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História Love In The Dark - Chapter 05 - Darkness


Escrita por: takeabow

Notas do Autor


Eu tenho muias coisas que me desculpar... mas não aqui! Vou deixar que leiam primeiro

Capítulo 5 - Chapter 05 - Darkness


Eu caminhava incessantemente de um lado para o outro. Minha cabeça latejava e transbordava de pensamentos. As lagrimas negras de maquiagem escorriam por todo o meu rosto.

Esses estavam sendo os minutos mais longos da minha vida.

 

- Você vai acabar cavando um buraco no chão – eu ouvi a voz de minha irmã ecoar distante dos meus pensamentos.  – Respira fundo. A caixa dizia que pode demorar até 5 minutos para aparecer alguma coisa.

- Angie. Eu não consigo respirar fundo. Isso não pode acontecer logo agora.

- Katy – sua voz soou mais preocupada – se isso estiver mesmo acontecendo... Katy, você sabe quem é o pai dessa criança?

 

Eu solucei e voltei a me debulhar em lagrimas. Seus braços ligeiros me envolveram enquanto eu buscava o conforto de seus ombros.

Ela já era mãe. Ela sabia como seria isso, não é? Ela poderia... me ajudar. ‘Ah não’, Eu pensei, Nem mesmo tenho uma certeza e já estou imaginando como cuidar dessa criança.

 

- Katy. Está na hora

 

Seus braços me soltavam lentamente. Suas mãos tateavam a cômoda ao lado de minha cama em busca do pequeno exame de plástico. Respirei findo e enxuguei as lagrimas que me restavam e espiei cautelosamente, buscando pela segunda linha que ainda não havia aparecido.

Negativo. O exame era negativo. Ou talvez aquilo fosse um positivo? Observei com mais cuidado enquanto uma linha muito fina e cor de rosa, quase invisível, estava a se formar diante dos meus olhos.

 Olhei para minha irmã sem saber o que fazer. Eu esperava uma resposta, e o seu olhar foi muito mais que uma confirmação. Seus olhos caíram sobre mim com o seu ar de pena, o que me derrubou de uma vez.

 

- Quem... Quem é o pai, Katy?

- Eu... tenho quase certeza que é o John... – eu engoli em seco. “Quase”. Essa palavra ecoou em minha mente por alguns segundos antes de eu retomar a conversa

- Quase? Katheryn, como quase?

- Eu... eu tento evitar o Orlando... Mas eu não posso evitar para sempre... Foi só... só uma vez e... – o desespero era nítido em minha voz. Minhas mãos geladas tremiam

- Ok... Vamos pensar em outra coisa, no que você vai fazer agora... Katy você tem que contar para eles, pelo menos um, por enquanto.

 

A noite seria longa. Logo depois que minha irmã me deixou com a promessa de manter segredo por mais tempo, dando-me a chance de concertar esse problema, o enjoo bateu novamente.

Sozinha naquela casa enorme tratei de contata-lo o mais rápido possível

 

“Eu consegui mais tempo, Mas temos um pequeno probleminha. Falo com você semana que vem, até lá eu preciso de um tempo só para mim. Te amo.

-K”

 

Tudo era muito confuso. Minha visão embaçada de medo. Me perdi em meio a contar as horas que passei ali, sentada, no canto mais escuro que consegui encontrar. Eu estava perdida, me afogando em meus pensamentos, sufocada pelos meus problemas e aquilo, aquela situação, me levava ao fundo do poço.

Isso não pode ser verdade. É tudo um sonho ruim

Eu repetia em minha mente em meio aos meus soluços de desolação. Aquela frase havia se tornado meu mantra, e aquela situação, meu maior pesadelo.

 

+++

Naquela semana passei a evitar todos ao meu redor. Eu sabia que me manter assim não era saudável, mas tudo que estava acontecendo era forte demais para lutar. Eu não tinha um psicológico construído para aguentar aquela situação, e em algum momento até minha irmã se deu conta e me deixou em paz. Solitária, por dias a fio.

Meu celular apitava aqui e ali, algumas ligações e mensagem vibravam ao meu lado. Eu nunca tinha a coragem suficiente para olhar, mas também me faltava a coragem para desliga-lo. Era o que me mantinha sã.

O pensamento, por outro lado, era inquietante. Passei a perceber como logo após o segundo dia os barulhos passaram a diminuir. As ligações caíram pela metade e mensagens eram raras de se receber. Pensei que minha bateria estivesse acabado após as primeiras horas de silencio, e a consciência pesou em meu peito.

Não foi até a manhã do terceiro dia que eu ouvi a minha secretaria eletrônica apitar. Uma mensagem que ecoou pela minha cabeça pelo resto do dia.

“Katy, hm... Aqui é o John e eu não sei se é uma boa hora... eu tentei falar com você mas tive alguns problemas. Que problema é esse? O que está acontecendo? Nós temos mais tempo... isso é ótimo! Ansioso para semana que vem, mas precisamos esclarecer algumas coisas. Me ligue assim que receber esse recado”

Minha mente inconstante revirava aquela mensagem até a última palavra. Uma parte de mim queria apaga-la. Não estava pronta para lidar com ele, para vê-lo ou ouvi-lo. A outra parte, no entanto, repetia e repetia a mesma mensagem na secretaria eletrônica, como se buscasse uma maneira de responder suas perguntas. Como se buscasse a luz que ele representava na minha escuridão de sentimentos. Uma luz que se apagou naquela mesma manhã em que a ideia de gravidez se ascendeu em minha mente.

Meu subconsciente me dizia que procurar um médico era a melhor opção, ter certeza de tudo antes de qualquer conclusão precipitada, mas o meu eu consciente queria o contrário. Ele apenas queria se esconder com vergonha.

O John é o pai dessa criança... Mas aquela única noite, duas semanas atrás me faz questionar todas as minhas certezas.

Talvez... Deixar tudo para trás? Seguir meu instinto ou a lógica? Aqui seria o meu ponto final... Eu não poderia manter essa situação para sempre.

A lógica, obviamente me mandava pelo caminho mais fácil. Esquecer dessa ideia maluca de que poderia dar certo um relacionamento há muito perdido e seguir com o relacionamento estável que eu havia criado nesse ano que se passou. Já o meu instinto me mandava por outro caminho. Alguns comentários, julgamentos e depois uma vida plena e feliz ao lado do meu grande amor eterno. Aquele que eu acreditava ser o verdadeiro dono do meu coração, e pai dessa criança que eu trago em meu ventre.

Não!” Eu gritei a plenos pulmões quebrando o silencio profundo que ali se tinha instalado. As lagrimas explodiram junto com o meu grito que certamente traria alguma atenção. Minha família jamais apoiaria essa decisão, era simplesmente errado. Eu poderia mentir, mentir sobre a criança e ninguém jamais saberia... Exceto por mim... E ele. Ele merecia saber, não merecia? Sim! Sim, ele merecia, e eu estava decidida. No nosso encontro da semana que já estava por chegar, eu iria contar-lhe tudo, contar sobre o teste, a noite que me confundia e como aquilo seria o final trágico de uma história de amor, proibido e verdadeiro, que deu errado. Eu sabia que estava prestes a partir seu coração em pedaços, como o meu já estava. Apenas não sabia como evitar que acontecesse. Era eminente


Notas Finais


Aqui vai:
Ja deixo aqui pra quem quiser: https://curiouscat.me/muggleperry
Eu sei ficou meio sad esse capitulo mas o que voces esperavam de mim
Eu sei que eu demorei e sinto muito mas dei uma desmotivada sei la...
Não vou dizer quem é o pai... mas o desenrolar dessa historia vai ser mais que uma surpresa...
Não esqueçam os comentarios! Eles ajudam na motivação
E sim, o capitulo ficou muito curto mas eu queria focar só na gravidez e não tinha muito mais o que adicionar


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