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História Live A Dream - Minha Artilheira


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oi oi amores! Tudo bem, tudo bom?! Hehehe.
Boa leitura ( desculpem os errinhos)! ❤

Capítulo 14 - Minha Artilheira


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Minha Artilheira

Acordei com alguém batendo – dando socos – na porta do meu ap. Me virei para o outro canto da cama, tentando dormir novamente. Mas foi quase impossível, quem quer que fosse naquela porta, parecia não desistir. Olhei a hora no meu celular e ainda faltavam quase trinta minutos pro meu celular despertar.

Tá, quem atrapalhou meus últimos minutos de sono?

Me levantei ainda meio zonza e calcei meus chinelos. Estava saindo do meu quarto, enquanto a pessoa continuava a socar a porta.

— Já vai cacete! — Eu gritei passando as mãos nos olhos.

Eu não estava me importante com a minha aparência agora – mesmo que provavelmente meu cabelo esteja parecendo um ninho, minha cara toda "amassada" e minha roupa toda amarrotada –, eu só queria que a pessoa que estivesse socando minha porta, estivesse também carregando com ela um bom motivo pra isso.

Ainda bocejando e não totalmente acordada, eu girei duas vezes a chave para minha direta, destrancando ela, em seguida puxei a porta.

— Oque que é, caramba? — Eu perguntei assim que abri — Ai meu Deus — Sussurrei não acreditando no que via.

— Surpresa?! — Meu pai "gritou" e riu.

— O que vocês estão fazendo aqui? — Perguntei sorrindo.

— Viemos passar um tempinho com você — Foi a vez da minha mãe falar.

— Que saudade da minha garotinha — Meu pai disse me abraçando.

— Eu senti tanto a sua falta também — Sorri — Mãe! — Falei e lhe abracei.

— Desse jeito nós vamos cair — Ela disse. Eu soltei uma risada.

— Entrem, deixa eu ajudar vocês! — Falei puxando uma das malas — Vão ficar quanto tempo?

— Já quer que vamos embora? — A minha mãe perguntou.

— Por mim vocês ficariam aqui sempre — Ri fechando a porta — Me desculpem por receber vocês assim, mas vocês sabem que...

— Você não gosta que te acorde — Minha mãe respondeu e riu — Não muda nunca, né?! — Neguei com a cabeça sorrindo.

— É, eu não gosto mesmo. E hoje não tem treino por conta do jogo de mais tarde, então eu ia aproveitar pra dormir um pouco mais — Falei e ri.

— Hum, eu quero ir nesse jogo. Saudades de ver minha garotinha jogar — Meu pai me abraçou.

— Seu Carlos, o palmeirense mais fanático da familia vai pra Vila assistir um jogo do Santos?! — Falei gargalhando.

— É por uma boa razão — Deu os ombros — Me da tanto orgulho ver você jogando no seu clube de coração e fazendo tanto sucesso. Você merece isso tudo — Ele disse beijando minha testa.

— Obrigada pai, mas isso também é graças a você, que sempre me apoiou e me ajudou — Sorri — E você mãe, vai pro jogo também ou vai ficar aqui?

— Eu vou pro jogo — Ela sorriu de lado.

— Você não precisa ir se não quiser, tá?! — Falei.

— Clarissa, eu vou ir nesse jogo e ponto final — Ela disse. Eu sorri.

— Vocês podem ficar no quarto de hospedes — Falei apontando para a porta do corredor.

— Vou levar as malas pra lá — Minha mãe disse arrastando as duas malas até o quarto.

— E como andam as coisas por aqui? — Me pai me puxou para sentar no sofá.

— Tudo maravilhoso, está sendo um sonho pra mim — Sorri largamente.

— Tem falado com os jogadores do time masculino? — Ele perguntou.

Sim, pai! E também tenho ficado com um deles, que inclusive é um dos meus ídolos. Ah, eu gosto dele, só aceita e não o trate mal, okay?! Obrigada!, pensei.

— Sim, falo com eles todos os dias — Ri fraco — É incrível poder ver meus ídolos todos os dias — Sorri.

— Creio que sim! — Sorriu — E esse coraçãozinho em?!

— Saudável, valeu — Falei mesmo  sabendo que não era exatamente disso que ele estava falando.

— Clarissa, você sabe que não estou falando disso! — Falou e riu.

— Sim e você sabe que é muito estranho falar sobre isso com você! — Falei.

— Eu quero saber se tem algum babaca mexendo com a minha garota — Ele disse.

— Ele não é um babaca, pai — Falei, em seguida percebendo que falei demais.

— Ah, então tem alguém — Ele disse — Não vou ter problemas né?!

— Depende do seu ponto de vista — Eu ri fraco.

— Ele é santista? — Ele perguntou.

— Sim — Respondi rindo.

— Bom, se não assistirmos um clássico juntos, acho que não vamos ter problemas — Ele disse e riu.

Não mesmo, pai, ele vai estar jogando e você assistindo!, novamente pensei.

— É — Assenti sem tocar mais no assunto.

Logo levantei dali e fui fazer minhas higienes. Tomei um banho curto e coloquei uma roupa qualquer. Eu só iria pro CT mais tarde. Peguei meu celular e percebi uma mensagem, do Gabriel.

[ 06/5/15 9:32 ] Gabriel ❤: Bom dia, amor! Tudo certo para hoje a noite?!

Primeiro, ele realmente me chamou de "amor"? Ou ele digitou errado?! E bem, não poderia mais sair com ele hoje a noite, com meus pais aqui. Não poderia deixar eles sozinhos, não hoje que acabaram de chegar.

[ 06/5/15 9:34 ] Clarissa Goulart: Bom dia, meu anjo!

[ 06/5/15 9:35 ] Clarissa Goulart: Meus pais chegaram de surpresa hoje pela manhã, eu acho que não seria legal deixar eles sozinhos hoje. Mais eu gostaria que você viesse pra , o que me diz?!

Mandei a mensagem com certo receio, não sabia qual seria a resposta e aquilo por algum motivo me deixava tensa. Minutos depois meu celular tornou a vibrar.

[ 06/5/15 9:39 ] Gabriel ❤: certo então! Mais tarde apareço ai. Se cuida, minha menina!

Sorri com essa mensagem e fiquei satisfeita com sua resposta. Deixei meu celular no quarto mesmo e sai dali, encontrando meus pais na sala.

— Ei — Me joguei no meio deles — Hoje a noite vem uma pessoa especial jantar com a gente, tá?!

— Por acaso é o seu namorado santista? — Meu pai perguntou.

— Que namorado? — Minha mãe perguntou.

— Ele não é meu namorado — Falei e ri — Mas sim, é ele que vem hoje.

Depois de ter que falar um pouco sobre ele pra minha mãe – como sempre curiosa — finalmente consegui me livrar da serie de perguntas feitas pelos dois.

(...)

Peguei na mão da menininha ao meu lado, que sorriu pra mim, eu sorri de volta.

— Tia?! — Ela disse.

— Oi — Me agachei a sua frente — Você pode tirar uma foto comigo?

— Claro, amor — Sorri.

Ela apontou para o seu – acho que – pai a nossa frente e ele bateu a foto, em seguida agradecendo.

Eu olhava no fundo daquele túnel e via as gramas verdinhas da Vila, escutando o som da torcida euforia nas arquibancadas. Eu ainda me arrepiava ao ouvir aquilo, talvez eu nunca me acostumasse. A arbitra começou a andar em direção ao campo, então andamos também.

Nos posicionamos e logo o hino nacional brasileiro começou a tocar, escoando por todo o estádio. Me posicionei com a mão no peito, como sempre fazia. Ao escutar o fim do hino, cumprimentamos as jogadoras do Flamengo e eu segui para o meio do campo, em frente a Keth. Santos começaria com a posse de bola, então nos posicionamos entre ela.

Logo o arbitra deu início ao jogo. Keth tocou a bola pra mim, eu voltei com Maurine e assim ficamos tocando a bola, mantendo a posse pelo menos no início do jogo. Numa desatenção do time, o Flamengo teve um contra-ataque e logo aos seis minutos de jogo, elas abriram o placar.

— Vamos, vamos! — Alline gritou batendo palma.

A bola voltou para o meio do campo e o jogo reiniciou. Caio Couto gritava pedindo paciência ao tocar a bola. Devo confessar que o Santos começou o jogo mal, talvez estivessimos muito eufóricas e por isso erravamos passes bobos.

O primeiro tempo logo se findou ainda com o Flamengo na frente do placar. Seguimos para o vestiário recebendo mais instruções de Caio Couto. Os quinze minutos de intervalo se passaram rápido, então logo o segundo tempo se iniciou.

O Santos dessa vez estava mais ofensivo e logo aos quinze do segundo tempo, Alline empatou o jogo, levando a Vila a euforia.

A bola parou em meus pés. Corri em direção a grade área, mas estava cercadas por duas do time adversário. Pensei em driblar, mas não daria certo, então toquei para Keth que estava ao meu lado. Ela tocou pra mim depois que me livrei das duas atrás. Em um perfeita tabela com Keth, logo já estávamos na cara do gol, ela cruzou bola e eu só precisei cabecear ela para balançar as redes.

Novamente a Vila ia loucura cantando "Santos o time de virada, Santos o time do amor". Eu sorria com aquilo, era arrepiante.

(...)

O placar havia se encerrado por 2-1 para o Santos mesmo. Eu estava feliz pela vitoria do time e por ter conseguido fazer mais um gol, me tornando a artilheira da temporada do time. Aquilo era muito importante pra mim.

Estava na cozinha com meus pais, enquanto eles terminavam a janta, eu esperava Gabriel – que já tinha solicitado sua subida – chegar. Logo escutei bater na porta.

— Pai, por favor, seja gentil — Eu disse.

— Eu vou tentar! — Falou.

— Pai! — Eu disse lhe fitando.

— Tudo bem, tudo bem! Irei me esforçar — Ele disse.

— Obrigada — Falei.

Sai dali e segui pra sala.

— Oi — Sorri ao abrir a porta e ver Gabriel.

— Oi minha artilheira — Disse e me deu um selinho — Tudo bem?

— Ótima, e você — Perguntei.

— Muito bem — Ele sorriu.

— Entra — Puxei ele — Desculpa não ter ido sair com você.

— Ei, tá tudo certo, relaxa. O importante é que estamos juntos agora — Ele disse e eu sorri.

— Você é demais — Falei ficando na ponta dos pés para lhe dar um selinho.

— Eu sei — Ele deu os ombros me fazendo rir.

— Esqueceu de deixar seu ego lá em baixo? — Revirei os olhos.

— Sim, irei me lembrar de deixa-lo em casa da próxima vez — Ele disse.

— Engraçadinho — Falei e rimos.

— Cadê seus pais? — Perguntou.

— Na cozinha, vem comigo — Falei entrelaçando nossos dedos.

— Espera, seu pai não vai me matar né?! — Perguntou com um ar de riso.

— Eu espero que não — Falei rindo.

— Como assim?! — Ele riu também.

— É brincadeira, Gabriel. Claro que não — Ri — Ele vai ter a oportunidade de conhecer o Gabriel fora dos gramados e tenho certeza que deixara essa rivalidade de lado.

— Seu pai é bem clubista né?!

— Sim. E ele não gosta de você — Eu falei rindo.

— O que? — Ele gargalhou.

— Tá surdo agora, Gabriel? — Eu ri — Eu fiz ele me prometer que iria te tratar bem, não teremos problemas com isso.

— Já comecei bem, o pai da minha quase namorada não gosta de mim, que ótimo — Ele disse irônico e riu.

— Vai ter que aprender a gostar — Falei dando os ombros — Vamos?

— Vamos lá — Gabriel riu.

Suspirei antes de entrar na cozinha e fui. Os dois estavam de costas pra mim, então tive que chamar a atenção deles.

— Mãe, pai — Os chamei.

Eles se viraram pra mim e pareciam... Surpresos?!

— Mãe, pai, imagino que já conheçam, mas esse é o Gabriel — Falei apertando a mão do Bi, eu não conseguia decifrar exatamente a reação deles — Bi, esse é o eu pai Carlos e minha mãe Luciana.

— Olá, Gabriel — Minha mãe veio em nosso direção para cumprimenta-lo — Prazer em conhece-lo.

— O prazer é meu, dona Luciana — Bi respondeu fofo.

— Seja bem vindo, Gabriel — Meu pai se aproximou para apertar a mão dele.

— Obrigado, senhor Carlos — Gabriel respondeu.

A parte do "prazer", como minha mãe disse ao Gabriel, tinha certeza que meu pai não falaria. Talvez não agora. Mas conhecendo o Gabriel fora dos gramados, sem toda essa rivalidade – que meu pai faz questão de lembrar e por em prática –, quem sabe isso não mude?!

Aliás, meu pai realmente não gostava muito do Gabriel dentro dos gramados e eu não o culpava. Gabriel sempre gostou de fazer gols e o Palmeiras é um dos seus alvos. Essa parte clubista do meu pai nunca passaria, ele realmente é fanático pelo Palmeiras.

Felizmente a tensão – ou chamem do que quiser – não ficou no ar. Nós conversavamos normalmente e aquilo me deixava feliz. Aliás, meu pai conversava com ele mais do que eu esperava. Minha mãe como sempre era simpática e também conversava bastante. A noite seguiu tranquila, com muita conversa e risadas.


Notas Finais


Percebi que os números de favoritos aumentaram 👀 sejam bem vindas amores, fiquem a vontade para comentar também! 😂❤
Obg pelos comentários do capítulo anterior. Vocês são demais ❤

Mas e esse em?! O que acharam? Hahahhaa ❤❤ Comenteeeeem 💜

Obg por ler e até o próximo cap amores ❤❤


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