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História Life Of The Party - Fim da noite


Escrita por: onlythestyles

Notas do Autor


Meus amores, sei que demorei muuuito para aparecer, mil desculpas, mas vou explicar: Bom, eu pretendia postar antes do natal, até já tinha começado a escrever, porém, meu notebook deu um pt muito doido e apagou TUDO. Sim, eu perdi fotos, vídeos, os capítulos, me desesperei, perguntei para um monte de gente o que poderia ter acontecido e ninguém me falou ao certo. Beleza. Fui viajar e fiquei dois finais de semana fora. E, como eu achava que meu notebook tinha dado linha mesmo, eu nem lembrei de ligar ele para ver como estava a situação... Aí ontem, minha irmã pediu para eu fazer um negócio para ela (porque o celular dela quebrou) e então eu acabei ligando o meu not e AI MEU DEUS ELE TINHA VOLTADO AO NORMAL!! Fiquei muito feliz, até falei no grupo do whats e já comecei a escrever ontem mesmo. Hoje eu finalizei, mas ficou bem curtinho porque é continuação do capítulo anterior, sobre a noite dos meus personagens favoritos haha
Bom, já me expliquei, já pedi desculpa, agora acho que vocês merecem ler, né?!
Espero que vocês gostem e qualquer erro que encontrarem, já sabem né?
Boa leitura!!

Capítulo 36 - Fim da noite


Fanfic / Fanfiction Life Of The Party - Fim da noite

 

 

    Já havia perdido a conta de quantas doses de whisky havia tomado. Intercalava vodca com energético e tequila. Não tinha mais controle sob seu corpo. Há tempos não se sentia assim. A sensação era boa, mas ao mesmo tempo ruim. Seu corpo cambaleava em meio à multidão, tentava dançar de acordo a batida da música e conversava com qualquer pessoa que o parava no meio da pista.

    Se controlar era difícil naquele momento. Só queria esquecer que havia perdido Stephane para um playboyzinho qualquer. Sabia que não podia enfiar a cara no álcool, mas as circunstâncias não ajudavam.

    Já sentia seu corpo pesando, sua cabeça girando... Sabia que tinha exagerado.

– Cansou, Harold? – Key aproximou do garoto jogado no sofá.

– Cansado é pouco. – Riu – Acho que estou bêbado? – Disse bem de vagar para não sair nenhuma palavra embolada.

– Quer um copo d’água? – Sugeriu.

– Não, não. Obrigada! – Respirou fundo. – Já já passa.

– Posso dar um conselho? – Sentou-se num pufe de frente para Harry, que assentiu. – Não se afogue novamente por causa dela. Você sofreu bastante da última vez, lembra? – Ouviu um suspiro vindo dele. – Toca a sua vida para frente, leve isso numa boa, ou pelo menos tente! – Sorriu. – Você é uma pessoa incrível, Hazz.

– Você poderia ser psicóloga, sabia? – Sorriu.

– Hum, talvez eu leve isso a sério, hein?!

– Sei que não estou em boas condições, mas vou tentar pegar leve hoje. Não quero dar trabalho para ninguém.

– Qualquer coisa é só me chamar, viu? – Levantou-se.

– Pode deixar. – Observou a moça desaparecer entre as outras pessoas que dançavam pelo local.

 

 

– Aquele discursinho foi horrível. – Jogou-se no sofá para tirar os sapatos.

– Ideia do sogrão! – Deixou a taça de vinho na mesa de centro.

– Imaginei. – Revirou os olhos.

– Ouvi muitas vezes esta noite que formamos um belo casal! – Sentou-se perto de Steph, que levantou-se rapidamente.

– Pode ter certeza que todos que disseram isso são míopes! – Deu a volta no sofá e foi até a escada. – Ou, no mínimo, estavam tentando puxar saco. – Foi subindo rapidamente os degraus.

– Não vai dar um beijo de boa noite no seu noivinho?

– Eu vou dar é um soco no meio dessa sua cara nojenta. – Disse entredentes, arrancando risadas de Brian.

– Adoro as mais esquentadinhas. – Debochou.

– Esse teatrinho todo não vai demorar a acabar! – Gritou já do corredor.

    Entrou bufando em seu quarto. Fez questão de conferir se havia mesmo trancado a porta, não estava afim de surpresas desagradáveis.

    Jogou seu par de sapatos em qualquer canto e jogou-se na cama. Respirou fundo uma, duas, três vezes. Enfim aquela tortura tinha acabado. Suas bochechas doíam de tanto forçar o sorriso. Já estava cansada daqueles papos sérios e de receber felicitações por algo que não a faria feliz nunca!

    Resolveu checar seu celular.

    Ficou estática ao ver a quantidade de ligações ao ligar o aparelho.

    Harry.

    Seu mundo parou por um instante. Suas mãos tremiam. Havia esquecido como se respirava.

    Ele tentou. Ele queria me tirar daqui.

    Havia perdido uma oportunidade de fugir daquele inferno, de sumir sem dar explicações, de desaparecer no mapa e não deixar rastros.

    Droga! Mil vezes droga!

    Tacou o celular com força na cama e sentiu lágrimas escaparem de seus olhos.

    Levantou sem disposição nenhuma e dirigiu-se ao banheiro. Um banho morno a relaxaria por míseros minutos, ou a faria pensar no que poderia ou não ter acontecido caso havia dado tempo que atende-lo.

    Bufou.

    Resolveu encher a banheira e, se pudesse, dormiria ali mesmo.

 

 

– E aí, meu brother, aceita um? – Josh apareceu em sua frente com uma carteira de cigarros.

– Me dá um ai. – Ajeitou-se no sofá.

– O que aconteceu contigo, cara? Não é de parar um minuto. – Disse brincalhão.

– Exagerei na bebida, cansei de dançar, cansei de tentar me divertir... – Acendeu o palito e deu o primeiro trago.

– Aproveita, cara, já que você disse que esta vai ser a sua última festa aqui. Levanta daí e vamos para a pista. – Tentou animá-lo.

    Suspirou.

    Josh estava certo, não poderia desperdiçar uma noite de curtição, ainda mais que poderia ser a última junto de seus amigos ali.

– Você está certo! – Levantou. – Vamos aproveitar porque essa vai ser a minha despedida.

 

(...)

 

– Stephane? – Ouviu duas batidas na porta.

    Aquela voz insuportável, aquele ser insuportável, aquela presença insuportável... Não conseguia relaxar nem na hora do banho.

– O que foi? – Gritou rude de dentro do banheiro.

– Vim me despedir de você, já estou indo embora.

– Tchau.

– Sério que vai me tratar assim? – Perguntou indignado.

– Por mim não te trataria de jeito nenhum, nem ao menos teria te conhecido. – Respirou fundo.

– Abre a porta para mim. – Insistiu.

– Estou no banho, Brian. Vai embora logo e me deixa em paz, por favor! – Revirou os olhos.

– Está precisando de ajuda aí, ou então de uma companhia?! – Podia imaginar a sua cara de safado e só conseguia sentir mais nojo. Argg.

– Se eu precisasse de alguma coisa, você seria a última pessoa que eu pensaria em chamar. – Bufou.

– Tudo bem, eu vou embora. – Deu-se por vencido. – Mas não pense que eu desisti de você!

    Resolveu não responder nada.

    Tentava não pensar naqueles olhos verdes, naquela boca macia, naquele perfume amadeirado, naquele corpo tatuado... Harry não abandonava seus pensamentos nem por um instante.

    Deixou uma lágrima escapar.

    Estava com raiva de si mesma.

    Estava entrando direitinho no jogo de Paul, estava fazendo tudo o que ele tanto queria, mesmo que por má vontade. Só queria se livrar daquilo logo, mas teria que conquistar a confiança do pai e não estava tão longe de conseguir.

    Respirou fundo.

    Saiu da banheira e vestiu seu roupão.

    Apoiou-se na pia e ficou observando seu reflexo no espelho.

– Sou tão nova para ficar noiva. – Olhou para baixo. – Droga. – Bateu forte no mármore. – Minha vida indo por água a baixo e eu sem podre interferir. – Pegou o demaquilante e molhou uma bucha de algodão, passando em seguida pelo seu rosto, removendo toda aquela maquiagem que foi obrigada a fazer para disfarçar as olheiras.

    Seu corpo pedia descanso, mas sua alma suplicava por alguma aventura.

    Lembrou-se de quando pulava a janela e Joe era seu cúmplice. Riu. Fazer as coisas as escondidas era sempre melhor.

    Pensou, por um minuto, em dar um replay naquelas fugidas. Em tacar um foda-se para seu pai, Brian e para qualquer outra pessoa que tentasse impedi-la de ser feliz. Queria ter a mesma coragem que havia achado há uns três ou quatro anos e sumir no meio da noite para se divertir.

    Era feliz naquela época.

    Abriu a porta do quarto e forçou a audição para saber se alguém ainda vagava pela casa.

    Estava tudo limpo.

    Uma força a chamava para cometer alguma loucura, mas a razão falava mais alta. Não podia. Não podia vacilar.

    Vestiu o primeiro pijama que achou no closet e pensou no que fazer para não virar a noite no tédio e perdida em seus pensamentos.

    Saiu pelo corredor tomando cuidado para não se esbarrar com ninguém. Foi correndo para a cozinha abriu a geladeira e pegou a primeira garrafa de vinho que viu e voltou correndo para seu quarto.

– Já que não posso sair para beber, por que não beber em casa mesmo?

    Conferiu se a porta estava trancada e abriu a garrafa, virando no bico mesmo. Não era bem a bebida que ela desejava no momento, mas era o que tinha. Sentia falta da tequila, da vodca, do whisky... Sentia falta dos rocks, da galera, das músicas, das conversas fiadas. Era difícil deixar tudo isso por capricho que alguém que não tinha nem amor próprio.

    Mais um gole.

    Mais uma lembrança.

    Menos vontade de continuar essa palhaçada de noivado.

    Menos vontade de se tornar em alguém que nunca desejou ser.

    E mais um gole, por uma vida perdida.

    E mais outro, pelo fim da sua noite torturante.

 

 

 

 

 


Notas Finais


No próximo capítulo, acho que alguém vi ir embora, heeein </3 ~le spoiler
Espero que vocês tenham gostado!
Beijooos e mais beijos!
E mais uma vez, me desculpem pela demora!


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