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História Life is Strange - Alternative World - Relações


Escrita por: GhostlyKisses

Notas do Autor


Me desculpe a demora, mas realmente tá difícil pra mim. To chegando quase todos os dias morta de cansaço e com isso, sem nenhuma ideia em mente para escrever capítulo. A vida cobra mais de mim do que posso suportar. Tá um porre não poder fazer nada do que realmente gosto.

Aproveitem o capítulo meio melancólico que fiz para vocês.
E agradeço desde já os comentários fofos e os favoritos. Muito obrigada mesmo!!
Boa leitura ;)

Capítulo 5 - Relações


Fanfic / Fanfiction Life is Strange - Alternative World - Relações

— Então, o que quer conversar? — Pergunta Warren se fazendo de desentendido. Ele sabia exatamente o do porquê Nathan queria falar com ele. 

— Não se faça de idiota, Warren. Por mais que combine com você, sei que não é um. — Diz o loiro tirando um cigarro da jaqueta vermelha e o acendendo com o isqueiro logo em seguida. 

— Sei que quer conversar sobre aquilo que aconteceu entre nós. Eu só pensei que se eu me fingisse de sonso, talvez você não tocasse no assunto. — Responde Warren torcendo o nariz quando a fumaça do cigarro de Nathan atinge o seu rosto. 

— Não dá para escapar disso de qualquer forma. — O Prescott responde dando de ombros. Nathan retira um colar do bolso interno da sua jaqueta. — Aqui, toma, acho que é seu. 

Warren analisa o colar antes de pegá-lo da mão de Nathan. Aquele colar foi Brooke que deu ao mesmo quando os dois juntos venceram a feira de ciências há dois anos atrás. Nunca percebeu o do porquê o colar ser tão importante para si a ponto de colocá-lo em volta de seu pescoço. Talvez porque naquele época ainda não existia Max em seus pensamentos, ou, talvez, tivesse uma quedinha pela Scott sem sequer notar. 

— Valeu, Brooke ficaria doida se descobrisse que perdi o colar dela por aí. — Diz Warren enquanto colocava o colar de pedra amarrado a um barbante marron. 

Prescott dá uma risada contida; mas parecendo com deboche. 

— Brooke, hã? Há quanto tempo vocês dois estão transando? — Questiona o loiro descaradamente enquanto soltava a fumaça do cigarro pelo o nariz. 

— Desde quando você se importa? — Responde o moreno com outra pergunta. 

— Nada. — O loiro responde com um dar de ombros e um sorriso malicioso. — Só estou impressionado pelo o fato de que o grande nerd, já tenha usado o seu corpo para outra coisa à não ser para experimento de ciências. 

Warren revirou os olhos raivoso. 

— Pare de desviar do assunto e fale logo o que quer. Minha vida sexual não é da sua conta. — Diz o moreno encarando Nathan que deu uma risada por debaixo da camada de fumaça que saía pela sua boca. 

— O.k, Graham. — Nathan fica sério de repente. Ele se aproxima de Warren o intimidando com seus olhos azuis ferozes. Qualquer resquício de diversão foi retirado de seu rosto. — O que aconteceu entre nós morre entre a gente, entendeu? Não quero que essa merda de academia saiba do que fizemos. Não estou afim de ser falado mais do que já sou. Eu fui claro? 

— Acha que espalharia essa humilhação que passei por aí? O que eu mais quero é que isso se enterre. Ainda bem que quando eu fiz aquilo com você, eu não tinha consciência nenhuma do que estava fazendo. 

— Digo o mesmo, Graham. — Diz Nathan dando uma coçada no antebraço, e por consequência disso, acabou levantando um pouco a manga da jaqueta, revelando seus cortes já cicatrizados. Warren arregalou os olhos quando viu os cortes cicatrizados do loiro. Pegou o braço do loiro com força e rispidamente subiu o resto da manga da jaqueta de Nathan, revelando por completo os cortes que o mesmo tinha no braço. 

— Mas que porra...! — Warren exclamou, mas antes mesmo de tentar alguma coisa, Nathan retirou o braço bruscamente de sua mão. 

— Droga! — Diz Nathan enfurecido enquanto arregaçava a manga da jaqueta de volta ao pulso novamente. Tentou se afastar de Warren, mas o mesmo foi mais rápido o pegando pelo o braço. 

— Vai me explicar isso ou...

— Isso não te interessa! — Ralhou o loiro enfurecido. — O que tínhamos que resolver já resolvermos, agora me deixe em paz! 

— Nathan, isso não é normal...você precisa de ajuda. — Diz Warren encarando os olhos azuis frios de Nathan. 

— Ajuda? — Prescott dá uma risada maldosa. — Para quê? Para me encherem de remédios e de falsas esperanças? Eu sei o que sou, Warren. Sou o garoto riquinho problemático e com tendências suicidas. Sou o ser mais vergonhoso que já nasceu na família Prescott. Eu não preciso de ajuda para ser um merda ou muito menos acabar com a minha vida. 

— Nathan... — Tentou Warren falar com o loiro, mas o mesmo já tinha virado o rosto. 

— Me deixe em paz, Warren. Não quero te arrastar para esse ninho de ratos que é minha vida. — O loiro se soltou da mão de Warren, se afastando logo em seguida acendendo mais um de seus cigarros. 

— Merda! — O moreno praguejou enquanto apertava os fios morenos com ódio. 

[...]

Max e Chloe entraram rapidamente no Two Wales. Chloe rapidamente colocou Max sentada numa mesa afastada e foi em direção ao balcão fazer os pedidos para as duas. Max ainda continuava atordoada pelo o que havia passado. Agora mais do que nunca a mesma estava preocupada com o seu destino e com o destino das outras pessoas que eram importantes para ela. 

Ela sabia que aquele mundo aonde ela vive agora não era o dela; apesar de que as pessoas em si não mudaram muito, ainda continua diferente do que ela vivia realmente. Mas se esse não era o mundo dela, como ela foi parar justamente aqui? E como ela conseguiu fazer isso? Será que agora ela podia viajar no espaço tempo? Abrindo linhas temporais e construindo universos alternativos aonde ela poderia salvar todos sem precisar fazer qualquer escolha? Foi isso que ela fez? Max se perguntava como. Para ela, só tinha a possibilidade de voltar no tempo ou voltar em memórias passadas para alterar o futuro, mas criar universos? Aquilo definitivamente era louco, assim como muita coisa em sua vida desde que recebeu os poderes. 

— Aqui está! — Diz Chloe tirando Max de seus pensamentos. Price tinha colocado duas xícaras de café na mesa junto de uma porção de waffles. — Vamos, Supermax, até o Superman tem que comer alguma coisa para não ficar fraco. 

— Eu realmente não estou com fome, Chloe. — Responde Max num sussurro fraco colocando a mão na cabeça. Chloe olhou Max com raiva. 

— Tive que bater um papo nada amigável com a minha mãe para eu poder te dar tudo o que você na mesa. Então acho melhor você arranjar fome antes que eu jogue isso tudo em você. — Diz Chloe num resmungo raivoso. 

Max achou graça da ameaça exagerada da amiga e se limitou a pelo menos tomar a xícara de café. Chloe arqueou a sobrancelha sorrindo de canto, feliz pela amiga estar se esforçando para comer. Pelo menos a ameaça valeu a pena. 

— Então... — Continuou Chloe enquanto bebia um gole do café ainda quente. — Vai me contar o do porquê você ter tido aquelas visões? 

— Eu não sei... — Diz Max se apreciando de mais um gole de café. — Talvez seja o meu poder me alertando sobre alguma coisa...

Max parou de falar assim que percebeu um olhar estranho vindo de Chloe. Ela o olhava como se fosse maluca. 

— Max, do que diabos você está falando? Por acaso você fumou um dos meus cigarros de maconha? Que porra é essa de poder? 

Max arregalou os olhos. Como assim a Chloe não sabe que ela tem poderes de voltar no tempo? Não, isso não pode ser verdade! 

— Chloe, você não se lembra? Eu tenho o poder de voltar no tempo. — Diz a morena enquanto via a amiga segurar o riso e logo depois soltar uma gargalhada estrondosa, atraindo alguns olhares para a mesa. 

— Que merda é essa agora, Max? Tá se pagando de louca? O que tem nesse café aí que tu tomou? 

Hã? Era ela agora que não estava entendendo nada. Como Chloe não sabe de seus poderes? Ah não ser que...

— Ai meu deus! — Exclamou Max colocando as mãos na cabeça em estado nervoso. Depois direcionou uma das mãos para debaixo da mesa e tentou usar de seus poderes. 

Nada. 

Tentou mais uma vez. 

Nada outra vez. 

Sentiu seu corpo entrar em transe e sua boca secar. Os poderes tinham acabado? Mas como?  

— Max?!  — Chloe exclama em desespero vendo o rosto de sua amiga ficar branco e seu corpo não emitir nenhum movimento. 

Max se assusta com o grito de Chloe e se levanta rapidamente saindo de seu transe. 

— Eu preciso ir, Chloe. — Diz Max rapidamente indo embora da mesma forma. 

— Não, Max, espera! — Chloe tentou mas era tarde. Max já tinha ido embora. 

[...]

Nathan fechou a porta de seu quarto com força e rezando para que Graham não tivesse o seguido. Sentou-se na cama vendo suas fotos que tinha tirado espalhadas pela mesma. A única coisa na qual ele realmente se importava. Se seu pai visse isso, acharia uma perda de tempo, mas não é como se importasse. Sean Prescott parou de ser um pai há muito tempo. As únicas memórias boas na qual tinha estavam presas em duas fotos antigas de quando era criança. A única pessoa que importava naquela família era sua irmã, mas essa, estava longe demais para salvá-lo. 

Pegou novamente a pequena lâmina que guardava numa caixa debaixo da cama e passou lentamente pela área descoberta de seu braço. Ele disse há muito tempo que iria parar com isso, mas cada vez que se lembrava o do quanto a sua vida era uma bela bosta, fazia isso novamente. Virou um vício maior do que cigarros e café. Toda melancolia ia embora assim que passava aquela lâmina em sua carne do braço, assim que via o pequeno filete de sangue sair pelo o mesmo, assim que cada lágrima era secada aos poucos. 

Poderia permanecer em sua melancolia, mas foi interrompia por batidas incessantes na porta. Poderia deixar a pessoa ficar batendo na porta até se cansar, mas já estava sem paciência para aquele barulho incessante. 

As pessoas não podiam simplesmente o deixar em paz? 

— Escute aqui seu... — Nathan para de falar assim que percebe quem estava no outro lado da porta. Tentou fechar mas a pessoa foi mais rápida e colocou um pé no meio da porta. 

— Tenha educação e me convide para entrar antes de querer fechar a porta na minha cara. — Diz Warren enquanto segurava a porta que estava sendo forçada por Nathan. 

— O que você quer aqui, Graham? Vai encher o saco de outro, vai! 

 — Não até eu dizer o que eu vim para dizer. — Diz o moreno entrando no quarto depois de muito esforço para entrar no mesmo. 

— Não quero escutar o que tem para me dizer. — Responde o loiro ainda com a mão na porta. — Quer fazer o favor de se retirar do meu quarto? 

— Nathan, não faça isso. — Insistiu Warren vendo a lâmina em cima da cama junto de várias fotografias que Nathan havia tirado. 

— Eu já te disse que isso não lhe interessa! Por acaso é surdo?! Sai do meu quarto, Graham. — Pediu mais uma vez o loiro só que dessa vez num suspiro baixo. 

— Não. — Warren disse num tom tão sério e frio que até assustou Nathan. — Eu não vou deixar você sozinho, Nathan. Você pode até se matar se quiser, mas não quero que morra sabendo que não tinha ninguém para ajudá-lo. Eu vou ajudá-lo seja qual problema for, mas não peça para eu ir embora sabendo que ainda à uma possibilidade de salvá-lo. 

Nathan respirou fundo fechando a porta logo em seguida. O Prescott deu uma risada sem humor. 

— Você não pode me salvar, Graham, e a próposito, por que está querendo me ajudar? Eu não sou um lixo para você. 

— Até os bandidos podem ter salvação, então, por que você não? — Warren dá um sorriso de canto se aproximando da cama de Nathan. 

— Ah, é? E como pretende me ajudar? Me ensinando química? — Zomba o loiro cruzando os braços. 

— Primeiro — Warren pega a pequena lâmina da cama. —, Vamos queimar esse troço que tanto destrói você. 

— Não, Warren, isso não. —  Pede o loiro indo em direção a Warren que desviou de Nathan rapidamente quando viu a intenção do mesmo de pegar a lâmina de sua mão. 

O moreno guarda a lâmina no bolso da calça jeans e se aproxima de Nathan. 

— Eu vou trazer o seu melhor lado, Prescott, juro que vou mostrar a você o outro lado da vida. Você não precisa passar por isso sozinho. 


Notas Finais


Talvez algumas pessoas reclamem desse Nathan no qual escrevi, mas estou trazendo um lado dele que não é aprofundando no jogo. Nathan sofre de problemas psicológicos, o que já é deixado bem claro no jogo. Agora junta isso com as drogas e a falta de afeto da família e a falsidade de pessoas que ele considera ''amigos''. Isso tudo é um acumulo e que somado junto pode acarretar num desastre. Quem passa por isso deve entender muito bem o que Nathan passa todo dia. É uma luta cansativa e dolorosa e que não pode ser combatida sozinha.
Obrigada, Warren por ser um fofo e mesmo odiando Nathan, está disposto a ajudá-lo. Por mais pessoas assim.
Até o próximo.


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