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História Love is not over (Hiatus) - One Chance


Escrita por: MyHopeHurts

Notas do Autor


HEY BABES!
HEY LADIES!
HEY EVERYBODY!
Eu sei, mereço uns tapas. Mas eu explico a demora lá nas notas finais.
Boa leitura :)
PS.: Vistam o colete e desculpa se destruir o feels de alguém.

Capítulo 16 - One Chance


Acordei no início da manhã, o sol começava a nascer e os poucos raios de luz atravessavam minha janela. A boca estava seca, por isso resolvi levantar. Então com todo cuidado do mundo para não acordar o Taehyung, que dormia abraçado comigo. Saí da cama e me dirigir até a cozinha, passando pela sala vi que Jimin dormia no sofá. Ele tinha perdido a briga pela a própria cama, dei um riso soprado e terminei o que fui fazer.

Ao voltar para o quarto, me deparei com o Tae aninhado ao travesseiro em que antes eu dormia, seu rostinho inchado de sono e os lábios entre abertos, para facilitar a respiração, deixavam ele fofo e parecendo um bebê. Suspirei brevemente e fui até minha cômoda abrindo a gaveta do meio, onde guardava minha câmera e seus apetrechos, já que essa hora é perfeita para registrar o Sol. E fazia tempo que não tirava fotos. Caminhei até a janela e lá estava Ele, começando a surgir, liguei a câmera, posicionei focando e ajustando, uma ninhada de pássaros passou em frente ao Sol e bati a foto. Modéstia à parte, eu sou demais. A foto saiu perfeita, os pássaros contribuíram para que a paisagem saísse deslumbrante e o céu estava com uma tonalidade leve que dava um contraste esplêndido com a cor amarelada do astro. Admirei mais um pouco a minha foto antes de ouvir um murmúrio e agitação em minha cama.

– Kookie? - O castanho levantou sentando na cama, seus cabelos estavam bagunçados, o deixando lindo e sexy, mas seu rostinho amassado ao mesmo tempo tornava ele fofo. O maior coçou os olhos e olhou ao redor me procurando, sorri e me aproximei dele.

– Estou aqui. - Falei e minha voz estava um pouco rouca devido a falta de uso. Ele sorriu e coçou os olhinhos mais uma vez bocejando em seguida, levei minha mão até seus fios arrumando os mesmos, ele notou a máquina em cima da cama e riu.

– Não estava tirando fotos minhas, né? - Falou e me olhou com os olhos semicerrados, ri e neguei com a cabeça. Sua voz estava diferente também, rouca, o que me causou arrepios.

– Não, estava tirando do Sol.

– Hmm… posso ver? - Vi que ele falava sério e acenei com a cabeça, peguei a câmera e coloquei na foto. – Wow, Jeongguk, você é bom.

– M-mas é apenas uma foto, hyung. Não é nada demais. - Corei com o elogio e falhei na fala.

– Essas fotos estão incríveis, estou falando sério. - Reparei que ele já não olhava mais a fotografia que tirei a pouco, mas sim outras de algum tempo atrás. Não me importei, já tínhamos intimidade suficiente a essa altura e não tinha o que esconder.

– Mas elas nem são tão boas, qualquer um pode tirar fotos. - Disse dando de ombros e dobrando as pernas até meu peito passando meus braços por elas.

– Jeon Jungkook, pode parar com isso. Eu sei que não sou um especialista nessa área, mas eu consigo ver que essas fotos são ótimas, realmente boas e incríveis. Eu posso passar a manhã toda aqui falando delas. - Meu rosto esquentou com suas palavras, sorrir, pois ver que ele gostou do que eu fazia é gratificante.

– Já que você diz, mas eu continuo não achando nada demais. - Ele bufou e fez bico.

– Vou te mostrar que é, sim, demais. Não é todo mundo que consegue fazer isso… entende? - Ele gesticulou engraçado com as mãos. – Fotografar em seus melhores ângulos e registrar toda beleza em uma única foto. - Ele continuou falando para me convencer, escutei atentamente e não interrompi.

– Está aqui então, - Ele estava em uma foto de um grupo de pessoas reunidas, lembro quando a tirei, estava em um festival de música acústica que aconteceu na praça perto do apartamento. – você fotografou pessoas em momentos felizes, olha a espontaneidade em suas expressões, como elas estão relaxadas nesse momento de lazer e diversão. Momento que você registrou, Gukkie. - Sorri e vi que o que ele falava tinha uma pontada de razão. Mas eu sempre fazia isso, não acreditava em mim. Eu sempre dando conselhos que eu nunca seguia, que hipocrisia de minha parte. Como eu ainda pensava em suas palavras, com o lábio inferior entre os dentes, ele se juntou mais a mim e passou para a próxima fotografia. Ele mostrou uma foto do parque de Busan, quando fui visitar meus pais no meio do ano. Estava a noite quando tirei a foto, a lua se destacava e as árvores, tão próximas umas das outras, brincavam com sua visão.

– As das paisagens você às vezes mostra ela como é, deixa bem específica, mas em outras, como essa, você deixa que o observador imagine, divague sobre ela. Como uma pintura psicodélica, entende? - Concordei e ele alisou minha bochecha, olhei para ele que sorriu de lado.

– Isso é um dom, não subestime ele. Você é muito bom no que faz. - Foram suas últimas palavras antes de deixar um beijo em minha testa me entregando a máquina.

– Obrigado, hyung, de verdade. Eu nunca vi ninguém falar tão bem das minhas fotos. - Agradeci ainda corado.

– Acredite, eu não estou dizendo isso só porque gosto de você. - Meu coraçãozinho disparou e eu gelei. Sorri olhando para o mais velho, que também sorria, ficamos assim por um tempo, em nossa bolha particular que surgia de uma hora para outra.

– E-eu também gosto de você, hyung. - Abaixei a cabeça, escutei ele rir e voltou a erguer meu rosto.

– Você é fofo com vergonha, sabia? - Nem deixou que eu respondesse e já foi selando meus lábios em um selinho casto.

Nos separamos sorrindo um para o outro, ele deitou e bateu a mão ao seu lado para que eu fosse me juntar a ele. Mas uma ideia veio a minha cabeça, sorri travesso olhando para a câmera em minhas mãos, e ele percebeu o que eu faria, então levou seu braço direito até seu rosto cobrindo seus olhos e murmurando para que eu não fizesse aquilo. Não me importei e bati a foto, ele tinha seu sorriso retangular e juntou as duas mãos em seu rosto, tirei outra, ele me puxou e caí dando um gritinho fino.

– Minha vez… - Ele beijos meus lábios para que conseguisse pegar a câmera de mim. De joelhos ele tirou uma foto minha, fiz o mesmo que ele com o braço, apenas deixando meu sorriso a amostra. Pois, era difícil não sorrir com ele. Levantei e tentei pegar a máquina, mas ele ficou de pé na cama.

– Taehyung! - Ele sorriu e me chamou com o indicador, revirei os olhos divertido e me levantei. – Me deixa ver?

– Só depois de um coisa… - Juntei as sobrancelhas confuso, mas quando ele agarrou minha cintura com seu braço livre, entendi. Ele juntou nossas bocas e pediu passagem com a língua, cedi deixando que ele guiasse o beijo, levei minhas mãos do seus cabelos até seus ombros. Como ele não usava camisa, vi que o mesmo se arrepiou com meus toques, fui descendo e descansei minhas mãos em seu peitoral. Ouvi um clique, sorri e dei um leve tapa onde estava minha mão. Antes que eu pudesse me afastar, ele me segurou mais forte, paramos o beijo rindo, ele tirou outra foto.

– Vai encher meu cartão de memória, sabia? - Disse, nossas testas estavam juntas e não desviamos o olhar, ele sorriu e voltou a me beijar sem dar importância ao que eu falei. Conduzi o beijo, suguei seu lábio e quando mordi o mesmo, ouvi outro clique. Senti ele sorrir, aquele sorriso retangular e sorri junto, mais uma foto e ele afrouxou o abraço em minha cintura.

– Agora pode ver. - Peguei minha câmera e sentei, com ele me abraçando por trás e comecei a olhar as fotos.

A primeira foi dele, estava com o abdômen nu e apenas via seu sorriso retangular por causa do braço que cobria parte de seu rosto. O castanho afundou seu rosto em meu pescoço.

– Você é fofo com vergonha, sabia? - Reproduzi sua fala e ele riu.

– Sabia, mas obrigado.

– Convencido. - Ele beijou minha bochecha e continuei passando as fotos. A próxima ele tinha as duas mãos no rosto sorrindo também. Depois vinha uma minha, parecida com a primeira dele, meu braço estava cobrindo metade do rosto e somente se via meu sorriso, a diferença é que eu usava camisa.

– Parece um coelhinho. - Rimos e chegamos nas nossas fotos. Elas saíram muito boas, na primeira estávamos nos beijando com minhas mãos em seu peito.

– Eu sou um ótimo fotógrafo.

– Não posso discordar. - Virei meu rosto e encarei o mesmo, que ainda olhava a foto sorrindo sem mostrar os dentes. Continuei e passei para a próxima, nós estávamos rindo durante o beijo e agora minha mão estava em seu rosto e com meu dedão em sua bochecha. A seguinte era mais ousada, seu lábio estava entre meus dentes e tínhamos expressões sexy’s.

– Gostei dessa. - Ele falou, propositalmente, bem mais perto do meu ouvido. Virei para ele sorrindo de canto.

– Também gostei. - Riu soprado e aproximei meus lábios do dele, sem beijar, fiquei brincando sempre chegando perto e me afastando, mordendo o meu inferior para conseguir seguir com a provocação, mas quando ele veio mais perto virei meu rosto e contive a risada.

– Vamos para a próxima. - Ele bufou e concordou.

A última era de nós dois sorrindo, as testas estavam juntas, eu tinha meu sorriso de coelho e ele o sorriso retangular, mesmo com os olhos quase fechados dava para saber que estávamos olhando um para o outro.

– Essa é a minha favorita. - Dissemos juntos, nós assustamos e em seguida rimos.

Desliguei a câmera e guardei a mesma, voltei para a cama onde o mais velho tinha voltado a deitar se cobrindo com o lençol.

– Ainda estou com sono, Kookie. - Falou manhoso e me juntei a ele.

– Está cedo demais… - Bocejei colocando a mão na boca. – Vamos dormir mais um pouco.

– Por que levantou essa hora? Não me diga que foi para tirar foto. - Ele abraçou minha cintura e neguei.

– Eu fui beber água, hyung.

– Ata. - Sorrimos, ficamos assim até ele voltar a falar. – Você falou sério?

– Quando? - Cruzei o cenho confuso.

– Quando disse que gostava de mim. - Me assustei com a pergunta, mas suspirei e assenti cortando o contato visual.

– E você? - Tomei coragem para olhar para seus olhos castanhos.

– Nunca falei tão sério em toda minha vida, Jeongguk. - Ri soprado.

– Exagerado. - Ele juntou nossos corpos e deu um selinho em meus lábios. Virei de costas para ficarmos de conchinha e senti um beijo em minha nuca.

– Eu sou mesmo. - Fiquei desfrutando dos seus carinhos em meu cabelo enquanto em sua outra mão eu alisava delicadamente. Meus olhos pesaram e meus movimentos foram cessando, caí no sono envolvido nos braços de Tae e sentindo o calor do seu corpo.


Jimin P.O.V


Estava no sofá, não digo que acordei, pois nem um cochilo eu consegui tirar essa noite. Quando todos foram dormir, eu achei que também iria, mas depois de revirar tanto no sofá resolvi tomar um banho para relaxar, tentar tirar a tensão que se espalhava por todo meu corpo e parar com os pensamentos que insistiam em se fazerem presentes. Mas foi embaixo da água quente, com a testa encostada na parede, que me desfiz em prantos que, misturados com a água, se foram. Merda! Eu ainda sinto algo por aquele imbecil. Um imbecil lindo de cabelos verdes, com o mesmo sorriso gengival que consegue mexer comigo como ninguém jamais fez ou fará. Para com isso, Park Jimin! Repreendo-me. Quando eu saí do banho tentei dormir mais uma vez, mas ao fechar meus olhos tudo voltava com força e as lágrimas caíam ao relembrar toda a dor que vivi no passado. Meus soluços não eram altos, mas caso alguém passasse pela sala podia escutá-los, então fiz o possível para me acalmar. Bem a tempo, pois ouvi passos e continuei com as costas voltadas para fora do sofá, não queira ter que explicar nada a ninguém. Nem mesmo ao Hobi, que imagina como eu estou, pois ele foi quem mais me ajudou. Não quero preocupá-lo mais. O Yoongi fez muita merda com nós dois, mas o Hoseok sempre foi mais cabeça e ajudou tanto o Min quanto eu, mas infelizmente era tarde… o Yoongi havia me destruído, me deixou com ele, quebrado e não sei se podíamos consertar um ao outro.

O reencontro com o ele me pegou desprevenido, eu pensei que tinha superado, que todo meu sentimento em relação a ele havia acabado e que ele também não queria mais nada. Na verdade, depois do que passamos, achei que ele nunca quis… até noite passada. Caralho, Min Yoongi! Precisava mesmo ser um filho de puta? Ele é um filho da puta por que disse que te amava, Jimin? Ótimo, até minha consciência faz questão de lembrar dos acontecimentos de ontem. Lembrar-me o quanto meu coração acelerou, dos músculos do estômago revirando como eu nunca mais havia presenciado, a boca seca e a vontade de sentir o gosto do seu beijo novamente. Mas também senti raiva dele, por tudo que ele me fez, raiva por amá-lo.

Droga!

Ainda o amava. Claro que eu tinha que ser trouxa por aquele imbecil que diz que me ama, que quase me fez acreditar novamente em suas palavras. Mesmo com todos seus erros, suas palavras foram tão convincentes, sua expressão tão sincera… mas não posso esquecer que ele me enganou por tanto tempo.

Por que nos apaixonamos por quem nos machuca? Por que dói tanto?


Eu não disfarçava minha animação por causa da festa que iríamos. Assim que chegamos, o Hobi que nos encontrou primeiro o foi logo me arrastando até o bar, fizemos nossos pedidos e ele mudou sua expressão, me olhando preocupado.

– Não gostou da bebida? - Questionei divertido bebendo mais da minha mistura de frutas cítricas.

– Jimin… - Ele suspirou e aproximou mais seu banco de mim. – O Yoongi está aqui.

Parei imediatamente com o copo em minha boca, meu maxilar trincou e uma mistura de raiva, de ódio, surgiu em mim. Mas ao mesmo tempo, queria vê-lo… Ah! Deuses, como eu sentia sua falta. Mas eu também sei como foram meus dias depois de tudo, sei também que não devia voltar a me aproximar.

– Eu vou ficar bem, hyung. - Disse tentando convencer mais eu mesmo do que ele.

– Eu vou estar aqui se precisar, tá? - Não sei o que seria de mim sem o Hoseok, meu melhor amigo para tudo, sempre me ajudando e eu sou imensamente grato.

Dei-lhe um sorriso, peguei sua mão e fomos para a pista de dança, que ficava na frente da mesa onde o pessoal estava. Yoongi também estava ali, puxa vida, como ele está lindo de cabelos verdes. JIMIN! Repreendo-me. Volto minha atenção para o moreno, começamos a dançar Sober do Big Bang loucamente, mas as faixas íam trocando e as músicas ficavam mais sensuais. Com nossas habilidades em dança, aproveitamos e fizemos uma coreografia improvisada, porém atraente.

– Você sabe que ele não para de te olhar, né? - Hobi, que estava na minha frente com o corpo colado no meu, segredou em meu ouvido divertido com a situação.

– Vai que agora ele está interessado em ti, Hobi. - Rebati rindo, o mais velho me virou e de costas para continuarmos a dançar.

– Você sabe que ele é louco por você. - Revirei os olhos e tive a oportunidade de olhar para o atual esverdeado, nós não queríamos enxergar outra coisa que não fosse um ao outro.

Que isso, Jimin? Você sabe que pode muito bem parar de olhar quando quiser, mas não quer isso.

Merda! E meu subconsciente tinha razão, eu ansiava por sua atenção, depois de tanto tempo… mesmo depois de tudo, sim, eu o quero de volta. Eu sou louco por amar ele, é a melhor explicação.

Paramos com a dança para irmos nós juntar ao pessoal, o único problema é que ele estava lá. “Tenha calma” a voz de meu amigo vagou por meus ouvidos e respirei fundo.

– Hobi… eu vou ao banheiro. - Disse já me afastando dele, que continuou dançando. Nem me importei com quem estava na frente e fui quase correndo para o banheiro, mas, como era de se esperar, estava cheio e só me restou esperar. Escutei o JB chamando todos para cantar os parabéns, acabei desistindo e indo para o salão. No momento que cheguei só vi um brilho rosa caindo e me deparei com o Namjoon coberto de, eu acho, glitter. Explodir em gargalhadas, o melhor foi que o Taehyung armou tudo isso com o Jeongguk.

– TAEKOOK É DO CARALHO. - Berrei aplaudindo e ainda rindo.

– Posso falar com você? - Uma voz rouca, que me fez trincar o maxilar e meu corpo se arrepiar, soou bem próxima a meu ouvido. Era ele! Não pensei em dar uma resposta, apenas saí furioso. Atravessei a pista de dança, me esbarrando em algumas pessoas e eu saiba que o esverdeado estava atrás de mim. Fui até o banheiro, que estava vazio, ele também entrou e trancou a porta.

– O que você quer, Min Yoongi? - Fui ríspido e o encarei. Porra, eu estava tendo sucesso tentando esquecê-lo.

Não cem por cento, mas estava.

– Jimmie… - Travei ao ouvir meu apelido saindo de sua boca novamente. – Deixa eu me explicar, por favor.

– Explicar o que? Eu não quero mais ser enganado, você não entendeu isso?

– Explicar tudo. Eu só quero uma chance para conversarmos e eu poder esclarecer o que aconteceu. Eu me arrependo todos os dias, Minnie, eu não quero enganar você. - Ele se aproximou, com os olhos suplicantes e marejados. Droga, ele vai chorar? – Eu amo você.

Soltei a respiração, que a havia prendido inconscientemente, e o empurrei com força.

– PARA! POR FAVOR! - Descontrolei e me permiti gritar com ele. – Ele não quero, eu não preciso que você me quebre de novo, Yoongi. - Passei as mãos no rosto e puxei os cabelos em seguida.

– Você não sabe o quanto dói saber que eu te machuquei, mas eu não estava em meu juízo perfeito naquela época. - Ele tentava se aproximar de mim, mas não deixei, a medida que ele se aproximava eu dava um passo para trás. Suspirei e arrumei os pensamentos rapidamente. Infelizmente, eu não o deixei se explicar apenas fui embora depois de xingá-lo e lhe dar um tapa no rosto. Maldito o dia que decidi ir para Daegu.

– Yoongi… - Minha voz embargada por causa das lágrimas que teimaram cair causou-lhe remorso. Dei uma fungada e respirei fundo. – Eu admito, não foi decente minha reação, então pode falar.

– Eu mereci aquele tapa e seu tratamento. - Ele murmurou o suficiente para que eu pudesse ouvir. – Tudo bem.

Ele respirou e começou:

“Eu não tinha as melhores amizades, você sabe muito bem o que aconteceu comigo durante aquela época… mas você apareceu no momento certo da minha vida, Jimin, mas eu caí na perdição definitiva quando aceitei aquela aposta. Eu sei que não justifica o fato de eu precisar de dinheiro para pagar as contas de minha mãe, nem o fato de que eu tinha drogas mim, nem eu sei o porquê de eu ter aceitado fazer aquilo com você. Desculpa, de verdade, eu não queria te usar daquele jeito. Mas desde o momento que você chegou em Daegu, naquele inverno você tinha cabelos pretos eu lembro bem. Apaixonei-me por ti, nunca vou esquecer de quando te chamei para sair pela primeira vez. Você não sabe como eu fiquei feliz ao ouvir sua resposta, e depois… nós começamos a namorar e eu me tornei uma pessoa melhor para você e por sua causa. Mas eu ainda tinha dívidas de drogas e meu pai não queria ajudar na mãe nas despesas, fiquei desesperado e cego, só enxerguei aquela aposta maldita. Eu queria tanto voltar a trás e não ter aceitado, eu queria tanto ter sido o homem que você merece… eu quero ser esse homem, Jimin.

Eu passava noites em claro, chorando e me perguntando se um dia eu te teria de novo. Eu lembro no dia que você foi embora, dizendo para que eu sumisse da sua vida, mas nós dois sabíamos que não era o que queríamos. Você próprio me disse que seria difícil, mas mesmo assim foi e eu insisti para que ficasse. Porque eu sabia que não te esqueceria e que apagar você seria mais que doloroso. Mas eu tive que lidar com sua decisão, afinal eu merecia muito mais dor por conta do que fiz, era meu castigo por ter sido um babaca.

Às vezes eu te culpava por toda minha dor, era mais fácil do que apagar sua imagem de minha mente, mas eu sabia que a culpa era minha e eu voltava para trás daquela fumaça branca que destruía nossas memórias. Mas era momentâneo, eu sempre lembrava de nós. E meu fim foi viciar naquilo para tentar esquecer tudo. Se eu não o fizesse, eu não pararia de pensar em ti e a dor no meu peito. Inúmeras vezes eu disse que tinha superado você e nenhuma delas foi verdade. Ninguém via como eu estava, nem minha mãe, você deve lembrar como ela estava focada em terminar a faculdade. Só quando em um momento ela percebeu e quando pedi para ser internado a ficha dela caiu.

Eu aprendi a lição, eu estou tão arrependido, Jiminie. Uma parte de mim está quebrada, despedaçada, essa parte é o estrago que eu causei em você se manifestando e eu quero consertar. Eu quero construir nossa história, quero apagar aquele inverno em Daegu e pôr um fim nesses tempos nublados que eu vivo sem você. Foi tanto tempo sozinho, te amando sozinho, sentindo sua falta enquanto olhava sua foto de perfil e as demais fotos que eu guardo com tanto carinho.

Eu sou completamente louco por ti. Olha o que você fez comigo, você ressuscitou a parte morta do meu ser, cuidou de mim e do meu coração, que eu nem sabia que iria a voltar a sentir algo, você matou o Min Yoongi que eu abominava e que eu não conseguia me livrar e deixou no lugar dele alguém muito melhor. Eu te amo por ter acreditado em mim quando ninguém mais quis e por ter sido a melhor pessoa que eu já conheci, eu te amo tanto e não sei mais como te falar e mostrar que estou arrependido. Por favor, só uma chance de te recuperar e ter seu amor de novo. Eu serei o cara mais sortudo e mais feliz se eu conseguir. Por favor, apenas um pedaço do seu coração, é o que eu peço… uma chance.”

Sua face branca era percorrida por um número surpreendente de lágrimas. Falar tudo isso mexeu com ele, claramente. Mas não no nível que me atingiu, eu estava virado para o espelho e encarava o esverdeado pelo mesmo, eu também chorava.

Nossas memórias passaram por minha mente e uma saudade me veio, nós éramos tão felizes que não acredito que possamos terminar de forma tão escrota. Nós éramos, tão apaixonados. Nós somos! Eu o amo e vejo que ele realmente se arrepende. Essa maldita aposta foi a única coisa destruidora que aconteceu em um mar de coisas boas, claro que eu não tenho a mesma confiança de antes, nem a mesma segurança em relação a ele… claro que percebi que ele mudou, desde que Min abriu a boca percebi sua mudança e ela é maravilhosa. Ele nunca choraria assim, até mesmo na minha frente, muito menos falaria tão abertamente seus sentimentos. Eu também mudei, amadureci e sei que não dar uma chance para ele pode me trazer arrependimentos. Não posso ignorar o calor que sinto no meu peito ao estar com ele, não importa a situação, não posso ignorar o quanto nós nos encaixamos. Eu só preciso de uma pequena ajuda para saber que estou fazendo o certo.

– Yoonnie… - Um resquício de sorriso apareceu em seus lábios. Como eu sentia falta de chamá-lo assim. – Eu… preciso pensar.

– Eu entendo. - Ele suspirou e me encarou, agora já estava de frente para ele.

Ele se aproximava e minhas pernas travaram no lugar que estavam, quando nós estávamos perto o suficiente para nossas respirações se tornarem uma só seus braços envolveram minha cintura e eu abracei seu pescoço ficando na ponta dos pés. Ele afundou sua cabeça no vão do meu pescoço e inspirou meu cheiro. Não resisti e fiz o mesmo.

– Sinto sua falta. - Sussurrei e apertei mais ele em meus braços.

– Eu sinto também e falar isso só faz com que eu sinta ainda mais. - Ouvimos alguém tentar abrir a porta e nos separamos, encaramos um ao outro para só depois ele ir abrir a porta e sair.

Fui quase correndo falar com o Hobi, assim que o encontrei fomos para longe da muvuca.

– Eu tenho que fa-

– Você acha mesmo que eu não sei de nada? - Ele sorriu sacana e eu cruzei as sobrancelhas em confusão. – Ele pediu minha ajuda, eu sei sobre sua conversa. Bom… parte dela, quer dizer, só a partir da aposta e do tapa que você deu nele.

– E VOCÊ NÃO ME FALA NADA? - Eu não gritei irritado de verdade, fiquei até grato por Yoongi ter ido falar com o Hobi. Mostra que ele não é mais orgulhoso como antes e eu fico feliz com isso. – Mas sobre a proposta dele, Hobi?

– Eu acompanho a história de vocês desde o começo, ChimChim, nunca vi pessoas tão apaixonadas. Infelizmente vocês tiverem um obstáculo desgraçado que separou um do outro, mas eu acho que foi para mostrar o quanto vocês não vivem um sem o outro. Dá uma chance, afinal você o ama, não é? - Eu sabia o que eu sentia, sabia que o Seok tinha razão, sabia que o Yoongi estava disposto a me fazer feliz. Aquele babaca faz feliz, imensamente feliz tanto que a posta não fará com que esse amor chegue ao fim. Uma aposta daqueles imbecis não me abalou, mas o fato do Min ter aceitado. Agora eu escutei o que precisava e o Hobi me deu o empurrão final para voltar para os braços de quem me faz bem.

Afinal Yoongi é meu babaca e isso eu não vou mudar, a única saída é aproveitar o jeitinho dele que eu amo.

Abracei o mais velho e saí correndo para procurar o esverdeado. Mas uma menina de cabelos ruivos, já desbotados, segurou meu braço e olhou com nojo.

– Você é o tal Ximin? - Seu tom era tão desdenhoso que até causou ânsia.

– Não, sou o JIMIN. O que você quer? - Revirei os olhos e me soltei do seu aperto.

– Tanto faz, - ela pôs a mão na cintura. – é você que está fazendo um inferno na vida do Yoongi, né? Bom, fique longe dele, só isso.

Não segurei a gargalhada e ela ergueu as sobrancelhas perfeitamente esculpidas, cruzando os braços sob os seios.

– Querida, eu não fui atrás dele para começo de conversa. Além de que eu não devo explicação a você, nossas vidas não diz respeito a você. - Bufei bravo e dei as costas para ela, mas o projeto de satanás me puxou mais uma vez. – Dá para me deixar paz!?

– Só quando você dizer o que sente pelo Yoongi, aí eu deixo você em paz. E negar que está dormindo com seu melhor amigo, o tal do Hunsok. - Não entendi nada do que aquela doida estava falando, por isso resolvi não atender o pedido dela. Mas como ela me segurava forte fui irônico.

– Então tá… eu não sinto nada pelo Yoongi e ele não faz diferença na minha vida. - Fui sarcástico e quase rir de mim, afinal não era verdade. – E o nome do meu amigo é Hoseok, e eu não durmo com ele. Não dá para dormir quando está com ele.

Ela me largou.

– Acho que você machucou o coraçãozinho de alguém. - Sorriu e fez um bico de falsa pena saindo em seguida rindo. – Eu hein, que doida. - Lembrei do que estava indo fazer e voltei ao meu caminho. Vi o Yoongi de costa caminhando rápido para o lado oposto de onde eu estava, curiosamente muito perto… MERDA! Aquela idiota fez de propósito, ela saiba que eu negaria e colocou ele para ouvir tudo. Corri em direção ao de cabelos verdes, passei por todos, tropeçando e gritando o nome dele. Ele entrou no banheiro. De novo aqui? Bufei e entrei.

– Idiota, o que ele vai querer com você? - Ele estava com o rosto molhado e batia na cabeça.

– Yoonie?

Ele virou me encarando.

– Por que? Depois de tudo que eu falei?

– Eu não estava falando a verdade, você sabe. E eu não tenho nada com o Hobi, eu juro.

– Eu sei que vocês são amigos. Mas por que tinha que ser tão cruel? Eu fui sincero, por que não falou que não queria nada? Iria me poupar de tanta humilhação.

– MIN YOONGI! AGORA É MINHA VEZ DE FALAR. - Gritei e o empurrei contra a parede, meu rosto estava esquentando de fúria. Quando ia comentar a falar meu celular vibrou… era o Hobi pedindo ajuda com os bêbados.

– Não se preocupa, eu já sei onde é meu lugar. - E saiu sem me deixar explicar e sumiu de vez. Que bela merda, Park Jimin!


Eu agora sei o que fazer. Levantei e fui para meu quarto, peguei minha roupas e o celular do Seok. Procurei o contato do Yoongi e fui caminhando para a praça perto do apartamento. Com o celular no ouvido escutei os toques e a cada momento eu sentia vontade de vomitar, de gritar, de correr e de desligar assim que sua voz soou em meu ouvido.


– Venha até a praça, por favor. Eu preciso falar com você, você merece respostas. - Ele murmurou um 'ok’ depois de um tempo em silêncio e pediu o endereço por mensagem.


Trinta minutos depois vi seu carro estacionar, ele desceu vestido com uma calça jeans, camisa branca e um casaco azul por cima. Lindo, mas seu rosto inchado partiu meu coração. Ele se sentou ao meu lado no banco e ficou olhando para frente.

– Sou todo ouvidos, Jimin. - Ele disse e respirou fundo. Aproximei meu corpo dele lentamente até chegar perto o suficiente para ele escutar meu sussurro.

– Olhe para mim. - Fui firme e o mesmo virou o pescoço lentamente ficando cara a cara comigo. Quebrei nossa distância, que durou mais do que o necessário, com um beijo. Ele não se afastou nem correspondeu de primeira, mas logo suas mãos frias tocaram meu rosto acariciando o mesmo.

– Foi para isso que me chamou aqui?

– Eu precisava estar olhando para você quando fosse dizer que te amo. - Sorrir abertamente e alisei seu rosto, ele demorou para absorver a informação e só depois deu seu sorriso gengival que eu amo.

– Por um momento eu pensei que-

– Shiu! Não pense mais, você acha mesmo que eu ia sair da sua vida? E deixar você em paz? Nunca. - Falei divertido.

– E quem disse que eu quero que você vá? - Sorrir e beijei ele novamente. – Então, você me aceita de volta e me perdoa?

– Que pergunta, Yoonie. Claro! Lembra dos nossos planos? No nosso lema? Eu quero tudo isso só se você estiver comigo.

– Fico tão feliz que você ainda lembre, Minnie. Porra, eu te amo tanto. - Ele deixou vários beijos em meu rosto e começamos a rir. Nos encaramos e ficamos assim um tempo.

– Com você eu enfrento tudo e todos… - Comecei.

– … e segurando sua mão eu vou até o topo do mundo. - Sorrimos e selamos nossos lábios.

– Eu amo você. - Disse ao separar o beijo.



Estávamos em frente ao edifício que morava, o Yoongi fez questão de me trazer aqui. Mas o caminho não foi como eu pensava que seria, nós saímos da praça e durante o trajeto fomos conversando e cantando músicas de alguns rappers que gostávamos. Só que as músicas ficaram com um contexto erótico, o clima ficou mais sexual e nós começamos a falar de nossas noites, das fantasias e fetiches, enfim… não pude esperar mais e me joguei em cima dele. Mas ele estava pedindo, sua mão ficava massageando a parte interna de minha coxa, seu olhar não era nada discreto e o calor logo se propagou por todo meu corpo.

Agora estamos em frente ao prédio, ofegantes, suados e sujos de porra.

– Como nos velhos tempos. - Ele falou olhando para frente ainda respirando pesado e com um sorriso nos lábios.

– Não, nos velhos tempos fazíamos sexo no carrinho velho que seu pai tinha deixado para você e não em uma SW4 preta. - Disse rindo e ajeitando meus cabelos e roupas.

– Tem razão. Aqui é muito melhor. - Concordei com um aceno e um murmúrio. Mas uma curiosidade me veio.

– Yoongi… - Ele percebeu que era sério o que iria falar e me encarou. – Você disse que naquela época precisava de dinheiro… err… mas como hoje você tem esse carro?

O mais velho suspirou e esfregou o rosto.

– Depois que minha mãe percebeu e eu fui internado, era final da faculdade de direito dela. Quando eu saí da reabilitação nós viemos para Seul e meses depois o pai dela, meu avô, morreu. E o velho tinha uma grana guardada e muita coisa de valor, coisa antiga sabe? Resumindo, minha mãe é uma das maiores e melhores advogadas atualmente no escritório que trabalha e a herança do meu avô nós ajuda muito. Digamos que estamos ricos… mas depois de tanto esforço de minha mãe, eu acho merecido. Ela trabalhou duro para chegar onde está hoje e eu tenho orgulho dela por isso. - Ele tinha um brilho nos olhos e um pequeno sorriso.

– Eu fico feliz de saber que vocês estão bem, de verdade, Yoongie. - Alisei seus cabelos e beijei-lhe na bochecha. – Agora vamos, acho que o Seokjin vai fazer o café.


Fomos para o apartamento, Hoseok que abriu a porta já que eu não tinha levado a chave. Primeiro levei bronca do Jin por ter saído tão cedo sem avisar e depois do Hobi por ter pego o celular dele e sumido também. Fora isso fomos todos comer, conversamos até ouvirmos uma agitação e gritaria no quarto do Jeongguk.

TAE! CALMA, RESPIRA. - Imediatamente fomos ver o que estava acontecendo, não entramos, ficamos ouvindo no corredor. Eu estava na frente da porta com o Jin atrás e o Hoseok junto do Yoongi em pé na sala. – POR FAVOR, AJUDEM! OLHA PARA MIM, CALMA. JIMIN! JIN! ALGUÉM! - Foi nossa deixa para entramos de vez no quarto.


O Taehyung estava no chão com o celular ao lado e moreno segurando sua cabeça. Esse tinha lágrimas nos olhos e desespero era seu estado.

– O que aconteceu, Kook? - Ajoelhei-me ao lado dele e o menor negou com a cabeça mostrando que não sabia.

– E-ele… no ce-celular… AJUDA ELE, POR FAVOR, MINNIE. - O Tae estava sem expressão no rosto, os olhos congelaram em um ponto, mas estavam desfocados. Entrei em desespero, afinal imagina você ver a imagem de seu amigo praticamente morto. Afastei esse pensamento.

– Eu já chamei ambulância, calma, Kook. - Jin foi até o moreno e ajudou o mesmo a se levantar. – Não podemos ficar em cima dele, vamos esperar agora.

Continuei abaixado, transe. Senti o toque quente do Hobi em minhas costas e o Yoongi veio atrás dele.

– Babe? Quer um pouco de água? - Ele ofereceu e aceite.

– Deixa que eu pego. - Seok saiu do quarto e fiquei encostado na parede com o Min ao meu lado segurando minha mão. Vi o celular perto o Tae e fui até o mesmo, pegando-o em seguida.

Chequei as ligações e um número, não registrado, tinha sido a uma ligação atendida e a pouco tempo. Não tardei em discar e depois do terceiro toque uma voz feminina soou do outro lado.

Hospital de Seul. - Merda.

Bom dia, vocês ligaram a pouco para Kim Taehyung e eu gostaria que repetisse a informação. Seria possível? - A possível recepcionista demorou e murmurou o nome do Tae como se estivesse procurando o recado direcionado a ele.

Ah, sim! A Sra. Kim, sofreu um AVC essa madrugada. Sinto muito. - Senti meu corpo tremer e o Yoongi me olhou preocupado. Agradeci a moça e finalizei a chamada.

– Toma, Jimin. - Hobi me deu a água e após ingerir contei a eles. Agora eu sei o susto do Tae, se mexeu comigo imagina com ele…

Ouvimos a ambulância chegar. Não demorou para que o meu amigo fosse atendido, Jeongguk não saiu do seu lado só minuto, um tempo depois estávamos todos no hospital. Era o mesmo que a avó dele estava e tivemos a notícia que ela estava bem, mas teria que ficar em observação pelo resto do dia. Em relação a nosso amigo, não sabemos o que aconteceu ainda, o médico responsável disse que logo traria notícias. Ficamos todos na sala de espera, o Jeon tentava disfarçar, mas estava péssimo. O Jin tentava acalmá-lo, só que não adiantou, o pequeno não parava de fungar e enxugar as lágrimas que se formavam nos cantos dos olhos. O Namjoon chegou mais tarde, o Hobi ligou para ele, ajudou o mais velho com o pequeno que acabou dormindo no ombro do Hobi. Eu estava deitado no peitoral do Yoongi, com o braço do mesmo ao redor de mim.

– Ele vai ficar bem. Aquele doido é forte, muito mais do que muito adulto por aí. - Percebi que ele não se dirigiu a mim diretamente, ele parecia estar falando mais para si mesmo.

– Ele vai. - Beijei-lhe a face e voltei a deitar adormecendo em seguida.


Notas Finais


Primeiramente, OBRIGADA PELOS FAVORITOS. 90 FAVS 💜❤ EU ESTOU MUITO FELIZ. Vocês querem alguma coisa especial caso eu chegue aos 100?
Bom... sobre a demora, eu tinha escrito o capítulo antes mas ele foi apagado pelo meu celular e eu fiquei mal. Daí começaram os meus simulados e não tive muito tempo livre. O bom é que eu reescrevi inspirada em Spring Day (❤).
E aí? Gostaram? Decepcionei?
Obrigada quem leu!💜
PS.: NO NO NO NOT TODAY ❤


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