17 anos atrás...
Scarllete, já com 21 anos, tinha procurado sair da casa dos pais. Trabalhava em uma empresa grande junto com seu marido. Tinha se casado cedo e tido filho com 2 anos, Anne. Morava longe de seus pais e de sua irmã, que ainda morava lá. Luna, com 18 anos, pretendia fazer faculdade, mas tinha algo que a impedia, o romance secreto com seu irmão adotivo.
Apenas piorou quando os Calaveras descobriram sobre o que ela era, um lobisomem. Na mesma época estava grávida de seu “irmão”, porém, para os Calaveras não matarem ela e a criança, ela fugiu sem contar para ninguém. É claro, tinha uma exceção, seu melhor amigo Ivo que apoiou sua fuga, um bruxo.
- Ivo, aquele feitiço que você colocou sobre minha irmã.... Ainda está funcionando?
- Até agora sem registro de transformação... E você Lu? O que vai fazer? Agora os Calaveras vão te caçar até te ver morta, eles acham que você traiu a família. – Perguntou Ivo para Luna, esta passou a mão em sua própria barriga, que começava a mostrar a gravidez.
- Eu não os trai! E eu não sou um monstro, e nem esta criança. Ainda bem que eles não sabem que ser isto é parte de nossa genética, senão matariam Scarllete e Anne também.
- Posso te ajudar Luna? – Perguntou de novo o garoto. Ela apenas o olhou com dúvida. – Você não pode ficar muito tempo escondida aqui em casa, eles vão descobrir, é na mesma cidade e...
- Você está me expulsando? Está bem, sei que estou arriscando sua vida, mas pensei que éramos amigos.
- Não é isso apressadinha, deixa eu terminar de falar? – Ela o encarou um pouco brava, até de um jeito desafiador. – E se fossemos para a cidade onde sua irmã está morando? Beacon Hills, não é? Sim, isto que você escutou, nós, não vou te deixar sair por aí sozinha.
- Eu posso cuidar muito bem de mim sozinha!
- E eu posso usar magia para tentar te esconder.
- Não, vai ser muito ruim para você, proteger nós duas.... Eu aceito sua tal proposta se for para apenas protege-la, mas como...?
- Eu não acabei ainda. Minha família me deixou uma grande empresa como herança, um tio avô morreu sem deixar herdeiros, e eu sou o único da minha família ainda vivo. Podemos nos estabelecer naquela cidade, eu só teria que administrar a empresa.
- E eu? Eu não quero ficar parada, não. E nem quero ser sustentada por marido rico.
- Que tal continuar o negócio da sua família, mas de outro jeito?
- Como? Eu não vou matar nenhum dos meus por achar que são monstros.
- Você pode fazer justiça, algo parecido, é a sua cara. Pôr na linha os sobrenaturais ao redor, que matam inocentes, entre outros. E é claro, ensinar luta para nossa pequena. – Ela o encarou com dúvida. – O que? Eu não posso cria-la como minha filha?
- Ivo, não existe pessoa melhor no mundo. Não acredito que você pensou nisso só para me ajudar. E esse negócio de justiceira, pode até ser, mas eu posso ser professora de luta. Ou professora de tiro, sou boa nisso.
- Viu? Você não vai depender de ninguém. Então aceita?
- Aceito. – Disse e foi abraçar seu amigo, lágrimas começaram a cair, mas tentava se controlar. – Obrigada Ivo.
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