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História Love is not over - Capítulo 2


Escrita por: Lokadosdorama

Notas do Autor


Iaeeee genteee, cá estou eu com mais um capítulo, e quase que não postava porque eu realmente esqueci hehe.
Enfim espero que gostem e continuem acompanhando.

Capítulo 2 - Capítulo 2


Após eu sair do meu estado de completo êxtase por causa de um simples beijo na testa, me levanto da cama e torno em olhar ao redor do quarto, e mais uma vez me pego sorrindo com a visão da minha nova vida, sigo em direção da porta do quarto e desço as escadas a procura da cozinha, e encontro uma moça que tirava o pó de uma pequena escultura que ao meu ver não possuía sujeira, me aproximo meio acanhado e pergunto – Com licença, pode me dizer onde fica a cozinha? – Ela me olha e sorri, ao fim da minha pergunta desce do banquinho no qual usava para alcançar a prateleira de cima da estante.

- Me siga. –Ela me fala sem mais delongas e eu a sigo em direção a uma porta que ficava entre dois quadros na parede em que ficava a lareira da sala.

- O que deseja? Você está com fome? Se precisar preparo um lanche enquanto o jantar não fica pronto, o senhor Park me deixou encarregada de providenciar tudo que precisar enquanto ele não estiver em casa. A propósito meu nome é Hye Jun, se precisar de algo é só me chamar- Disse enquanto entrava no local e ficando em frente a um balcão branco.

- Obrigado, mas eu apenas queria água, não precisa pegar pra mim, é só me indicar onde posso encontrar e eu me viro. – Esboço um sorriso sem mostrar os dentes, apenas pra não dar a impressão que estou sendo rude dispensando o seu serviço, mas por favor, eu não vou fazer ela colocar água pra mim, eu ainda não estou inválido.

  Ela me indica um armário onde ficava os copos e depois a geladeira, e se curvou e voltou para a sala. Tomei minha água e como não tinha ideia do que fazer eu voltei pro meu quarto a procura do meu fiel livro, e continuei a ler.

  Abro o olhos e olho ao redor e percebo que dormi, de novo, para alguém que estava com sérios problemas de insônia estou dormindo muito, pela luminosidade do quarto estar escura, eu presumo que já é de noite e me levanto e olho para o relógio que ficava na parede em que a mesinha ficava, eram 18:45. Decido tomar um banho e sigo para a porta que eu achei ser o closet, errei feio, dei de cara com o banheiro, fui em direção a segunda porta e vejo o maior closet que eu já vi nada vida (claro, fora o único que eu já vi na vida). Vejo minha mochila em cima de uma estante e presumo que algumas das empregadas tenha colocado lá, pego uma muda de roupa qualquer e vou pro banheiro. Quando termino o banho saio do banheiro vestido e com a toalha pendurada na minha cabeça e quando olho para frente vejo a figura de Jimin sentado em uma poltrona que ficava em um dos cantos do quarto olhando em minha direção, automaticamente fico sem comando do meu corpo e fico parado em frente ao banheiro com a cabeça abaixada, eu não consigo encarar-lo depois do que aconteceu mais cedo, fico constrangido com a forma com que ele me olha, esse olhar de desejo misturado com algum tipo de afeto desenvolvido sem meu consentimento, sério mesmo, eu não sei como ele desenvolveu algum tipo de sentimento por mim em tão pouco tempo, e eu sei que é algo porque eu consigo sentir, e acredito que ele também sente que no momento tudo o que posso lhe oferecer é respeito e ... vergonha.

-Que bom que acordou, quando cheguei vim até seu quarto pra saber se queria jantar, mas você estava em um sono tão bom que achei um pouco cruel lhe acordar. – Ele fala enquanto continua me encarando de forma descarada.

-Tudo bem, você poderia ter me acordado, não teria problema- Falo ainda de cabeça baixa e por algum força divina eu consegui me mover em direção ao closet. Quando saí ele já estava de pé em frente a porta do quarto.

-Vamos, o jantar está pronto – Sorriu e estendeu a mão em um pedido silencioso para que eu a segurasse. Chego perto dele e de forma acanhada seguro sua mão e ele me puxa rapidamente para ficar ao seu lado. –Jungkook, quando andar comigo, quero que fique ao meu lado, nem atrás, nem afrente, mas sempre ao meu lado, acredito que nenhum relacionamento começa bem se os envolvidos estão um acima do outro. Ele sorri e eu aceno minimamente e começamos a descer as escadas, no caminho vejo Hye Jun que percebo pelo canto do olho nos olhar com um sorriso nos lábios. Quando chegamos na sala de jantar que ficava em um cômodo ligado a cozinha, ele afasta a cadeira da mesa de vidro que eu considerei grande demais para uma casa na qual vivia apenas uma pessoa, bem, agora duas mas ainda assim continua sendo muito grande, me sento o sigo com o olhar até ele chegar do outro lado da mesa e sentar à minha frente.

-Espero que goste do jantar, Hye Jun é uma ótima cozinheira, não existe beta com mais talento para cozinha do que ela, claro tem meu amigo Seokjin, mas ele é ômega, você o conhecerá em breve. – disse e então torna a me encarar esperando que eu dê a primeira garfada e dê o meu veredicto.

-Está muito bom – Sorrio e olho em direção a Hye Jun que me olha ao longe com expectativa, jogo um “joinha” em sua direção e ela sorri agradecida. Não que eu acredite que minha opinião sobre sua comida fosse de fato importante para manter o emprego dela, mas ela merecia esse crédito, a comida está realmente deliciosa.

- Jimin, posso lhe perguntar uma coisa? – Paro de comer e o olho, ele apenas sorri e acena positivamente com a cabeça. –Porque me escolheu? – Pergunto finalmente o que vinha intrigado em minha cabeça desde que entrei em seu carro hoje de manhã.

Ele solta um sorriso de forma despreocupada, como se estivesse preparado pra esse tipo de pergunta vindo de mim. – Porque eu vi em você o que eu procurei nos outros, eu vi um sonho, eu vi um olhar sonhador, eu vi que esperava pacientemente a sua chance de ser alguém, e não apenas ser um ômega qualquer que se joga em alfa assim que vê um. E assumo dizer que você é bonito, tem um bom gosto pra livros e qualquer um que não tenha medo de encarar um alfa desafiadoramente como fez é digno da minha admiração. – ele me olha e sorri com uma sobrancelha levantada sugestivamente. –E acredito que foi por isso, o resto eu estou curioso para descobri o esconde nessa sua cabeça avoada... você reparou que você viaja fácil? – Ele ri e toma um gole do vinho em sua taça e fecha os olhos apreciando o gosto da bebida.

- Como sabe que eu viajo fácil? Não nos conhecemos a muito tempo se ainda não notou- Falei ignorando o fato dele ter me lido tão fácil como se estivesse tudo escrito em minha testa.

-Quando estávamos vindo pra cá eu lhe chamei... diversas vezes, e você continuava a olhar esperançosamente pela janela do carro. – ele fala enquanto me olha de forma acusativa e depois ele relaxa sua expressão e abre um sorriso digno do tempo parar para que ele seja apreciado por mais tempo. Eu apenas aceno com a cabeça e murmuro um “desculpe” e ele apenas acena negativamente sugerindo que não teria problema.

  O jantar se seguiu assim, com Jimin me fazendo perguntas, e eu as respondendo prontamente e as vezes também me arriscava a questionar um pouco o homem com quem compartilhava a refeição, e vez ou outra ele me presenteava com um dos seus sorrisos de parar o tempo. Sejamos sinceros, Jimin pode passar uma imagem de intocável e daquele que ninguém nunca ousaria o desobedecer ou desrespeitar, mas quando ele sorria apenas se tornava alguém com quem você iria querer passar a tarde conversando sobre coisas bobas. Ele apenas se tornava acessível se assim posso dizer, eu gostei de sua personalidade e de suas visões futurísticas sobre a hierarquia da sociedade, ele me travava como um igual, e não como um ser inferior que existia apenas para fazer suas vontades, infelizmente essa era a função que a sociedade em que vivíamos colocava sobre os ômegas.

 Estava subindo as escadas em direção ao meu quarto quando Jimin se aproxima e segura meu braço me impedindo de subir mais algum degrau, me viro e ele estava com uma expressão apreensiva.

- Podemos conversar? É importante, prometo que será rápido. – Pergunta e eu aceno com a cabeça e o sigo em direção a sala, me sento no sofá e Jimin se põe ao meu lado e se vira um pouco em minha direção. Ele suspira e continua calado, talvez organizando seus pensamentos.

- Jungkook, você está se sentindo bem recebido? – Ele me perguntou e enquanto ele perguntava sua mão pousou em cima da minha fazendo uma leve carícia.

-Sim, por que não estaria? Desde que cheguei me sinto bem. – O respondo tentando entender essa preocupação repentina em como eu estou me sentindo, acho que está mais que óbvio que eu não tenho nada a reclamar, mas talvez eu não tenha deixado isso transparecer.

-Que bom, eu quero conversar também sobre o que você quer fazer agora, você é meu ômega, mas como você já deve ter percebido eu não apoio esse tipo de conceito de que o ômega deve ser apenas um objeto feito para fazer o que eu mandar, eu preciso que você descubra o que realmente quer fazer. – Ele me olha esperançoso, essa realmente me pegou de surpresa, eu nunca parei para pensar sobre o que queria fazer, ninguém também nunca me disse que eu deveria fazer algo, fui ensinado no orfanato a apenas servir um alfa, e nem mesmo nisso eu era muito bom, eu sempre questionava as professoras o porquê eu deveria fazer tal coisa só porque outra pessoa me “ordenou”.

-Bem, eu nunca tive a oportunidade de descobrir o que quero fazer, não me foi instruído nada no orfanato, e bem o que eu sei é o que basicamente todo ômega sabe, mas se você quiser eu posso descobrir. – Respondo, me repreendendo imediatamente por ter indiretamente pedido permissão para fazer algo, não entendo porque eu começo a agir como um típico ômega quando estou em sua presença, de ficar com vergonha à agir com submissão, sinceramente o que está acontecendo comigo? Faço um careta feia ao rebobinar minha fala na mente e ouço ele dar uma risada enquanto sua mão segurou mais forte a minha.

-Bem, não é que eu queira. Veja bem, eu sou seu alfa, mas isso não significa que eu mande em você, eu o comprei porque precisei de um ômega, precisei de um título, uma figura, de alguém para desempenhar esse papel, mas isso é apenas a superfície. Eu pretendo ter um tipo diferente de relacionamento com você Jungkook, eu quero desenvolver algo entre nós, se isso estiver tudo bem para você, pense que sua única obrigação comigo é ficar ao meu lado, fora isso você é e faz o que quiser. – Ele dispara e eu realmente me senti melhor ao ouvir suas palavras, mas não entendi porque ele precisa de um ômega ao seu lado, por favor, ele é Park Jimin, um cara rico, bem apessoado e aposto que uma figura de muito valor na sociedade, e ele não me parece do tipo que dá valor ao que os outros pensam, já me foi deixado bem claro isso, e por isso ainda não entendi.

-Por que precisa de um ômega? –Fui direto, já me foi apontado isso, que eu não sei conversar corretamente e que eu tendo a falar as coisas sem ter um “clima” para tal.

-Me senti sozinho, sabe, meu lobo interior está necessitando de um ômega, e o instinto apenas está fazendo com que eu cumpra tais exigências, e meu cio está chegando...-Quando ele me disse isso eu automaticamente gelei, eu sei o que é um cio, eu terei, ele provavelmente já teve, e eu sei o que acontece quando um alfa fica no cio, seria um eufemismo falar que o cio de um alfa é violento. Meu corpo fica tenso e Jimin parece notar isso e retoma. – Não fique assim, não pretendo o usar no meu cio, seria cruel e nada delicado, eu apenas preciso de sua presença na casa quando ele vier, eu me trancarei no quarto, tenho esperanças de que o seu cheiro irá me manter são, por um tempo. – Acredito que toda a casa sentiu meus músculos relaxaram, a minha feição de alívio acalmaria os mares mais violentos e tempestuosos, embora eu não coloque muita fé em sua teoria, nem que uma porta irá impedi-lo de me usar.

-Me diga, você já teve o seu cio? – O Park pergunta e novamente me sinto tenso em falar algo desse tipo pra ele, respiro fundo, vamos lá Jungkook ele é seu alfa, um dia ele irá passar o meu cio comigo, talvez esteja mais perto do que eu pense afinal.... – Ainda não, mas...está relativamente perto. – Respondo de olhos fechados, não consigo o encarar.

-Perto quanto? – Me pergunta, e sinto sua mão apertar a minha com força, acredito que ele não notou, está começando a machucar, eu tento me livrar do aperto mas ele aperta mais e me puxa para si e me olha com um olhar de desespero.

-A-Acho que em algumas semanas, não sei exatamente, pode ser em alguns meses também, não dá pra saber ao certo, já que é meu primeiro... Jimin, está me machucando. – Falo com a voz carregada de temor e ele volta a realidade e solta minha mão.

-Me desculpe JungKook-ah, eu saí de mim por um momento, eu... não estava preparado. – Ele fala e sua mão sobe em direção ao meu rosto e seus dedos tocam minha bochecha delicadamente, seu toque quente e confortante diminui a tensão que estou sentindo no momento e eu suavizo a minha expressão e ele torna a sorrir aliviado.

-Tudo bem, me ensinaram o que devo fazer, eu só preciso ficar só, você não precisa me ajudar se não quiser... – Falo temendo sua reação, eu praticamente me ofereci pra ele, não que eu ache isso de alguma forma importante, eu não dou valor a esse lance de primeiro cio, pessoa especial, até porque não me lembrarei de quase nada, e eu sinceramente não me importo se for o Jimin, me sinto confortável com ele, e ao menos eu possuo algum tipo de relação com o mesmo, teve ômegas que teve seu primeiro cio com pênis de plástico, então acho até que estou bem.

Jimin me olha espantado e abaixa a cabeça, e após alguns segundos escuto sua risada, o olho questionador e ele me olha com um sorriso desenhado em seus lábios grossos. – Você tem certeza que eu posso lhe ajudar? Você sabe, é o seu primeiro e eu não quero estragar. –Ele torna a segurar minha mão mantendo sua carícia.

- Não é algo que eu me importe, não me lembrarei de quase nada e acredito que você talvez não suporte os seus “instintos” – Falo zombeteiro, e ele me olha como quem entendeu a referência. Ele se levanta do sofá e me puxa um pouco fazendo com que eu entenda que é para eu o seguir.

Subimos as escadas e paramos em frente a porta do meu quarto, ele abre a porta e segura minhas mãos e me dirige um sorriso – Muito bem então, agora que tenho seu consentimento para lhe ajudar, não preciso mais me preocupar em não conseguir controlar meus instintos, mas por hora vamos nos focar no que você quer fazer, pesquise, pense no que gosta de fazer e discutiremos depois sobre isso, agora vá dormir, está tarde. – Ele se aproxima seu rosto do meu, ficando a alguns centímetros e apenas me olha, sua mão alcança meus cabelos e o toque se transforma em mais de suas carícias. Sinto meu rosto esquentar por sua aproximação, fecho os olhos em um ato instintivo, e sinto sua respiração bater no meu rosto.

- Boa noite JungKook.

 


Notas Finais


E ENTÃO????? O que acharam?
Até próximo sábado.


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