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História Love Me If You Can - I Hate Loving You


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


VOLTEI \o/ (Jura?)
EU QUERIA AGRADECER VOCÊS PESSOAS MARAVILHOSAS QUE SEMPRE ESTARÃO NO MEU CORAÇÃO, "ATÉ OS LEITORES GHOST?" ATÉ ESSES! (INDIRETAS QUEM SABE :3 )... OBRIGADA PELOS 73 FAVORITOS, SÉRIO VOCÊS SÃO FODAS, EU NÃO ESPERAVA QUE ESSA FIC FOSSE CHEGAR NEM EM 10, MAS OLHA ONDE ESTAMOS :O ("Por que você está escrevendo tudo em caps?" Porque eu tenho direito a surtar as vezes... E EU TO SURTANDO) :v

Esse capítulo ta meio ZZZZzzzzz, mas ele e essencial.... Já o próximo (͡° ͜ʖ ͡°)

Boa Leitura ^^
(Desculpem qualquer erro)

Capítulo 29 - I Hate Loving You


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - I Hate Loving You

Algumas horas se passaram deis do incidente no banco, é como todos temiam Adrian conseguiu fugir sem deixar pistas, Mais uma vez.

Essa e a parte em que eu e o Robert entramos, como ela conseguiu fugir? Por onde? Essas são perguntas que são nosso dever responder, muito raramente trabalhos com homicídios, geralmente trabalhamos com casos como o da Adrian, ou seja, mafiosos, quadrilhas e etc.

- Como você acha que ela pode ter conseguido fugir? A única passagem que ela poderia usar seria as escadas e tínhamos centenas de homens fazendo guarda lá! – Pierre me metralhava com perguntas, eu nunca fui boa trabalhando sobre pressão, mas naquele momento não sei se conseguiria ficar calma mesmo se não tivesse ninguém em cima de mim.

- O elevador? – Perguntei o encarando.

Estávamos na sala principal do banco, tudo estava revirado naquele local, mas quem o deixou assim foi a própria polícia quando invadiu o lugar.

- Não tinha como, o elevador está travado nesse andar. Como raios eles conseguiram passar? Elevador? Não, escadas? Não... Como Elise...? – Pierre divaga. Tenho que admitir que ele e um ótimo comandante, o que e chato nele e que muitas vezes temos que assumir o controle porque ele simplesmente fica divagando – Você está quieta demais. – Me encarou curioso.

- Diferente de você, eu prefiro pensar quieta e silenciosamente.

- Já teve alguma ideia? – Perguntou esperançoso.

- Na verdade, eu já tive sim. – Sorri – Você viu algum pé de cabra ou barra de ferro por aqui? – Perguntei e observei melhor ao redor para ver se achava alguma coisa.

Pierre puxou um dos policiais que passavam e cochichou algo com ele, que logo saiu correndo pelas escadas. Minutos depois o policial volta só que com um pé de cabra em mãos.

- O que pretende fazer com isso, Bussie?

Não respondi, apenas dei um sorriso presunçoso e me aproximei do elevador, forçando a porta metálica com o pé de cabra fazendo com que ela se abrisse.

- Observe Pierre. – Ele acompanhou o meu olhar e depois me encarou surpreso. O elevador estava parado no último andar.

- Como? Era para ele estar parado nesse andar!

- Sim, e eles aproveitaram a chance de fugir pelo elevador, já que nós estávamos concentrados nas escadas.

- Mas o sistema de segurança travou o elevador!

- Eu não posso afirmar isso com cem por cento de certeza, mas acho que eles hackearam o sistema.

- Isso é impossível, esse banco tem um dos melhores sistema de... – O interrompi.

- Nos também tínhamos uma ótima polícia, e três deles foram o suficiente para derrubar quase um batalhão nosso, então se vamos trabalhar com possibilidades, a possibilidade aqui e estarmos batendo de frente com pessoas de elite!

- A possibilidade de serem amadores está descartada? – Mark o parceiro de Robert, perguntou.

- Só o fato deles terem conseguido chegar até o andar do cofre sem dificuldades, já prova isso! – Afirmei.

- Como está Robert? – Mark perguntou assim que Pierre se afastou bufando.

- Ele está bem, ele foi para o hospital e tenho certeza que Lisa deve estar lá com ele o mimando.

- Como tem tanta certeza? – Perguntou divertido.

- Porque ela fez a mesma coisa comigo quando levei um tiro, e olha que eu estava em outro país. – Rimos.

- Vai vê-lo no hospital?

- Não, acho que uma hora dessas a bala já deve ter sido retirada, e conhecendo bem os pais de Lisa, eles devem ter ido para a casa deles já que eles devem estar preocupados. – Íamos conversando, enquanto tentávamos passar pelos vários policiais que estavam no local.

- Eu acho que vou visita-lo amanhã, eu iria hoje, mas tenho planos com a minha mulher. – Piscou para mim e abriu um sorriso malicioso.

- Sem detalhes Sperk, eles não são necessários! – Fiz uma cara de nojo e ele riu.

- Não e isso que está pensando sua pervertida, eu tenho um jantar com ela, estou tentando acalma-la já que a Mary anda bem furiosa ultimamente.

- O Robert comentou que você anda tendo problemas, aproveite que hoje estou de bom humor e posso te dar um bom conselho. – Ele riu sem humor.

- Se você pudesse fazer um favor, seria bem mais útil que o conselho! – Ele suspirou – Ela quer que eu me desfaça da minha moto e compre um carro, mas eu não quero vende-la para qualquer um! – Ele se encostou na moto e fez um “carinho” nela. Observei a Honda CBR 600RR 2012 preta e tive uma ideia.

- Você precisa de um carro, certo? – Perguntei animada e ele assentiu – Eu comprei um carro porque a Ana me convenceu que seria melhor para mim e o Alex concordou, mas não podemos leva-lo em conta até porque ele só queria dar uma volta no meu carro... Mas isso não vem ao caso, na verdade eu sempre quis ter uma moto, sempre foi minha paixão, então – O encarei sorridente e vi sua expressão confusa – Que tal trocarmos?

- Como assim? – Ele parecia surpreso e tentando digerir a proposta.

- E isso mesmo, eu quero trocar a minha Lamborghini pela sua moto!

- Você e maluca?! – Perguntou – Seu carro e muito mais caro!

- Eu compro outro depois, vai aceitar ou não? – Perguntei já impaciente.

- Tudo bem. – Mexeu na pasta que ele carregava e tirou um papel – Pega, são os documentos dela.

Peguei e depois fui até o carro para pegar algumas coisas minhas que estavam no porta luvas.

- Pronto, e todo seu. – Joguei a chave do carro para ele e ele me entregou a chave da moto. Quando eu já ia subir na moto ele segurou o meu ombro – O que foi?

- Leva isso. – Ele tirou a jaqueta de couro preta que ele usava e me entregou – Acho que vai combinar com você, Investigadora Bussie. – Sorriu largamente e foi até o carro.

Pode ter sido uma troca idiota? Pode, mas quem se importa? Talvez a Ana, Alex e a Lisa? Sim, mas não foi nenhum deles que pagou o carro, então foda-se. Tirei a camisa xadrez e a amarrei na cintura – tomando cuidado para ela não pegar no pneu – coloquei a jaqueta e o capacete, subi na moto e sai cantando pneu, Mais algumas multas acumuladas depois... Quer dizer... Depois de vinte minutos e de já ter anoitecido, parei em frente à casa dos Sicker’s e como já sou de casa, já fui entrando.

- Não sabe bater? – Ana perguntou assim que eu entrei na sala.

- Também estava com saudade mãe. – Disse sarcástica.

- Ei, eu senti saudade... Mas dá para você bater antes de entrar?

- Nããããão. – Dei as costas e fui até a cozinha onde Lisa, Alex e Robert, que estava sentado em um dos bancos da bancada, conversavam animadamente – Oi família.

- Você não e da família! – Alex falou e riu da minha expressão de indignação.

- Depois dessa eu vou até embora! – Dei as costas, mas antes que eu pudesse sair da cozinha senti um pequeno corpo se chocar contra o meu – Solta Sicker.

- Nós te amamos sua dramática... Mesmo que agora eu esteja te odiando, você deixou a Minster balear o Robert. – Ela sussurrou a última parte no meu ouvido para que só eu escutasse.

- Conversamos depois. – Ela assentiu – Como está se sentindo Robert?

- Agora sei como se sentiu. – Riu fraco.

- Ahhh, não sabe não. Aqui você teve um hospital e todo um tratamento adequado, nas duas vezes em que fui baleada foi em um campo de guerra e a situação era precária, além do fato de que as duas vezes as balas foram retiradas sem anestesia!

- Ele quase se cagou mesmo levando anestesia, imagina se não tivesse levado. – Lisa ria da cara do namorado que apenas abaixou a cabeça em negação.

- E os pontos? – Robert perguntou.

- Se eu não levei anestesia na hora de tirar a bala, você acha que eles me deram depois? É também tem o fato de eles usarem linha normal para costurar.

- Como você não pegou uma infecção? – Alex perguntou intrigado.

- Essa menina cresceu em um lugar precário, ele já tem resistência a tudo. – Revirei os olhos com o comentário da Lisa.

- Eu nunca vou viajar com você! – Robert disse e eu gargalhei.

- Como se eu fosse te levar.

- A onde você conseguiu a jaqueta? Lembro-me que quando estávamos no shopping, você só usava a camisa xadrez.

- Essa não e a jaqueta do Mark? – Robert ergueu uma sobrancelha.

- Era, ele me deu.

- Por que ele te deu a jaqueta tão amada dele?

- Nós fizemos uma troca, ele ficou com o meu carro e eu fiquei com a moto e de brinde a jaqueta.

- VOCÊ TROCOU A SUA LAMBORGHINI? – Alex gritou furioso.

- Sim, e antes que você venha reclamar, lembre-se que quem comprou aquele carro fui eu então eu faço o que eu quiser com ele! – Disse despreocupadamente, Lisa riu da expressão indignada do pai.

- A papai deixa a garota, ela pagou pelo carro e ela troca até por uma bala se ela quiser! – E por isso que eu amo a Lisa.

- Isso foi idiotice!

- Você só está revoltado, porque ela trocou o carro e você nunca conseguiu dar uma volta nele!

- Por favor Lisa, dessa vez serei eu a fazer o pedido, casa comigo? – Me ajoelhei no meio da cozinha e os dois retardados reviraram os olhos, enquanto a Lisa sorria largamente.

- Eu aceito... Mas não teremos filhos! – Ela me abraçou... Ou melhor, me estrangulou.

- Que tal adotarmos?

- Ela já e minha! – Robert tentou nos separar, mas ele não conseguia ficar de pé então foi uma tentativa falha.

- Desiste que eu cheguei primeiro. – Ele tentou nos separar mais uma vez, mas eu peguei a Lisa no colo e arrodeei a bancada.

- Hey, isso e injusto eu não consigo ficar de pé!

- Ninguém mandou levar um tiro. – Ri da expressão dramática do ruivo, mas minha risada logo foi cortada por um grito de dor quando senti a dor do soco da Lisa no meu ombro – Pra que toda essa violência?

- Ninguém mandou levar um soco. – Robert tentou imitar a minha voz, mas só o que conseguiu foi arrancar uma risada de Alex.

- Precisamos conversar. – Lisa sussurrou no meu ouvido – Tchau pra vocês seus idiotas!

- A onde vai amor? – Robert perguntou fazendo bico.

- Não e da sua conta. – Lisa deu as costas.

- Depois dessa eu ia embora. – Ri da cara do Robert, e segui a Lisa.

- Vai se ferrar Elise. – Ri da raiva do Robert e a Alex também.

Íamos subir para o meu quarto, mas um pigarro vindo da sala nos chamou atenção, quando nós viramos Ana nos encarava seria com braços cruzados e fez sinal com a cabeça para que sentássemos no sofá. Eu encarei Lisa que apenas fez sinal negativo com a cabeça.

Ficamos nos encarando por longos minutos e ninguém falava nada, Ana me encarava pacientemente e Lisa parecia estar nervosa, aquela tensão no ar estava horrível.

- Vamos logo Anastacia, fala logo o que quer saber. – Disse já impaciente.

- Você a encontrou? – Lisa que perguntou, já que ela também estava bem curiosa.

- Sim, eu a encontrei dentro do cofre. – Bufei e me escorei no sofá, Essa conversa vai ser longa!

- Por que não a prendeu? Ou pelo menos a impediu de balear o Robert? – Lisa que me metralhava com as perguntas, enquanto Ana apenas escutava atentamente.

- Quando eu cheguei lá, Robert já estava caído no chão com o tiro na perna.

- Mas por que não a prendeu?

- Ela lançou o que eu achei que fosse uma bomba, por reflexo me joguei atrás de uma prateleira, mas quando abri os olhos vi que era só gás que e feito para tirar a visibilidade. Quando o gás se dissipou só o que eu vi foi aquela pichação na parede.

- Eu já gostei dessa Adrian. – Ana comentou rindo.

- Você sabe o que estava escrito? – Perguntei pasma.

- O Roby tirou uma foto e nos mostrou. – Lisa falava rindo – “Sua bunda está maior ou e impressão minha?” Essa garota deve ser foda! – Lisa ria, e eu tentava controlar minhas reações já que comecei a sentir minhas bochechas queimarem – Só pelo fato dela ter conseguido assaltar aquele banco, ela já e incrível! – Ana deu um tapa na nuca da filha que se encolheu gemendo de dor.

- Ela e incrivelmente idiota, isso sim. – Resmunguei, Na verdade eu ainda estava muito irritada pelo fato de ter ficado cara a cara com ela e não ter conseguido prende-la.

- E você ama aquela idiota, admita. – Lisa me olhou sorrindo marota.

- Se passaram sete anos, e...

- Quando você a viu você só teve um pouquinho de vontade de pular nela e transar loucamente, não foi? – Dessa vez foi a Ana.

- Não, eu queria ter metido uma bala nela... Na verdade eu até que atirei nela.

- VOCÊ FEZ O QUÊ? – Lisa gritou.

- Ela atirou no seu namorado, e você está preocupada se eu acertei um tiro de raspão nela? – A olhei incrédula.

- Pelo que você descreveu no seu livro, ela e incrível, eu quero conhece-la!

- Você está brincando...

- Por que você atirou nela? – Ana perguntou.

- Que eu me lembre ela não era tão irritante quanto é agora. – Revirei os olhos ao me lembrar da loira debochada de mais cedo.

- Ela está mais bonita que antes? Eu vi suas fotos com ela e ela era muito linda... – Deixou no ar esperando que eu completasse.

- Lembra a foto que tirei no Ano Novo? – Ela assentiu – Ela tinha um corte no rosto derivado do acidente, bom, agora e só uma cicatriz, mas ela ficou mais... – Eu engasguei, não queria falar aquilo.

- Mais sexy...? – Lisa perguntou insinuativa.

- Selvagem? – Dessa vez foi a Ana, que falava no mesmo tom sugestivo.

- Sim, sim, ela estava desse jeito mesmo.

- Molhou? – Lisa e seus comentários super necessários.

- Não, mas com certeza ela molhou... De sangue. – Ri ao lembrar da cara surpresa da loira ao levar o tiro.

- Esse trocadilho foi horrível. – Ana balançou a cabeça em desgosto.

- Por que resolveu trocar tão de repente o seu carro?

- Você sabe que eu sempre quis ter uma moto... Mas eu troquei o carro já pensando em perseguições futuras. – Sorri de lado.

- Você vai levar isso a sério mesmo? – Ana perguntou preocupada.

- Você acha que se eu não fosse levar isso a sério, eu teria entrado naquele cofre e ficado cara a cara com Adrian Minster...

- Como você sabe que o nome dela e Adrian? – Não, ele não. Me virei lentamente, Tipo a menina do exorcista, e dei de cara com o Robert parado atrás do sofá apoiado em uma muleta, Ele ficaria com raiva se eu falasse que isso pra mim e nostálgico? – Fala Lise, ela te falou? Eu ainda não entendi, você e ótima com armas e o máximo que conseguiu fazer foi aquele corte no rosto dela...? Você falou com ela? Ela te fez algo? – Ele me enchia de perguntas, mas eu estava paralisada, não sabia como falar do meu antigo envolvimento com a Adrian para quem mais queria vê-la presa, Logo depois de mim é claro.

- Nã...o, e que. Hmmm, nós...

- Elas tiveram uma pequena conversa. – Ana me deu cobertura, Eu te amo mulher!

- O que você teria para conversa com ela? E o que foi aquela pichação? Ela deixou aquele recado para você, vocês já se conheciam? – Ele me olhou desconfiado e depois olhou para Lisa, ele sabia que mesmo eu estando nervosa agora isso não duraria muito tempo e quando eu me recompor ele não tiraria nada de mim, com Ana e ainda mais difícil porque a menos que a pessoa que lhe contou o segredo de permissão para ela contar, ela morre e não conta, mas Lisa coitada, basta um olhar daquele ruivo para ela desarmar – O que você sabe, amor? – Ele perguntou e usou seu tom doce quando foi a chamar de amor, ele sabia que isso a derretia. Ela estava nervosa, eu via que ela queria contar para ele, mas também existia sua fidelidade a mim, Eu odeio ver ela assim!

- Eu conheço Adrian Minster. – Disse e deixei todos surpresos, eles achavam que eu não contaria, mas eu não suportava ver a Lisa naquela situação.

- Vocês... Tem algum envolvimento? – Ele perguntou sério.

- Tínhamos. – Suspirei – Antes de ir para a Irlanda, foi logo depois de eu ter saído do orfanato.

- Espera, não me diga que Elisa... – Ele estava surpreso, tenho certeza que se a Lisa não tivesse o puxado para sentar no sofá, ele com certeza teria caído no chão.

- Sim, a Elise foi baseada na Adrian, a Alexy sou eu... Ou seja, o meu livro foi baseado na minha vida, cada detalhe de mim está lá. – Todos me olhavam surpresos, não por eu estar contando tudo abertamente, mas sim porque eu não tinha expressão, estava indiferente a tudo aquilo.

- Elise, você e filha de um mafioso?

- Sim, mas se você leu o livro sabe que eu só descobri antes de partir.

- Mas mesmo assim, você poderia ter ajudado muito as investigações, e você poderia ter... – Lisa o interrompeu.

- CHEGA, como ela mesmo disse, ela só descobriu antes de partir, o Franco não deu muitas informações sobre no que ele realmente estava envolvido. A Elise não teve culpa de nada!

- Além de ser uma inútil para os amigos, você foi uma inútil para a justiça e...

- CALA A BOCA. – Gritei – Será que vocês nunca vão deixar de me chamar de inútil? – Eu me levantei e tenho certeza que a minha pele branca já estava vermelha de raiva – Eu estava em choque quando fui bombardeada por todas aquelas informações, eu sei que fui egoísta de culpa-los, mas agora e diferente pois eles são criminosos... Mas porra, vocês me chamam de egoísta, inútil e no final eu aceitei isso como verdade, mas não é... Eu só queria viver em paz e quando finalmente consigo eles ressurgem das cinzas para me atormentar, não basta o fato da minha raiva por não ter conseguido prender a Adrian, pois sei que enquanto ele estiver solta eu nunca terei paz! – Eu respirava descompassadamente, meu rosto queimava e todos me olhavam assustados, eu sentia meus olhos queimarem, mas não queria chorar pois isso me tornaria fraca diante de tudo aquilo – EU NÃO SOU ELES, EU NÃO SOU O MEU PAI!!

- Você está tentando convencer quem disso? – Alex disse calmo vindo em minha direção – Você não e o seu pai, e eu sei disso, nós sabemos disso. – Ele me abraçou afetuosamente.

- Eu... eu queria que você fosse o meu pai. – Minha fala estava embargada, naquele momento eu já chorava silenciosamente sentindo o cafuné que ele fazia em minha cabeça.

- Mas eu sou pequena... Mesmo você sendo um pouco mais alta. – Todos na sala, inclusive eu, riram com o comentário que soou meio triste da parte dele, já que eu com o passar dos anos fiquei cerca de quatro centímetros mais alta que ele – Você já é.

- E eu sou sua mãe. – Ana falou com a fala também embargada.

- E eu sou sua noiva. – Lisa disse fungando e eu a olhei séria – Que foi sister? Você sabe que eu te amo, não sabe?

- Eu te odeio... Mas também te amo. – Eu abracei ela, depois corri para o banheiro e tentei me ajeitar novamente, já que meus olhos estavam vermelhos e inchados, e meu cabelo estava bagunçado. Voltei para a sala correndo e me joguei no sofá – Agora vamos deixar essas coisas sentimentais pra lá, porque eu ainda tenho que ir para casa.

- Você não vai dormi aqui? – Lisa perguntou sem entender, até porque já estava tarde.

- Não, tenho coisas para fazer em casa, vou começar a fazer um mapa de localização de todos os ataques da Adrian.

- Você vai realmente tentar prende-la? – Robert perguntou com a voz baixa, acho que ele estava arrependido pelas merdas que falou.

- Eu já disse que sim, ela e uma criminosa, foda-se o passado! – Abracei todos me despedindo – Esse caso nos dará muito trabalho!

- Eles são bons mesmo, e parece que ela tem uma ótima equipe ao lado dela. – Ele disse pensativo e depois me encarou curioso, já que eu tinha um sorriso divertido no rosto – O que foi?

- Ela não e boa porque tem eles, eles são bons porque tem ela! – Pisquei para ele que sorriu fraco e balançou a cabeça negativamente.

Peguei o capacete que estava pendurado no suporte da porta e sai, subi na moto e agradeci por estar usando a jaqueta de couro, o frio estava começando a se intensificar e daqui a alguns meses a neve cairia pesadamente.

Agradeci pelo transito de Londres finalmente estar agradável, assim consegui chegar em casa em menos de meia hora. Quando entrei no meu apartamento fui recebida pelo White que como sempre estava animado.

- Hey garoto, vai me ajudar? – Perguntei ao cachorro que como se tivesse entendido o que eu tinha falado, latiu em resposta.

Tirei a jaqueta e a deixei em cima de uma cadeira e fui até a cozinha, fiz um sanduíche simples já que meu apetite que geralmente e monstruoso, agora não pedia muito, acho que todas as emoções do dia me tiraram a fome. Tomei um café extra forte, pois essa noite eu precisaria ficar bem acordada.

Quando terminei de comer, lavei a louça que já tinha acumulado e passei pelo corredor que levaria aos quartos. Acho que nunca descrevi meu apartamento, mas na verdade mesmo eu tendo condições de viver em um apartamento luxuoso uma cobertura talvez, eu vivia em um apartamento simples e pequeno, eu morava sozinha com o White e me sentiria solitária se fosse maior.

Quando se entra no apartamento, você passa por um pequeno corredor para poder chegar na pequena sala que tinha apenas um sofá de quatro lugares e duas poltronas, do outro lado da sala já tem a bancada que separa a sala da cozinha estilo americana pequena ótima para quem mora sozinho. Passando pela sala temos o corredor que dá para três portas, que eram dois quartos e um banheiro – o meu quarto e suíte – bem, basicamente e isso o meu apartamento, ele tem em seu geral, paredes de cor creme e o chão e amadeirado.

Um dos quartos sempre ficava trancado, eu não deixava nem a Lisa entrar lá. Peguei a chave que ficava dentro do meu quarto e abri a porta daquele “quarto secreto”, quando abri a porta todos os meus conhecimentos que eu acumulei em anos estavam pregados na parede. Na parede da esquerda tinha um grande mapa mundi com os lugares que já visitei marcados com alfinetes coloridos, na parede da direita tinha o meu computador, e na que ficava de frente para a porta tinha todas as minhas anotações e tinha também a mesa onde eu fazia tais anotações, a parede ao lado da porta e onde eu deixava algumas armas, Meu pequeno arsenal. Esse era o maior quarto da casa e eu o usava como se fosse meu QG, mesmo eu ficando geralmente com o Robert na polícia, aqui era a parte onde eu podia descobrir coisas em paz sem me preocupar se e errado ou não, aqui eu tenho informações que agencias no mundo inteiro se matariam para ter.

Os anos não me fizeram só uma expert em armas, mas a única coisa que eu adorei ter puxado do meu pai: eu sou extremamente estratégica. Eu resolvi a maioria dos meus casos pegando os criminosos no flagra, simplesmente por montar um plano baseado no comportamento e hábitos deles.

Tirei as anotações que tomavam a enorme parede deixando-a limpa, Vai ser aqui onde as informações vão ficar, anotei o nome do banco que Adrian roubou aqui em Londres e o de Miami, depois anotei as informações que Pierre tinha me enviado a pouco tempo por e-mail. Peguei algumas fotos antigas nossas que eu tinha revelado e coloquei no canto da mesa, eram fotos da Adrian, Luna, Rachel, Martin e Nick, em cima delas para evitar que elas voassem eu coloquei como apoio a 9mm que estava na minha cintura.

Empurrei meu óculos com o indicador o ajeitando, já que ele tinha escorregado para a ponta do meu nariz. Peguei uma folha e anotei nela “Missão Minster”, peguei um dos alfinetes e preguei a folha no topo da parede.

Adrian, Adrian, o que eu mais odeio em você... É o fato de que mesmo depois de sete anos, eu ainda continuo uma trouxa por você!


Notas Finais


Essa Elise e meio bugada, ela ama, mas odeia... mas ama :v
Gente onde e que eu acho uma Elise para fazer umas trocas dessas e.e
Se você achou esse capítulo meio parado... O próximo vai ser... (͡° ͜ʖ ͡°) (essa carinha descreve tudo) :v

Até o próximo, Bye ^^


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