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História Linguagem Secreta das Flores - Ipomélias


Escrita por: cactae

Notas do Autor


LEIAM AS NOTAS FINAIS E PREPAREM O CU PQ VCS VÃO CAGAR ARCO-ÍRIS APÓS ESSE CAPÍTULO.
P.s: Ignorem os erros.
P.s 2: Isso ia sair mais cedo, mas a internet tava de zoeira cá minha face.
P.s 3: Gente, nunca escrevi nada tão meloso.
P.s4: LEIAM ESCUTANDO I'M YOURS - JASON MRAZ PFVR


Boa leitura~

Capítulo 8 - Ipomélias


Fanfic / Fanfiction Linguagem Secreta das Flores - Ipomélias

Se eu disser que não ignorei meu vizinho na faculdade por alguns dias, eu estaria mentindo. Parte de mim sabia bem o porquê disso, a outra parte dizia ser só fantasia da minha mente que andava muito criativa com tanto trabalho da faculdade para entregar. Devo admitir que quando estava metade do corredor do bloco de artes, dei meia volta por pensar ter visto Jeongguk próximo a entrada do anfiteatro. Quis enfiar minha cabeça em um buraco e nunca mais sair de lá quando percebi não ser ele, e pior, o cara sequer tinha qualquer semelhança com o mesmo.  

— Acho que você está ficando paranoico, Taehyung. — Namjoon pôs o braço sobre meu ombro. — Achei que quando estávamos apaixonados quiséssemos ficar perto da pessoa em questão, mas você vem fugindo do cara como o diabo foge da cruz. 

— Quem disse que estou apaixonado? — Eu não lembrava de ter admitido este fato em voz alta.  

— Você quer que eu liste os motivos de termos a certeza de que você está caidinho pelo nosso vizinho? — Jimin estava com a cabeça apoiada em meu ombro.  

— Isto é um complô. — Tentei defender-me. — Não estou apaixonado até que me provem o contrário. E Jimin... Você sabe bem que tem o cara das flores, ele me encanta também.  

— Todo mundo tem certeza que é o Jeongguk que manda aqueles matos para você, só não sabemos de onde ele tira tudo, ou é rico ou tem uma estufa e a gente não sabe. — Yoongi revirou os olhos.  

— E se não for ele? Ninguém assina aqueles bilhetes. — E era verdade, eu desconfiava um pouquinho que fosse o Jeon a me mandar tudo, mas... 

— Só vai saber se perguntar, inclusive, ele está vindo com o Hobi na nossa direção. Apenas aja naturalmente. — Jimin riu, sabendo ser impossível agir de forma natural quando estamos perto de quem gostamos.  

Jeon conversava algo animado com o Hoseok, sorrindo até um pouco mais do que deveria. Ignorei todos os olhares maliciosos que meus amigos lançavam ao passo que ele se aproximava. Claro que eu sabia ali que toda minha luta para evitá-lo de nada serviria a partir do momento que ele notasse que eu estava um tanto rubro com sua presença. 

Pude sentir seu perfume cítrico assim que ele pôs as palmas das mãos na mesa em que estávamos, inebriando-me e fazendo com que meus sentidos falhassem um pouco antes de perceber que Jimin olhava-me como quem dizia "é a sua chance", mas, é claro, que eu não ia falar assim. Pelo menos, não dessa forma.  

Eu não tinha muita escapatória, uma vez que ainda não era hora de ir embora, mesmo que na faculdade você possa ir a hora que quiser, eu ainda mantinha-me na obrigação de ser um bom graduando. Só que estávamos sentados numa das mesas próximo a macieira que era demarcada como nosso local naquele ambiente, era horário de almoço e eu não tinha aula a tarde, apenas algumas obrigações no centro acadêmico - já que havia feito a besteira de me candidatar a presidência - como ter de assinar algumas declarações e denominar delegações para o desfile de primavera.  

— Tae, podemos dar uma volta por alguns minutos? 

Não, não, não, não. Mil vezes, não. Escutei os risos baixinhos vindo do meu melhor amigo e  de Yoongi, sabia bem que aquilo significava que eu seria zoado horas mais tarde, mas não era como se eu pudesse voltar no tempo e ignorar todos os sinais que diziam que aquilo aconteceria, que eu logo cairia aos encantos de um vizinho ousado por demais só por ajudá-lo com algumas poucas caixas de mudança. Jeon havia falado um tanto hesitante, talvez por perceber que eu havia o evitado por alguns dias apenas para evitar esse momento em que eu sabia estar constrangido. 

— Claro. — Eu devia ter merda na cabeça para aceitar isso. 

Mal tive tempo de me arrepender de qualquer coisa, Jeongguk puxou-me pela gola militar de minha camisa e quase amaldiçoei-o por isso, eu amava o tecido que trajava e ele tinha sido um tanto ousado ao me tocar daquela forma. Claro que se fosse poliéster, eu até pediria para ele rasgar minha camisa ali mesmo e fazer de mim o que quisesse só para aproveitar o clima que meu torso desnudo, certamente, causaria. Mas eu não usava poliéster por motivos óbvios e não tinha um terço da ousadia suficiente para fazer um pedido como aquele.  

Levantei-me para caminhar ao lado de Jeon, tendo de tentar não me importar tanto com os cochichos que podiam ser ouvidos da nossa mesa assim que nos afastamos, Jeongguk pareceu perceber também, já que não conteve o riso baixo ao mirar-me enquanto revirava os olhos para aquele ato infantil dos nossos amigos.  

Peregrinávamos a passos lentos, Jeon ora ou outra tocava minha cintura com a canhota, achando que eu não percebia aquela tentativa nem tão sutil assim de colar seu corpo ao meu. Não fiz menção de afastar-me, não estava desconfortável, mas eu também não sentia-me cem por cento bem sendo alvo de um flerte tão descarado. Não quando eu queria muito retribuir a tudo e apenas não sabia como. 

— Aonde estamos indo, Jeon? — Perguntei observando as paredes de concreto.  

— Eu não sei, só achei que seria legal ter a sua companhia, eu não vou ter aula agora a tarde e não estava muito afim de ficar com os meninos hoje.  

— Por que não? 

— Você faz muitas perguntas, hyung. — Encarou-me por alguns instantes. — Eu só queria passar um tempo à sós com você. Dizem que quando gostamos de alguém, queremos ficar perto de alguém, então, cá estou.  

Não ousei olhá-lo de volta, não que eu não quisesse, mas ele havia acabado de se declarar para mim, havia me pegado, de certa forma, de surpresa, e, mesmo eu que detestava surpresas, havia adorado aquilo. Não soube reagir ao momento, como nunca saberia ou me acostumaria quando o assunto era meu vizinho, vizinho este que eu passava a observar bem mais do que da janela do loft que dividia com Jimin.  

— Tem alguma sugestão de lugar aqui dentro? Porque fora dele eu quero te levar para lugares que você sequer imagina. — Jeon pronunciou como se aquilo não fosse nada demais.  

Foi bem complicado engolir o nada entalado na minha garganta após aquilo. Ele tinha uma facilidade de lidar com sentimentos e com o que queria de uma forma tão natural que julguei não ser o primeiro alvo daquela ousadia toda e isso, de certa maneira, incomodou-me um pouco, fazendo com que eu sentisse um leve aperto no âmago. Não que o garoto tinha de ser exclusivamente meu, sabia bem que não tínhamos nada e talvez nunca viéssemos a ter, mas sentir ser só mais um numa lista interminável é bem ruim, se bem posso admitir.  

— Podemos ficar no meu centro acadêmico, já que não terá ninguém e eu tenho de organizar alguns papeis. Sei que não é o melhor local do mundo, mas...  

— Só eu e você? — Os olhos do garoto brilhavam em expectativa, o que me assustou um pouco.  

Assenti, ficaríamos apenas nós dois mesmo, já que nossos amigos tinham aula e alguns deles iam para casa, teríamos de nos contentar com a presença um do outro.  

Centro acadêmico era uma espécie de grêmio de cada curso, tinha uma sala especial e tudo, cada curso possuía o seu e decorava do jeito que remetesse a própria profissão ou coisas que sentissem a vontade para colocar. A cara de Jeon ao adentrar no que eu participava da gestão foi impagável, o que eu estranhei já que ele custava artes plásticas e já devia estar mais do que acostumado com coisas estupendas e fora do padrão. As paredes eram pintadas de rosa quatzo e azul serenity, para combinar com as cores do ano segundo a Pantone - devo admitir ter odiado ano passado quando a cor era marsala - e nesta alguns pôsteres de estilistas, designers, modelos e sociólogos da moda estavam grudados, algumas frases contra o padrão repassado pela mídia também se faziam presente junto à alguns desenhos aleatórios e frases motivacionais em stencil que haviam colocado no teto. Havia também um espelho atrás da porta que fez com que Jeongguk desse um pulinho assustado para trás enquanto ainda admirava a peculiaridade daquele local, arrancando uma risada que eu já estava preparando desde que vi aquela expressão de espanto no rosto dele.  

— Aqui é lindo. — Ele sorriu olhando para um desenho específico. — Algum desses é seu?  

— Esse que você tanto encara. — Dei de ombros. — Acho que é um dos meus talentos.  

— Quero um dia poder ter a oportunidade de apreciar todos. — Jeon realmente não tinha papas na língua ou não percebia p efeito de suas palavras sobre mim.  

— O que quer fazer? 

— Ah, por mim, podemos apenas ficar aqui conversando enquanto você realiza seus afazeres, depois podemos partir para algo mais interessante, não sei. Depende de você. — E com a piscadela que ele deu ao final da frase, já sentia que meu funeral estava próximo. 

— Às vezes, acho que você está se formando na arte de me provocar ao invés de artes plásticas. — Afirmei sério, ele beirava os limites da minha sanidade.  

Ouvi sua risada e logo rolei os olhos, sentando-me na mesa central e separando os papéis que teria de assinar e levar a coordenação ainda naquela semana. Teria de ler tudo e depois repassar aos alunos o que estava acontecendo dentro da universidade, dentro do próprio curso e até pedir sugestões sobre alguns assuntos aleatórios. Era uma área bem burocrática aquela que eu tinha me colocado, não que eu estivesse totalmente arrependido, apenas era cansativo quando as preocupações tomavam a minha mente em noites que eu imaginava poder dormir com mais tranquilidade.  

Jeongguk ainda encarava-me com curiosidade, os resquícios da risada dada há pouco tempo ainda estava ali, quase como um lembrete que eu deixava ser afetado por ele de uma forma que ninguém fazia, tendo de concordar com aqueles que diziam que eu estava apaixonado. Não havia como negar, eu estava mesmo, mesmo que meu cérebro avisasse ser cedo demais para isso, mesmo que meus sentidos tivessem alertado a mim naquele fim de tarde enquanto ajudava ao meu vizinho bonito em sua nova moradia.  

— Precisa de ajuda? — Sentou-se na mesa.  

— Na verdade, não. São só algumas coisas que preciso resolver, mas nada demais. — Sorri para ele, logo voltando a folhear os documentos. — Você pode colocar música, se quiser. Meu notebook está na minha bolsa.  

— Tem senha? — Perguntou já pegando o aparelho eletrônico. 

— Ter tem, te dizer é outra história. — Permiti-me brincar um pouco com ele.  

— Vai, Taehyung, eu prometo não contar para ninguém. — Parecia uma criança birrenta. — Ou eu terei de pedir ao Jimin? 

— Quem disse que ele sabe? 

— Ele sabe tudo sobre você, não é como se não fosse a pauta do assunto sempre. — Jeon estalou a língua, rindo em seguida.  

Eu estava enganado ou ele havia dito que sempre falava de mim com meu melhor amigo? Teria de perguntar e tirar essa história a limpo com Park Jimin na hora em que fossemos dormir, não que importasse a hora já que ele sempre acabava contando qualquer coisa que eu quisesse, mas era mais fácil quando o mesmo estava sonolento a ponto de nem se importar com as bobagens ditas enquanto nos abraçávamos e nos aconchegávamos no calor emanado pelo corpo um do outro.  

Claro que eu mesmo digitei minha senha, jamais diria que minha senha era "tenhoumvizinholindoegostoso" para o próprio sujeito ao qual eu me referia.

O mais novo selecionou uma playlist, logando com seu spotify e deixando com que a melodia preenchesse os quatro cantos da sala, fazendo-me sorrir mesmo que eu não entendesse absolutamente nada do que eles estavam dizendo. Era uma música que eu conhecia, mas não sabia cantar e nem arriscaria-me ali com ele podendo notar que todas minhas aulas ao sábado na academia de canto não surtiam efeito.  

— Vamos, Tae, cante comigo. — Ele sorriu, largando o notebook e aumentando um pouco o volume. — Well, you done, done me and you bet I felt it...  

— Eu não vou cantar, Jeon Jeongguk, não sei inglês. — Admiti, mesmo tentado e hipnotizado pela voz suave e maravilhosa que ele tinha.  

— Before the cool done run out, I'll be giving it my bestest and nothing's gonna stop me but divine intervention, I reckon it's again my turn to win some or learn some... — Ele parou ao meu lado, estendendo a destra para que eu levantasse e acompanhasse-o, entregando-me com a canhota um aplicativo com a letra da música. 

 But I won't hesitate no more, no more it cannot wait, I'm yours... — Já caindo as suas súplicas, sorri ao cantar, vendo seu sorriso aumentar ainda mais.  

— Well, open up your mind and see like me, open up your plans and damn, you're free... — A voz dele era como um guia ao paraíso.  

Look into your heart and you'll find love, love, love, love... — Era impossível não deixar ser levado pela melodia e por ele guiando-me como se fossemos dois adolescentes apaixonados.  

Seria mentira dizer que não deixei-me ser levado pela companhia e pelo sentimento que me assolava o peito, Jeon conseguia transformar a mim e a minha certa insegurança para consigo em nada, era como se os sentimentos passados fossem colocados em uma bolha só nossa, como se acompanhassem aquele ritmo e afinação do nosso dueto com mais risos do que notas musicais.  

Permiti-me até girar enquanto dançávamos de forma desajeitada - quer dizer, eu dançava, ele conduzia a tudo muito bem - e cantávamos ao mesmo tempo, engolindo uma nota dó ou colocando um ré onde nem existia, perdendo-me nas gargalhadas e encontrando sintonia até nelas, como se até aquilo fizesse parte de uma partitura que eu havia visto durante uma aula de canto em um sábado qualquer.  

A música já estava lá para seu fim e nós não nos afastávamos, aproveitando as últimas letras e cantando como se tudo aquilo fosse um segredo só nosso, como se ninguém pudesse escutar que partilhávamos de uma vontade contida nas entrelinhas, como se o mundo não pudesse escutar ou não fosse digno. Eu não sabia como encararia Jeon após aquilo, mas não contive o curvar dos lábios, quando em uníssono, declamamos as últimas frases da música.  

— So please don't, please don't, please don't there's no need to complicate 'cause our time is short, this is, this is, this is our fate, I'm yours...  

 

 

 

 

Jimin fitava-me com um sorriso malicioso no rosto, insistindo que eu deveria lhe contar como havia sido a tarde com Jeon Jeongguk. Não dei atenção a nenhum de seus resmungos ou ameaças durante o caminho, parecia que ele tinha tirado o final daquele dia para importunar-me com sua curiosidade absurda. Embora eu quisesse dizer que havia sido tudo muito mágico e eu sentia-me como uma garota aos quinze anos notada pelo senpai, a certeza de brincadeiras bestas fez com que eu desistisse totalmente da ideia. Eu ia contar, só não ali e na frente de tantas pessoas.  

Jeon vinha logo atrás com Hoseok hyung e Namjoon, eles pareciam animados em poder ensinar coreano para o garoto que enrolava tanto naquele idioma, mesmo que eu soubesse que Seokjin ficaria bravo ao saber que estavam roubando seu lugar de professor da língua ao estrangeiro, já que haviam simpatizado um pelo outro assim que os olhares se cruzaram.  

Sentia o olhar do mais novo sobre mim, mesmo de costas, eu sentia-me constrangido, não havíamos nos falado desde que o Jung abriu a porta da sala quando nossos rostos estavam tão próximos e nossos lábios perto de encostarem-se ao final da música. Claro que escutei um "desculpa" assustado e levemente chateado de Hoseok, ele ficou repetindo que não queria atrapalhar nosso momento, mas que Jimin estava perturbando-o muito para ir embora, já que estava na hora. Eu não soube processar se aquela intromissão sem antes bater na porta havia sido algo bom não. Eu queria sentir os lábios de Jeon pressionados contra os meus, mas ainda levava-me a pensar se aquilo surtiria ou não um efeito positivo na minha mente um tanto fértil e na minha insegurança que fodia com todas as minhas tentativas de relacionamento.  

— Hobi hyung contou-me que não queria atrapalhá-los. —  Jimin tocou em mim com seu cotovelo.  

—  Chim... Mais tarde eu conto. —  Tentei parecer emburrado, mas o sorriso em meus lábios não deixava-me com uma imagem séria.  

—  Palavra de escoteiro? — Meu melhor amigo tinha um biquinho adorável adornando seus lábios grossos.  

— De marinheiro, bombeiro, do que você quiser. Só não agora. — Proferi e vi Jimin assentir animado. Ele realmente cobraria mais tarde.  

Já estávamos chegando no nosso destino final quando os hyungs separaram-se de nós, quase gritando que devíamos fazer uma social no loft de Jeongguk qualquer dia desses, já que o semestre, mesmo na metade, estava cansativo para todos nós. Jeon apenas ria, gritando que teríamos de levar comida e bebida, já que a vida de universitário resumia-se a suco de caixinha e macarrão instantâneo.  

Jimin ficou conversando durante um intervalo de tempo razoável com nosso vizinho de jardim antes de entrar em casa. Seria um tanto equivocado não confessar que estava curioso para saber o porquê de tantos sorrisos distribuídos um ao outro ali na fachada de nossa casa. Não que eu estivesse com ciúmes, sabia que Jimin era meu mesmo não querendo, que nossa amizade esquisita não seria abalada jamais, mas não negaria que aquele garoto mais novo despertava algo mais forte em mim.  

 
 

 

 

Ao colocar a toalha sobre o ombro, meu melhor amigo fez-me prometer que contaria tudo que havia acontecido ao longo do dia em relação a Jeongguk e afirmou que faria perguntas a cerca dos meus sentimentos. Não contive um rolar de olhos e um riso soprado ao perceber que ele realmente falava sério, ainda mais quando gritou do banheiro que era muito a favor do novo romance da faculdade, que "taegguk" já era seu casal favorito na história dos casais.  

Mesmo aos risos, segui para a cozinha para preparar qualquer coisa para que pudéssemos comer, mas logo esquecendo-me totalmente disso após uma ideia surgir em minha mente. Oras, se toda vez que eu encontrava Jeongguk, uma flor aparecia em minha porta após a campainha soar, era só eu esperar ali e checar o olho mágico para ver se era ele mesmo. Se fosse, certamente, ele apareceria em algum momento.  

Seguindo esse pensamento, larguei a colher e segui até a porta, agradecendo-me por ter um timming tão bom. Estava nervoso, isso era tão evidente que pensei ser possível que aquele garoto que se aproximava olhando desconfiado para os lados e caminhando de forma apressada escutasse tudo. Jeon tinha um bilhete cor de rosa nas mãos e uma flor desconhecida para mim até então. Ao ver do olho mágico sua mão aproximar-se da campainha, abri a porta num ímpeto, assustando-o, mas não contendo minhas próximas ações.  

Seus lábios chocados contra os meus era algo que eu jamais imaginaria. No início, era apenas um selar demorado e carregado de desejo, mas logo a necessidade de sentir o gosto alheio invadiu-me por completo, escutando um arfar em aprovação vindo do outro ao sentir sua língua morna tocando a minha, aprofundando um beijo adiado há tantos capítulos.  

De todos os beijos que eu já havia provado, nenhum era tão bom como aquele, nenhum tinha um gosto tão único, nenhum tinha sabor de Jeon Jeongguk. E ainda ali, ignorando os gritinhos de felicidade de um Jimin que, certamente, filmava a cena ou mandava fotos no grupo que tínhamos com nossos amigos, quis aprofundar ainda mais o contato enquanto Jeon pressionava-me levemente contra a moldura da porta ainda aberta, segurando minha cintura enquanto minhas mãos sentiam a maciez daqueles cabelos perfumados como uma flor do campo.  

— Conhece ipomélia? — Jeongguk sorriu ainda contra minha boca, permitindo-me sentir seu hálito morno enquanto posicionava a flor no bolso da minha camisa. 

— Irá me explicar o significado dela? — Indaguei curvando ainda mais as extremidades dos meus lábios.  

Sim, assim que eu me cansar de te beijar.


Notas Finais


Link da musga: https://www.letras.mus.br/jason-mraz/1408813/traducao.html
Quando eu digo "agora vai" é pq realmente vai skapksaokso
OLHA SÓ QUEM TOMOU A ATITUDE, aposto que vcs não contavam com a minha astúcia skoaksoaks
FINALMENTCHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, rolou declaração e rolou beijo, acho que já posso finalizar a fic aqui, né? skapslpalsap
Eu não sei o que dizer, mas nunca escrevi algo tão fluffy na minha vida, estou com diabetes até agora, e NÃO, ESSE CAP NÃO FOI SUPER FOFO PQ EU BEIJEI OS LABIOUNS DO CRUSH NUMA FESTA QUINTA, eu juro skaoksao
Enfim, se quiserem me ver surtar com a vida e dar uma de mal amada todo dia lá no twitter, sigam-me e pa, estou sempre lá no @umacacta pronta para ser perturbada <33
Enton...


Xoxo, see you~


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