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História Love In The Dark - Chapter 01 - The Last Night


Escrita por: takeabow

Notas do Autor


Eu queria coçecar dizendo que essa vai ser uma das historias mais bem desenvolvidas que eu já escrevi (tenho um rascunho completo ate o final) e criei muitas expectativas em funçao de repercução. Quero já deixar meu pedido que perdoem meus erros e não desistam de mim porque garanto do fundo do peito que essa historia vai valer muito a pena... SIM talvez demore um pouco mais para atualizar pelo fato de ser muto desenvolvida e ter que cuidar sempre com os detalhes então... complica

Queria agradecer desde já a quem ta aqui e dizer que não custa nada ajudar a amiga a divulgar e enaltecer a obra e aposto que não vai ser uma decepção nem para as jatyinhas nem para as kabloom.

Sem mais delongas, eis o resultado de algumas semanas trabalhando na surdina para escrever uma coisa da qual eu realmente possa me orgulhar

Capítulo 1 - Chapter 01 - The Last Night


Era apenas mais uma noite serena. Um programa qualquer passava na televisão enquanto trocava caricias e afagos com meu namorado. Nada muito diferente dos últimos meses, na verdade. Seus braços envoltos em meu pescoço iam até minha cintura, seus dedos roçando contra minha pele e me causavam arrepios por todo o corpo, até que um barulho um tanto irritante nos interrompeu. Meu celular tocava longe dali, jogado pelos cantos em meu quarto.

 

- Você precisa mesmo atender? – ele murmurou em derrota quando eu me levantei deixando-o sozinho

- Sim, talvez seja importante. Vale a pena conferir

- E talvez não seja – ele estendeu a mão tentando me segurar mas já era tarde demais

- Eu já volto! Procura um filme interessante para assistirmos, isso não deve demorar

 

Dei-lhe um beijo rápido e casto e então segui escada a cima para o meu quarto. Meu celular ainda apitava incessantemente no último volume e quando finalmente o encontrei, a imagem que surgiu em minha tela me tirou um suspiro de espanto. Uma foto antiga que eu nem sequer sabia que ainda estava ali, e o nome do seu contato. Uma foto nossa, que ele havia tirado em um momento assim, descontraído e espontâneo. Em um reflexo de aborrecimento respondi a sua chamada.

 

- John – meu tom de voz de repreensão veio à tona enquanto tentava buscar um motivo para a sua ligação em minha mente.

- Eu preciso falar com você. Sobre nós.

- Nós já tivemos essa conversa, John, não vai adiantar de nada ficar remoendo o passado, buscando solução para o que nós combinamos um fim. Quando nós decidimos terminar tudo, juntos... A ideia foi sua. – sussurrei indignada

- Eu só quero... conversar, por favor. – eu podia sentir a decepção e o desespero no seu tom de voz

- Onde você está? Quanto antes resolvermos isso melhor. – cedi ainda muito relutante, buscando me manter neutra.

 

Depois de acertar tudo, Combinei de encontra-lo em seu antigo apartamento. Era perto dali e escondido o suficiente para que pudéssemos resolver nossos problemas sem criar um tumulto com a mídia. Deveria chegar lá em 10 minutos. Desci as escadas apressada com uma pequena bolsa pendurada em meus ombros e então que me lembrei. Eu tinha que me livrar dele primeiro.

 

- Meu amor, eu sinto muito mesmo mas é uma coisa urgente. Nós podemos assistir um filme qualquer outra. Eu prometo – beijei-o mais uma vez e sorri embaraçada.

- Ok... Eu vou preparar um jantar para nos dois, te encontro na volta? – ele me olhou confuso e esperançoso, Seus olhos percorrendo todo o meu corpo buscando por sinais.

- Eu não quero te deixar esperando... Podemos marcar esse jantar para amanhã. – Mostrei-lhe o meu sorriso mais amarelo. Não gostava da ideia de mentir para ele, não era certo, mas sabia que ele não ia entender.

 

Dei-lhe um beijo no canto da boca e virei as costas, me recostando na porta que batia logo atrás de mim. Nem mesmo eu entendia porque eu estava indo. Era uma história acabada e ainda sim nós nunca parecíamos conseguir um ponto final. Respirei fundo tentando reunir toda a coragem que ainda me restava e entrei no carro. Minhas mãos tremiam e suavam, escorregavam pelo volante me deixando cada vez mais nervosa. Nosso último encontro não terminou em um dos melhores cenários, por assim dizer. Foi uma briga feia, depois disso não pensei que poderíamos voltar ao normal.

Quando cheguei à portaria de deu apartamento meu corpo travou e tudo ao meu redor pareceu congelar. O que eu estava fazendo ali? Como eu poderia seguir em frente se eu insistia em dar dois passos para trás a cada passo que eu dava para longe dele. Minha vida estava voltando aos eixos. Eu tinha um relacionamento novo, que estava em sua melhor etapa, e estava botando tudo a perder. Eu nem sequer o amava mais, repeti em minha mente várias vezes tentando me convencer de que era a verdade. Eu não podia, eu não iria cometer o mesmo erro novamente. Respirei fundo e entrei no elevador esperando pacientemente enquanto fazia meu caminho até a cobertura.

Quando finalmente cheguei ao topo me deparei com sua aparência, tão confusa e arrependida quanto a minha, mas agora era tarde demais para voltar atrás. Seus olhos se encontraram com os meus e uma sensação me desceu a espinha, como um choque que me fez suspirar profundamente. Sorri um tanto sem graça e era notável que ele estava tão desconfortável quanto eu. Passei por ele, hesitante, e entrei. Nada havia mudado, Sua decoração ainda era a mesma de anos atrás, quando nos conhecemos, e provavelmente muito antes disso. Sentei-me em um sofá que ficava no canto menos iluminado da sala e esperei em silencio que ele dissesse algo. Minhas mãos ainda molhadas com o suor não paravam quietas.

 

- Katy – ouvir meu nome ao seu tom de voz naquele momento acabou comigo, com toda a coragem e tudo mais que eu havia preparado para enfrenta-lo. – Nós já tivemos essa conversa inúmeras vezes, eu sei, e é exatamente por isso que eu estou aqui, hoje e agora, eu quero que essa seja a unia e definitiva.

 

Engoli em seco. Eu não precisaria enfrenta-lo afinal. Ele parecia bem decidido agora, ele sabia o que queria, e no fundo do meu peito eu temia a sua decisão.

 

- John, escuta, nosso último ‘encontro’ por assim dizer não foi um dos melhores... e a culpa foi toda minha, eu assumo, mas isso não pode continuar assim, e você sabe. Eu tenho que seguir em frente e você também. Você sabe porque isso não pode continuar, porque nós não podemos continuar – respirei fundo, cabisbaixa, tentando ao máximo ignorar seu olhar que pairava sobre mim analisando tudo cautelosamente. Mal conseguia manter a linha de raciocínio de minhas palavras, que saiam atropeladas e embaralhadas.

 

O silencio que se instalou logo em seguida foi agonizante. Eu aguardava ansiosamente por uma resposta que nunca viria. Criei um mínimo de coragem e levantei-me os olhos. Frustrada e confusa olhei ao meu redor e passaram alguns segundos até que eu notasse que ele havia sentado na outra extremidade da sala, com um olhar tão desesperado e temeroso quanto o meu. Suas mãos percorrendo repetidamente seus cabelos emaranhados.

 

- Nós estávamos bem... – ele se levantou, me pegando de surpresa. Ele tentou se aproximar de mim novamente e eu por impulso me afastei.

- Não. John. Você sabe que não estávamos...

 

Era tarde demais. Sentir sua pele roçar contra a minha era uma tortura. Sentir seu cheiro novamente, tão perto de mim. Suas mãos em meu rosto e seus lábios roçando contra os meus, aguardando meu consentimento. Minha mente ganhara vida própria e por mais que eu tentasse escapar, algo em meu interior me incentivava a seguir em frente. Meus lábios tocaram os seus por míseros milésimos quando em um estalo me dei conta.

 

- Não... John, isso não está certo. –eu disse perturbada – Eu tenho o Orlando e... – antes que eu pudesse continuar seus lábios se fecharam contra os meus e me calaram

- Você sabe que se tudo que você diz sentir por ele fosse verdade, você não estaria aqui comigo.

 

Sem perder tempo enrosquei meus dedos em seus cabelos e acabei de vez com toda a distância que anda existia entre nós, mesmo que mínima. Um beijo quente e ardoroso nos tomou conta. Suas mãos já saiam de minha cintura e exploravam meu corpo novamente, tomando seu tempo a cada centímetro, como se estivesse recordando-se de cada curva e cada sensibilidade minha. Sem perder tempo corri meus dedos sob o cós de seus jeans velhos e sem muita dificuldade eles já estavam jogados em algum canto escuro da sala mal iluminada. Eu o sentia pulsar em minhas mãos e por um momento pensei como me fizera falta. Eu sentia prazer em provocar-lhe. Meus lábios voltaram a buscar pelos seus enquanto minhas mãos espertas o atiçavam sob mim. Seus gemidos roucos me levavam a um estado de deslumbramento. Era impressionante o poder que eu desenvolvi sobre ele através do tempo. O deleite dos seus lábios contra meu sexo me levou ao ápice do desejo e eu implorava por fim para tê-lo novamente.

Não demorou muito para que ele atendesse meu pedido. Ao início tudo era lento, estávamos apenas sentindo a presença um do outro e relembrando reações únicas e indescritíveis, mas logo tudo mudou. Eu me tornei mais selvagem, e ele não ficou para trás, me empurrou contra a porta da frente e me levantou em seu colo aumentando a fricção enquanto eu urrava e me contorcia em seus braços. Foi uma noite longa e ardente de reconciliação.

 

Quando acordei na manhã seguinte, me dei conta de onde e com quem estava, suas mãos quentes enroscadas em minha cintura nua, nossos corpos colados e a mistura de odores que ainda pairava pelo ar. Não pude evitar a onda de culpa que me atingiu em cheio. EU não deveria estar aqui, eu deveria estar em casa, com ele, e não aqui revivendo um passado inacabado. Mas agora já era tarde demais. Ao mesmo tempo que a culpa me corroía, um sentimento de felicidade me preencheu o peito. Porque algo que me fazia tão bem tinha que ser tão complicado?

Sentir seus lábios traçando seu caminho de volta ao meu encontro quebrou minha linha de pensamento. E por um minuto desejei poder ficar assim para sempre, mas essa não era a minha realidade, já deixara de ser há muito tempo.

 

- Não... John. – hesitei quando seus lábios chegaram aos meus – eu preciso voltar para casa... por mais que eu tenha sentido sua falta, falta de tudo isso, não é mais a minha realidade. – mordi meus lábios cautelosamente, observando cada movimento, buscando por uma reação. Me ajeitei ao seu lado e puxei os lençóis para cobrir minha nudez –

- Eu não entendo – ele se sentou ao meu lado, seu olhar confuso e exasperado buscando por algum sinal de que era tudo uma grande piada – Ontem você... Nós...

- Eu sei... Eu sei e eu sinto muito. Eu não deveria, nós não deveríamos. Não é saudável, para nenhum de nós.

 

Após longos minutos de silencio constrangedor enquanto buscávamos nossas peças atiradas pelos cantos, ele assentiu e com um último beijo de despedida o deixei a me seguir com o olhar enquanto fazia meu caminho de volta para casa.


Notas Finais


Eu queria pedir apoio e ajudinha porque por maior que seja o meu esforço, e por mais que eu esteja orgulhosa do que eu planejei, e esteja ansiosissima para desenvolver tudo aqui, não vale de nada sem repercução. Essa é uma das muitas historias que eu escrevi mas uma das poucas que decidi compartilhar e tenho muitas expectativas encima dela, por ser a mais bem planjada, por assim dizer.

XX Julia


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