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História Love is Just a Lie - Um Pequeno Espaço no Tempo


Escrita por: Uma2Historias

Capítulo 5 - Um Pequeno Espaço no Tempo


Estar apaixonada por Diana tem sido os melhores momentos da minha vida. Eve aprovou minha namorada e tem sido constantes as visitas de Diana ao "jardim de poesias", é como ela apelidou o jardim do asilo. Ela faz questão de me acompanhar 3 vezes por semana, Eve adorava sua companhia, tanto quanto a minha.

- O amor é o maior presente que podemos viver, não permitam que problemas e desaprovações dentro de suas famílias quebrem o que estão vivendo - Diana sorriu ao ouvir as primeiras palavras de conforto de Eve, lembro - me de como seu rosto ficou sereno e feliz, enchendo o coração de Eve com alegri, um abraço apertado em agradecimento por tanto carinho em forma de sabedoria e palavras sinceras.

                           X

Meu namoro ia muito bem, até Diana resolver me levar para uma viagem em família. Fomos para uma temporada de férias na fazenda dos Hernandes no interior de São Paulo, de volta ao Brasil, lugar de onde pouco me lembrava. 

Cotia era uma pequena cidade, muito mais pequena do que Framingham. A viagem cansativa fez com que sentisse a necessidade de descansar mais, o restante da família foi passear pela cidade. Diana queria ficar comigo, mas eu insisti para que ela fosse junto com a família e me deixasse descansando um pouco.

Descansei mais ou menos 1 hora e 23 minutos, era o marcava no meu celular. Desci para tomar uma água e lá estavam eles na sala, Clara e seu namorado, por sinal bem inconveniente a situação deles se beijando no meio da sala, ou eu atrapalhando seu momento íntimo ou ainda mais inconveniente o fato que gostaria de estar sozinha ali naquele momento.

- Descansou bem? - perguntou Paul.

- Sim, eu não estou acostumada com esse tipo de agitação - Não queria prolongar muito minhas palavras, visto que Clara não escondia a cara de incômodo.

Subi as escadas, resolvi colocar uma roupa leve, peguei um calçado simples e senti vontade de sair um pouco, como a cidade não era tão grandiosa, provavelmente conseguiria encontrar com Diana. Minha amiga Angie também fez questão de viajar com a família, somente Érika não veio, deve ter aproveitado para ficar sozinha com meu irmão. Para minha surpresa quando já estava passando pelo portão ouvi um "Espera, eu posso ir com você?" - era mesmo a Clara dirigindo - se a mim. " Vamos" respondi. A caminhada foi um pouco constrangedora, pois ela não deixou sair mais nenhuma palavra se quer. Séria, com poucas expressões no rosto e um ar superior que não deixava cair. Encontramos a família tomando sorteve, pedi minha casquinha com uma bola sabor de morango e fui tratando de sentar ao lado de Diana.

                           X

Enquando isso...em Framingham.

- Para com isso... você é muito cafajeste, pilantra, sem vergonha - Pedro jogou ela na parede e beijava seu pescoço com fervor enquanto ela se negava em palavras, seu corpo abria passagem para suas mãos e beijos - "Me respeita eu sou uma mulher de família" - ela se contorcia toda e qualquer lugar era suficiente estando jogada nos braços dele, a cozinha da casa dos Hernandes, o quarto da Dona Francisca, o quarto de Júlio e Alice - Eles não enxergavam limites.

Cobertos por um lençol azul descansavam os corpos recém esgotados pela paixão - "Eu já te disse que te amo?" - disse Pedro. 

Isso não é amor, enquanto você puder me usar, enquanto eu não estiver coberta de rugas você vai me procurar, mas e depois?- "Não diga essas coisas, eu sou completamente maluco por você".  - Por alguma razão, ela não acreditava naquele amor, mas ela não conseguia fugir, ele era o seu vício e ela realmente era o grande amor aos olhos dele - "Sai daqui agora, eu não quero mais passar a noite com você" - gritou ela expulsando - o da cama, ele até tentou contrariar suas ordens sem entender, mas ela apenas repetiu o de sempre, depois de se jogar aos desejos, ela sempre rejeitava os sentimentos dele.

E essa relação de desejo e rejeição começou á mais ou menos 6 meses atrás, na mesma data em que Clara e Paul anunciaram seu noivado. Recebemos um convite para o grandioso jantar de noivado, o mais chique e caro que alguém poderia ver, eu não fui, mas Miriam, Jorge, meu pai e Nana resolveram ir em consideração ao casal Hernandes. Enquanto todos deveriam estar no tempo mais ou menos equivalente á metade da festa, através da minha mania de sempre de ficar olhando pela janela, vi duas figuras muito bem vestidas, peças ocasionalmente para um jantar de casamento. Eles estavam seguindo silenciosomente pela passagem lateral logo abaixo da janela do quarto de Clara. Érika e meu irmão Pedro, eu nem sabia que ele também iria para a festa e mal podia imaginar que um dia iria ver aquela cena, em meio a tropeços, beijos e amassos eles iam se segurando por tudo o que aparecia na frente, até caírem no chão aos beijos e depois sumirem para o fundo do quintal. Que tal uma história de amor cheia de desejo e um tanto proibida assim como a minha com Diana? A diferença é que tenho uma mulher doida disposta a assumir tudo para a família, já Pedro não tem a mesma sorte com a outra doida. 

Enquanto todo mundo conversa por aqui e o restante lá em Framingham praticam o que interessa, eu fico por aqui quietinha tomando meu sorvete. 





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