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História Live A Dream - Ainda Não?


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Ooooi amores 💜
Sorry os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 13 - Ainda Não?


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Ainda Não?

— Acho que tá bom assim — Sussurrei pra mim mesma, mas ainda em duvida.

Em frente ao espelho me analisava dos pés a cabeça. Eu usava um vestido simples cor creme com algumas fendas pretas. Nos pés uma gladiadora preta que ia até metade do meu tornozelo. Meu cabelo estava solto e no meu rosto só lápis de olho e um batom rosa claro na boca. Peguei minha bolsinha de lado também preta e sai do apartamento, Gabriel já me esperava.

Dei uma ajeitada no meu cabelo pelo espelho de elevador, e assim que a porta se abriu, eu sai dali. Como de costume, dei o boa noite pro tiozinho e sai do prédio, vendo Gabriel parado em frente o seu carro.

Ele usava uma calça jeans escura rasgada no joelho, um tênis branco e uma camisa da mesma cor. Usava um óculos de lentes transparentes e seu cabelo estava perfeitamente arrumado. Ele estava... Lindo!

— Oi — Me aproximei sorrindo.

— Oi, meu anjo. Boa noite — Ele sorriu e me deu um selinho — Você está linda!

— Obrigada, você também está legal — Sorri tímida, ele soltou uma risada fraca.

— Ah para, eu sei que tô lindão — Ele disse.

— Egocêntrico — Falei revirando os olhos e ele riu — Tudo bem, você realmente está bonito!

— Viu que sorte a tua me ter assim?! — Ele disse. Eu gargalhei.

— Você é um idiota, Gabriel — Eu disse e ele riu.

— Vamos? — Abriu a porta do carro pra mim.

— Obrigada — Falei entrando.

Ele fechou a porta e deu a volta, entrando no carro.

— Coloca o cinto, maluquinha — Ele disse me fazendo rir.

— Esqueci — Falei colocando o cinto — Posso? — Perguntei apontando pro rádio.

— Claro — Ele disse ligando o carro.

Me estiquei um pouco e liguei o som. Começou a tocar algumas músicas que Gabriel gosta, eu deixei. Nem eram tão chatas assim. Dentro de minutos, ele já estava estacionando em frente a casa dele. Ele saiu do carro e logo em seguida eu sai também. Ele me abraçou de lado e em seguida caminhamos até a porta da casa dele.

— Você acha que tá bom assim? — Eu perguntei me olhando antes de entrar na casa dele. Ele riu.

— Pra mim está perfeita — Ele sorriu fofo.

— Obrigada — Sorri tímida.

Ele me deu um selinho e entrelaçou nossos dedos, abrindo a porta de sua casa em seguida.

— Mãe, cheguei — Ele gritou.

— Clarissa! — A morena veio em minha direção.

— Dhiovanna! — Soltei a mão do Gabriel e fui abraçar sua irmã — Que saudade, você sumiu!

— Eu tenho estudado bastante — Ela riu fraco desfazendo o abraço.

— Eu entendo — Falei sorrindo — A gente precisa marcar pra sair, viu?! Eu, você e Sophie.

— Ah eu com certeza vou amar! — Ela disse e rimos.

Gabriel já não estava ao meu lado, então eu e Dhio nos sentamos na sala para conversar.

— E os boys da escola em? — Eu empurrei ela de lado.

— Na escola não tem nenhum — Ela disse rindo fraco.

— Ah então isso quer dizer que fora da escola tem? — Perguntei e ela sorriu tímida, me fazendo gargalhar — Me conta!

— Shiu! — Ela riu e se sentou ao meu lado — Na verdade a gente tem saído nesses últimos dias...

— Aaah e nem pra você me contar?! — Nós rimos — Quem é?!

— É o...

— Cla? — Escutei a voz do Gabriel atrás de mim. Dhio bufou me fazendo gargalhar novamente.

— Oi — Me levantei sorrindo e me virei pra ele, vendo sua mãe ao seu lado. Sorri tímida por minha empolgação — Oi — Repeti pra mãe dele. Gabriel riu.

— Oi querida, é Clarissa né? — Ela perguntou se aproximando.

— Sim, muito prazer — Sorri.

— Me chamo Lindalva, o prazer é meu. Seja bem vinda — Ela disse me abraçando.

— Obrigada dona Lindalva — Eu sorri.

— Minha mãe não gosta muito que chama ela de "dona" — Dhiovanna disse atrás de mim.

— Ah, perdão — Eu disse e rimos.

— Pode me chamar só de Lindalva — Ela sorriu doce.

— Tudo bem — Sorri de volta.

— Meu pai deve estar chegando por ai — Bi disse me abraçando de lado. Eu apenas assenti.

— Olha mãe, eles não ficam fofos juntos?! — Dhio falou.

— Formam um belo casal — Lindalva concordou.

Senti meu rosto corar e Gabriel riu, beijando o topo da minha cabeça.

— Olha, eu vou voltar pra cozinha, mas pode ficar a vontade, viu?! — A mãe do Gabriel disse.

— Obrigada — Agradeci sorrindo.

Ela sorriu e saiu da sala, provavelmente seguindo pra cozinha. Gabriel me puxou para sentar ao seu lado no sofá, me abraçando de lado, e Dhio sentou a nossa frente.

— Olha, se for pra eu ficar segurando vela me avisa que vou pro meu quarto — Ela disse. Eu ri, mas confesso que fiquei com vergonha.

— Dhiovanna! — Gabriel disse segurando a risada. Ela apenas deu os ombros.

— Cheguei família — Uma voz masculina disse entrando naquela casa.

— Oi pai — Dhio sorriu.

— Oi filhota — Ele disse abraçando a morena — Oi filhão — Sorriu para o Gabriel e logo me olhou — Ora ora, se não é Clarissa Goulart na minha casa.

— Olá — Eu disse me levantando.

— Oi, tudo bem? — Ele disse me abraçando.

— Eu tô bem, e o senhor? — Eu perguntei.

— Bem. E o pode me chamar de Valdemir — Ele disse.

— Claro, Valdemir! — Eu sorri. Ele sorriu de volta.

— Eu já estou voltando! — Ele disse e nós assentimos.

Ele saiu dali e eu voltei a me sentar ao lado do Gabriel.

— Vou avisar minha mãe que o pai chegou — Dhio disse se levantando.

Ela se retirou da sala e só restou eu e o Gabriel. Ficamos minutos ali conversando, até decidirmos ir pra cozinha.

— O cheiro tá bom — Gabriel disse sorrindo — A comida da minha mãe é a melhor do mundo.

— Concordo — Dhio falou.

— Sem exageros — A mãe dele respondeu.

— Ela só está sendo modesta — Bi deu os ombros. Nós rimos — Vem aqui — Pegou em minha mão.

Ele me guiou até a mesa e puxou a cadeira pra mim.

— Obrigada — Ri fraco tentando esconder minha timidez. Tentativa falha.

— Linda — Sussurrou e me deu um selinho rápido. Corei.

Gabriel riu e se sentou à minha frente.

— Então, Clarissa — A mãe do Bi disse se sentando — Você é jogadora do Santos, certo?

— Sou sim, cheguei tem pouco tempo — Sorri ao dizer isso.

— E você gosta do Santos?

— Ah eu sou santista desde mais nova, então é uma honra estar vestindo a camisa do Santos — Eu disse.

— Eu acho lindo a forma como seus olhos brilham ao falar disso — Dhio disse.

— Eu também! — Gabriel disse sorrindo. Sorri de volta.

— Eu realmente amo o que faço e amo o Santos — Eu disse sem tirar o sorriso do rosto.

— E você tem quantos anos? — Lindalva perguntou.

— Dezoito — Falei.

— E seus pais não vieram com você? — A mãe dele perguntou.

— Eles ficaram em Bragança Paulista, infelizmente — Eu disse forçando um sorriso.

— Mas eles devem ter muito orgulho de você né?! Eles te apóiam nisso? — Ela tornou a perguntar.

— Orgulho pode até ter. Mas o único que realmente me apóia nisso é o meu pai — Novamente forcei um sorriso.

— Ué... — Ela ia falar mas o Gabriel a cortou.

— Amanhã vocês jogam contra quem, Cla? — Ele perguntou me olhando.

Sorri em forma de agradecimento. Ele ter mudado de assunto foi bom. Realmente não me sentia confortável falando sobre aquilo.

— Contra o Flamengo, aqui na Vila mesmo — Falei.

— Ah eu vou em — Dhio falou.

— Jura? — Perguntei lhe fitando.

— Claro — Ela sorriu.

— Ótimo, eu também vou — Gabriel disse sorrindo.

Sorri de volta. Logo o pai do Gabriel, Valdemir já estava ali conosco e então pudemos jantar, enquanto nos conhecíamos melhor. Foi bem divertido, os pais dele eram bem legais e falaram sobre tudo, inclusive sobre Gabriel ser o motivo de tanto orgulho deles, mas não descartando que também sentem muito orgulho de Dhiovanna.

— Tenho que concordar com seus filhos, Lindalva, sua comida realmente é maravilhosa — Eu disse e ri fraco.

— Obrigada querida — Ela sorriu doce.

— Vocês estão namorando a quanto tempo? — Valdemir perguntou.

— Nós não estamos namorando — Eu disse e corei.

Escutei a risada do Gabriel e da Dhiovanna.

— Ainda não — Gabriel disse me olhando.

— Já considero minha cunha — Dhio deu os ombros.

— Eu vou matar vocês — Falei apoiando meus cotovelos na mesa e colocando minhas mãos no rosto. Eles riram.

— Bem, vocês podem ir pra sala que eu vou dar um jeito em tudo isso aqui — Lindalva disse se levantando.

— Ah, eu te ajudo — Eu disse me levantando também.

— Nada disso, não precisa — Ela disse.

— Precisa sim, vocês podem ir que eu fico aqui com ela — Falei.

— Mãe, você não vai conseguir tirar isso da cabeça dela — Gabriel disse segurando a risada.

— Tudo bem então. O resto, pra sala, vai — Ela disse.

Gabriel passou por mim e beijou minha bochecha. Automaticamente sorri, então todos saíram da cozinha. Levei a louça para a pia e ali comecei a lava-la.

— Você e o Gabriel se conheceram no Santos mesmo ou você já o conhecia antes disso? — A mãe dele perguntou.

— Pessoalmente não. Como disse, eu sempre torci para o Santos, então Gabriel é um dos meus ídolos um dos jogadores que eu me espelho para ser realmente boa — Eu disse — Assim que cheguei no Santos já queria logo conhecer ele e os outros jogadores — Ri fraco.

— Você realmente gosta dele? — Ela perguntou.

— Sim, Gabriel é uma ótima pessoa e...

— Não é disso que estou falando — Ela riu.

— Ah — Ri fraco tentando esconder minha timidez — Quando cheguei no Santos eu e Gabriel nos aproximamos muito, eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer mas... Eu realmente gosto do seu filho — Falei sorrindo. Ela sorria também.

— Entendo...

— Sabe Lindalva — Disse secando minha mão no pano de prato — A última coisa que eu imaginava que conseguiria aqui em Santos era a amizade do seu filho. Não por ele ser na dele, ao contrário, ele me recebeu muito bem, mas quando cheguei aqui, eu só queria conhecer meus ídolos e viver meu sonho dia a dia. Mas nos aproximamos muito, tínhamos uma ótima amizade e... — Ri fraco suspirando — Quando eu percebi não conseguia esconder isso nem dele mas. Eu não esperava que isso acontecesse, mas aconteceu — Terminei de falar sorrindo e lhe fitei. Ela também sorria.

— Você é uma boa menina, Clarissa. Eu gostei de você — Ela disse — Eu não gostava muito da outra namorada do Gabriel, ela era muito "nariz em pé" e mimada. Mas mesmo te conhecendo hoje percebi que você não é assim. Percebo nos seus olhos que realmente gosta do meu filho e ele também gosta de você. Eu apoio vocês dois juntos.

— Se isso realmente acontecer, muito obrigada, eu fico muito feliz por isso — Sorri.

Ela ia falar mais alguma coisa, porém Valdemir entrou na cozinha.

— Bem eu vou pra sala — Eu disse sorrindo.

— Tudo bem. Obrigada pela ajuda, querida — Ela disse.

— Por nada — Falei.

Sai da cozinha e na sala não tinha ninguém, quando ia voltar, percebi Gabriel atrás de mim.

— Que susto, garoto — Falei. Ele riu.

— Tava me procurando? — Ele perguntou. Eu assenti — Não vive sem mim, né?!

— Ah sai daqui, Gabriel. Seu ego me sufoca — Falei empurrando ele, que riu.

— Eu tava brincando — Disse me puxando para mais perto.

— Você e suas brincadeirinhas — Eu revirei os olhos sorrindo — Você estava falando sério, vai mesmo no jogo amanhã?! — Perguntei.

— Claro que vou — Ele riu fraco e me abraçou — Se você quiser.

— Eu acho que nem preciso responder isso — Falei rindo. Ele riu também.

— E depois do jogo, a gente vai sair, pode ser?! — Falou.

— Pode — Eu disse lhe fitando.

— Ótimo — Disse e me puxou para um beijo.

Um beijo que não durou muito, mas foi cheiro de amor.

— Está meio tarde, eu preciso ir embora.

— Tudo bem, vou levar você — Ele disse.

Ele entrelaçou nossos dedos e fomos até a cozinha, aonde os pais deles estavam conversando.

— Lindalva, muito obrigada por tudo. Eu preciso ir agora — Falei.

— Já querida?! Obrigada a você por ter vindo — Ela sorriu doce.

— Já está meio tarde e eu tenho um jogo importante amanhã — Falei soltando a mão do Gabriel.

— Eu entendo — Ela disse me abraçando — Volte sempre que quiser, viu?!

— Obrigada — Sorri — Tchau Valdemir.

— Tchau moça, foi um prazer ver você — Ele disse me abraçando.

— Eu digo o mesmo — Sorri — Tchau — Disse novamente.

Voltei a entrelaçar meus dedos aos de Gabriel e na sala encontramos Dhiovanna.

— Dhio, já estou indo embora — Eu disse.

— Já? — Ela se levantou.

— Sim — Ri fraco — Vê se não some em?! Agora que eu sei aonde você mora eu venho te buscar — Falei e ela riu.

— Ah menos caminho pra andar — Falou.

— Menina preguiçosa — Eu disse rindo. Ela deu os ombros — É sério, essa semana ainda te ligo e ai a gente marca alguma coisa.

— Certo — Ela sorriu e me abraçou — Tchau cunha.

— Tchau — Ri tímida.

Nós saímos da casa do Gabriel e entramos no carro dele. Ele ligou o carro e logo já estávamos indo em direção a minha casa.

— Olha, pelo o que conheço dos meus pais, eles gostaram de você — Bi disse me olhando brevemente.

— Eu acho que é muito cedo pra dizer — Eu ri fraco.

— Uh uh — Ele murmurou negando com a cabeça — Eu sei o que estou falando. Gostaram de você.

— Ah Gabriel — Eu ri fraco — Que bom, eu fico feliz — Sorri.

— Eu também — Ele disse sorrindo e suspirou — E aliviado.

— Por que aliviado? — Eu ri.

— Eles não gostavam muito da minha última namorada — Falou parando no farol.

— Sua mãe me disse isso... Mas eu não sou sua namorada, Gabriel — Eu ri fraco.

— Ainda não — Me olhou e piscou pra mim.

Eu fiquei olhando pra ele, esperando dizer que aquilo era algum tipo de brincadeira, mas ele só arqueava as sobrancelhas.

— O que foi? Algum problema nisso? — Perguntou voltando a andar com o carro.

Eu apenas neguei com a cabeça. Ele tirou uma de suas mãos do volante e entrelaçou com a minha, beijando minha mão.

— E se caso for isso que está passando na sua cabecinha, não, eu não estou brincando — Disse e riu. Eu apenas ri fraco — Então você e minha mãe estavam falando de mim?

— Sim — Falei desviando o olhar pra janela.

— Eu quero saber o que vocês estavam falando — Ele disse. Eu ri.

— Para de ser curioso, Gabriel — Falei rindo.

— Estavam falando sobre mim ué. Eu tenho o direito de saber — Ele riu também.

— Mas eu não vou contar — Falei.

— Por que não? — Perguntou.

— Assunto nosso — Dei os ombros.

— É sério? — Ele perguntou com uma certa indignação na voz.

— É — Confirmei.

Escutei sua risada e em minutos já estava estacionando o carro em frente ao prédio.

— Você é muito curioso sabia?! — Falei rindo.

— Eu sou mesmo — Deu os ombros.

— E é rebelde — Falei — Fica bravinho atoa.

— Eu não tô bravo. Mas eu acho, que se você não quer me contar, é por que estavam falando mal de mim — Ele disse. Eu gargalhei.

— Isso ai é jogo sujo — Falei.

— Enquanto você não me contar, minha opinião não muda — Ele disse.

— Tá bom, você venceu — Eu disse — Eu contei pra ela que nos conhecemos no CT, mativemos nossa amizade e...

— E...?! — Pediu pra eu continuar.

— E ai ela me perguntou se eu gostava de você de verdade. E eu disse que sim — Sorri tímida — Foi isso. Obrigada por me trazer, tchau.

— Não — Ele riu segurando meu braço — Tá tentando fugir de mim?

— Isso é a última coisa que eu faria — Falei.

— Não é o que parece — Falou — Boa noite, minha linda. Até amanhã.

— Boa noite, até amanhã — Sorri e lhe dei um selinho.

Sem mais interrupções sai daquele carro e entrei no prédio, indo direto para meu ap.


Notas Finais


Obg pelos comentários do capitulo anterior 💜
O que acharam desse? Cla já conquistou a sogrinha 😂❤ comenteeeeem! 💜
Amo vocês, kisses ❤


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