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História Limit - Girl's night


Escrita por: whattli

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 3 - Girl's night


Fanfic / Fanfiction Limit - Girl's night

''Come and show me that you're
Wit it wit it wit it wit it.''

 

- Bom dia, Miller. - Luke disse interrompendo minha leitura. 

- Bom dia, Luke. - Eu bufei jogando a pasta sobre a mesa. Essa era a quarta vez da semana em que eu me encontrava lendo o caso Bieber. - Como alguém consegue levar, todo, o dinheiro de um cofre em, menos de, 30 minutos?

- Caso Bieber, de novo? - Ele perguntou, levantando uma das sobrancelhas, o que me fez corar. - Isso é tão "novatos".

Bufei me levantando, como ele podia dizer isso? Buscar respostas em um caso nunca solucionado não é ser novato e sim comprometido, com seu trabalho. Eu deveria xingá-lo, é eu deveria e é isso o que eu iria fazer.

- Pare de ser idiota. - Eu o encarei. - Se você não teve a capacidade de solucionar o caso, não venha me encher o saco. 

Ele me encarava furioso. Será que eu havia pegado muito pesado? Porque, segundo, o que me contaram, ele era responsável pelo caso na época e não conseguiu encontrar nenhuma resposta, mínima que seja fazendo com que o caso fosse então, encerrado. Com a consciência pesada e decidida, como forma de desculpas, fiz um coração com as mãos e abri o maior sorriso que podia.

 

 

Eu estava do lado de fora da delegacia, caminhando em direção a meu apartamento, que ficava a uma distância de três quadras de meu trabalho. Eu adorava fazer esse trajeto a pê, ver as árvores, as pessoas ou simplesmente não tivesse dinheiro, suficiente, para comprar um carro. Ficaremos com a segunda opção.

Enquanto percorria meu trajeto, fazia diversas suposições sobre o caso, em como tudo poderia ter acontecido tão rápido, principalmente, sem a ajuda de ninguém.

Na delegacia, poucos comentam sobre, o que me deixa ainda mais intrigada. Luke, sempre que me vê com o caso em mãos, tenta me ignorar, e desconversar conforme faço minhas perguntas.

Eu estava, cada vez mais, obcecada em Bieber, e não iria descansar até descobrir o que realmente aconteceu.

Finalmente havia chegado a meu apartamento. Entrei jogando meu casaco no sofá e meus sapatos em algum lugar do chão, precisava urgentemente de um banho.

Assim que sai do banheiro que estava, completamente, preenchido de vapor, meu celular começou a tocar me forçando correr até ele. O nome Jhen estava escrito no visor, me fazendo rir ao atendê-lo.

- Fala, Jhen. - Disse e me joguei no sofá, apenas, com a toalha enrolada em meu corpo.

"Princesa Jhen, por favor." Ela disse.

- Tudo bem, "princesa Jhen", o que você quer? - Disse rindo.

"Não vai me dizer que você esqueceu?"

E então, como, em um estalo me lembrei de que havia combinado de encontrar Jhen, hoje à noite, em uma boate perto de casa. Nossa típica saída de sexta-feira.

- Lógico que não Jhen. - Agi naturalmente. - Já estou ate me arrumando.

"Não minta para mim, Miller, você se esqueceu." Droga, era impossível mentir para Jhennifer, ela me conhecia melhor do que qualquer pessoa.

- Tudo bem, Jhen, eu me esqueci. É que... ultimamente, minha mente anda muito ocupada, tenho inúmeros casos para resolver e você sabe disso melhor do que ninguém.

"Sei bem, Luke me disse." Bufei ao escutá-la, desde quando Jhen e Luke são amigos? "Você anda muito obcecada em Bieber, Bea."

- Você também? - Revirei os olhos. - Vai me dizer que ele, também, contou de nossa briga de hoje?

"COMO ASSIM VOCÊ E LUKE BRIGARAM HOJE?" Ela gritou do outro lado da linha. Droga, não devia ter contado, nada, a Jhen, agora ela irá me encher de perguntas e provocações, dizendo que somos um casal não assumido.

- Não foi nada com que você tenha que se preocupar, Jhen. - Eu dizia olhando para o céu lá fora, que relampeava a todo instante. - Nós vamos sair, mesmo, hoje? O tempo está horrível.

Típica tempestade de fim do dia, no verão de Montreal.

"Vamos, você precisa me explicar essa briga. Meu casal favorito não pode se separar. Às 21:30 na Broom."

- Nós não somos um... - Não consegui terminar de dizer, pois Jhen já havia desligado o telefone.

 

 

- Não Jhen, nós não somos um casal. - Essa já era a quarta vez que eu a explicava isso. Jhen era uma pessoa insistente de mentalidade forte, desde que nos conhecemos, quando colocava algo na cabeça, não havia quem a tirasse. 

Eu a olhei levantando uma das sobrancelhas e então, virei minha bebida. Esse já devia ser meu terceiro copo de vodka, as coisas a minha volta já começavam a ficar turvas, parecendo que seguiam o ritmo da música, alta, que tocava.

- Você sabe que eu não acredito, em nenhuma palavra sua, Beatrice. - Ela gargalhava, alterada. - Vem, vamos dançar.

Pegamos mais um copo e fomos em direção a, luminosa, pista de dança.

As batidas me envolviam conforme seu ritmo, fazendo com que meu corpo se movimentasse como uma mola. Música eletrônica era, realmente, sensacional. 

Jhen me olhava, com um olhar sedutor, enquanto andava em minha direção, dando um passo de cada vez, me forçando a fazer o mesmo movimento. Quando, finalmente, chegamos uma em frente à outra, nos viramos de costas e então, descemos até o chão juntas, como se fôssemos uma única pessoa.

Após longos minutos de dança, eu precisava, urgentemente, de uma bebida.

- Preciso de uma bebida. - Disse para Jhen que assentiu piscando.

Caminhei meio bamba em direção ao bar, quase caindo, diversas vezes. Eu deveria parar de beber, ou não. 

- Uma tequila. - Disse ao Barman, que em poucos minutos me trouxe um pequeno copo. 

- Você já não bebeu demais? – Um homem sentado no banco ao meu lado, perguntou. – Pelo o que estive observando, a resposta é sim.

A má iluminação me impedia de conseguir vê-lo.

- Você não deveria cuidar da sua vida? – Rebati e me virei, na intenção de encará-lo, quando as luzes viessem em nossa direção.

Ele era incrivelmente bonito. Seus olhos castanhos absorviam tudo e não devolviam nada. Não que quisesse souber mais sobre ele. Se eu não havia gostado do que estava sendo visto por fora, duvido que gostasse do que existia mais a fundo.

O único, porém, é que isso não era verdade. Eu adorei o que vi.

Ombros largos e esguios, com braços musculosos e totalmente tatuados. Seu cabelo era impecável e de um tom castanho claro. Droga. Estava difícil ignorar o que já começava parecer irresistível, para mim.

- Você deveria tomar cuidado com o que fala, gatinha. – Ele disse com um sorriso irônico nos lábios. – Alguém poderia machuca-la.

Enquanto falava, ele, passava seu polegar em minha bochecha, o que me fez sentir-me nas nuvens. Seu toque era doce, hesitante e confiante e como consequência, fez com que eu fechasse meus olhos lentamente.

- Você poderia tirar sua mão do meu rosto? – Eu disse, quando me dei conta do que ele estava fazendo. – Não dei a você, permissão de me tocar.

Um sorriso debochado se formou em meus lábios, enquanto ele retirava sua mão.

- Não deu permissão, entretanto, estava adorando. – Sua resposta veio como um tapa em meu rosto, rápido e ágil, fazendo com que meu sorriso se desmanchasse em questão de segundos.

E então, com a maior maturidade de todas, lhe mostrei a língua.

- Ridículo – Virei minha tequila e me levantei.

- Espero que nos encontremos de novo. – Ele gritou, todavia o ignorei e continuei meu trajeto até a pista de dança.

 


Notas Finais


OIMENINASTUDOBOM? Bom, espero que gostem do capítulo. Como podem ver, demorei duas semanas para postá-lo, estava sem criatividade e tempo.
Quem já leu Hush, Hush deve ter notado que a parte em que Beatrice vê o belíssimo ser tatuado é praticamente igual à de Nora ao encontrar Patch. Eu simplesmente amo essa descrição da Becca Fitzpatrick e quis tentar fazer algo parecido, porém com minha criatividade.
A partir de agora, vou postar um capítulo por semana e em casos extremos, como falta de criatividade e tempo, duas semanas. O esquema é o mesmo, se notarem algum erro, peço que me digam para correção.
Bom, até semana que vem, deixe um comentário se estiverem gostando ou com algo que vocês gostariam que acontecesse, posso acabar aderindo para a história.
Um beijo. ❤


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