História Love Me If You Can - Feliz Natal Lise

Aquele ato inesperado da Adrian e meu, me deixou paralisada encostada na porta com meus pensamentos na loira, depois de mais um pouco lembrei que ainda tinha que pegar Rachel e Martin, nesse momento também lembrei que eu estive o tempo todo de toalha e um leve rubor surgiu no meu rosto, Okay ela já me viu outras vezes de toalha, mas nunca me agarrou de toalha! Coloquei o vestido preto que havia comprado para usar nessa ocasião, o vestido era um tomara que caia bem justo na parte de cima onde aparecia um decote generoso, mas da cintura para baixo era bem solto e com alguns babados, ele não e comprido tem um palmo acima do joelho, ainda coloquei meia calça também preta e podemos dizer que não era só na roupa superior que eu estava caprichando, Se e que vocês me entendem, nos pés um salto também preto, Estou trevosa hoje... vou tomar meu remédio, meus cabelos estavam presos em uma espécie de rabo de cavalo que ficava preso com um broche prata Que foi difícil pra caralho de fazer sozinha.

Quando desci vi que Adrian já estava pronta, usava um vestido parecido com o meu só que o dela era cinza bem colado também com um decote Que gzuisssss, da cintura para baixo também era bem folgado, mas sem aqueles babados que o meu tem, nos pés ela usava uma bota com um salto pequeno, os cabelos dela como sempre estavam soltos, mas ela tinha um tipo de broche no lado direito da cabeça que sustentava uma cartolinha O que eu achei muito fofo.

Ela como sempre estava concentrada em um joguinho no celular, mas quando escutou meus passos descendo as escadas ela me encarou e a reação dela não poderia ter me deixado mais feliz, ela suspirou e ficou me encarando por um tempo como se me admirasse, mas logo depois ela mordeu o lábio inferior e me olhou com desejo estampado no rosto, logo ela levantou e se aproximou lentamente parando quase que colada a mim.

- Está linda. – Sussurrou no meu ouvido – Mas tenho que admitir que estou curiosa para te ver sem essas roupas. – Mordeu o lóbulo da minha orelha e depois se afastou rindo de como ela havia me deixado corada.

- Obrigada... eu acho, mas vamos?

- Claro.

[...]

- Se eu soubesse que estariam tão arrumadas teria me arrumado mais! – Martin disse brincalhão logo quando nós viu descendo do carro.

- Cala a boca Martin. – Disse e o abracei.

- Vocês estão muito gostosas. – Rachel disse e abraçou a Adrian, Olha as intimidades...

- Vocês também estão lindas! – Disse e Martin me olhou torto.

- Lindas? Miga a gente e diva! – Ele “jogou” o cabelo para trás e fez pose se encostando no carro, nós gargalhamos.

- Cada dia mais eu duvido da sua heterossexualidade!! – Rachel disse ainda rindo.

- Eu sou macho!! – Martin disse e fez uma careta para a ruiva.

- Huhum. – Balbuciamos todas juntas, nos encaramos e rimos.

- Vamos logo. – Martin disse já entrando no carro.

- Ficou chateado. – Adrian comentou.

- Não se preocupa loira, daqui a pouco ele ta normal de novo. – Rachel disse e entrou também.

Martin e Rachel foram atrás e eu fui na frente com a Adrian que de vez em quando me lançava um olhar significativo o que acho que não passou despercebido pela minha amiga olhos de águia, que com certeza me encheria o saco mais tarde. Passamos o caminho inteiro zoando o Martin que no final acabou rindo com a gente e não ficou mais emburrado.

- Wou Adrian... me adota! – Rachel se surpreendeu com a casa logo que chegamos, a loira só fez rir.

- Uma adoção de cada vez. – Disse e piscou para mim.

- Ei, eu não fui adotada.

- Não... mas quase. – Rachel disse zombeteira.

- Se foder ruiva. – Entrei emburrada e só ouvi as risadas deles, logo quando entrei vi a Luna jogada no sofá assistindo um filme – Oi.

- Já chegaram... – Parou assim que me viu – Wou, se a Adrian não tivesse chegado primeiro eu pegava!

- Vou levar isso como um elogio... então obrigada, eu acho. – Disse meio desconfiada e me sentei ao lado dela no sofá.

- Adrian eu vou vim morar com você! – Rachel ia ficando surpresa com cada canto da casa que ela via e isso sempre arrancava algumas risadas da loira.

- Quem e essa ruiva? – Luna cochichou no meu ouvido.

- Minha amiga, o nome dela e Rachel e o loiro do lado dela e o Martin. – Respondi também cochichando.

- Ata, valeu. – Disse e logo se levantou e foi cumprimenta-los.

Achei engraçado o entrosamento de todos, era como se já se conhecessem faz tempo, até a Luna que acabou de chegar já estava bem enturmada.

- Bem interessante, não é? – Franco perguntou quando se sentou ao meu lado no sofá, estávamos observando todos que estavam na cozinha, até Martin ajudava e como eu sou a pior não fui chamada para ajudar, Me sentindo excluída! Eles decidiram terminar de preparar tudo quando viram que já era 23h.

- Sim, eles estão bem enturmados.

- Vão nós dar trabalho. – Franco comentou divertido, mas em partes era verdade, eu e Franco acho que éramos os únicos que tínhamos um pouco de juízo.

- Com certeza vão, afinal de contas, somos os mais velhos aqui temos que ser responsáveis! – Rimos do meu raciocínio.

Ficamos observando mais algum tempo e sempre riamos toda vez que alguém derrubava algo e sempre vinha alguém reclamar e tudo ficava uma bagunça, mas na verdade o que me chamou a atenção era que a Adrian sempre estava me observando e diferente do que eu imaginava eu sempre acabava sustentando o olhar e isso sempre a tirava um sorrisinho, isso tornou a noite muito mais divertida para mim, nosso flerte discreto eu espero que tenha sido, porque senão eu to ferrada na mão dos meus amigos! E tive a certeza de que não estava sendo quando a Rachel me lançou um sorriso malicioso e a Luna ficou encarando a irmã com um sorriso de lado, eu estou ferrada com essas duas juntas.

- Vamos comer logo! – Martin resmungou.

- E ainda reclamam que eu que como demais! – Balbuciei baixinho, mas foi o suficiente para a Luna escutar.

- Mais também Lise, depois de todos aqueles pacotes de salgadinho e o que você ficou roubando da ceia enquanto ajeitávamos antes, se você ainda cobrasse comida agora eu acharia que a teoria de que você tem uma família de mendigos no seu estomago e verdade! – Ela disse e eu só dei a língua.

- Elise por favor, me ensina esse seu segredo de comer por um exército e ainda continuar gostosa desse jeito. – Rachel sempre ajudando.

- Cala a boca sua anta.

- Elise. – Luna e Rachel chamaram ao mesmo tempo e quando eu olhei elas falaram juntas – Esse seu cosplay de Ranger vermelho ta divo! – E todos riram. Essas duas juntas não vai dá certo!

- Vão se foder. – Disse e fui para o lado de fora, diferente do que era previsto não estava tão frio o que realmente era uma surpresa porque geralmente essa época do ano tem invernos intensos.

Fiquei encostada em um dos carros no pátio enquanto escutava as risadas dos meus amigos idiotas até que percebi a aproximação de certa loira dos mais belos olhos que já vi na minha vida.

- Está linda sabia. – Ela disse logo depois parar ao meu lado, as palavras dela me fizeram sorrir inconscientemente.

- Você já disse isso sabia.

- Acho que não importa quantas vezes eu fale, minhas palavras nunca chegaram aos pés da sua beleza. – E fez pose galante o que me fez rir.

- Parece que alguém está realmente inspirada para me elogiar hoje.

- Se quiser eu paro. – E já ia dando as costas quando eu segurei seu braço.

- Não precisa, eu realmente estou adorando tudo.

- Tudo? – Perguntou sugestiva.

- Tudo. – Disse e me aproximei passando meus braços pelo pescoço dela enquanto as mãos dela seguravam possessivamente minha cintura, mas quando ela ia me beijar eu a impedi – Eu ainda tenho uma dúvida.

- Qual? – Perguntou impaciente, Wou, parece que alguém está com fogo demais... o pior e que eu também estou.

- Você disse que estava se segurando faz muito tempo, como assim?

- Elise você e lerda! – Balbuciou e eu dei um tapa em seu ombro – AI, não precisa bater, essa sua mãozinha dói! Você realmente não percebeu? Eu basicamente te agarrei na cozinha, além de eu sempre fazer um esforço incrível para não te agarrar toda vez que você ficava emburrada e fazia biquinho, o que na minha opinião sempre foi extremamente fofo. – Disse sem me encarar, ela deixou o rosto virado e ai eu percebi que a Adrian estava corando.

- Você sabe que quando fica assim meio sem jeito também e extremamente fofa, não é Minster? – Perguntei e beijei a bochecha dela.

- Eu não sou fofa! – Disse seria e me encarou, ela fez aquela cara que todos tem medo e que até eu tinha medo, TINHA, e isso me fez rir – Do que está rindo?

- Você não me assusta mais com essa sua cara Adrian. – Disse e dei um selinho nela.

- Está mostrando as asinhas? – Arqueou uma sobrancelha.

- Bom, que eu saiba quem sempre me agarrava quando tinha uma chance era você e que eu saiba você não tem passe livre, ou seja, se você tem direito eu também tenho! – Dei uma mordida de leve no queixo dela e vi ela rir.

- Então quer dizer que eu posso contanto que você também possa? – Perguntou e suas mãos que estavam na minha cintura desceram para a minha bunda a apalpando – Gostei.

- Sua tarada. – Dei um tapa de novo no ombro dela e me soltei, mas quando já ia dando as costas para ela sinto os braços dela agarrarem minha cintura me impedindo de seguir em frente, Essa e uma grande desvantagem de ser alguns centímetros mais baixa e bem mais fraca!

- Espera. – Sussurrou no meu ouvido – Se você não gosta eu paro. – Disse e me virou para me encarar nos olhos, pude perceber que os olhos verdes que sempre demonstravam confiança pela primeira vez estavam inseguros e isso me lembrou duma frase que a Rachel tinha me dito: Adrian por algum motivo e uma barreira e eu não conheço ninguém melhor para derrubar barreiras que você, e isso agora está fazendo total sentido para mim, não o porquê dela ser, mas sim o fato de eu estar quebrando, Depois eu descubro o porquê dela ser, mas uma coisa de cada vez!

- Ei loira. – Sorri para ela tentando passar um pouco de confiança o que acho que deu certo pois vi seus olhos brilharem quando viu a forma carinhosa que eu a chamei – Se eu não estivesse gostando ou muito menos desejando, você acha que eu teria te agarrado primeiramente e principalmente só de toalha... okay, esse último fato foi esquecido por mim no momento em questão, mas não muda o fato de que eu o fiz!

- Então... você gosta? – Insegura de novo, porra garota o que eu preciso fazer para você ver que eu quero estar nua mais tarde na sua cama... cedo demais? Eu estou quase uma virgem desesperada, ai cara vou tomar meus remédios!

Para quebrar de vez com a dúvida dela eu rodeei seu pescoço novamente com meus braços e a puxei para um beijo e dessa vez diferente dos anteriores era bem calmo, eu só queria passar um pouco de confiança para ela e no fundo tentar fazer ela ver meus sentimentos, que como a pessoa frouxa que sou, não vou falar tão cedo sobre eles. E totalmente diferente dos outros, nesse eu estava comandando, ela se deixou dominar com uma facilidade incrível nem parecia mais aquela Adrian arrogante e autossuficiente. Nesse beijo nossos lábios não se atacavam de forma voraz como foi o outro, estávamos calmas e nossas línguas estavam em sincronia. Quando o ar nos faltou, nos afastamos devagar, mas sem quebrar o contato visual que durante todo o beijo foi mantido.

- Se você parar – Disse sem quebrar o contato visual e com os nossos lábios ainda tão próximos que roçavam um no outro – Eu juro que te amarro e te obrigo a continuar.

- Ui, fiquei até com medo agora. – Disse divertida, mas em tom baixo como eu havia falado também.

- E pra ficar mesmo Minster. – Disse e já íamos começar outro dos nossos longos beijos quando escutamos passos vindo de dentro da casa em direção a porta e Adrian me empurrou de forma nada delicada separando nosso contato bruscamente, ela ainda me lançou um olhar de desculpa antes de se virar para ver que sem aproximava, Acho que por ela, ela não se importaria de alguém ver a gente, mas como ela não sabe se isso me incomodaria ela evitou isso... fofa.

- B e Minster. – Rachel disse aparecendo com uma taça de vinho na mão – Vocês foram intimadas a pararem com os pegas de vocês e irem para a mesa de jantar, que já ta todo mundo com fome e o Martin principalmente, é – Olhou a hora no celular que estava na outra mão – Faltam 50 segundos para a meia noite e tem aquele negócio de abraçar todo mundo e desejar feliz natal, então bora logo! – Disse foi logo entrando, a seguimos e vimos todos já sentados na grande mesa de dês lugares e foi ai que percebi que Nick já tinha chegado com Anna fazia um tempo, mas estava tão concentrada em certa loira dos olhos verdes que não percebi, dei um cumprimento rápido a os dois e me sentei. Na mesa a posição de todos era a seguinte: Nick, Anna, Rachel e Martin do lado esquerdo e Luna, Adrian e eu no lado direito, Franco estava sentado em uma das pontas da mesa e quando deu meia noite ele levantou a taça de vinho e todos fizemos um brinde.

- Feliz Natal! – Todos falamos em uníssono e depois levantamos para cumprimentarmos uns aos outros, quando chegou a minha vez de abraçar a Rachel ela sussurrou no meu ouvido.

- Vamos falar daqui a pouco sobre o que eu vi lá fora! – E abriu um sorriso malicioso, Merda ela viu, eu to fudida!

Depois daquele frescura toda.

- Minha parte favorita. – Comentei em voz alta na hora de me servir e todos riram – Ei, eu estou com fome!

- Novidade. – Todos falaram juntos e isso acabou em mais risadas porque não importa se alguns me conhecem a pouco tempo, meu apetite voraz e bem famoso.

- A vão se ferrar, vocês morrem de inveja de mim que como pra caralho e continuo gostosa! – Fiz pose antes de me sentar.

- Sim Elise nós temos. – Anna disse – Mas também ficamos intrigados em como você faz isso, e uma doença? Uma síndrome? Ninguém sabe. – Ela falou de forma tão seria que todos tiveram que rir, até mesmo eu.

- Elise eu vou ganhar milhões com você. – Rachel disse.

- Como? – Perguntei confusa.

- Vou te vender para cientista e eles vão poder te estudar! – Todos riram novamente, Legal como eu sempre sou o centro das chacotas.

- A vão se ferrar, não quero mais jantar com vocês. – Disse já me levantando.

- Então deixa o prato. – Nick se manifestou.

- Eu disse que não queria mais comer com vocês, não falei nada sobre não querer mais comer! – Eu já ia me afastando quando uma mão segurou meu braço me puxando para perto da mesa novamente.

- Desculpa vai, senta ai de novo. – Adrian disse sem me encarar, mas foi perceptível para todos na mesa o seu tom delicado que ela raramente usava e o que estava impressionando a todos e que ela estava usando muito ultimamente... comigo.

- Ta bom. – Disse e me sentei novamente, o que foi chato pra caralho foi que todos nos olhavam impressionados com a delicadeza da loira comigo, só Luna e Rachel que nos olhavam sugestivamente.

- Ai que bonitinho, a crush pediu pra ela ficou e ela logo se acalmou. – Rachel debochou.

- Realmente, mas mais bonitinho ainda foi que a crush dela ia embora e ela toda doce pediu pra ela ficar, não sabia que esse coraçãozinho de gelo estava sendo derretido. – Luna que não poderia ficar de fora zombou também.

Eu fiquei irritada pronta para xingar as duas quando sentir a mão da Adrian segurar a minha por baixo da mesa, ela não disse nada, não reagiu, ela agiu como sempre e ignorou elas. Ela fazia um leve carinho com o polegar na minha mão então eu entendi que ela só queria que eu ignorasse e foi o que eu fiz.

- Gente isso e um milagre. – Rachel fingiu surpresa – Elise B não está xingando os quatro cantos do mundo? O que o amor não faz na vida da pessoa! – Falou e naquele momento eu tive vontade de pular no pescoço dela, eu estava com tanta raiva daquela ruiva e sua zombaria que acabei apertando um pouco de mais a mão da Adrian, mas ela não reagiu, ela continuou com o carinho e deixou que eu apertasse sua mão o que no final acabou me acalmando. Quando virei o rosto para encarar a loira ao meu lado ela me encarou e sorriu para mim, logo depois soltou sua mão e voltou a comer, já que seu ato havia sido interrompido logo que ela segurou a minha mão.

- Realmente. – Martin comentou também impressionado com a minha calma, na verdade, até mesmo eu estava impressionada com isso.

- Então Nick, está namorando? – Adrian tentou mudar de assunto, mas o que foi uma péssima ideia porque logo a Rachel mudou a expressão dela para uma bem de decepção.

- Pedofilia e crime! – Balbuciei baixinho, mas Adrian e Luna escutaram e ficaram segurando o riso.

- Ainda não, mas eu pretendo sim a pedir em namoro. – Ele disse sorridente e percebi que ele realmente estava gostando da loirinha, mas isso não me incomodava eu confiava nele, o meu problema era com a ruiva que estava literalmente a beira das lagrimas.

- Ain que fofo. – Voz fresca do caralho que me dá raiva – Eu te amo tanto, duvido que outra pessoa me fizesse sentir esse sentimento tão bom. – Impressão minha ou isso foi uma indireta... bem direta? Acho que foi direta mesmo porque logo a Rachel se levantou e ia seguir para a porta, mas eu segurei sua mão e a guiei para o meu quarto.

Logo quando fechei a porta ela desabou em lagrimas, e como sempre eu só consegui abraça-la para tentar passar um pouco de conforto a ela. Alguns minutos se passaram até ela se acalmar um pouco e eu ouvir batidas na porta, quando abri era o Martin com expressão preocupada e um copo de água na mão, ele logo entrou e ofereceu o copo a Rachel que tomou todo o liquido de uma vez só, fiquei em pé do lado do Martin a encarando por um tempo até não aguentar mais.

- Okay eu não estou entendendo mais nada!

- Como assim? – Martin perguntou.

- Você me mandou uma mensagem no dia do shopping falando que a Anna estava passando na cara da Rachel o relacionamento que estava criando com o Nick e agora ela simplesmente dá uma indireta bem direta dizendo que só ele poderia fazer ela sentir amor, ou essa cosplay de banana nanica e mais lerda que eu, – Admiti – Ou ela está querendo ferrar com você, qual das duas opções é? – Cruzei os braços já impaciente com tudo isso.

- A segunda. – Rachel falou baixinho quase que inaudível.

- E por quê? – Comecei a andar de um lado para o outro no quarto, já impaciente e com raiva.

- Você vai ficar com raiva. – Rachel tentou argumentar.

- EU JÁ ESTOU COM RAIVA CARAMBA! – Gritei de uma vez, eles estão me enrolando e isso já me irritou de mais – Eu sou a mais velha aqui e vocês vão me falar agora, O QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO? – Os dois me olharam assustados e logo o Martin se prontificou a falar, Até porque eles sabem que eu irritada sou o capeta.

- Quando chegamos do shopping naquele dia a Rachel insistiu em falar com a Anna sobre o que sentia, eu disse que isso não ia dar certo que poderia acabar com a amizade das duas... – Ele parou de repente.

- E o que aconteceu? – Lancei um olhar mortal para a Rachel e ela continuou.

- Ela disse que eu era uma idiota se achava que ela nunca percebeu o abismo que eu tinha por ela, que todos os meus sentimentos eram lixo, não existe isso de amor entre duas garotas, isso e nojento e eu sou uma nojenta iludida, é...

- É?

- Sou pior que lixo, uma lésbica nojenta. – Algumas lagrimas escorreram, mas logo sessaram quando viu que eu não respondi nada – Lise?

Eu não respondi nada apenas abri a porta com tudo, desci rapidamente com Rachel e Martin me seguindo um pouco assustados com o que eu poderia fazer agora. Quando cheguei a sala vi que Nick e Anna já se preparavam para ir embora, Anna já estava na porta quando eu a puxei pelo braço.

- Mais que merda você falou para ela. – Perguntei enfurecida.

- Lise me solta, está machucando. – Ela disse e pude ver seu olhar assustado.

- Lise e um cacete, se você não pode retribuir o sentimento dela, tudo bem apenas diga a ela, você e hetero e ninguém tem nada com isso e você não e obrigada a retribuir o sentimento dela, mas não precisa falar tanta merda, xingar ela e pior zombar dela por gostar de você! – Nesse momento eu já apertava o braço dela com tanta força que tenho certeza que isso vai ficar roxo por uns dias, todos me olhavam assustados, mas não se atreviam a se aproximar mesmo a maioria ali sendo bem mais forte do que eu.

- Por que está com tanta raiva? Porque falei algumas verdades para sua mascote essa lésbica de merda. – Naquele momento eu vi a hora até o Martin pular no pescoço da “amiga”.

- Você não vai chegar perto nem da Rachel e nem de mim, está me ouvindo? – Apertei mais forte o braço dela e vi ela gemer de dor.

- Lise somos amigas de infância! – Tentou argumentar.

- Não, minha amiga de infância era alguém gentil e preocupado, não esse alguém que parece que tem merda na cabeça. – Respirei fundo – Você entendeu? – Perguntei olhando no fundo dos olhos temerosos dela que vi a hora chorarem.

Ela nada respondeu apenas balançou a cabeça positivamente e eu a soltei, como tinha imaginado quando a soltei vi o local onde eu estava apertando completamente roxo, Nick que nada tinha dito apenas segurou delicadamente a mão dela e a puxou para fora da casa.

- Ei Anna. – A chamei e ela ainda temerosa se virou – Lésbica de merda? – Perguntei e ela ficou com uma cara de quem não estava entendendo, logo puxei a Adrian que tinha vindo para o meu lado acho que para tentar me acalmar, pela nuca e dei nela um beijo digno de desentupidor de pia, e a loira que tinha ficado surpresa no início retribuiu a altura passando os braços pela minha cintura. Quando o ar nos faltou eu a afastei bruscamente e vi que ela estava com um sorriso malicioso, todos na sala estavam surpresos menos Rachel que não tinha mais expressão triste na verdade ela estava sorrindo, e Luna que tinha um sorriso malicioso que direcionou a irmã, e a Adrian em seu maior momento Foda-se só retribuiu o olhar e o sorriso da irmã. Anna estava incrédula com o que tinha visto, mas eu logo a encarei – Já pode ir.

Ela logo saiu ao lado de Nick e só o que ouvi foi a moto sendo ligada e partindo rapidamente.

- Gzuuuuuuis, o que foi isso? – Martin perguntou surpreendido.

- Altos beijos lésbicos Martin, nunca tinha visto? – Luna perguntou ainda com o sorriso malicioso.

- Já, mas eu vi a hora elas se engolirem.

- Não duvide que elas vão fazer isso mais tarde! – Bom parece que a Rachel já está melhor.

- Vocês vão dormi aqui? – Adrian perguntou tentando mudar de assunto logo que viu que eu ia virar um tomate.

- Acho que sim, se não tiver problema e claro. – Martin respondeu.

- Não se preocupem, vocês podem ficar no quarto de hospedes. – Franco disse.

- Tudo bem então, obrigado. – Martin respondeu sorridente porque pela primeira vez ia dormi num lugar realmente confortável.

- Eu não sei vocês, mas eu estou com sono. – Luna bocejou, agora que me lembrei que deis de que ela tinha chegado não tinha descansado.

- Também estamos. – Rachel disse, acho que foi muita emoção pra ela em um dia.

- Então vamos que eu vou levar vocês para o quarto, acho que deve ter um roupa do Franco que de em você Martin e a Rachel pode pegar uma minha já que somos do mesmo tamanho. – Luna disse e já foi guiando eles para o andar de cima, e assim restou apenas eu, Franco e Adrian na sala.

Silêncio chato.

- Franco como foi a viagem? – Perguntei já achando horrível o silêncio.

- Foi ótima Elise, mas se não se importa eu gostaria de falar disso amanhã estou cansado e Adrian. – Encarou sério a loira.

- E ele? – Perguntou também ficando seria.

- Sim e ele, vá resolver isso agora!

- Agora? Mas Franco e madrugada é e natal. – Adrian perguntou incrédula e um pouco... desesperada.

- Não pode fazer isso de manhã e se você quiser ficar no meu lugar um dia vai ter que fazer essas coisas!

- Mas eu não quero ficar no seu lugar, eu nunca quis isso! – A loira já estava desesperada.

- ACEITEI ADRIAN, VOCÊ VAI TER QUE FICAR!!! – Gritou e vi a loira se encolher de medo – Agora vá logo! – E ela correu para o lado de fora, eu tentei segui-la, mas o Franco me segurou – Vá dormi Elise e deixe-a.

- Mas a Adrian...

- VÁ!!!

Subi correndo sem entender nada e quando cheguei ao topo da escada vi Luna escorada na parede com expressão séria.

- Que merda está acontecendo? – Perguntei extremamente confusa e ela me puxou para o quarto dela, logo que entramos ela fechou a porta e sentou na cama.

- Vou começar deis do início – Ótimo – O sonho da Adrian deis de pequena e ser corredora, mas quando nós caímos sobre a guarda do Franco ele mudou um pouco tudo isso, Franco colocou na cabeça que quem um dia vai assumir tudo isso, ou seja a máfia dele e ela, mas a Adrian não quer isso nunca quis, quando Franco disse sobre “Ele”, ele está se referindo a um possível traidor, e quer que a Adrian o mate. Conhecendo bem a minha irmã sei que ela e fria o suficiente para matar alguém, mas ela odeia isso, odeia ter que fazer isso. – Ela parou e respirou fundo, acho que ela sente um pouco da dor da irmã.

- Ela já matou? – Perguntei com medo da resposta.

- Sim. – Respondeu e pude ver tristeza no seu olhar, mas logo ela me encarou – Vá atrás dela!

- Como assim? – Ela e maluca, o Franco me mata se souber.

- A Adrian não lida bem com isso, quando ela e obrigada a matar alguém sem nem saber a razão direito ela fica, hmmm... digamos, instável.

- Como assim? – Perguntei preocupada.

- Ela pode ter uma crise de raiva sem motivo, por isso ela leva as vítimas a pista para não correr o risco de fazer uma merda maior ainda.

- E por que você quer que eu vá lá?

- Eu fico muito preocupada com ela, não entende, ela pode se sentir culpada e fazer uma merda com ela mesma! – Disse já demonstrando desespero e medo pela irmã.

- E por que você não vai, afinal de contas você e a irmã mais nova dela.

- Eu já tentei, mas ela simplesmente me espancou. – Ela chorava e logo me mostrou uma cicatriz na barriga – Elise aquela não e minha irmã, por favor, vá lá e traga a minha irmã!

Eu não entendi por que ela queria que eu fosse, até porque se a Adrian espancou a Luna o que ela não faria comigo que sou muito mais fraca, mas ver a Luna desesperada e preocupada com a irmã me despedaçou e eu simplesmente corri para fora da casa, por sorte Franco já tinha ido deitar e eu peguei a chave da moto da Luna, Eu já tinha tido algumas aulas com o Nick e já conseguia andar bem. Fui o mais rápido que consegui para a pista e quando já estava quase na entrada da pista, escutei o som de disparo. Quando parei e desci da moto, vi Adrian com uma arma na mão e um cadáver no chão, o tiro tinha sido certeiro bem na testa e o cara morreu na hora, quando me aproximei um pouco vi que o cadáver era um dos seguranças da casa, Adrian estava deplorável com o vestido um pouco rasgado e ofegante, a roupa do cara também estava um pouco rasgada o que indicava que teve combate corporal.

- Ei Adrian. – Disse de maneira calma tentando acalmar a loira a frente que mais parecia um animal selvagem, quando ela me encarou pude ver que seus olhos estavam um pouco mais negros do que o normal, ela logo apontou a arma para mim.

- O que faz aqui? – Perguntou ainda ofegante, aquela arma apontada para a minha cabeça não ajudava.

- Eu fiquei preocupada, Adrian vamos voltar. – Continuei falando de maneira calma e com um pouco de coragem que ainda me restava comecei a me aproximar.

- Preocupada? – Ela riu – Não está preocupada com você agora?

- Não. – Surgiu coragem do fundo do meu ânus agora, só pode! – Você não vai atirar!

- Como tem tanta certeza? – O pequeno click avisando que a arma estava sendo destravada me fez gelar um pouco – Está com medo Lise? – Me chamem de masoquista, anta, doente mental ou do que quiserem, mas aquela Adrian com roupas rasgadas deixando visíveis todas as merdas das tatuagens sexys dela, e a beira do descontrole emocional estava me deixando fudidamente excitada.

- Você não vai atirar! – Disse e mordi o lábio inferior.

[Play]

Eu parei de me aproximar e simplesmente comecei a abrir o zíper do vestido que por sorte era na lateral e não atrás, quando terminei de abrir o zíper comecei a descer o vestido lentamente e vi os olhos da loira fixos no meu corpo. Lembram quando eu disse que até na roupa de baixo eu tinha caprichado? Eu usava uma lingerie preta e vermelha, e além da meia calça também estava usando cinta liga. Quando o vestido finalmente chegou ao chão a loira não apontava mais a arma para mim.

- O que está fazendo? – Adrian perguntou e vi que os olhos estavam diferentes, ainda continham a mesma raiva, mas agora também tinham luxuria. Eu ri da sua pergunta.

- Não e óbvio Adrian? – Eu comecei a me aproximar lentamente, até que a pressionei no carro – Espero que essa sua raiva de tudo e todos sirva para alguma coisa! – Mordi com força o seu pescoço e a escutei gemer.

- Você vai se arrepender! – Ela disse e logo trocou de posição comigo e me pressionou contra o carro segurando forte a minha cintura.

- Adrian Adrian, por que você fala tanto?

Perguntei e a beijei como dá primeira vez, só que totalmente sem aquela delicadeza que ela ainda tentou ter, nossos lábios se agrediam, ela mordia com força meus lábios e chupava minha língua, me arrancando gemidos de dor misturados com prazer. A mão esquerda dela ficou posicionada na minha cintura enquanto a direita apertava o meu seio ainda por cima do sutiã.

Logo senti as mãos dela agarrarem minhas coxas e me erguerem me colocando em cima do capô da Ferrari.

- Tem certeza de que não vai se arrepender? – Sussurrou no meu ouvido.

- Tenho certeza que mesmo que me arrependesse agora você não me deixaria ir.

- Claro que não, você me deixou excitada agora eu vou te foder de todas as formas que eu consegui! – Juro que quase gozei com essa simples frase, claro que teve o complemento da Adrian com roupas rasgadas, aquelas tatuagens que eu acho sexy pra caralho e aquele olhar de que vai me devorar o que eu tinha certeza que ela faria!

 Ela começou a se abaixar lentamente na minha frente até ficar de joelhos, no mesmo ritmo ela começou a tirar minha calcinha minúscula e sem quebrar o contato visual. A lentidão dela estava me torturando e ela sabia disso, quando minha calcinha chegou ao chão ela não enrolou mais e literalmente abocanhou o meu sexo, ela me chupava em um ritmo alucinante E cara, a boca dela deveria ser considerada a oitava maravilha do mundo, só acho. Ela prendeu meu clitóris com os dentes e o apertava com a língua E eu agradeci o fato de estarmos em um lugar deserto em plena madrugada, porque eu já estava quase gritando.

- Adrian eu... acho que vou... – Avisei logo que senti aquela onda me atingindo, e ela nada disse apenas intensificou os movimentos com a língua.

Quando gozei eu cai em cima do capô e ela logo se levantou e me abraçou.

- E melhor você não ter cansado, porque eu ainda não terminei!

- E melhor você não parar agora, porque eu ainda não estou satisfeita! – Disse e vi ela rir.

Logo ela rodeou minhas costas com os braços em busca do feixe do sutiã, quando ela o abriu o lançou longe E vai dar um trabalho juntar essas roupas depois! Sua mão direita começou a massagear um seio enquanto a esquerda ia descendo novamente, gemi alto quando seu polegar começou a massagear meu clitóris enquanto o indicador rodeava a minha entrada, um frio me bateu quando vi que seria penetrada.

- Adrian... eu sou... – Tentei falar, mas os gemidos não ajudavam muito, mesmo assim vi ela sorrir de lado.

- Eu sei. – Ela me deu um selinho, Mas pera, como ela sabe?

Seus lábios desceram para o meu seio esquerdo e começou a chupar forte, Amanhã vou estar toda marcada, e senti seu dedo me penetrando lentamente, mas logo ele começou a se movimentar rapidamente, gemi alto de dor pela sensação de estar sendo rasgada quando ela colocou mais um dedo e começou movimentos mais rápidos e intensos, em certo momento me senti sendo rompida e ela sorrindo de lado.

- Calma, a dor logo passa! – Ela sussurrou no meu ouvido.

E a filha da mãe estava certa, logo a sensação de dor foi substituída por um prazer inigualável, seus lábios que estavam no meu seio desceram e ela começou a chupar meu clitóris sem parar os movimentos com os dedos, logo aquela onda de prazer novamente me atingiu e senti todo o meu gozo ser sugado por ela.

Ela se levantou novamente chupando os dedos e depois me abraçou forte, percebi que aquela Adrian raivosa finalmente tinha se acalmado E eu posso dizer que foi de uma maneira ótima!

- Lise. – Ela chamou baixinho no meu ouvido.

- O que? – Respondi com a voz abafada já que meu rosto estava enterrado no seu pescoço.

- Feliz Natal! – Ela disse e me deu um selinho delicado.

Agora que percebi que nem trocamos os presentes... Mas o nosso com certeza foi o melhor de todos!