- Tá tudo bem agora. - falei, mas na minha mente apareceu o "ou acho que estava bem."
...
- Como se sente? - perguntou Derek enquanto deitava-se na cama e me abraçava
- Bem! - olhei para ele e o mesmo encostou nossos lábios em um rápido selinho. Nos olhamos e ficamos em silêncio até que ele quebrou o mesmo.
- Vamos embora daqui! - falou e eu sorri negando
- Não podemos fugir. Vai ser o último ano. Preciso estar junto com eles. Não sei se vamos nos encontrar mas lá na frente e... - me interrompeu
- Você está com medo de perde-los. - passou a mão pelo meu cabelo e me deu um beijo na testa
- Minha família esta aqui nessa cidade. Chris foi embora, você está aqui, eles estão aqui.
- Você irá conseguir cortar esse laço quando se formar? - ficamos em um pequeno silêncio, mas eu o quebrei dando um beijo na ponta do nariz.
- Só o tempo irá dizer. - nos beijamos assim que terminei de falar, e sabia que não era só aquilo que ele queria. Fiz força me fazendo sentar em seu colo e ele sentou na cama ainda nos beijando. Seus lábios deixaram os meus e foram descendo para meu pescoço, me fazendo arrepiar. Senti suas mãos por dentro de minha blusa subindo até encontrar meu sutiã, acariciando os mesmos e me fazendo gemer. Senti sua ereção e aquilo me levou a loucura.
Fiz ele parar de beijar meu pescoço e beijou meus lábios, só que agora com um beijo selvagem, e a cada instante tirávamos nossas roupas nos fazendo ficar nus. Paramos o beijo estávamos nus olhando um para o outro apaixonadamente.
- Te amo. - ele falou e eu sorri dando-lhe um selinho
- Também te amo. - voltamos a nos beijar, senti seu membro roçar em mim e soltei um gemido rouco, fazendo ele morder meu ombro fraco. Assim que ele me penetrou soltei um gemido alto e cheio de desejos. A cada movimento do nosso corpo olhávamos um para o outro, nossas almas estavam grudadas, não desviávamos o olhar em nenhum instante, e isso durou até chegarmos ao ápice.
[...]
Acordei com Derek se movendo por baixo de mim, olhei para ele e o mesmo via o horário no relógio do seu celular. Quando me olhou sorriu e eu fiz o mesmo, me deu um selinho e eu sai de cima do mesmo, fazendo Derek resmungar.
- Vem cá! - falou e eu neguei saindo da cama pegando a blusa do mesmo. - Para onde vai? - perguntou
- Vou comer. Saco vazio não ficar em pé! - falei e ele me seguiu pegando a sua cueca box e vestindo a mesma. Ele pegou minha calcinha que estava na cabeceira da cama e piscou. Pegou a mesma e colocou dentro da cueca, ri e neguei. - Se acha que irei pegar esta muito enganado.
- Você nunca quer fazer transar.
- Transamos ontem. - falei andando até a pequena cozinha. Fui até a geladeira e peguei ovos, bacon, suco de laranja, pegou pães de forma e fechei a mesma vendo ele parado na bancada me encarando.
- Que tal a segunda rodada mais tarde? - perguntou e eu dei de ombros
- Irei pensar no seu caso. - dei mais um selinho e comecei a preparar nosso café da manhã. Coloquei os pães de forno da torradeira e deixei a mesma ali por enquanto que fritava o bacon e fazer ovos mexidos. Depois de alguns minutos a torradeira apitou e Derek me ajudou pegando as mesmas e pondo em um prato. Alguns segundos depois e eu terminei de fritar o bacon e misturar os ovos.
Pus na mesa e logo começamos a tomar café da manhã.
- Você seria uma ótima dona de casa. - falou ele e dei-lhe o dedo do meio - E você esqueceu o café.
- Foda-se. - falei e ele me deu um belisco por debaixo da mesa me fazendo gemer rindo.
- Gemida gostosa.
- Tarado.
[...]
- Não me diga que vocês estavam transando uma hora dessas. - falou Lydia assim que eu sai do carro.
- Como está? - perguntei e ela assentiu sorrindo e rodando mostrando seu corpo inteirinho
- Você não me respondeu.
- Não. Não estávamos transando. Transamos ontem e acabou. - falei sentindo um pouco de timidez
- Você é minha melhor amiga, não deve ficar com vergonha por falar comigo de sexo.
- Tenho sim, toda vez que chego alguns minutinhos a mais, você diz alto que estávamos transando, daí todo mundo já sabe.
- Desculpa querida. - falou e andamos até que fomos barradas por Malia que estava com um livro nas mãos.
- Que livro é esse? - perguntou Lydia pegando da mão de Malia - Os Doutores do Pavor, de T.R. McCammo. - falou o nome e fez uma cara meio que estranha
- O que foi? - perguntou Malia
- Não sei, algo me parece estranho. Alguém já leu? - perguntou Lydia
- Só eu. - falou Malia - Mas eu não entende foi nada.
- Bem... todos nós devemos ler.
- A Kira tá cuidando disso. - falou ela, nos encostamos nos nossos armários e Lydia ficou encarando mas o livro.
- Stiles não achou nada sobre o autor, ele acha que é um pseudônimo. - peguei o livro da mão de Lydia e comecei a ler a sinopse
- Em um vilarejo da Nova Inglaterra, jovens são raptados e enterrados vivos. Dias depois, ressurgem transformados, espalhando terror... comandados por uma antiga ordem de paracientistas, conhecidos como os Médicos do Medo.
- Isso me soa vagamente familiar. - falou Lydia pegando o livro de minha mão.
- Como termina? - perguntei a Malia e ela me olhou dando de ombros
- Não acaba! - a olhei sem entender
- Como assim?
- Esse é o primeiro volume. - falou Malia curiosa
- Ah... pera. Deixa eu adivinhar! Esse é o volume único. - falou Lydia brincando
- Acho que estamos vivendo o volume dois.
- Então a uma pergunta que não quer se calar, a verdade é ficção ou profecia? - o alarme soou e nos olhamos
- Nos encontramos depois, tenho aula de química agora. - falou Malia e eu assenti
[...]
Estávamos em uma aula de álgebra, e ouvi o coração de alguém vacilar. Olhei para trás e era o de Lydia. Ela estava totalmente entretida no livro que nem prestou atenção quando eu chamei a mesma pela primeira vez.
- Por que seu coração está disparado? - perguntei
- Olha isso... leia a parte dos agradecimentos.
- Pelas suas perspectiva e valiosa clarividência, este livro é dedicado ao Dr. Gabriel Valack. - a encarei - É o cara que eu estou pensando?
[...]
- Nos encontramos o mas rápido possível.- falou Scott e eu assenti. Andei o mais rápido possível até meu carro mas fui barrada por Theo.
- Soube que vai ter que ler o livro dos Médicos do Medo.
- Pois é. - falei abrindo a porta do meu carro mais uma vez ele me barrou. - Pelo jeito você já leu. Parece estar com receio de algo. Está com medo de algo?
- Não preciso e pelo jeito você e seu namorado também não.
- Pois é! - sorri entrando no carro e logo sai dali
[...]
Estaciono em frente ao prédio e corro para o apartamento. Assim que acalmei os ânimos senti um cheiro diferente. Ouvi mais de uma batida de coração e isso me deixou em alerta. Abri o portão lentamente e vi Derek amarrado em uma coluna no meio da sala. Corre até ele, mas o mesmo negou e logo senti uma dor insuportável na nuca. Peguei o ti tinha na nuca e vi que era uma injeção de wolfsbane, não aguentei e adormece.
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