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História Love is not over (Hiatus) - Louco? Só por ele...


Escrita por: MyHopeHurts

Notas do Autor


HELLO, BOLINHOS!!
Acho que mereço uns tapas hahaha Podem me xingar no comentários, eu mereço. Espero que gostem, ficou gRANDE! Tem problema?
Boa leitura :)

Capítulo 14 - Louco? Só por ele...


 Se fosse a senhorita perfeitinha você estaria aos prantos.

A voz de meu tio ecoava pela casa, provavelmente os vizinhos iriam acordar, eram 4:45 da matina e ele já estava com toda essa ignorância. Com toda certeza ele falava da minha mãe, dava para sentir a inveja no seu tom e o desprezo que o mesmo tem por ela.

Vesti meu conjunto de moletom e decidi ir ver o que estava acontecendo, ao sair do quarto vejo minha avó passar rápido por mim e descer as escadas apressadamente sem ter me notado parado ali. Desci as escadas, porém parei para escutar a conversa, não quero ter que olhar para ele agora e aguentar seus desaforos desnecessários.

– Não é nada disso, meu filho, você sabe que eu só quero o seu bem. Eu só pedi que fosse logo para não se atrasar. - Minha avó estava assustada, como sempre quando tem qualquer discussão com ele, a voz trêmula denunciava o estado dela.

– Mentirosa, você quer se livrar de mim. - Não preciso nem dizer que isso saiu da boca do meu Tio, não é? Respirei para me controlar e fechei minhas mãos em punhos ao lado do corpo. Ele ainda tem a ousadia de ofender minha avó? Isso é sério? Continue escutando, minha avó negou várias vezes tentando se explicar. – Cala a boca, pode me poupar, velha estú-

– JÁ CHEGA. - Surgi e fui para o meio dos dois, que estavam em frente à porta. – VOCÊ NÃO OUSE FALAR MAIS NADA SOBRE MINHA VÓ. - Apontei meu indicador em seu peito e olhei mortalmente no fundo dos seus olhos. Meu sangue fervia de uma forma descontrolada, minha avó estava atrás de mim tentando me acalmar, ela mandava eu voltar para o quarto, porém não mexi um músculo. Ele deu um risada sem humor e me olhou de cima a baixo, como se me avaliasse e como se não tivesse dito nada de mais.

– Quem é você, moleque? Acha mesmo que tem direito de me dirigir a palavra assim? Eu que estou no meu direito, essa velha tem que ouvir-

– Ela não tem que ouvir nada que saia desse esgoto que você chama de boca, ela não merece ouvir nada que você diz. Você só faz mal para ela, não sei como alguém maravilhosa pode ter um filho como você. - Cuspi as palavras na sua cara, seu olhar estava sombrio e seu músculos da face tensionados.

– Escuta aqui, seu verme - Ele apontou o dedo no meu rosto e bati nos mesmo.

– Não aponte esse pedaço de merda para mim. - Respondi, eu estava puto demais com tudo isso. Ele pode falar o que quiser comigo, mas não dela. Aí, meu amigo, você se fodeu.

– Você se acha, né? Bancando o herói, defendendo sua vozinha, gritando comigo… - Ele agarrou meu moletom e falou com os dentes cerrados. – Mas não passa de um encosto na vida, um imbecil estranho e esquisito.

– Você não tem direito nenhum para fazer o que está fazendo. Agora me largue, porque pelo que eu saiba você tem uma entrevista de emprego para ir. - Disse sem tirar meu olhar do seu. Eu podia ver seu ódio por mim através dos seus olhos, é impressionante como alguém pode ser ruim e não ter nada de bom no corpo todo. Eu já tentei achar, mas ele conseguiu mudar para sua pior forma e agora é tarde, ele assumiu quem realmente é, que não é nada de bom. Ele desconta suas desgraças em todos e eu o desprezo por isso, além de tudo mais que ele faz.

– Estorvo. - Ele me jogou com força para trás, mas me equilibrei com a ajuda de minha avó, que vi que estava tremendo. Por isso que eu não queria ter que olhá-lo, sabia que acabaria em briga e ela ficaria mal, só de saber que eu que causei parte disso causa uma sensação ruim em mim. – Eu não vou perder meu tempo com você e nem com essa daí, um idiota repugnante e uma puta velha.

Ele mal acabou de falar e eu já tinha minha mão no seu rosto. Eu lhe dei um murro que o fez perder a postura, ele tocou os lábios, que nem tinham sido afetados, rindo sarcástico. Minha avó deu um gritinho fino e segurou me braço, seu toque me fez pensar na sua presença e fiz o possível para me acalmar.

– Nem para bater você presta, né viadinho? - Trinquei meu maxilar com tanta força que podia afundar meus dentes na gengiva. – Olha como faz.

– NÃO! PARA, POR FAVOR! - Ouvi minha avó gritar e vi estrelas, me dei conta que tinha sido acertado.

– Cala boca, sua vaca velha. - Ele disse enquanto eu estava no chão me recompondo.

Tinha levado um soco na bochecha, perto do olho, que me fez cair. Ele era muito mais forte que eu e com certeza eu não tinha chances, além de que eu não querer brigar com ele, minha avó não merece esse isso. A visão ficou turva e já senti o local da pancada latejar, minha avó caiu sobre mim e começou a gritar com ele. Levantei murmurando que estava bem para ela não se preocupar.

– Aprendeu, seu bosta? Faz direito depois, não fez nem cócegas. - Ele disse rindo e saiu batendo a porta com força.

Não fiz questão de responder, meu peito subia e descia enquanto eu tentava normalizar minha respiração.

– Meu bolinho, você está bem? - Ela disse trêmula e alisando meu rosto, fiz um careta de dor quando ela tocou o local do murro. – Oh, meu Deus, desculpa. Vem, vamos colocar um gelo nisso.

Assenti me levantando com a ajuda dela, que estava preocupada e aflita, fomos até a cozinha e sentei na cadeira da mesa de jantar. Minha cabeça doía, meu corpo também já tinha começado a sentir dores da briga e um cansaço estava crescendo em mim, talvez por eu ter acordado muito antes do normal e ter tido uma discussão.

– Vó… - Falei morgado quando ela colocou a bolsa de gelo no meu rosto, a mesma me olhou esperando que eu continuasse. – A senhora não está cansada? - Perguntei observando as olheiras em seus olhos.

–  É muito cedo, realmente, você tem colégio mais tarde… - Ela suspirou me olhando mais uma vez e eu já sabia o que ela perguntaria.

– Vovó, eu estou bem, por favor não precisa ficar assim, ok? - Ela assentiu comprimindo os lábios formando um linha fina com eles, puxei os lábios em um sorriso sem dentes somente para confortá-la, afinal eu não estava com humor para sorrir. – Que tal nós irmos deitar um pouco? Eu só tenho que levantar daqui a uma hora, mais ou menos. - Sugeri e bocejei em seguida, ela concordou e se ergueu. Fiz o mesmo e a acompanhei escada acima, ela disse que viria me chamar e que eu descanse. Assim fiz, deitei e não tardei a dormir.

Minha avó me acordou delicadamente, não falamos muito durante o café, ela ainda iria fazer o almoço para meus amigos e disse que estava tudo bem, agradeci e pude sentir minha admiração por ela crescer mais, é surpreendente como ela é forte, como ela encara todas as dificuldades e obstáculos da vida de cabeça erguida. Ela já passou por tanta coisa ruim durante sua vida (como a perda de um filho em um acidente de carro quando o mesmo ainda era adolescente e a perda do marido, homem que tanto amava, ainda a pego chorando de saudades olhando seus álbuns de fotografias) ela não devia aguentar essas coisas horrendas que meu Tio a faz passar.

Segui para a escola sem ânimo algum, a parte debaixo do meu olho estava um pouco roxa quando saí e doía, mas era suportável e só consegui sair de casa quando convenci minha avó que não era nada demais. O caminho até o colégio foi calmo e me ajudou a relaxar, ao chegar no portão pude ver que o Jungkook e o Jimin estavam chegando também e decidi esperá-los. O Jeon sorria, sem mostrar os dentes, para o nada com as mãos no bolso da calça jeans justa sem rasgos, diferente da que ele usou ontem, o vento bagunçava seu cabelo o deixando lindo e com um ar selvagem, diria que meio sexy. Sua camisa branca balançava levemente e ele tinha uma jaqueta preta por cima, simplesmente lindo. Mas sua roupa me fez perceber como o dia estava frio, eu não tinha colocado nenhuma roupa que me esquentasse, mas aquela briga de mais cedo tirou toda minha preocupação do que seria meu vestuário para o colégio. Apenas peguei a primeira peça que vi pela frente e vesti, mas se o colégio ainda tivesse uniformes eu não precisaria me preocupar com isso. Maldito seja o dia em que eles cortaram os gastos com roupas para alunos. Parei de pensar sobre roupas quando vi que havia dois seres na minha frente.

– Bom dia, flor do dia. - Jimin disse divertido, Jeon riu e eu revirei os olhos.

– Bom dia, Smurf. - Ele fechou a cara, agora foi minha vez de rir.

– Ei! Eu que chamo ele assim. - Jungkook fingiu irritação mas tinha uma pontada de diversão na sua voz.

– Agora nós dois chamamos ele assim. - Disse e fui até ele e abracei sua cintura e, diferente das outras vezes que fiz isso, lhe dei um selinho. – Bom dia, Gukkie. - Ele foi pego de surpresa, mas eu não queria ficar mais longe de seus lábios, eu não podia. Jeon Jungkook tem um efeito em mim que nem a mais pesada das drogas teria. Jeon Jungkook está virando meu vício. Ele sorriu minimamente, porém envergonhado.

– Bom dia, TaeTae. - Ele respondeu baixo o suficiente para eu escutar.

– Wow, espera aí. - Ouvimos Park falar e quando olhamos para o mesmo, ele estava boquiaberto e apontava o indicador para nós. Jeongguk se soltou dos meus braços endireitando a mochila nos ombros. – Quando foi que vocês… sabe… vocês estão…? Que? - Não deixei de rir de sua confusão, mas o moreno não estava achando graça, ele estava tenso, paralisado com o inferior entre os dentes.

– Não, Minnie, nós não estamos namorando… ainda. - Murmurei a última palavra com a cabeça baixa. – Nós estamos nos conhecendo, não é, Kookie? - Ele soltou o ar me encarando e depois olhando para Jimin.

– S-sim. - O moreno falou corado.

– Hm… ok, então vou encontrar o Hobi. Tchau, até depois. - O alaranjado se despediu, enquanto ele passava por nós lançava um olhar malicioso e eu acabei dando um tapa em sua bunda desnecessariamente grande, que o fez andar mais rápido rindo de minha reação.

– Então… Você vai hoje, não é? - Perguntei me virando para Jungkook, que me olhava distraído e com um sorriso casto nos lábios.

– Sim, hyung. - Ele disse e sorriu, porém sua expressão de alegria foi substituída por uma de preocupação e horror. Ele arregalou os olhos e abriu a boca vindo até mim com as mãos do meu rosto. – O que aconteceu com você?

Preocupação era clara em seu tom de voz, ele alisou minha bochecha analisando o lugar que foi acertado mais cedo, com certeza deve ter ficado mais roxo.

– Não foi nada, Kookie. - Menti e dei um suspiro.

– Nada? Tem certeza? - Ele falou erguendo a sobrancelhas, concordei com a cabeça e ele alisou a parte mais dolorida, a mesma que minha avó tinha tocado, com o dedo, imediatamente grunhi de dor. – Oh, desculpa, TaeTae.

– Tudo be-

– Não, Taehyung, não está bem. Como você conseguiu isso? Está muito roxo. Caiu da moto, ou algo assim? - Ele estava visível preocupado comigo e eu achei isso adorável. A única pessoa que se preocupa é minha avó, fora ela nunca ninguém quis saber de mim. E me dando conta disso meu coração bateu mais forte, porque assim que o vi chegar já não consegui controlar mais meus batimentos. Eu não sabia porquê, mas algo dentro de mim dizia que eu podia contar a ele o que se passava, que eu podia confiar nele e seu olhar me fazia sentir culpado por não me abrir. Nós conversamos sobre tudo ontem, ele me contou tanto e eu, mesmo falando muito sobre mim, omiti meu tio durante toda a conversa.

– Eu conto, mas pode ser depois? - Ele, que acariciava meu rosto com as mãos, sorriu fraco e balançou a cabeça confirmando.

– Não quero te ver machucado. - Ele disse e deixou um beijo no lugar.

– E eu não quero te ver preocupado. - Falei e deixei um beijo na pontinha do seu nariz. O mesmo sorriu e se afastou olhando para os lados.

– Não dá, eu me preocupo com quem eu gosto.

– Então você gosta de mim?

– Não, puf, eu aceitei sair com você ontem porque te odeio. Oush, nada a ver. - Ele foi sarcástico e não deixei de rir.

– Que bom que sentimos o mesmo. Eu também te odeio. - Nós rimos e fui até ele passando o braço em seus ombros. – Vamos? Já já o sinal toca.

– É… vamos. - Disse se desvencilhando do meu braço, ele coçou a cabeça e olhou para o gramado com alguns adolescentes.

– O que foi? - Percebi o quanto ele se preocupava em observar os outros como se procurasse alguém.

– Nada, vamos logo, hum? - Fiz como ele fez a pouco tempo, ergui meu cenho e esperei uma resposta de verdade. – Hyung, eu… eu não quero falar sobre isso.

O menor abaixou o rosto com o semblante triste, nessa hora eu desarmei por completo, derreti ao vê-lo daquele jeito. Aproximei mais do moreno, levantei sua cabeça com a mão e carinhosamente sorri, ele suspirou parecendo relutante em alguma decisão que tomava nós próprios pensamentos, e seus olhinhos me mostraram o que ele tinha, eu estava conseguindo sentir sua agonia e frustração. Fiquei surpreso, já que eu sempre tentei desvendar seus globos e raramente, ou quase nunca, conseguia. Era como se nossa ligação estivesse mais forte, ou eu estava louco (Por ele?), mas não levei em conta esses pensamentos e fui até ele.

– Hey, olha para mim. - O pequeno direcionou suas orbes negras para mim mordendo o inferior. – Pode me contar, você confia em mim?

– Uhum. - Falou mexendo a cabeça, Jeon suspirou e abriu a boca para começar a falar. Porém escutamos o sinal que indicava o começo das aulas e que nos fez dois tomar um susto. – Essa não, hyung.

– É melhor a gente ir, você me conta depois. - Sugeri e seguimos apressados para dentro do colégio. Paramos na porta da frente e nos encaramos.

– Eu vou te esperar na árvore. - Ele me olhou, mas desviava a atenção de meus olhos para a lateral deles, provavelmente para o hematoma.

– Estarei lá. - Sorri para ele e o mesmo mostrou seus dentinhos para mim. – Boa aula, Jeonggukie.

– Boa aula, TaeTae. - Rápido ele deixou um beijo na minha bochecha e seguiu até a sua sala. Eu fiz o mesmo, a diferença foi que eu praticamente voei, afinal ninguém merece bronca logo cedo. Ainda mais do professor de matemática, que faz questão de dar lição de moral até no lápis. Aish, graças a G-Deus ele não é pontual.

~~~~~

E lá estava ele, sentado com sua bebida embaixo da árvore, exatamente onde ele disse que me esperaria, com seus fones de ouvido. E aqui estou eu, hipnotizado por sua beleza, admito que nunca fiquei tão besta por alguém e isso é muito novo para mim, mas eu estou gostando do que estou vivendo com ele, a muito tempo que eu venho aguardando para mim e escondendo o que eu achava dele… mas agora eu não quero mais, eu comecei a ir fundo com ele. Afinal de contas, se eu gosto dele…

Espera, eu gosto dele? Eu admiti isso? Mas se não for? Ele sente também? Caramba, eu estou gostando de alguém. Quer dizer, eu estou gostando de Jeon Jungkook. O que foi que ele despertou em mim?

Mas agora, agora que eu admiti o que eu sinto em relação a ele, eu espero conseguir que seja recíproco. E é com esse pensamento que vou em direção a ele, ao me aproximar vi que ele tinha algumas pequenas flores caídas da árvore no cabelo. Ele não me vou chegar, pois vim por trás e como ele estava de costas aproveitei para brincar com ele. Coloquei minhas mãos em seus olhos tapando sua visão.

– Se não for o G-Dragon pode ir embora. - Ele respondeu divertido e o mesmo tocou meus dedos.

– Ah! Claro que é o Jiyong. - Disse irônico e o menor riu tomando mais um gole de sua bebida, que presumo ser achocolatado.

– Aish, que pena, não é mesmo. Bem que você gostaria. - Ri e me ajeitei sentando do seu lado. – Agora, você me disse que contaria o que aconteceu…

Respirei profundamente com os olhos fechados, ao retornar a abri-los encarei os olhinhos preocupados de Jeon. Eles me observavam com tanto carinho, eu sentia seguro ali, não estava com receio de falar com ele. Então, tomei fôlego e encostei minha cabeça em seu ombro e imediatamente ganhei um carinho dele. Suspirei e comecei a contar.

– Olha, Gukkie, eu nunca falei sobre isso com ninguém, mas com você é diferente. Eu sinto que posso confiar em ti, então lá vai… - Contei sobre meu tio, não deixei passar nada, desde quando ele começou a ser violento, até hoje. Tentei falar o mais rápido possível, acho que consegui, porque eu já sentia minha raiva de mais cedo retorna. O outro percebeu e segurou minha mão, que estava apoiada na minha perna esticada, entrelaçando nossos dedos e a levando até seus lábios dando um beijinho. Sorri com seu ato, como um completo bobo imagino. Fiquei um tempo calado depois que terminei, deixei ele processar as informações e aproveitei o carinho na minha mão, que ele fazia com o dedão.

– Tae? - Chamou calmo, o olhei esperando ele continuar. – Você já pensou em contar isso para um adulto, tipo seus pais, a polícia…

– Não, mesmo que eu quisesse, minha avó não suportaria ver um filho na cadeia. - Minha preocupação sempre foi e será com ela, eu nunca iria querer causar uma desgraça desse tamanho. Eu entendeu e não insistiu. – E você?

– Eu?

– Sim, você vai me dizer porque estava estranho de manhã?

– Ah… é que… - Senti sua palma suar, por ainda estarmos com as mãos juntas, e o vi apertar os lábios formando uma linha fina, como minha avó fez.

– Calma, Kookie, não precisa contar se não qui-

– Não, hyung, está tudo bem. Foi que ontem, depois que você saiu, eu e Jimin fomos comprar uns produtos de limpeza que ele esqueceu. Bom… na volta, tinha uns meninos daqui do colégio reunidos e começaram a…

Ele olhava para o seu Timberland tristonho e eu queria tanto abraçá-lo, mas resolvi esperar ele acabar.

– Não sei porque, mas eles simplesmente começaram a tirar sarro de mim e de Jimin, eles falavam coisas sujas, homofóbicas, preconceituosas… eu nunca vi tanto ódio. Eu e o Minnie só estávamos conversando e com os braços dados, eu não faço ideia porque eles resolveram atacar a gente. O Jimin nem liga, ele “taca o foda-se” e diz que eu devia fazer o mesmo, mas… hyung, eu não lido bem com isso. Eu nem queria vir para a escola hoje.

Não aguentei ver o pequeno assim, além de eu já estava com raiva dos moleques que o deixaram desse jeito eu me senti na obrigação de protegê-lo desse mundo. Ele não merece isso. Abracei-lhe, que pareceu se acalmar, e depois de um tempo resolvi falar.

– Escuta, eu sei que é ruim ouvir esse tipo de coisa, sei o quanto machuca, mas você tem que entender que nem todo mundo tem a capacidade de amar e abomina quem faz isso. Jeon, você não tem culpa, o Jimin não tem culpa, eu não tenho culpa, ninguém tem, me entendeu? Você não fez nada de errado, eles que fizeram, eu tenho nojo deles, ainda mais por te deixarem triste. Se eu ver eles na escola-

– Você não vai fazer nada. - Ele disse depressa. Estudei sua expressão e alisei seu

rosto delicadamente. Com certeza ele não sabia lidar com esse tipo de coisa, claro que eu não partiria para violência, mas eu queria dar uma boa lição nesses imbecis. O fato de alguém fazer mal a Jungkook me irrita demais.

– Quem são eles? - Perguntei curioso.

– Não conheço, são mais velhos, acho que do último ano. - Ele respondeu tanto lembrar mais alguma informação sobre os garotos.

– Espero que eles comecem a tomar conta da própria vida. Me avise caso eles te perturbem de novo, ok? - Dei um beijo em sua testa e encostei, com ele nos meus braços, no tronco ficando com o pequeno no meio das minhas pernas.

– Só promete que não vai fazer nenhuma besteira. - Ele olhou para cima com aqueles olhinhos e a boca entreaberta mostrando seus dentinhos.

– Prometo que vou cuidar de você, pequeno. - Sorri sem mostrar os dentes, o outro corou de leve e voltou a olhar para frente. Depois de um tempo ele levantou e colocou um lado do fone no meu ouvido, fez o mesmo no seu com o outro lado e se encostou novamente em meu peito. E a melodia de Dear no one começou. Como eu sabia? Eu procurei sobre Tori Kelly depois que ele me mostrou e acabei gostando, muito, dessa música. Mais uma vez Kookie começou a cantar junto com a música, mais uma vez eu parei para escutá-lo e fiquei sorrindo bobo, apoiei meu queixo no topo de sua cabeça para ouvir melhor. Tinha certeza que ele estava sentindo meu coração bater forte contra suas costas, ma seu não estava nem aí. Eu só queria curtir um pouco mais com ele.

E lá se foi nosso intervalo, ele apanhou sua garrafa vazia e me ajudou a levantar, quando ele se virou de costas aproveitei que ele não estava vendo pulei em sua garupa.

– O que está fazendo, hyung? - Ele perguntou rindo e segurou minhas pernas, que estavam em volta de sua cintura.

– Na verdade, é o que eu não estou fazendo. Que é andando. - Nós demos uma gargalhada e ele foi comigo até a porta e achei que iria parar, mas o mesmo continuou indo em direção à minha sala. – Vai me deixar na porta?

– Vou, já que o coala aqui é preguiçoso. - Ele se referiu a mim e em forma de agradecimento deixei um beijo no seu pescoço. E… oops, alguém ficou arrepiado. Hehe.

– Não está mais preocupado em alguém ver você tão próximo de um menino? - Testei para ver se ele já tinha esquecido as provocações.

– Não muito, tenho um coala me protegendo. - Não precisei olhar para saber que ele estava sorrindo. Ele me deixou na minha sala e rapidamente lhe dei um selinho.

~~~~~~

Estávamos caminhando em direção à minha casa, quer dizer, eu e Hobi estávamos caminhando. Eu tinha proposto uma corrida saída do colégio até a primeira esquina que tinha. Como eu que propus repentinamente, foi fácil disparar na frente, mas pelo que eu vi, em um breve momento que olhei para trás, os três começaram a se empurrar para atrasarem uns aos outros. Mas deu merda. Jungkook e Jimin acabaram caindo e Hobi chegou em segundo, mas os outros dois começaram a reclamar que estavam com o pé dolorido e eu e Hobi tivemos que carregá-los em nossas costas. O anão na de Hobi e o coelhinho na minha. Ficamos conversando o resto do caminho e assim que chegamos na porta de madeira da casa já deu para sentir o cheiro da comida, foi então que percebi o quanto estava faminto. Depois de deixarmos os seres nos chão entramos.

– Mi casa es su casa! - Abri meu meus braços no meio da sala e eles riram. Minha avó apareceu e sorriu abertamente quando viu os garotos. Mas, arrisco dizer, que ela se animou mais ainda por tornar a ver as bochechas de Hoseok. – Aqui, vovó, deixe-me apresentá-los. Este aqui é o Jimin, ou ChimChim, ou anão, como a senhora preferir.

O baixinho me lançou um olhar cortante mas sorriu quando minha vó bateu no meu braço por causa da brincadeira, nós todos rimos.

– Encantado. - Park pegou a mão de minha avó e deu um beijo nas costas delas.

– Que cavalheiro… - Ela disse e nós rimos, pois conhecíamos o Jimin e era meio difícil ver ele sendo cavalheiro. Geralmente é uma gazela com fogo no rabo. – Olha para essas bochechas, meu neto só me traz alegria. - Ela apertou as mesmas e o alaranjado fez uma careta, mas não ligou.

– O Hobi a senhora já conhece. - Ele cruzou uma perna por trás da outra e fez uma reverência exagerada. Minha avó acho graça e foi em direção às bochechas dele.

– Eu lembro bem dessa bochechas. - Hoseok tentou cobri-las quando viu que ela se aproximava, mas recebeu um tapinha nas mãos e foi obrigado a tirar de lá. Nós rimos deles e olhei para Jeon, que estava encolhido rindo discreto do que acontecia, suas mãos estavam para trás e ele se balançava inquieto mordendo o lábio. – Não vai me apresentar ele não, querido? - Percebi que havia ficado hipnotizado quando ouvi minha avó falar, dei um sorriso de canto e assenti.

– Este é Jungkookie, vovó. - Disse por fim e ela olhou para mim e em seguida para o moreno.

– Prazer. - Ele disse simples e fez uma referência tradicional.

– Olha, um normal. - Não deixei de rir e ela murmurou um “estou brincando” para os outros. – O prazer foi meu, biscoitinho.

Ele corou com o apelido e olhou para mim, mas viu que eu não desgrudava os olhos e desviou.

– Então, acho que vocês estão com fome. Vamos que a comida está pronta. - A mais velha foi em direção a cozinha seguimos atrás, deixei os dois mais velhos irem mais na frente e fiquei atrás com Kookie.

– E aí, biscoitinho? - Brinquei e ele me empurrou de leve com o cotovelo.

– Ela é muito fofa. Você tem sorte, sabia? - Ele disse e parei antes de entrar na cozinha.

– Por que?

– Porque nem todo mundo teve a chance de conhecer ao menos um dos avós. - Ele ficou cabisbaixo e fiquei com um aperto no peito, não consigo imaginar um mundo sem minha Avó, é assustador demais a ideia de perdê-la. – Err… é melhor nós irmos.

– Sim, sim, vamos. - Saí dos meus devaneios e fomos nos juntar aos outros.

Sentamos lado a lado com os outros dois a nossa frente, o Hobi na minha e o Jimin do seu lado. Os pratos estavam dispostos sobre a mesma juntamente com as tigelas de comida.

– Podem se servir. - Minha vó disse.

– A senhora não vai comer conosco? - Jimin perguntou e ela negou.

– Infelizmente não, bochechinha. - Ela alisou o rosto do alaranjado e sorriu fraco.

– Por que, vó?

– Tenho médico, consulta de rotina, e depois vou passar na casa de uma amiga. - Ela explicou olhando para mim, fiquei feliz por ver que ela não ficaria presa em casa com nós. Não que eu não quisesse a presença dela, mas eu queria mais ainda que ela saísse e aproveitasse. – Desculpe, queridos.

– Não tem problema. Só o fato da senhora ter achado outro bochechinha, mas fora isso está tudo bem. - Hobi se manifestou e rimos de seu ciúmes.

– Que isso, você sempre será meu bochechinha, mas agora eu tenho dois. - Gargalhamos alto e ela disse que ia subir para se arrumar.

Começamos a comer e, assim que colocamos a comida na boca, fizemos uma sequência de Hmm’s em satisfação.

– Wow… - Minnie disse.

– Fantastic baby… - Kookie completou, eu ri junto com o moreno e fizemos um toque com a mão. – Não deu para segurar, desculpa.

– De boas. Agora, meu Deus, que comida gostosa. Parece até comigo. - Jimin disse.

– Ah, claro, segura o iludido. - Hobi rebateu, eu quase engasguei quando fui rir e recebi umas palmadinhas nas costas do moreno ao meu lado.

– Iludido? Tem certeza? - Eles se olharam enquanto aguardava uma resposta do mais velho. – Não vai responder porque sabe que eu sou gostoso.

– Touché, Park Jimin. - Hobi disse por final e revirou os olhos. Eu e Jeongguk estávamos apenas observando a pequena discussão aproveitando o delicioso almoço.

– Mas realmente, a comida está muito boa, sua vó cozinha bem, TaeTae. - O mais novo da gente disse e sorri para ele.

– Obrigada, biscoitinho. - Ela apareceu de surpresa na cozinha. Meu G-Deus, será que ela ouviu alguma coisa sobre Hoseok saber que Jimin é gostoso? Eu estava estático e acho que todos na mesa também pensavam a mesma coisa que eu.

– Por nada. - Gukkie disse e sorriu para ela. Que bebia um copo de água. – A senhora está linda. - Ele falou e notei que ela realmente estava, usava um vestido florido e sapatilhas azuis e tinha os fios brancos e pretos com uma presilha discreta atrás da cabeça.

– Que gracinha, muito gentil da sua parte, obrigada de novo. - Ela sorriu e ele também. – Bom, é melhor eu ir. Eu só volto a noite, vocês ficarão bem?

– Sim, vovó. Cuidado, viu? Liga qualquer coisa. – Levantei e deixei um beijo no topo de sua cabeça.

– Viu, bolinho. Tchau, meninos. - Ela acenou para os demais e saiu, escutamos a porta sendo fechada e voltamos a comer.

Conversamos pouco e no final eles me ajudaram a colocar os pratos na máquina de lavar louça e arrumar a mesa, depois de tudo arrumado nós jogamos no sofá.

– Vamos tomar banho? - Sugeri, afinal eu estava precisando.

– Tae, você ainda com essas idéias de todo mundo tomar banho junto? - Jimin disse, peguei uma almofada e joguei na sua cara, ele jogou de volta mas acertou em Hobi que estava do meu lado. Jungkook, no meio de nós dois, só estava se protegendo caso acontecesse de cair nele.

– Idiota, mas se você quiser…

– TAEHYUNG!

– Estou brincando, calma. - Rimos. – Eu vou primeiro.

– Para onde? - Jungkook perguntou.

– Larga de ser lerdo, menino. - Agora foi a vez de Jeon receber uma almofada na cara. – Ele tá falando de ir tomar banho.

– Ah, sim. - Gukkie abraçou a almofada e riu de sua lerdeza. – Então eu sou o segundo.

– Tem dois banheiros, na verdade três, só que um é de meu Tio e ele é nojento. - Expliquei e vi os outros assentindo. – Então eu o biscoitinho aqui vamos primeiro e depois vocês dois vão.

Eles riram e me levantei, os meninos também, fomos em direção ao meu quarto no andar de cima. Abri a porta entrei primeiro, Gukkie veio atrás, Jimin em seguida e por fim Hobi.

– Sejam bem viados. - Dei as boas vindas do meu jeito fazendo os outros rirem e Hobi não tardou em se jogar na minha cama.

– Vocês dois, não destruam meu quando. - Apontei para os mais velhos, que agora brigavam para ver que ficaria sozinho na cama. – Vamos, Kookie, vou te mostrar o banheiro.

– Uhum. - Ele me seguiu até o banheiro que ficava no corredor, bem ao lado do quarto de minha avó e na frente do quarto de meu tio. Ele entrou e eu voltei para meu quarto indo tomar meu banho, mas preocupado com o que os dois animais iriam aprontar sozinhos.

Depois do banho, que julgo ter demorado um pouco, me enxuguei e dei conta que esqueci de pegar a roupa. Mas que ótimo. Amarrei a toalha na cintura e abri uma fresta da porta, o suficiente para ver se tinha alguém. Curiosamente, o quarto estava vazio, então fui até o guarda roupa e peguei uma calça de moletom cinza e uma camisa preta.

If I was your boyfriend I'd never let you go… - Escutei Jeon cantando e quando me virei ele estava parado na porta corado, parecendo um morango. – D-desculpa, hy-hyung. - Ele desviou os olhos do meu abdômen e me encarou. Não posso dizer que estava diferente dele, minhas bochechas queimavam.

– Tu-tudo bem. Eu esqueci de pegar a roupa, pode ficar a vontade que eu venho já. - Expliquei e voltei para o banheiro depressa. Mas, como anta que sou, esqueci a cueca, dei meia volta e fui até a cômoda ao lado da cama, onde Jeon havia sentado. Seus seus olhinhos em mim e um arrepio subir pela minhas costas, peguei uma cueca branca, mas quando fechei a gaveta ela ficou presa e a puxei tão forte que derrubei a mesma. Jeon riu soprado e levou sua mão até a peça de roupa, ele ficou de pé entregando a cueca para mim, peguei a mesma. Estávamos muito próximos e podia sentir nossas respirações se cruzando, como no parque, meu coração estava descontrolado, como sempre quando estou com ele, seus lábios vermelhinhos tão convidativos. Minha cabeça só pensava em beijá-lo desde que o vi hoje, posso estar louco, mas contando que seja por Jeon Jungkook, tudo bem. Esqueci completamente que estava de toalha e o beijei ali mesmo, lhe puxei pela nuca juntando nosso lábios, suas mãos foram hesitantes até minha cintura e eu conduzi o beijo. Ele apertava levemente minhas ancas, eu alisava sua bochecha com meu dedão enquanto a minha outra mão se encarregava de arranhar sua nuca apenas para evitar que ele se afastasse. Mas meus planos foram atrapalhados.

– Opa! - Hobi apareceu na porta segurando um copo de água. Jeongguk me afastou sentando na minha cama, eu fui cambaleando para trás devido ao empurrão. Hoseok não falou não apenas observava, eu lancei um olhar para ele, se eu pudesse tinha lançado raios laser por eles, ele levantou as mãos como se rendesse e segui para o banheiro para trocar de roupa.

Quando todos estávamos de banho tomado nos aconchegamos na sala para vermos um filme, não dava para ser terror por causa do Hobi, então assistimos Trainspotting. O sofá era meu e de Kook, ele estava no meio de minhas pernas, deitado no meu peito enquanto eu depositava um carinho na sua cabeça. Jimin estava deitado nas coxas de Hobi, os dois estavam no tapete fofinho que tinha na sala e a mão do mais velho estava na barriga do alaranjado.

Nem demos conta que havia se passado tanto tempo só quando, em meio a conversas aleatórias durante o filme, os três manifestaram sua fome. Eu estava tão absorto em pensamentos sobre o moreno, que nem percebi que também tinha fome.

– Hyung? - Ele virou para mim, ficando em cima do meu corpo, e o olhei sorrindo de lado. – Vamos pedir um pizza?

– Boa ideia, biscoito. - Hoseok disse.

– Vamos, tô morrendo de fome. - Disse e o menor sorriu mostrando seus dentinhos. Peguei o telefone e fiz o pedido clássico, metade pepperoni e metade frango.

– Err… gente, eles ainda não estão fazendo entregas. Ligo para outro lugar? - Cobri o telefone para perguntar e eles negaram.

– Não, essa pizzaria nova é muito boa e rápida. Eu vou lá buscar, se quiser. - Hobi sugeriu e dei de ombros. Conclui o pedido e desliguei. – Seria bem mais fácil se você me emprestasse a moto.

–  HA HA HA. - Ri alto e sarcástico. – Vai sonhando. Eu vou, você pode ir se quiser, mas não vai dirigir minha nenê nem fudendo.

– Até porque fudendo seria o Jimin. - Rimos e Hobi recebeu um tapa na cabeça no baixinho. – Desculpa, ChimChim.

– Eu posso ir com você, hyung. Se você quiser, claro. - Jungkook se ofereceu e sorri. É claro que eu queria.

– Então vamos. - Subimos para pegar a jaqueta dele e eu colocar uma calça. Não liguei para o moreno no quarto e troquei ali mesmo, percebi que ele ficou desconfortável mas ao mesmo tempo não, também senti seu olhar em minhas coxas. Coloquei um gorro, por causa do frio, e descemos.

– Não destruam a casa, nós voltamos já. - Disse já saindo

– Tá, vá rápido. - Jimin falou. Fui pegar a moto, o menor subiu e abraçou-me por trás. O caminho era curto, parei um pouco antes do estabelecimento e desci sendo acompanhado.

– Por que parou aqui?

– Eu gosto de andar, vai fazer bem para gente. - Ele sorriu e assentiu. Estendi minha mão e o pequeno segurou com a sua, entrelaçando nossos dedos. Conversando, fomos até a pizzaria, o pedido estava pronto e logo voltamos para casa. Atacamos o pizza, logo ela já tinha acabado e nós cansados. Infelizmente, Jimin e Jeongguk tinham que ir e Hobi só estava esperando o pai ir buscá-lo, então levei os dois até a porta. Park me deu um abraço e esperou o pequeno na calçada.

– Até amanhã, pequeno. - Disse segurando suas mãos, sorri de lado, mas já estava me sentindo triste por te que me afastar dele.

– Até, boa noite, hyung. - Ele disse se aproximando mais, me inclinei deixei um selinho. – O Jimin está ali. - Ele falou quando se afastou e juntou nossas testas. Nós dois tínhamos um sorriso nos lábios e não parecia que ele realmente se importava com a presença do mais velho. E eu aceitei, ele colocou a mão na minha nuca e me beijou, apertei sua cintura contra mim aprofundando o beijo. Travamos um briga para ver que guiaria o ósculo, eu perdi, me deixei levar por sua boca quente e sua língua macia, suas mãos fazendo um pequeno cafuné nos meus cabelos que às vezes eram puxados. Mordi seu lábio e fomos parando com uma sequência de selinhos que pareciam não ter fim.

– Boa noite, meu pequeno. - Disse no fim e ele sorriu. Eu nunca iria me acostumar às libélulas no meu estômago quando estava com ele. Ele saiu e sumiu com Jimin, entrei e viu Hobi com um sorriso malicioso. – O que foi?

– Nada, oush. - Ele continuava sorrindo. – Ele gosta de você, porque ainda não estão namorando?

– Ele o que? - Ri da sua fala, afinal não acho que ele possa gostar de mim.

– Não está óbvio? Ah, meu caro TaeTae, você é um bobo. E do tipo apaixonado e nem se dá conta. - Ouvimos uma buzina e Hobi se despediu com um abraço. Eu fui tomar banho e dormir pensando no que ele havia falado. Vai que eu tenha uma chance, não é? Amanhã pode acontecer muita coisa.

Notas Finais


OH NA NA NA
Segura que eu estou viciada em K.A.R.D hahaha
Então... Gostaram!?!?
Obrigada, mesmo por me aguentarem. Sei que demoro, mas eu escrevo com amor, juro. Por isso não me abandonem.
RÁPIDO AQUI:
Dêem uma olhadinha nessa One;
->https://spiritfanfics.com/historia/i-want-to-die-a-pretty-death-7036933
Juro que é uma delícinha, igual a autora, ela é o Tae do meu Kook, então dêem muito amor a ela.
Beijos sabor Nutella para vocês. 💕


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