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História Love In The Dark - Chapter 10 - Explanations


Escrita por: takeabow

Notas do Autor


Eu sei que demorei muito. Eu sei de tudo. Mas antes tarde do que nunca não é mesmo?

Capítulo 10 - Chapter 10 - Explanations


Encarei minha televisão pasma. Mal podia acreditar no que estava de frente aos meus olhos. Fotos, videos, como eu deixei isso chegar a esse ponto? Meu telefone naquele momento vibrava e tocava e não parava nem sequer por um segundo. Uma ligação atras da outra e mesmo assim seu nome se recusava a aparecer em minha tela. 

“Precisamos conversar 
         -K. ” 
As manchetes aparecíamos todos os lados. Sites repetiam simultaneamente e a imprensa já estacionada em frente à minha casa onde eu estava enfurnada. Foram anos juntos sem causar escândalos, sem expor nosso relacionamento, sem problemas, e tudo foi por água abaixo em uma única tarde. 
Já agoniada busquei por meu telefone e liguei uma última rezando para que john pudesse me atender. Caixa Postal. Onde ele está? 
Oh droga! Pensei. Assim que olhei novamente para tela um no se formou em minha garganta. 

- Que porra é essa? – ele explodiu do outro lado da linha – Você.... Essas fotos Katy. Semi-nua na varanda dele? Com todos os caras que você poderia me trair você escolheu ELE? 
- Meu amor, me escuta... – minha voz já saia tremida, sem vida, quase inaudível. As lágrimas escorriam livres e os soluços já se tornavam involuntários 
- Meu amor? Eu obviamente não sou o seu amor. Eu nunca fui. Esse tempo todo você... Eu estou embarcando agora, eu não acho que seja uma coisa que possa ser resolvida à distância – eu podia sentir a magoa em sua voz, agora mais calma, ele já não expressava a sua raiva, apenas uma dor aguda e avassaladora. 
- Eu posso te explicar! Eu prometo, não tire conclusões precipitadas... Orlando... por favor – lhe implorei 

Quando me dei conta podia apenas ouvir o toque da linha quebrada ecoando alto em minha mente. Ele provavelmente estaria aqui pela manhã. Eu ainda tinha um dia inteiro para me resolver e tratar toda essa situação com calma. Evitar qualquer problema, se for possível. 
Minha cabeça latejava. Eu podia ouvir cada coisa que contei a ao meu redor, e tudo era doloroso. Os pássaros chacoalhando a árvore em meu jardim, as gotas leves que chuviscavam contra minha janela. O barulho dos carros que passavam a poucos metros dali. O toque da minha campainha. A campainha. Me levantei apressada, eu estava tão obcecada com tudo ao meu redor e tão distante ao mesmo tempo. Quem poderia ser? Ah merda! Só pode ser uma pessoa. 
Respirei fundo e abri a porta, eu não podia estar mais certa. Ver seu olhar desesperado ela um tanto relaxante, saber que estávamos nessa juntos, que o problema não era só meu, era nosso. 
Abracei-o com força liberando como uma cachoeira todas as minhas emoções em seus ombros enquanto ele mais do que prontamente me acolheu. Como isso podia ser tão errado se eu sentia que nada no mundo poderia ser mais certo do que nós dois. 
Sozinha, o peso da minha consciência me afundava no chão, era tanto que eu mal podia me mover, mas ao seu lado minha mente se esvaziava, eu me sentia tão leve quanto uma nuvem flutuando em meio a um céu azul. Ao seu lado não haviam preocupações e julgamentos. Não haviam obstáculos que não pudéssemos passar por cima... Até agora. 
    

- Ele sabe - eu sussurrei quebrando nosso silêncio – ele me ligou. Ele está no aeroporto. 
- Eu vim para cá assim que soube, imaginei que ele também já soubesse – ele fez uma pausa longa – nos podemos dar um jeito nisso. Por favor não fuja. 

Eu podia sentir sua voz estremecer em sua última frase, quase inaudível. Se eu não o conhecesse, diria que aquela frase era seu pedido de socorro. Busquei seus lábios arduamente, minhas mãos trêmulas que agora seguravam seu rosto. Seu gosto amargo invadindo meu paladar. Estar com ele naquele momento tão frágil me passava um sentimento agridoce. A culpa é consumia agora mais do que nunca, mas eu me sentia livre. 


A noite foi longa e agonizante. Os pesadelos que me rodeavam sobre o que estava prestes a acontecer. O pios cenário sempre tomando minhas esperanças. Acordei durante toda a noite. Assustada e até mesmo um tanto nauseada, a única coisa que me trazia a calma era olhar ao meu lado e ver seu rosto sereno dormindo recostado em uma poltrona. Ele ainda estava lá. 
Inquieta, não consegui mais de 2h de sono naquela noite. Quando a campainha tocou logo cedo, senti o ar se esvaindo do ambiente ao meu redor. Olhei d dum lado para o outro até que meu olhar se prendeu na feição preocupada que o John agora acordado exibia. 
Ele caminhou até mim, cautelosamente, enquanto a campainha tocava novamente. Tê-lo ali naquele momento não era uma das minhas melhores ideias, n em de longe, mas me passava uma segurança que eu não teria sozinha. Com um aperto de suas mãos me dizendo para atender à porta, eu caminhei com minhas pernas bambas até a entrada principal. A campainha tocou mais uma vez quando eu forcei minhas mãos frias contra a maçaneta. 
Por um momento achei que fosse desmaiar. Toda a cor de esvaiu do meu rosto e respirar se tornava cada vez mais difícil agora que eu podia o encarar frente a frente. Seus olhos se encontraram com os meus, eu podia sentir a dor que ele mascarava por cima de um manto de incredulidade e raiva. Ele quebrou nosso contato olhando para o fim da sala onde agora cabisbaixo e em silêncio, John esperava por sua chance. 
Tudo aconteceu rápido demais, em um piscar de olhos o vi se atirar até o fim da sala investido com tudo sobre o John, que despreparado soltou um urro de dor sob seus primeiro golpe. 

- Lando! Chega. – eu corri para segura-lo. – Isso. Não. Vai. Te. Levar. A. Lugar. Nenhum. 

Quando ele finalmente abaixou sua guarda e olhou para mim, seu olhar abaixou a guarda e ele despencou sentando-se no chão com o que eu podia distinguir como medo, insegurança, culpa. Algumas gotículas de sangue espalhadas pelo carpete me alarmaram e eu o deixei mais uma vez para ter certeza de que John estava bem. 

- Não se preocupe, não foi nada de mais – ele disse se levantando Ainda um pouco desnorteado – Vocês precisam... conversar. 

Caminhando até o jardim, limpando o sangue que escorria do canto de seus lábios, ele nos deixou a sós. 

- O que ele está fazendo aqui? 
- Lando, eu... – engoli em seco, buscando por coragem para continuar

 


Notas Finais


Não sei nem se alguém Ainda lê essa história mas ultimamente eu senti uma motivação para escrever que eu achei que tinha perdido. Queria também pedir desculpas pela demora mas não vou enfiar motivos aqui porque o único válido é a minha falta de motivação o resto é só desculpa

Espero que curtam porque o final está chegando e vai chegar com estilo


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