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História Life Of The Party - Noivado


Escrita por: onlythestyles

Notas do Autor


Heeeeey peoples!! Saudades de vocêeeeees <3 Estavam com saudades de mim? Não? Tudo bem então.. Haha
Meus amores, eu demorei um cadinho né? Tudo bem que vocês já estão acostumadas com os meus sumiços, mas eu prometi que não ia demorar e, bem, pelo menos voltei antes de dois meses, né non? Hahaha
Tive que resolver tantas coisas esses dias, e tive muitas festas para ir também haha isso não falta, aí meio que acabei esquecendo da fanfic. Semana passada eu comecei a pensar em como escrever este capítulo e a cada dia eu mudava, mas não comecei a colocar as ideias no word.
Hoje me deu uma vontade de escrever e acreditam que eu escrevi isso tudo hoje em duas horas mais ou menos? Bateus uma inspiração que cara, eu preciso mais disso!! Pois é, tudo para postar antes de Dezembro chegar. E nossa, amanhã já é dezembro, quem diria, não é mesmo? Este ano está voaaaaando! Isso é até bom, 2016 já deu o que tinha que dar. Muitas decepções (principalmente familiares) e muitas tragédias, como a que aconteceu ontem! Meu Deus, tem misericórdia de nós!!! Que 2017 seja uma ano repleto de alegrias, amém? Haha
Falando assim parece até que só vou voltar ano que vem, mas bem, eu não sei... Vou fazer o possível para voltar antes de natal!!
Bom, chega de enrolar, né? Espero muito muito muito que vocês gostem, e me desculpem se tiver algum erro (me avisem que conserto) é que me empolguei muito hoje hahaha
Boa leitura!

Capítulo 35 - Noivado


Fanfic / Fanfiction Life Of The Party - Noivado

 

 

           Alguns dias depois...

 

– Oh, não! – Sentou-se no sofá não acreditando no que estava escrito naquele pedaço de papel.

– Key, o Josh está aí? – Ouviu uma voz rouca se aproximando. – Desculpa, a porta estava aberta aí fui entrando e... – Parou ao ver a reação de Keylla. – O que aconteceu para te deixar assim? O que é isso? – Perguntou referindo-se ao envelope nas mãos da morena.

– Ah... Nada, não aconteceu nada. – Tratou de colocar o convite rapidamente dentro do envelope vermelho, recebendo uma arqueada de sobrancelha.

– Você está estranha, Keylla! – Sentou-se ao seu lado. – O que é isso que você guardou? Um exame de gravidez? – Brincou.

– Não. Claro que não, Harry! – Levantou rapidamente e foi até a janela, onde respirou fundo. Ele não pode saber disso!, pensou. – Bom, Josh passou aqui mais cedo e disse que iria no clube para organizar a festa da Lindsay.

– Eu ainda falei para ele me esperar. – Revirou os olhos. – Vou indo nessa então. – Levantou e olhou preocupado para Key. – Sei que está acontecendo alguma coisa e que você não quer me contar! – Continuou a olhando esperando por uma resposta. Sem sucesso. – Me deixa ver esse envelope.

– Não! – Escondeu o papel atrás de si.

– Tudo bem. Não vou insistir. – Levantou as mãos em forma de redenção. Saiu do apartamento e algo lhe fazia pensar que, o que havia naquele envelope, envolvia Stephane.

    O engraçado era que, mesmo depois de semanas, tudo ainda o fazia lembrar-se de Steph. Não como antes, mas lembrava. Já não sofria tanto, havia se acostumado com a ideia de não tê-la mais com ele.

    Estacionou sua moto do lado de fora do clube, onde já podia se ouvir as batidas da música vindas lá de dentro. Foi andando no ritmo da música até chegar perto dos amigos, que começaram a rir vendo a dancinha de Harry.

– Cara, isso foi ridículo! – Soltou depois de uma boa gargalhada.

– Meu caro Josh, isso não é surpresa! Sempre disse que não levava jeito para dança. – Sentou-se em uma das caixas de som.

– Está muito animadinho, hein Haz. – Socou o ombro do amigo.

– Tenho tentado me animar, não posso ficar sofrendo aí de bar em bar, né?! – Suspirou.

– Depois do que está rolando por aí, acho que toda essa sua animação vai embora... – Zack aproximou-se.

– Do que você está falando?

– Você tinha que estragar, né bocudo?! – Josh o repreendeu.

– Uma hora ou outra ele iria ficar sabendo.

– Fala logo o que é. Já não basta a sua namoradinha escondendo algo de mim também. – Revirou os olhos.

– Deve ser pelo mesmo motivo. – Pensou alto.

– Ahn?

– Já que Josh vai ficar enrolando e fui eu quem começou a falar, agora termino. – Sentou-se de frente para Harry. – Hoje é... É o jantar de noivado... Da Stephane e do Brian.

    Naquele exato momento, se não estivesse sentado, sabia eu cairia para trás. Ouvir aquilo foi uma das piores coisas que ouvira nos últimos dias. Ficou ali, parado, estático, sem reação. Não sabia o que falar ou até mesmo o que fazer. Bom, sabia que não poderia fazer nada, mas aquilo, de certa forma, o pegou de surpresa.

    Então era isso. Era isso que Keylla estava escondendo dele. O convite.

    Apenas respirou fundo e abaixou a cabeça.

    Agora tinha certeza que não havia mais volta.

    Ela estava oficializando seu relacionamento com outro.

    Suspirou.

    Suspirou novamente e, ao olhar para cima, fechou seus olhos.

– Vida que segue, né?! – Levantou-se firme. Não poderia deixar aquilo o atingir mais. Tinha que ser forte e esquecer de uma vez por todas, alguém que não poderia ser sua. Não mais.

 

(...)

 

– Oh, minha filha... Como você está linda! – Dora disse deslumbrada ao ver a filha saindo do closet. (look nas notas finais – o anel é o que o Brian vai dar a ela)

– Obrigada, mãe! – Sentou-se na cama com a cabeça baixa.

    Respirou fundo.

    Não queria que aquilo estivesse acontecendo. Nunca imaginou que teria uma jantar de noivado tão nova. Ainda mais que seria obrigada a se casar com alguém que ela não tinha sentimento algum. Não gostava nem da presença dele.

– Melhora essa carinha, meu amor! – Sentou-se ao lado da filha e a abraçou. – Tudo vai dar certo, você vai ver.

– Depois de uma semana de casada eu posso pedir divórcio? – Soltou um riso nasalado, sendo acompanhada de sua mãe.

– Você tem todo o direito do mundo de fazer o que quiser. Sei que essa não é a sua escolha, mas é por uma boa causa, né? – Acariciou o rosto delicado de Steph. – Viu como seu pai está animado, como ele tem te tratado de um tempo para cá? – Segurou as mãos da filha. – Paul ainda vai quebrar a cara. Anota aí. – Sorriu amigavelmente.

– Se isso for um pesadelo, me acorde antes da entrega do anel, por favor! – Levantou-se e ajeitou seu vestido.

– Isso vai passar, querida! – Ficou frente a frente com aquele corpo magro, consequência de vários dias sem sequer comer direito. – Depois do casamento, que você já estiver fora de casa, ninguém vai poder te impedir de tomar a decisão que quiser. Seja ela qual for! – A abraçou mais uma vez. – Você está deslumbrante! – Saiu do quarto da filha, a deixando sozinha com seus pensamentos.

    Pegou seu celular logo desbloqueando o aparelho. Procurou nos contatos pelo nome dele. Seu coração implorava para que ela ligasse, mas seu cérebro insistia em “dizer” que era errado. Na dúvida, optou por desligar seu iPhone, assim o risco de fazer uma besteira seria menor.

 – Vamos descer, filha? Quase todos os convidados já chegaram. – Paul encostou-se ao batente da porta. – Você está muito linda! – Esboçou um leve sorriso.

– Vamos. – Jogou o celular em cima da cama e foi até seu pai.

    Era a partir de hoje que sua vida começava a se transformar num inferno!

 

 (...)

 

    Este telefone encontra-se impossibilitado ou fora da área de cobertura.

    Havia perdido as contas de quantas vezes ouviu aquilo em menos de cinco minutos. Estava desesperado. Queria falar com Stephane para, quem sabe, ela desistisse desse maldito noivado.

    Mais uma vez aquela voz enjoada se repetia.

    Passou devagar com sua moto pela rua da enorme casa dos Collins. Muitos carros de alto porte estavam estacionados pelo quarteirão. Uma hora dessa eles já devem estar brindando, pensou.

    Queria entrar.

    Queria poder estragar tudo.

    Queria raptá-la e leva-la a um lugar onde só ele sabia onde era.

    Mas não podia.

    Não podia porque havia vários seguranças em volta da casa. Não podia porque seria expulso a pontapés. Não podia porque era a escolha dela.

    Acelerou sua moto e foi fazer o que deveria estar fazendo há muito tempo: se divertir.

 

(...)

 

– Lembre-se de estar sempre com um sorriso no rosto. – Paul dizia à filha enquanto passavam pelo corredor dos quartos. – E tente parecer o mais natural possível.

– Pode deixar. – Respondeu baixo.

    As escadas estavam cada vez mais próximas. Já podia ouvir a música clássica baixa e algumas vozes, provavelmente de pessoas muito importantes da sociedade Londrina.

    Seu coração se apertou ao tocar no corrimão e sentiu seu pai segurando uma de suas mãos. Todos voltaram a atenção para os dois lá no topo da escada. Seus olhos corriam pela sala – cheia de gente – procurando por sua melhor amiga.

    Ela não estava ali.

    Keylla nem ao menos havia mandado uma mensagem falando que não poderia comparecer ao jantar.

    Respirou fundo.

    Olhou para Paul, que não tirava o sorriso do rosto, e recebeu o olhar de volta.

    Sorriu.

    Sorriu contra sua vontade, mas tentando parecer bem natural, como seu pai havia lhe pedido.

    Desceu o primeiro degrau.

    Queria voltar correndo para o seu quarto e se trancar lá.

    Fugiria como fazia quando tinha dezesseis anos.

    Não queria, de forma alguma, encarar aquilo.

    Mais um degrau. E mais outro.

    Já estavam chegando à metade da escada e, todos que estava lá, não tiravam os olhos de cima deles.

    Brian caminhava lentamente até a escada, com o sorriso estampado no rosto. Parecia realmente estar muito contente com tudo o que estava acontecendo.

    Último degrau.

    Agora não tinha mais como voltar.

    Sua mão foi entregue a Brian por seu pai. Sentiu o toque dos lábios do seu futuro noivo nas costas de sua mão direita. Olhou para Paul e o mesmo disse baixo, apenas para que ela ouvisse: – Sorria!

    Sorriu para Brian e depois lhe mandou um olhar fuzilador, bem rápido, para que apenas ele visse toda a raiva que ela estava sentindo.

– Você está linda... Futura senhora Timm! – Sorriu ladino.

 

(...)

 

– E aí, cara? Achei que não viria. – Zack se aproximou de Harry ao vê-lo no balcão do barman.

– Essa vai ser minha última festa aqui, neste local, nesta cidade... Pelo menos por enquanto. – Bateu seu copo vazio na pedra de mármore.

– Como assim? – Pegou um copo com uma bebida qualquer.

– Eu vou embora daqui.

– O quê? É isso mesmo que eu ouvi? – Josh chegou atrás dele. – Não faz isso, Harry.

– Agora que... Bem... Agora que Steph está noiva daquele... Daquele cretino filhinho de papai, vou tomar um rumo na minha vida.

– E que rumo é esse? – Keylla apareceu abraçando o namorado.

– Vou voltar a procurar minha família!

– E você já sabe por onde começar?

– Não, infelizmente. – Bufou. – Vou ter que ir para Oxford fazer uns exames que foram recomendados aquele dia que fiquei no hospital, lembram? Depois começo as buscas pela minha mãe.

– Sim, mas aqui não tem como fazer? – Key perguntou curiosa.

– Acontece que lá tem uma clínica especializada para o meu tipo de caso, aqui também tem, mas os melhores profissionais estão lá.

– Entendi.

– Não era para você estar no jantar de noivado da sua melhor amiga, Key? – Virou um copo de Whisky.

– Não sou muito bem-vinda naquela casa depois de tudo o que aconteceu... Fora que só deve ter gente fina lá, e eu não sou desse tipo.

– Ela vai sentir sua falta.

– Foi para evitar qualquer situação constrangedora, pode apostar!

 

(...)

 

– Gostaria de ter um minuto da atenção de todos vocês. – Paul se pronunciou. – Hoje é um dia muito importante para a família Collins e para a família Timm também, é claro. – Sorriu. – Estamos aqui para celebrar o noivado de minha filha, Stephane – pegou a mão da filha e a trouxe do seu lado –, e de Brian. Quero agradecer a presença de cada um de vocês, foi muito bom receber pessoas tão queridas aqui em minha casa. Saibam que todos são muito bem-vindos! – Sorriu novamente. – Agora deixo as palavras com meu futuro genro. – Levantou a mão em direção a Brian.

– Obrigado, senhor Collins. Obrigado pela presença de todos vocês... Bom, um belo dia eu estava na recepção na empresa Collins conversando com um dos outros funcionários, e vi uma menina, digo, uma mulher linda passando apressadamente para a sala principal. Naquele instante, mesmo sem saber quem era, eu me apaixonei. – Riu. Stephane não estava gostando nem um pouco daquilo e nem acreditando no que ele dizia. Queria revirar os olhos e acabar com aquela palhaçada o mais rápido possível, mas tinha que se mostrar boa moça e se emocionar ouvindo aquilo. Ainda bem que era uma boa atriz. – Foi então, que logo depois que ela saiu, eu não cheguei a vê-la, mas corri para a sala do chefe e o perguntei quem era ela. E ele, com todo o orgulho do mundo, olhos brilhando e sorriso de orelha a orelha, disse: Ela é a minha filha! – Sorriu. 

– E é claro que eu pedi uma ajudinha para conquista-la, né?! – Todos ali presentes riram. – E hoje estamos aqui, meu amor, para celebrar o nosso noivado. – Aproximou-se de Steph e pegou em sua mão. Ela sentia seu estômago embrulhar. Não sabia como ele havia conseguido pensar naquilo tudo para falar. Claro que ali tinha uma mãozinha de seu pai. Brian não conseguiria fazer esse discurso sozinho. – E aqui está a prova do meu amor por você! – Pegou uma caixinha de veludo no bolso e a abriu. – Bom, tem que ter o pedido oficial, né?! – Ajoelhou-se. – Stephane, aceita se casar comigo?

    Pensou em dizer não e sair correndo sem rumo, mas não podia nem sonhar com isso, na verdade.

    Respirou fundo e sorriu, mostrando-se surpresa.

– É claro que eu aceito!

    Brian levantou a olhando bem nos olhos. Colocou o anel em seu dedo anelar da mão direita e em seguida deixou um beijo ali.

– Finalmente noivos! – Ele disse baixinho em meio aos aplausos.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Look da Steph: http://www.polyvore.com/jantar/set?id=212389793 (tinha muito tempo que eu não montava um look né? Mas como eu disse, bateu a inspiração hoje haha)

Bom, ruim, péssimo? Hahaha vocês podem aparecer, não precisam ficar com medo!!
Espero muito que vocês tenham gostado e toda crítica é bem-vinda, viu?
Beijoooooos e até o próximo capítulo <3
Rezem para me bater outra inspiração dessa que me bateu hoje, não me importo em apanhar hahaha


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