História Love is not over - Meu príncipe sorridente

Jimin e eu tínhamos que voltar, o sol tava quase se pondo e a aquela hora já podíamos deitar no capô. Comentei isso com ele e apostamos uma corrida besta até a lona que ainda estava forrada abaixo da árvore.
Eu estava tava quase perto da lona quando tropecei e quase caí; dei uma andadinha pra tras pra tentar disfarçar... hum! Só piorei. Acabei caindo de bunda. Ví o Jimin de longe, ele tinha parado de correr e estava com as mãos apoiadas no joelho, em parte porque estava sem fôlego e em parte porque estava rindo da minha cara. Deitei na grama rindo do meu desastre também. Ele correu e se deitou de bruços ao meu lado.
-Que horas são??
- Umas 5 ou 6 – Ele me respondeu
-Ai meu Deus! A gente precisa ir!
Me levantei em um pulo, o Jimin em seguida. Caminhamos de mãos dadas; encontramos o carro. Como era horário de pico, foram quase 1 hora de transito até chegar em casa. O Jimin parou o carro em frente a minha casa. Desafivelei o sinto correndo, pensando na bronca que iria levar da mãe, o Hoseok que com certeza iria pegar no meu pé. O Jimin desafivelou o sinto também, será que ele iria entrar pra pedir desculpas?
Abri a porta do carro..
- Ei, namorada (falou o Jimin me segurando pelo braço pra eu não sair) , ele sorriu um pouco - Como é bom falar isso.. e ao mesmo tempo, como é estranho falar isso!
Eu ri também – ai como você é bobo Jimin!
(Falei colocando as minhas mãos no rosto dele e dando um beijo rapido) - Boa noite namorado.
- Boa noite, minha pequena.
Ele se inclinou dando-me um beijo mais demorado. Por mais que eu quisesse continuar, eu tinha que entrar logo. Saí do carro e quando cheguei na porta de casa, tirei os sapatos pra entrar de meia. Entrei tentando flutuar como pena, tudo apagado só a sala de jantar iluminada, eles deveriam estar jantando.. Já ia subir a escada, quando a luz da sala de vizita acendeu. Era o Hoseok.

-Vai voltar a morar aqui Hoseok??? – Perguntei tentando tirar o foco

Ele ficou calado, parecia bravo... eu continuei  - Desculpa pela hora. Não queria abusar da sua confiança nem nada.
- Depois do jantar a gente conversa.
No jantar, a omma tava bem feliz porque o Hope estava lá, ela estava com saudades. E aind amais feliz pois o Hoseok deu pra ela uma viajem, um cruzeiro na verdade e ela tava planejando tudo bem empolgada. O Hope tava calado e eu também, as vezes quando a omma falava comigo, eu dava um sorriso amarelo. Quando o jantar terminou, fui pro meu quarto, tomei banho. Quando saí, em cima da cama estava meu celular com uma menagem, eu a leria se o Hoseok não tivesse entrado no meu quarto sem bater.
- AAAAAAh, HOSEOK! TÔ DE TOALHA SEU SEM NOÇÃO!
- Desculpa. Se troca e desce; vou ta na sala.
Me troquei e desci.
- Olha Hobi, desculpa mesmo. Eu juro que..
- Dawon, eu não vou brigar.
- Serio? Legal. Quem é você e o que fez com o meu irmão?
- Mas não abusa.
- A gente ta namorando. (o interrompi)
- O QUE? Eu não acredito. Aquela criança não me levou a sério. E você? O que tem na cabeça?
- É melhor ele e eu namorando do que não ter nada serio e ser só curtição?
O Hope respirou e disse apenas uma palavra:
- Sobe!
- O que você vai fazer?
- Vou ligar pra ele. Não. Melhor não. Tô de cabeça quente.
- Hoseok pra que tudo isso?
- Vocês fizeram pelas minhas costas, Dawon!
Subi e me joguei na cama bufando. Senti uma coisa nas minhas costas e lembrei do celular; a mensagem ainda estava esperando para ser aberta.
Era do Jimin. E assim estava "Obrigado por aceitar esse bobo que sou eu, na sua vida. Eu te amo, minha pequena."
Eu pensei em ligar pra ele, mas achei que não seria uma boa idéia. Pensei de novo e aí desisti. Aí pensei mais uma vez...eles teriam show no final de semana e eu queria que tudo ficasse bem. Quando o Jimin atendeu, eu expliquei tudo e a conversa terminou com um "Não se preocupe. Deixe comigo" .
No dia seguinte, o Hope passou a manhã inteira dormindo, a tarde mal falou comigo e nem sinal do Jimin. Ou seja, meu dia foi o puro e mórbido tédio. A noite, na hora do jantar, éramos a mesa: Hoseok, omma e eu. Do nada, a campainha tocou. Dei um pulo da cadeira pra fugir daquele clima tenso.
Abrí a porta e meu príncipe estava sorridente, trazia um urso gigante num dos braços e na outra mão, um buquê de flores.