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História Love and Hate - Evil Smile


Escrita por: zombieee

Notas do Autor


Oioi

Capítulo 8 - Evil Smile


Fanfic / Fanfiction Love and Hate - Evil Smile

-Não sei se consigo falar disso agora- ele disse se encolhendo no meu peito.

-Okay – concordei e o apartei nos meus braços.

Ficamos uma meia hora naquela posição, até ele levantar do nada, o que me fez sentar também, e com isso ele me puxou pro colo dele e me abraçou forte.

-Desculpa pelo o que eu disse antes-ele disse com o rosto escondido no meu ombro e eu o abracei apertado de volta.

-Tá tudo-disse afagando sua cabeça.

-Não está nada bem eu magoei você- ele disse se afastando e me encarando, vi seus olhos marejados de novo, algo estava muito errado, esse primo dele realmente deve ter marado ele.

-Hey já passou- eu disse tentando o tranquilizar.

-Não passou nada não quero ser que nem ele- ele disse balançando a cabeça em negação.

-O que ele te fez?- perguntei agora desesperado.

-Ele me machucou- ele disse fraco- muito e não só fisicamente- ele disse se afastando de mim- Melhor você ir pra casa- ele disse sem olhar pra mim.

-Não vou te deixar aqui desse jeito- disse me levantando e o abraçando por trás, minha cara batia quase no meio de suas costas e ele abraçou meus braços.

-Então dorme aqui comigo?-ele perguntou se virando na minha direção.

-Claro- disse o puxando em direção da cama, ainda eram cinco da tarde, mas é sábado não tem com o que se preocupar.

-Ei o que você que vai acontecer com nós? – ele perguntou me pegando de surpresa.

-Quem diria que cara que nem queria que nos vissem untos, está pensando em nós-disse rindo sarcasticamente, o senti se encolher do meu lado, e resolvi responder sério- melhor não pensarmos nisso agora, mas saiba que apesar de toda a merda que você fala eu me preocupo com você, então resumindo você pode contar comigo.

-Obrigado-ele disse e se virou na minha direção e me puxou pra deitar em seu peito.

No outro dia acordei sendo sacudido violentamente e quando abri os olhos vi a mãe do Henry parada na porta com o olhos arregalados e um Henry desesperado, quando ela viu que eu tinha acordado ela fechou a porta e entrou mais pra dentro.

-Seu não pode imaginar que isso está acontecendo- ela disse mais pra si mesma do que pra nós.

-Mãe, a senhora ta brava?- ele perguntou desesperado e se aproximando dela, a mesma o puxou pra um abraço e deu um beijo na testa dele.

-Querido não tem porque ficar brava, além de que você poderia ter me contado antes e também nunca imaginei que você seria assim que nem o seu primo- ela disse sorrindo meigamente e olhando de mim pro Henry- Ainda mais que é com o Tao ele é uma boa pessoa- ela disse e me puxou pro abraço, eu tinha levantado com o susto.

-Desculpa por qualquer incomodo Senhora Mendes- disse meio receoso.

-Capaz eu que agradeço, o Henry anda menos irritado, eu sabia que era porque o amor estava no ar.

Depois desse episódio ela avisou que o pai do Henry tinha saído resolver algumas coisas do primo dele e o senti ficar tenso e apertei seu ombro de leve, e ela me convidou pra almoçar ia negar dizendo que precisava voltar pra casa, mas fui obrigado a aceitar o convite.

-Mas então Tao meu menino te trata bem?-ela perguntou curiosa

-Hm mais quando estamos sozinhos- disse sem pensar e o mesmo me deu um cutucão.

-Como assim querido?- ela perguntou confusa

-Ah é que na escola não andamos muito juntos então acaba que mal nos falamos, sabe como é grupo de amigos diferentes- disse tentando enrolar ela, o que a principio deu certo.

-Ah sim sei como é- ela disse voltando a prestar atenção na comida- e sua mãe sabe?- ela perguntou delicadamente.

-Sabe o que?- perguntei confuso.

-Que você é assim- ela disse rápido.

-Se eu sou homossexual? Sim ela sabe, mas sobre o Henry ainda não- disse com um tom irônico no inicio.

-Ah que bom – ela disse mais aliviada.

-É bom mesmo- disse concordando, o Henry estava muito quieto.

Olhei meu celular era meio dia e meio, vi uma chamada perdida da minha mãe e resolvi ligar pra ela, pedi licença e fui pra área da piscina.

-Oi mãe- ouvi som de alguém falando no fundo como voz de aeroporto

-Oi amor- ela disse carinhosa- deu um imprevisto e tive que vir aqui na empresa de nova York ter com o seu pai, eu vou voltar terça a noite, tudo bem querido?- ela perguntou, percebi que sua respiração estava falhada,

-Claro mãe- disse afirmando com a cabeça também.

-Preciso desligar agora, nos falamos mais tarde- ela disse e desligou antes q eu pudesse responder.

Sentei-me em uma cadeira ali fora e comecei a pensar como tenho sorte, meus pais me aceitaram bem, e mesmo tendo se separado continuam melhores amigos, numa relação amistosa. Não o percebi se aproximando e só percebi o mesmo quando já estava na minha frente.

-Tá tudo bem?- ele perguntou preocupado.

-Tá sim – respondi sorrindo pro mesmo.

-Quem era no telefone? –perguntou nitidamente com ciúmes.

-Era minha mãe, não precisa ficar com ciúmes disse a ultima parte e mostrei a língua pro mesmo que corou fortemente.

-Pra mim quem mostra língua pede beijo- ele disse me encarando e se aproximou.

-E quem disse que eu não estou pedindo?- disse malicioso e o mesmo acabou com a distância entre nós.

-Hey meninos, venham comer- a mãe dele gritou de dentro da casa, mas mesmo assim ele se afastou afoito.

-Calma, ela está lá dentro- eu disse fazendo um carinho no braço dele e me levantei e estendi a mão pro mesmo que a segurou e fomos pra cozinha.

Depois do almoço subimos pro quarto dele onde ele resolveu me ensinar a jogar futebol no vídeo game, eu tentei resistir, mas quando vi já estava no meio das suas pernas com um controle nas mãos.

-Nossa como você é ruim – ele disse divertido e me puxou na direção dele e deu um beijo no topo da minha cabeça e eu corei.

-Eu não jogo mau, você que fica roubando- disse e inflei minhas bochechas em sinal de indignação, mas não durou muito, pois caímos na gargalhada.

Ficamos mais um tempo jogando, era tão bom passar um tempo assim com ele. Quando percebi já eram oito da noite e resolvi que já estava na hora de ir pra casa, o mesmo tentou me fazer ficar para o jantar, mas neguei Ken devia estar louco atrás e mim. Quando descemos as escadas o pai dele tinha chegado e com ele um menino muito bonito também, senti o Henry ficar tenso e liguei os pontos, devia ser o primo dele.

-Olha quem chegou filho- o pai dele dizia sorindo.

-Oi priminho- o menino desconhecido disso dando um sorriso maldoso.

Henry POV'S

Ai meu deus. Ele estava mesmo ali, não acredito. 



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