Acordo e vejo que está tudo bem
Pela primeira vez na vida, e é ótimo
Lentamente olho em volta e fico impressionada
Penso nas pequenas coisas que tornam a vida boa.
Eu não mudaria nada
Essa é a melhor sensação
Essa inocência é brilhante
Espero que ela dure
Este momento é perfeito
Por favor, não vá embora
Preciso de você agora
E vou me prender a isso
Não deixe passar em branco
Achei um lugar seguro, sem lágrimas
Pela primeira vez na vida, e ficou claro
Me sinto calma, estou feliz aqui
É muito forte, agora posso ser sincera
Eu não mudaria nada
Essa é a melhor sensação
Essa inocência é brilhante
Espero que ela dure
Este momento é perfeito
Por favor, não vá embora
Preciso de você agora
E vou me prender a isso
Não deixe passar em branco
É a alegria que parece um sonho
É a felicidade interior que você sente
É muito bonita e faz você querer chorar
~~ Innocence – Avril Lavigne
- Está dispensado por agora Chanyeol, pode ir. - aquele humano que me causava sensações estranhas disse – Irei descansar aqui em meus aposentos até o almoço.
- Tudo bem. - Chanyeol faz reverência em seguida se retirando do quarto.
Assim que a porta se fecha o que ficou no quarto anda até ficar próximo da cama e começa a se despir, retirando toda aquela veste formal que parecia o incomodar bastante.
O que me chocou foi ver algo como aquilo balançando entre suas pernas, aquela coisa era feia e extremamente engraçada. O dedo desse humano era grande e tinha a ponta rosa, ao contrário do dedo de Lay o desse humano não parecia estar com vida. Comecei a rir atrás da cortina, o que acabou me denunciando para o garoto que estava ali no quarto, despido.
- O que?- ele se aproxima da cortina devagar, receoso – Tem alguém aqui?
- Não. - me apresso para respondê-lo.
- Só pode ser brincadeira. - ele solta assim que afasta a cortina com brutalidade e é capaz de me ver – Uma fada?
- Qual o problema? Hein?- pergunto enquanto coloco minhas mãos na cintura.
- É proibido entrar no castelo. - ele diz.
- Mas eu precisava vir. - digo nervosa – Eu não imaginava que iria ver um dedo tão estranho desse. - aponto para aquilo que estava balançando entre suas pernas – Você nem ia notar que eu estava aqui.
- Yah!- ele tampa aquilo com suas mãos e sua face começa a ficar vermelha, como se ele estivesse com vergonha.
- Esconda mesmo. - cruzo os braços – Isso aí é muito feio.
- Como ousa entrar no meu quarto e falar mal de meu pau?- ele parecia nervoso e constrangido com o que eu havia dito.
- Que pau? Não vejo nenhuma árvore por aqui. - eu ri da cara que ele fez – E isso nem é duro para poder ser chamado de pau, até balança.
- Sai daqui. - ele diz irritado – Agora, ou vou mandar que a matem.
- Yah!- eu aponto meu dedo indicador para ele – Não me ameace, seu humano estúpido.
- Sai logo daqui. - ele pirraceia – Você não pode me ver desse jeito.
- Não posso sair enquanto não conseguir um pouco do sangue do príncipe. - solto e me sento na janela com os braços cruzados.
- O sangue do príncipe?- ele se assusta – Quer matar ele?
- Quêeee?- me exalto – Claro que não, só quero um pouco do sangue dele.
- Eu vou chamar os guardas. - o garoto pega um lençol sobre sua cama e se cobre com ele- Ahhh, eu vou parecer ridículo se pedir que eles matem ou expulsem uma fadinha do meu quarto.
- Tem razão. - digo sem entender o que ele fala.
- Espere aí então… - o garoto diz e entra em um outro cômodo que havia dentro do quarto.
- Onde está indo?- pergunto indo atrás dele.
- Não venha aqui!- ele grita para me impedir – Estou colocando uma roupa.
- Que bom, já não aguentava mais ver aquela coisa feia. - digo me sentando na cama.
- Yah!- ele solta mais um grito – Não fale sobre isso.
- Tudo bem… - eu digo irritada com toda essa gritaria dele.
Me deito naquela cama imensa, parecia que eu poderia até me perder entre os lençóis dessa cama. Eu sou muito pequena em comparação com os humanos e essa cama seria gigante até mesmo para o maior deles.
Sinto a extrema maciez daqueles tecidos que forravam o lugar que eu estava deitada e eu quase que adormeço automaticamente, essa cama é bem diferente da folha em que eu costumo dormir e é bem mais macia do que a cama de Lay.
- Já se vestiu? - pergunto impaciente, sem saber o porquê.
- Calma, eu preciso me vestir adequadamente.- ele solta.
Encaro o teto que estava muito longe de mim e passo a me sentir mais sonolenta. Acho que eu deveria me levantar para não ficar com sono, mas ao mesmo tempo eu não quero nem um pouco sair daqui.
Meus olhos começam a se fechar devagar, mesmo eu fazendo esforço para que eles continuassem abertos e escuto o garoto se aproximando de mim falando algo.
- Yah! Fada!- ele me cutuca me despertando um pouco – Aqui não é lugar para você dormir.
- Por que não? - pergunto coçando o olho – Aqui é tão macio.
- Eu já estou sendo muito legal por não matar você, agora cai fora da minha cama. - ele manda.
- Não to afim. - solto e meus olhos voltam a se fechar lentamente – Tente me encobrir enquanto eu tiro uma soneca.
- Te encobrir?- ele pergunta perplexo.
- Mais ninguém pode saber que eu estou aqui. - o digo – Não deixe ninguém entrar aqui.
- Como ousa me pedir esse tipo de coisa?- ele diz irritado mas eu acabo achando engraçada a expressão que ele faz.
- Você é fofo. - digo e caio no sono logo em seguida.
- Yah!- ele diz baixinho – Eu vou te ajudar apenas dessa vez, sua criaturinha estranha.
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