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História Love In The Dark - Chapter 02 - Back To You


Escrita por: takeabow

Notas do Autor


Antes de tudo queria agradecer do fundo do eu coraçãozinho a recepção de vocês. Eu vou tentar manter esse ritmo de escrita mas a semana se EOC ta chegando eu tenho que me matar de estudar.
Queria agradecer or d=cada comentario e apenas dizer que a reação de vocês foi o que mais me motivou a escrever, a ansiosidade por saber como reagiriam a essa nova 'aventura' me empurrava, palavra por palavra.

Capítulo 2 - Chapter 02 - Back To You


Quando cheguei em casa, naquela manhã, sua presença me pegou de surpresa.

 

- Onde você estava? - Sua voz ainda sonolenta ecoando na grande sala. Ele se levantou do canto em que adormecera e veio até mim com um olhar de preocupação – Eu estava preocupado

- Meu amor – o peso da minha consciência derrubou em cheio o meu astral – Eu... Hm, a reunião se estendeu até tarde da noite e... acabei ficando por lá mesmo – abaixei-me o rosto, tentando evitar que visse a culpa que tomava minha expressão. Mudando o assunto desesperadamente eu continuei – Eu achei que você tivesse ido embora

 

Constrangida e cabisbaixa, fiz meu caminho até o outro lado da sala. Minha mente ainda viajava até as lembranças da noite anterior, e a felicidade proibida que elas me traziam. Com a alma corroída pela culpa, comecei a pensar em todas as ações mal calculadas.

 

- Tem comida na geladeira – ele disse segurando minhas mãos frias – eu tentei fazer uma surpresa ontem anoite mas...

- Eu não estou com fome – o interrompi abruptamente, com a voz tremula. A cada palavra trocada por nós, a situação parecia piorar – tudo o que eu preciso agora é dormir

 

Ele assentiu brevemente, entendendo o meu pedido implícito, e beijou-me a testa, deixando-me logo em seguida. Subi as escadas e me joguei em meio a escuridão profunda em que meu quarto estava imerso. As memorias, agora mais vividas do que nunca, ainda me atormentavam. Sentia as lagrimas mornas escorrendo por todo o meu rosto enquanto o remorso me destruía por dentro. Isso não podia continuar assim.

O que estava realmente acabava comigo não era a culpa por tê-lo feito, mas sim pelo que ainda sentia por ele. Depois de meses senti-me em casa, senti algo que há muito não havia sentido. O que estava acabando comigo era descobrir que durante todos esses meses estava vivendo um amor ilusório, um sentimento fictício, a culpa que me corroía era a culpa de estar alimentando algo que, desde o começo, eu já havia de saber que não era o que o meu coração realmente desejava.

Em meio a toda essa confusão de pensamentos e sentimentos, o apito agudo que ecoava repetidamente vindo do meu celular, me trouxe de volta a realidade. O visor apitava com suas mensagens, que chegavam uma atrás da outra, em busca de uma única resposta.

‘Você não pode negar o que aconteceu, e eu sei que você sentiu o mesmo que eu. Não acha que merecemos uma última chance?’

Peguei meu celular, ainda um tanto tremula, e pensei como iria lhe responder. Tudo o que eu queria dizer naquele momento era como eu senti tudo, como foi fantástico e como ele fez com que eu me sentisse em casa novamente. Que minha casa era onde ele estivesse e tudo o que eu queria era estar ao seu lado, independente das brigas e separações, que eu ainda o amava, e que sempre amarei. Mas a minha realidade ia bem além de nós, e eu não podia suportar tudo isso, então com o coração nas mãos eu o respondi.

‘John, eu sinto muito, mas eu preciso de um tempo para pensar. Por favor não volte a me procurar, não insista, não deixe a nossa situação pior do que já está. Abraços, Katheryn’

Não podia esperar por uma resposta, eu sabia que ela nunca chegaria, e assim como o meu coração estava em pedaços, eu podia imaginar que o seu também estaria. Evita-lo era a melhor opção, a mais sensata.

 

Os meses foram se passando e a distância entre nós aumentado cada vez mais, desde aquela noite ele nunca mais havia me procurado, e eu volta e meia me pegava imaginando como seria se eu tivesse tomado uma decisão diferente. E se eu não tivesse o encontrado naquela noite? E se eu tivesse dito sim?

A noite seria longa. Com muita insistência algumas amigas conseguiram me animar o suficiente para sairmos. Fomos para um bar, apenas nós três. Livres de namorados, uma noite apenas para as meninas, como nos velhos tempos. Elas insistiam que eu precisava de um tempo para clarear a mente e me soltar um pouco. Esquecer dos problemas. Reclamavam constantemente porque eu andava muito quieta, e isso as estava preocupando.

No final da noite, após a terceira ou quarta dose de tequila, foi quando eu comecei a me soltar, e em um lapso de consciência confessei às duas o que tinha acontecido, há apenas dois meses atrás. Nem mesmo pensei no que estava falando, apenas contei-lhes tudo desvairadamente, buscando por alivio. Era sufocante manter tudo aquilo em segredo, meus sentimentos, minhas preocupações e vontades.

 

- Bom, você poderia ficar com ele... Se ele te faz sentir tão bem quanto você diz... – uma delas finalmente se manifestou.

-Eu adoraria mas... Esse novo relacionamento, com o Orlando... Tudo é muito confortável. Eu não sei como explicar pra ele... como, como eu faço para terminar?

- Ah, Katy... você pode não saber agora, mas se for a coisa certa para você... com o tempo você vai descobrir. Tudo o que eu sei é que você não pode deixar de ser feliz porque não sabe como lidar com toda essa situação. Voc~e deve correr atrás da sua felicidade e a solução vaai aparecer automaticamente. Vai atrás dele, façam um acordo, eu te garanto que você não será a primeira por ai a ter um caso as escuras, muitos menos a ultima.

 

Eu deveria ter desconfiado que um conselho a essa hora da noite, no estado em que nos encontrávamos, jamais seria uma boa ideia, e mesmo assim eu fui atrás. Na hora não pensei em consequências e arrependimentos, tudo que passava pela minha cabeça eram os dias miseráveis que passei longe do seu toque, e as noites em claro tentando esquece-lo. Mesmo bêbada sabia que o que eu estava fazendo era extremamente errado, ainda sim o álcool me deu a audácia de buscar o que o meu coração queria, desligando-me da logica por alguns instantes, o suficiente para que eu caminhasse, escorada pelas paredes, até o lado de fora, onde disquei seu número ansiosamente, tomada pela adrenalina do momento.

 

- Katy – sua voz rouca e preguiçosa preencheu meus ouvidos. Eu sabia que ele havia acabado de acordar, apenas pelo seu tom de voz.

- John, eu sinto muito, eu sei que é tarde... – eu hesitei -  mas eu precisava fazer isso enquanto ainda tinha coragem – eu dizia um tanto ofegante pelos efeitos do álcool – mas tudo que eu quero é poder dizer que sim... tudo que eu quero é você.

- Katy, você está bem? – seu tom de voz mudou de repente, ele parecia mais preocupado, mais sério – você está bebendo?

- Eu estou ótima, melhor impossível. Eu sei o que eu estou fazendo, eu sei o que eu quero, mas tenho que descobrir como conseguir tudo por inteiro.

 

Sorri comigo mesma enquanto tentava explicar-lhe a situação. Era um tanto difícil, com as palavras enroladas e a euforia me confundido, tudo que me restava era deixar no ar a ideia de que talvez, manter um caso sob os panos não era tão ruim quanto soava. Ele anda relutante fez algumas perguntas, como sempre preocupado com o nosso futuro, e eu apenas lhe disse, certa de cada palavra, que independente do futuro, tudo que eu queria para o meu presente era estar ao seu lado e minha relação atual era apenas uma incógnita que eu precisava descobrir, que precisávamos descobrir juntos.

No final da conversa ele acabou concordando e eu pude sentir a mesma euforia em sua voz. Em questão de alguns minutos ele estaria em frente ao bar, esperando para me levar para casa. Não minha casa atual, e sim a sensação de familiaridade. Ele era a minha casa. Eu estava confortável onde quer que ele estivesse, desde que fosse ao meu lado.

Após alguns longos minutos excruciantes reconheci seu carro ao tornar a esquina, meu coração se acendeu e foi então que eu tive certeza que independente dos conceitos eu estava tomando a decisão certa. Seu sorriso tolo era visível através do vidro um tanto escuro que complementava o visual do seu carro. Entrei rapidamente, tomando os devidos cuidados para não chamar atenção e então, ali mesmo, trocamos um beijo singelo e romântico, genuíno, a sensação que me fazia formigar da cabeça aos pés e aquecia meu coração, de maneiras indescritíveis. 


Notas Finais


Estou ansiosa para ver cada reaçãozinha de vocês. Mantenham o olho aberto porque a qualquer momento tudo pode mudar novamente. Essa fanfic será como uma montanha russa as escuras, você nunca sabe o que esta por vir.


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