Perdeu o controle. Já não é o mesmo.
O mesmo que chorava todas as noites, agarrado a uma lâmina, a mesma que eu achava que era sua amiga.
Já não é o mesmo, que fica se afogando em tentativas de suicídio, culpando o mundo.
Já não é o mesmo, que fica lamentando por atenção das pessoas mais queridas.
Já não é o mesmo, que fica implorando por carinho.
Já não é o mesmo que procura por “socorro”.
Hoje é apenas um ser descontrolado, que perdeu o controle em uma noite escura. Na lâmina, ele se agarrou, fazendo seu corpo sangrar uma vez mais.
Ele tentou se afogar, se enforcar, se atirar de uma janela… Mas a lâmina foi sempre a sua doce opção.
Aquele sangue, aquela possa de líquido carmesim, o acalmava.
O mundo não via, o mundo não queria saber.
Aquela era sua única amiga, mesmo sendo a sua única morte também.
Ele estava sozinho. Pedia por socorro, mas todo mundo virava as costas.
Outros diziam ser brincadeira.
Ele ouviu os demônios, ele ouviu a morte silenciosa. Talvez, ela fosse sua única companhia no momento.
Faca… Sangue… Solidão… Suas únicas companheiras presentes…
Ele perdeu o controle de si mesmo.
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