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História Linguagem Secreta das Flores - Violetas


Escrita por: cactae

Notas do Autor


OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI.
Desculpa se não teve att semana passada, é aquela coisa né skaokos
mas ai, cheguei e cheguei com tudo...
Eu disse que ia postar antes das 19 horas e cumpri, já que em Fortaleza não tem horário de verão sakosaok
Eu escrevi escutando uma pá de músicas, mas recomendo Under A Violet Moon - Blackmore's Night
Ah, Rôssukinho apareceu <33
Não revisei pq to com dor de dedo.


Xoxo, see you ~

Capítulo 7 - Violetas


Fanfic / Fanfiction Linguagem Secreta das Flores - Violetas

A semana havia passado de forma lenta, o que era uma grande e boa coisa, pude observar as roseiras brotando, outras flores ao longo do caminho a faculdade em suas árvores e arbustos e procurar um lugar melhor para minhas flores ganhadas de um admirador nem tão secreto assim.  

Estávamos na parte do jardim que sempre ficávamos, debaixo da macieira. Jimin analisava a planta de uma casa com os olhares críticos demais, devia ser de alguém do primeiro semestre de alguma disciplina em que ele era monitor, a julgar pelo cenho franzido e pela cabeça que ora ou outra meneava em negação. Yoongi acariciava os meus cabelos enquanto eu estava a repousar minha cabeça em suas pernas. Namjoon, pelo que o Min disse, tinha um jogo importante contra outra universidade, ele cursava Educação Física e de quebra ainda era capitão do time de rugby, um esporte que eu achava meio violento e nunca ia aos jogos por medo. Para não dizer que não fui, semestre passado me aventurei nessa, mas fechava os olhos cada vez que tocavam na bola, eu sentia que iam matar os caras esmagados, mas eram todos uns brutamontes mesmo, Namjoon vivia a dizer que tudo era parte do jogo. 

— Seokjin ligou e disse que deveríamos ir lá após a aula, algo sobre torta de limão, suco de cajá e pão de batata. E sobre cookies novos que ele achou num livro de receitas antigas da avó. — Yoongi desbloqueou e bloqueou o ecrã da tela após ler a mensagem.  

— Cookies? Adoro cookies. — Jeongguk chegou por trás do Min, sentando-se ao seu lado e sorrindo para mim.  

— Jin hyung nos chamou, quer ir com a gente? — Jimin tirou os olhos do papel e sorriu para Jeon.  

— Hum, se vocês toparem esperar um amigo que eu acabei de fazer. Ele disse algo sobre transferido, federal, país em crise. Eu não entendi bem, o nível de coreano dele era meio duvidoso e eu fiquei a me perguntar se ele era mesmo daqui. — O mais novo deu de ombros.  

Jimin encarava o garoto com a sobrancelha arqueada, algo em mim dizia que aquilo não era normal. Era como se a pouca descrição nada detalhada de Jeongguk tivesse puxado uma alavanca e as engrenagens do meu melhor amigo começassem a se moverem ali mesmo. Jeon olhava confuso para ele, mas logo parou e voltou sua atenção para mim, o que foi, de fato, constrangedor.  

— Você fica tão lindo assim, hyung. — Acariciou minha bochecha.  

— Nem venham namorar no meu colo, por favor. — Yoongi empurrou minha cabeça, retirando de seu colo. — Fica aqui no meu lugar, Jeongguk, vou ajudar o Jimin.  

— Mas eu não preciso de aj...  

— Precisa sim. — O mais velho interrompeu Park, ignorando a primeira frase.  

Ter a cabeça apoiada no colo do meu vizinho que cursava artes plásticas era bem... Confortável, é vergonhoso ter de admitir isso, mas ele tinha coxas que eu poderia fazer de travesseiro por uma vida inteira, além de grossas, eram tão macias que eu me policiei para não dormir bem ali.  

O garoto mirava-me com os olhos de um castanho muito belo, um brilho intenso que me fazia querer não parar de fitá-los nunca. Os traços de seu rosto eram tão bem moldados, o nariz parecia um pouquinho grande, mas era parte do charme. Eu odiava desenhar narizes, mas o de Jeongguk pareciam ficar tão perfeitos em canson e grafite que se eu não tivesse tanta preguiça de pegar meu sketchbook, teria rabiscado aquela perfeição ali mesmo.  

— O que foi? Por que me olha tanto? — Jeon riu baixinho. 

— Não estou te olhando, estou encarando o pedaço de folha preso em seus cabelos. — Acomodei-me melhor em suas pernas e, para minha sorte, tinha mesmo uma folha ali, fiz questão de retirá-la apenas para comprovar a veracidade da minha fala. — Viu só, uma folha verdinha.  

O riso dele tornou-se ainda mais sonoro, fazendo com que eu lançasse a ele uma careta em desaprovação. Eu gostava do som da risada que ele dava, era engraçado e estranho, lembrava-me de uma foca que vi certa vez pelo Animal Planet, e também adorava ser o motivo dela, mas ainda era estranho. A ousadia e facilidade que ele parecia ter para relacionar-se comigo eram coisas muito boas, talvez eu apenas estivesse relutante em aceitar que queria mais daquilo ou até mais que aquilo. 

Yoongi e Jimin encaravam-nos como se dissessem "ai tem". Eu até ignoraria esses olhares se desde o episódio do fliperama eles não enchessem meu saco dizendo que eu precisava deixar de ser covarde e convidasse Jeon Jeongguk para algo só nós dois. Claro que meu primeiro pensamento foi que eles apenas quisessem que eu saísse do loft por hora indeterminada e usassem o sofá ou a nossa cama - minha e de Jimin - para fazer obscenidades de tão profanos que eles eram, mas ao parar para pensar, talvez fosse sim uma boa ideia convidar o vizinho para algo, já que ficou acordado que teríamos uma próxima vez desde a Soul Jin's, no nosso primeiro encontro improvisado.  

— Achei você! — Uma voz engraçada soou atrás de nós.  

— Hobi hyung! — Jeon sorriu para o garoto de cabelos alaranjados. — Conheça meus amigos. Esse é o Taehyung, caminho para ele ser mais do que essa nomenclatura, mas ele não colabora. Aqueles são Jimin hyung e Yoongi hyung. — Apontou para os dois garotos que haviam parado de olhar para o papel e trocavam alguns beijos.  

Já havia desistido de entender esses dois.  

— Hobi? — Jimin afastou-se de Yoongi no mesmo instante. — O que faz aqui? 

— Jiminnie? — O tal de "Hobi" assustou-se ao olhar em direção a Park.  

Não era preciso muito para saber que aqueles dois se conheciam de carnavais passados e, quando me refiro a essa data comemorativa, quero dizer carnaval mesmo. Quando Jimin mostrou-me a foto do garoto que havia percebido seus traços orientais e tive que ele não era totalmente brasileiro, já que Chim não sabia pedir uma água em português, quem dirá conquistar alguém cujo idioma era tão difícil, supus que aquele garoto fosse descendente da nossa etnia ou algo assim, mas ao vê-lo ali, ao vivo, sem poder negar que era o garoto que meu melhor amigo vivia aos suspiros há algumas semanas, em plena Primavera coreana, só serviu para confirmar todas minhas teorias. 

Jeon olhou para mim e parou de mexer no meu cabelo enquanto eu sentava e tentava entender o que estava acontecendo. Yoongi veio sentar ao nosso lado com uma carranca, uma cara de não muitos amigos, e  os outros dois apenas se encaravam sem dizer uma palavra sequer, pareciam surpresos e apavorados um com o outro.  

— O nome dele é Hobi mesmo? — Sussurrei para Jeon.  

— Não, é Jung Hoseok, Hobi é um apelido que ele disse para eu usar. — A distância entre os lábios de Jeongguk e minha orelha era tão pequena que tive de fechar as pálpebras para não derreter ali mesmo. — Acho que eles se conhecem.  

— Isso está óbvio. Mas de onde e por que Jimin nunca me falou sobre? — Yoongi usava um tom ríspido, típico de quando ele estava com ciúmes ou bravo com meu amigo. 

Eu não sabia responder, mas o relacionamento deles era complicado e talvez a presença ou apenas menção de uma terceira pessoa colocasse tudo a perder. Eu tinha a plena noção de que Jimin sofreria com aquilo como parecia gostar de se martirizar pelo relacionamento que ele mesmo insistia em enrolar, era mais do que óbvio que ele e o Min tinham tudo para se firmar como um casal, mas já estava a duvidar disso. Tinha certeza de que se eles já eram como eram sendo apenas os dois e mil e um sentimentos confusos, a presença de Jung Hoseok apenas deixaria tudo mais delicado. 

Mais tarde eu teria de aguentar uma sessão de Park Jimin lamentando-se por aquela paixão e sufocando-me com seus abraços apertados e choros que não me deixariam dormir. Teria, talvez, mais uma sessão de flores com significados depressivos que eu não saberia e que teria de ir perguntar ao garoto do jardim ao lado.  

Não lembro-me do exato momento em que Hoseok e Jimin começaram a conversar tão baixo que não ouvíamos nada, mas Yoongi parecia estar atento, saindo depressa, caminhando a passos pesados em direção ao bloco de humanidades novamente sem sequer olhar para trás.  

Puxei Jimin pelo braço, largando Hoseok e Jeongguk ali. Eu não deixaria que eles ficassem naquele clima de novo e queria estar livre a noite sem lástimas de um pequeno apaixonado. Era até egoísta da minha parte, mas quando dois amigos que se gostam - isso é notório - ficam daquela forma, você tem de mexer seus pauzinhos para que tudo fique no lugar, para que os dois fiquem bem, para que percebam que podem ser felizes juntos outra vez.  

— O que vocês querem? — Min virou-se de repente, quase me fazendo tropeçar em Jimin.  

— Que vocês conversem e parem com isso. — Dei meia volta, antes de sentir a mão de Jimin envolver meu punho. — O que foi? 

— Vai mesmo me deixar aqui com ele? — Jimin apontou amedrontado para Yoongi, este que, por sua vez, apenas rolou os olhos. 

— Ele não vai te machucar, o máximo que pode acontecer é acabarem fazendo sexo na cabine do vestiário masculino. — Libertei-me das mãos alheias e caminhei em direção a macieira em que estava.  

Mesmo que eu estivesse certo que eles não entrariam em uma confusão e se acertariam, não podia deixar de ficar atento aos movimentos que cada um fazia. Então, mesmo afastado, mantive meus olhos neles. Ora ou outra, Yoongi arqueava a sobrancelha e quando Jimin tentava aproximar-se, ele se esquivava. Eles poderiam ficar naquilo o dia todo e eu sabia disso, mas por sorte, Jimin disse algo que fez o mais velho sorrir e logo estavam aos beijos novamente, com um Yoongi segurando a cintura do mais novo de forma possessiva e eu podia ver até os sorrisos do meu melhor amigo a cada vez que ele fazia isso. Desisti de acompanhar aquela melosidade em público quando escutei um resmungo baixinho: 

— Eles são sempre assim? — Hoseok perguntou a mim e a Jeon.  

— Na verdade, eles são um casal meio inconstante. Ora brigam, ora estão aos beijos, geralmente, tudo isso acaba na cama. — Informei com certa indiferença, era a mais pura verdade.  

— Isso quer dizer que você não tem chance, hyung. — Jeongguk riu e deitou-se na minha coxa esquerda, pegando o lugar que eu estava antes.  

— Eu percebi isso assim que cheguei, mas não é como se eu significasse algo. Certo que Park Jimin é tudo e muito mais, tem uma parte traseira invejável, beijos maravilhosos, mas com os olhares que ele trocou com o outro garoto, que também é lindo, eu já tive a certeza que não era para mim. Dei-me por vencido. — O alaranjado falava aos risos, certificando-me que ele pouco se importava com isso.  

Mas algo em mim ainda estava bem curioso, eu queria saber como raios ele com aquele coreano de quinta categoria conseguia nos entender e ainda pronunciar poucas palavras certas. Queria saber como ele havia conhecido Jimin e como ele havia parado logo na mesma universidade que ele na Coreia do Sul. Tudo bem que o país não era enorme como o Brasil, mas, ainda assim, era uma coincidência estranha. 

Jung Hoseok era bonito, tinha rosto longo, nariz afilado, uma boca atraente, olhos puxados e as maças de seu rosto eram protuberantes, o que o dava uma aparência fofa e única, seus cabelos estavam bagunçados com a franja caída sobre a testa, uma cor que me lembrava uma das tonalidades do pôr-do-sol, era bonito, combinava com ele. 

— Como conheceu Jimin? — Indaguei sem que eu pudesse frear a curiosidade que nadava em mim. 

— Hum... Deixe-me lembrar. — Jung colocou a mão no queixo, pensativo. — Se bem me recordo, algo com drinks e a boate em que eu trabalhava... Ah, sim! Eu era amigo do bartender daquela noite, Jimin estava sozinho e eu não dançaria por meu expediente já ter acabado, notei que ele era estrangeiro e, por sorte, eu não sou totalmente brasileiro, meu pai é coreano e minha mãe brasileira, eu meio que aprendi a falar esse idioma com eles e por isso meu nome é assim, já que nasci aqui e apenas fui criado lá, por isso entendi a forma enrolada que Jimin falava. — Riu um pouco. — Lá pelas tantas, depois de alguns incentivos por parte do meu amigo, acabei indo falar com ele, oferecendo-lhe um drink de gengibre e, bem, ele dançava tão bem que quis conferir se a sincronia naqueles ritmos também era presente em outros momentos. — O rubor em sua bochecha deixou evidente que ele podia pular aquela parte da história. — E a gente teve mais algumas noites de carnaval até ele viajar, ele havia me dado o número apenas que usava no Brasil, aqui não. Vê-lo agora nada mais é que obra de um destino traiçoeiro. 

— Mas você sente algo por ele? — Jeongguk parecia realmente interessado naquela história. 

— O mesmo que senti do outro lado do planeta em que a estação é bem oposta a essa, cujo fuso horário bagunçou-me todo. Desejo, apenas isso. — Rodou os olhos pelo local, sorrindo em seguida. — Mas não acho que isso vá me fazer sofrer com tantas boas opções aqui.  

— Está me dizendo que você estar no mesmo local que ele é pura coincidência? — Aquilo não entrava na minha cabeça. 

— Uhum. Coincidência, destino, acaso. Chame do que quiser. — Hoseok realmente não estava dando a mínima, parecia feliz ali.  

Era estranho. O mundo era uma esfera grande, mais de 7,12 bilhões de pessoas habitavam-na e ainda havia um jeito de tudo parecer tão próximo e pequeno. E embora eu tivesse visto aquele brilho bonito e sorrisos de Jimin no início do semestre ao falar de Hoseok, ali parecia não existir mais nada além de surpresa, voltando a ser o que era na relação que lhe cabia, ainda que não aceitasse, Yoongi e Jimin pertenciam um ao outro, não no sentido de propriedades, mas era aquela típica licença poética em que almas se completam. 

Verifiquei o horário e vi que faltava apenas alguns minutos para a aula de Moda e Cultura, aonde falaríamos de costumes ocidentais e de como aquilo influenciava no nosso cotidiano e movia o mundo. Eu teria de entregar um artigo sobre Os efeitos que as semanas de moda ocidentais tinham sob o restante do mundo, algo simples e fácil de fazer, o que não me preocupava e nem me surpreendia. Eu sempre me dava melhor nas disciplinas teóricas do que práticas. 

— Temos que ir, a aula vai começar. — Suspirei ao ficar órfão do contato alheio. 

— Verdade. Nos encontramos aqui para irmos a Soul Jin's? — Jeongguk virou-se para Hoseok. — Você vai com a gente. 

O mais velho apenas assentiu, acatando a vontade - ordem - do garoto. 

— E os outros dois? — Após o balançar de cabeça, perguntou, apontando com o queixo na direção onde Yoongi e Jimin deviam estar, mas não estavam. 

— Com esses aí, eu já perdi as esperanças. Devem estar no banheiro, Jimin me avisará assim que lembrar-se que devemos estar na cafeteria de Seokjin. — Afirmei com os ombros caídos. Era verdade, "devíamos estar" por nenhum de nós ter coragem de dizer não a um pedido vindo do hyung do grupo. — Até daqui a pouco. 

Afastei-me dos garotos, eu não ia direto ao bloco de Cultura e Arte, teria de dar uma rápida passada na secretaria de ciências sociais para deixar alguns documentos que estava devendo para conseguir uma bolsa de projeto de extensão que talvez me ajudasse até na minha pós-graduação 

 

 

 

O ambiente na Seokjin sempre era muito agradável, o que nos fazia querer passar a noite lá, apenas aproveitando a companhia do mais velho e rindo do seu jeito natural que nos cativava tanto.  

Hoseok havia adorado Jin e conversavam animadamente sobre culinária brasileira, trocavam mitos e verdades sobre receitas, rindo ora ou outra do quão ridículas as perguntas do mais velho entre todos podia ser, falhando na missão de ser o hyung exemplar e transformando-se no mais novo só pela mentalidade. Gostava de quando ele ficava daquela maneira, espantava o estresse da sua vida de adulto e aquilo me fazia bem.  

Jimin e Yoongi continuavam as trocas de carícias e cheguei a quase perguntar se eles não queriam ir logo a um motel ou coisa do tipo, mas decidi não interromper para não ter de escutar um sermão durante meia hora sobre desrespeito, sobre eles serem meus hyungs e todas essas coisas. Jeon pareceu notar meu desconforto, já que eu fuzilava o casal com os olhos semicerrados.  

— Vai perfurar o crânio do seu melhor amigo assim. — Jeongguk riu encarando o ponto fixo no topo da cabeça de Jimin ao qual eu olhava.  

— Eu só não entendo, sabe? Eles são como cão e gato, querem e não ficam juntos, isso me deixa meio bravo. — Admiti com certa impaciência. 

— Eu também me sinto assim, só que com relação a outra pessoa. Parece me querer, mas finge-se de desentendido, isso cansa, mas eu gosto. — Mirava-me com um sorriso divertido estampado na face. 

— O que quer dizer com isso? — Eu esperava não ter entendido. 

Minha pergunta ficou pairada no ar e não foi respondida, Jeongguk preferiu ignorar e focar seus olhos em qualquer outro lugar que não fosse os meus. Quando eu tocava no assunto outra vez, ele desconversava ou apenas ria. Isso perdurou até a hora de irmos embora, quando desisti de entender a frase daquele garoto. 

 
 

 
 

Jimin não voltou para casa comigo, o que era até bom, mas ruim. Bom porque eu teria a cama só para mim, ruim pelo mesmo motivo, detestava dormir sozinho, e embora eu soubesse que ele ainda voltaria pela madrugada e me abraçaria aos sorrisos sussurrando como a transa com Min Yoongi havia sido incrível, não queria ter de esperar até lá para sentir o calor dos seus braços envolverem-me para uma noite de sono perfeita. 

Desabotoei a camisa e deixei meus sapatos ao lado da porta, quase jogando-me no sofá para descansar após o dia exaustivo, mas obrigando-me a subir as poucas escadas em direção ao quarto, precisava tomar um banho antes de me entregar ao cansaço iminente.  

Estava a praguejar sem motivo, achando o loft grande demais para minha preguiça de caminhar, desejando ser um animal que voasse ou rastejasse só para não ter de andar como um zumbi até a parte de cima, quando escutei a campainha soar. Jimin teria esquecido as chaves de casa, certamente. 

Sentia falta das flores na minha porta e aquela me fez sorrir de uma maneira jamais vista, não que eu soubesse o significado, mas violetas eram lindas e eu sempre as via nos festivais de plantas que eu via na televisão e prometia a mim mesmo que iria um dia. O bilhete estava em um tom pastel tão lindo que pensei ser até o convite do meu próprio casamento com aquele romântico a moda antiga, de forma que não deixei o sorriso desmanchar por meus lábios ao ler o que estava escrito.  

"Você é um tanto lerdo, juro que quis te beijar naquele instante só para te fazer se tocar da indireta bem direta que eu havia dado. Mas o que me diz? Hum?  

Sim, violetas. Violetas possuem significados bonitos e até esquisitos, mas com essa eu só quero perguntar-te... Vamos nos dar uma chance?"


Notas Finais


Link da música: https://www.letras.mus.br/blackmores-night/4302/traducao.html

AGORA VAI
só isso mesmo


Xoxo, see you ~


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