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História Life - Two


Escrita por: whalienjeon

Notas do Autor


Continuei bem rápido, não é mesmo?

Eu estou com a leve impressão de que a história está indo rápido demais.. Se eu estiver certa, me avisem, por favor.
Eu acabei de fazer e já estou postando, então não revisei!

Muito obrigada por estar lendo!
Até as notas finais!

Boa leitura.

Capítulo 2 - Two


Do KyungSoo 
[9:14] 

Eu estava apoiado sobre o balcão da pequena lojinha do senhor Guk, fitando o porta, um tanto ansioso. 
Eu não havia conseguido dormir direito, pensando em como deveria agir para tirar a foto de JongIn. Possivelmente eu seria preso se ele descobrisse, já que era errado fazer uma coisa daquelas sem permissão. 
Eu ligava? Não. 
Meu instinto competitivo era ainda mais forte que meu medo de ser novamente preso, seja o lugar que fosse. 
Respirei fundo e afastei estes pensamentos, pegando uma caneta de cima do balcão e desenhando algumas formas aleatórias em minha pele delicada, vendo a mesma ficar levemente avermelhada, por culpa da tinta ter acabado e eu ter continuado a me riscar com a ponta de metal simples. 
Começava a ficar impaciente. 
Ainda tinha que cobrir mais duas horas e meia em meu turno, mas não percebia que este tempo tão rápido passava. Deixei meu celular sobre minhas coxas e encarei a porta. Vi um vulto preto sair de um carro da mesma cor e sorri. 
Eram 9:30, em ponto. 

- Olá, pequeno. - A mesma voz do dia anterior ecoou sobre a pequena lojinha e eu sorri, erguendo levemente meu celular e acenando com minha mão, esperando que ele se aproximasse para que eu pudesse conversar com o mesmo sem que passe necessário falar mais alto. Ele pareceu apertar a pasta que carregava com um pouco mais de força quando parou à minha frente. 
- Bom dia, senhor. - Fiz uma leve reverência, já colocando na câmera de meu celular. Era apenas uma questão de segundos.. Vê-lo se virar e apertar uma parte da tela. 
- Não me chame de senhor.. Pode me chamar de JongIn. - Ele sorriu mais uma vez e eu senti meu corpo derreter. Merda!, pensei. - Você está bem? 
- Eu.. Estou. - Obrigado, Deus!, apertei o celular entre meus dedos, com medo de deixá-lo cair. Pelo menos não estou gaguejando!. - E você? 
- Estou bem, sim, obrigada por perguntar. - Ele se virou e estreitou os olhos, analisando o lugar. - Qual é o seu nome, mesmo? 
- Do KyungSoo. - A resposta veio automaticamente, da mesma forma que ocorrera todas as outras vezes que me questionaram aquilo. Um pequeno sorriso se formou no canto de seus lábios e ele ficou de lado para mim. 

O movimento perfeito, apenas um clique.
Em poucos segundos, ergui meu celular e tirei uma foto, agradecendo a Deus pelo dispositivo estar no silencioso. 

- KyungSoo.. Que nome diferente. Gostei. - Assenti, guardando rapidamente meu celular em meu bolso, voltando a me apoiar no balcão, enquanto seguia seus movimentos com meu olhar, analisando tudo o que ele fazia. - Então.. Você trabalha aqui a quanto tempo? 

Franzi meu cenho, mas ergui um pouco meu rosto, olhando para minhas mãos. Conseguia contar em meus dedos quanto tempo havia se passado desde que eu havia colocado meus pés naquele carpete imundo pela primeira vez. 

- Três anos. - Respondi. Eu não gostava daquele lugar, mas era o único que havia aceitado um pequeno ômega sem família. 
- Por que continua aqui? - Ele se virou para mim, e pude escutar o mesmo estalar sua língua. Voltou a se aproximar, olhando diretamente em meus olhos. - Sei que você terminou a faculdade de Arquitetura a nove meses, sendo o aluno com melhores notas, mas nunca chegou a procurar realmente um trabalho nesta área. Por que? 

Senti a vergonha cair sobre meu corpo. Abaixei meu olhar e apertei uma de minhas mãos contra a outra. 

- Como sabe dessas coisas? - Perguntei, engolindo em seco e me permitindo fitar seus olhos. Ergui levemente minha cabeça. - Está aqui para tirar sarro da minha cara? É isso? Maltratar um ômega sem futuro?
- Sei muitas coisas, KyungSoo. É uma delas é que você me chamou a atenção. Parece um ômega inteligente. - Ele apoiou ambas as mãos sobre o balcão, antes deixando a pequena pasta aberta à minha frente, entre nós dois. - E estou aqui para te oferecer um emprego, porque eu vejo-me futuro em você.

Arregalei meus olhos quando ele ergueu sua mão direita e abriu ainda mais a pasta. Fitei o contrato existente ali. 

- M-mas.. - Olhei para ele, nervoso. Ele só podia estar brincando! 
- Quer ou não? Eu preciso de um Arquiteto em minha empresa urgentemente. - Ele parecia realmente desesperado, e apertou a Madeira do balcão entre os dedos. Soltou um suspiro. - Sei que não gosta daqui.. Sei que ele te machuca. 
- N-não.. - Queria negar, mas todos sabiam que o senhor Guk era um maldito pervertido. Odiava alfas como ele. - Eu.. Por que eu? 

Ele pareceu refletir por alguns segundos, abaixando um pouco a cabeça. Fechou os olhos por pouco tempo, logo voltando a fitar os meus. 

- Eu não sei. - Ele voltou a ficar ereto, empurrando o papel protegido pela pasta em minha direção. - Mas eu sinto que posso confiar em você. 

{ ••• }
[16:22] 

- Eu irei enlouquecer.. - Sussurrei para YiXing, que finalmente havia acreditado em toda a história. 

Estávamos sentados em nosso pequeno sofá. Minhas pernas se encontravam sobre as suas, e ele acariciava minha pele, olhando para meu rosto cansado. Eu havia terminado meu trabalho depois de ter assinado o contrato, pedindo demissão para o senhor Guk. Simplesmente joguei na sua cara tudo que eu queria. Toda a raiva acumulada em três anos. 

- Quando você terá de se apresentar na empresa, Soo? - Ele apertou minha pele levemente e eu fechei meus olhos, inclinando minha cabeça para trás. - Você sabe que essa é a sua chance de melhorar de vida.. 
- Amanhã de manhã, as 9:30 em ponto. - Respondi, pegando uma das almofadas desconfortáveis e a abraçando.  Olhei para YiXing. - Sinto que irei desmaiar.. Me leve para a cama, estou cansado. 

O outro sorriu, se levantando e me pegando no colo, me erguendo com cuidado. Andou comigo para dentro de meu quarto e me ajeitou no colchão. Me cobriu com os lençóis desajeitados sobre a cama e se deitou ao meu lado. Sorriu e me abraçou. 
Ele podia me irritar sempre, mas eu o amava muito. Meu melhor amigo não merecia passar pelo que passa todos os dias.. Ele não deveria vender seu corpo por dinheiro. 
Ele sabe que eu não concordo com isso, mas diz que tem que pagar as contas. Não pode viver de favor comigo. 

Ele não sabe, mas eu havia aceitado aquele emprego mais por ele do que por mim. 

 


Notas Finais


E aí, gostaram?
Espero que sim!
Perdoem qualquer erro e não desistam de mim!

Obrigado pelos favoritos! 12 em algumas horas.. Amo vocês!


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