma para a porta e fecha um de seus olhos tentando mirar. Começo a rir da mesma.

- E o que é isso? – pergunto olhando ao nosso redor. – Uma festa?

- Couple party. – diz ela ainda com a arma na mão.

- E qual a lógica da arma? Ambos sabemos que você não vai at- paro de falar quando ouço um estrondo forte. ELA HAVIA ATIRADO NA PORTA! – O-O QUE?! O QUE VOCÊ FEZ?! – pergunto me levantando e vendo que ela havia na verdade atirado na parede ao lado da porta.

- Assasinando o amor. – fala ela sorrindo de lado.

- Você é louca! Se drogou?! –falo irritado. – Minha mãe vai me matar quando ver isso!

- Nunca usei substâncias ilegais, não preciso disso. – responde ela porém eu pouco estava me importando com isso agora. – Mas pelo visto você precisa…

- O quê? – pergunto confuso olhando de lado e sinto algo afiado em meu braço. Ela havia injeta algo em mim, a empurro e me apoio na parede baleada, sentindo algo arder dentro de mim. – Você… Sai daqui! – falo me sentindo fraco.

- E quem vai cuidar de você?

- Não preciso que cuidem de mim. – digo e me sento no sofá. Olho para meu braço e vejo ele cheio de mancinhas vermelhas, logo depois azuis e em seguida verdes. Que porra é essa? – Você… Me drogou! – falo mais nada dela me responder. Ergo minha cabeça e vejo Krist dançando sozinha.

- Levanta dai, deixa de manha. – diz ela olhando para mim. Sorrio de lado e me levanto, ao meu redor as coisas estavam cinzas porém meio vermelhas, azuis e… Que outra cor é essa? Tartarugas!

Olho para Krist e vejo ela tirando minha camisa, sorrio para ela e começo a dançar junto dela enquanto admiro seu corpo, tão gostosa…

- Você não precisa disso para ser divertido. – diz ela. – Mas eu preciso de você assim hoje. – Krist sorri fechado me olhando com aquelas olhos azuis? Vermelhos?

- Acho que o zoológico logo chegará! – digo enquanto danço e ela sorri.

- Com certeza! – responde Krist e aumenta mais a música. O ritmo da música me domina por completo, começo a dançar e quando vejo já estou no chão.

Rio descontroladamente e Krist se aproxima e se senta em cima de mim, apesar de tudo esta manchado eu sei que era ela, seu cheiro de pêssego era reconhecível. Sinto seus lábios nos meus, ela me beijava enquanto eu observava o quão sexy ela ficava enquanto fazia isso. Ela abre os olhos e se afasta de mim, a mesma se levanta e me estende a mão.

- Eu quero foder. – falo sem pensar.

- Também. – responde ela tirando sua blusa. – Aonde? – ela ri.

- Em cima da mesa da cozinha! – falo animado enquanto tiro minhas calças.

Começo a correr em direção a mesa de jantar enquanto tiro minha calça jeans, sem querer caio no chão mas depois de um tempo consigo tirar essa maldita peça de roupa! Me aproximo da Krist e ela me deita na mesa da cozinha, a gostosa sobe em cima de mim e tira minha cueca box, começamos a nos beijar intensamente mas eu nem se quer sentia minha língua.

6:00 a.m. da Quarta-feira

Abro meus olhos sentindo cada centímetro do meu corpo formigar. Estava deitado no sofá com alguém em cima de mim, olho ao meu redor e vejo Krist em cima de mim, ela estava com um vestido longo, franzo meu cenho confuso com tudo aquilo.

- AAAAAAH! – ouço uma voz feminina gritar. Krist de imediato abre os olhos e cai no chão. Me sento no sofá e sinto minha cabeça doer, olho ao meu redor e vejo a casa toda suja, roupas espalhadas e- O QUE SIGNIFICA ISSO PARK JIMIN?! – grita minha mãe.

- E-eu não sei… - falo confuso. Lea me olha furiosa e vai em direção a cozinha.

- O que é isso!? – pergunta minha mãe olhando a mesa. Me levanto desesperado, seja la o que fosse não era bom!

- Anh… - fico sem palavras ao ver meu gozo espalhado na mesa de jantar. Minha mãe estende a mão e toca o líquido e depois aproxima de seu rosto.- NÃO! – grito segurando seus braços.

- Eca. – ouço Krist falar.

- JIMIN O QUE ACONTECEU?! ISSO É…?!

- Esperma. – responde Krist. Me viro e a fuzilo com um olhar, ela da de ombros e começa a tirar seu vestido longo, e eu começo a reconhecer a peça de roupa, aquele vestido era da minha mãe! Ela tira a peça ficando apenas de lingerie, que corpo… Sinto meu rosto ser apertado e virado, as mãos eram da minha mãe e ela me olhava como se fosse me matar naquele exato momento.

- Jimin, explicações! Agora! – briga ela comigo. Eu nunca havia visto minha mãe tão brava. – Ela esta com meu vestido de madrinha! Tem esperma na mesa, um furo na parede e luzes por todo canto! E ALGUÉM POR FAVOR ABAIXA ESSA MÚSICA! – grita minha mãe. A música logo para e minha mãe se aproxima da porta. – Para fora, você! – diz ela fuzilando Krist com um olhar.

Krist termina de vestir sua saia e pega sua mochila, ela sai de minha casa e minha mãe bate a porta com força. Ela da passos e começa a pegar suas roupas que estavam espalhadas pela casa, e caminha indo em direção a seu quarto. Me sento em uma cadeira qualquer e começo a me recordar um pouco de tudo que houve ontem, as imagens eram meias manchadas.

- Vadia… - falo para mim mesmo ao lembrar que minha namorada havia me drogado.

- Você esta de castigo. – diz minha mãe e logo veja ela na minha frente. – Me entregue seu celular agora! – grita ela comigo.

- Mãe calma, e-

- CALMA NADA, PARK JIMIN! MEU QUARTO ESTÁ TODO SUJO DE CAMISINHAS! – grita ela e eu cumprimo os lábios contendo a risada. Eu não acredito que havia transado no quarto da minha mãe! Eu me lembrava da cozinha mais não do quarto! – VOCÊ ESTA ACHANDO ENGRAÇADO?!

- Não. De jeito nenhum mãe. – falo tentando me manter sério.

- Você não vai mais namorar ela! Você não vai mais sair para a academia de dança! VOCÊ NÃO VAI MAIS SAIR DE CASA! – grita ela comigo. Me levanto e me viro de costas indo em direção do sofá a procura de minhas calças, enquanto minha mãe aparentemente arrumavas as coisas mas parecia mais que estava quebrando-as.

Eu não iria discutir com minha mãe, ela estava certa e eu estava errado. Mas nunca foi tão bom estar errado…