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História Love Me If You Can - "Como animais"


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Voltei o/
Desculpem a demora, eu tinha que ter terminado ontem, mas eu vou viajar hoje (estou terminando de me ajeitar para pegar o ônibus). Eu terminei esse capítulo as 3:30 e acordei de 6... :s
Como eu só volto domingo, esse fim de semana não vai ter capítulo :/ mas segunda ou terça eu acho que sai o próximo.
Esse capítulo tem música, a música e Animals do Maroon 5, como sempre eu vou avisar quando e para colocar e vou deixar o link nas notas finais.
Na capa finjam que essas duas são Lisa e Elise... Só finjam mesmo e.e

Sem mais enrolação, Boa Leitura ^-^
(Desculpem qualquer erro)

Capítulo 31 - "Como animais"


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - "Como animais"

The sun goes down

The stars come out

And all that counts

Is here and now

My universe

Will never be the same

I'm glad you came

I'm glad you came

(O sol se põe

As estrelas saem

E tudo que importa

É o aqui e o agora

Meu universo

Nunca será o mesmo

Fico feliz que você veio

Fico feliz que você veio)

A última parte da música foi escutada e outra música ainda mais agitada começou a tocar. Eu ainda estava parada no mesmo lugar, encarando aquelas duas orbes verdes que em nenhum momento quiseram quebrar o contato, acho que as pessoas que passavam por mim deveriam estar me achando maluca, pois eu estava simplesmente parada no meio da pista de dança, encarando um ponto fixo e provavelmente com uma cara abobada.

- Lise, algum problema? – Mark que brotou do nada, perguntou e pela sua expressão ele estava bem preocupado.

- Sim, por que não estaria? – Porque a garota que eu tenho um abismo está parada a alguns passos de onde eu estou, me encarando com aquele olhar dela de quem quer me devorar e eu simplesmente não transo faz uns três meses... Era isso que eu queria dizer, mas não podia.

- Tem razão, por que não? Afinal, é o seu aniversário. – Meg, noiva do Mark falou – Alias, parabéns minha querida, estou te devendo muito, não é? – A morena perguntou sorridente.

- Não sei, está? – Perguntei confusa, do que raios ela estava falando.

- Você é a única maluca que eu conheço que troca uma Lamborghini por uma moto.

- A culpa não e minha se eu amo motos.

- Na verdade o que ela deveria dizer era: A culpa não e minha se eu sou muito rica. – Mark tentou imitar a minha voz, mas ficou horrível.

- Amor, nunca mais faça isso, foi ridículo. – Meg disse de forma carinhosa como se pedisse isso a uma criança, o que deixou o namorado emburrado – E não faz esse biquinho não.

- Não tô fazendo bico. – Cruzou os braços e virou a cara.

- Tá fazendo bico sim! – Concordei com a Meg.

- Não se mete, Bussie. – Me encarou com a expressão fechada.

- Pode deixar, aliás, tenho muito o que fazer. Boa festa pra vocês. – Abracei os dois rapidamente e dei as costas.

- Na verdade, nós que deveríamos dizer isso a você. – Meg sorriu amável – Aproveite a sua festa, você merece.

- Obrigada, fico feliz de ter vocês como amigos.

- A não, não vem com essas melosidades agora não, vai achar uma mulher ai pra você se esfregar que aposto que esse lugarzinho ai entre suas pernas já deve ter até teia de aranha. – Gargalhou sendo acompanhado pela Meg.

- Ain, acabou a amizade, tchau suas gazelas. – Dei as costas para eles e mesmo com a música alta do lugar ainda pude ouvi-lo gritar.

- A gazela aqui é você!

Idiotas. Quando me afastei, não pude deixar de procurar com o olhar aquelas duas esferas verdes que se assemelhavam ao mais belo mar, mas para minha decepção, ou felicidade dependendo de como visse aquela situação, eu não a encontrei.

Quando a Lisa disse que convidou algumas pessoas que ela não conhecia, eu percebi que não foram só algumas, foram muitas. Eu o tempo todo era parada por pessoas que eu não conhecia e que muito provavelmente também não me conheciam, mas me davam os parabéns por educação. Eu já estava caminhando – em círculos – a algum tempo, e meus pés já pediam que eu me sentasse, o que fiz depois de encerrar a conversa com um grupo de colegas da polícia, Realmente as vezes e chato ser bem popular, não importa para onde eu fosse sempre encontraria algum conhecido.

- Se divertindo? – Lisa que já aparentava estar um pouco alta por causa da bebida, perguntou.

- O que acha? – Perguntei e tentei dar o meu melhor sorriso, o que acho que deu certo já que foi retribuído pela loira.

- Que bom, porque eu estou adorando. – Ela estava super alegre.

- Percebe-se, mas onde está aquele seu namorado idiota, que não está agora com a namorada que daqui a pouco está triloca?

- Hey, eu tô bem, não vou precisar de babá. – Resmungou e pegou o copo de cerveja que eu segurava – Cerveja? Eu não gastei uma fortuna nesse lugar para você tá bebendo cerveja! Se eu ficar triloca, você também vai ficar!

E assim a retardada pediu dois copos de Vodka e mandou eu tomar pura, eu nunca fui muito forte para bebidas, por isso nunca exagerava, mas naquele momento ela tinha razão. Sem pensar muito virei o copo de uma vez e senti o liquido descer queimando pela minha garganta.

- Não fique comemorando ai. – A retardada estava pulando toda alegrinha, enquanto ria da minha cara já que eu tossia muito.

- Você e tão fraquinha para bebidas... – Do nada ela parou de pular e me encarou seria – Vem cá. – Ela nem deixou eu responder e saiu me arrastando pelo lugar, até chegarmos a o corredor que dava acesso à os banheiros, lá alguns casais se agarravam sem se preocupar com o que acontecia ao seu redor – Eu preciso te contar uma coisa. – Sussurrou perto do meu ouvido.

- Fale.

- Eu vi. – Ela falava tudo como se quisesse me contar um segredo.

- Viu quem? – Imitei o seu tom de maneira divertida, e ela me acertou um tapa no ombro – AI! Quem você viu sua maluca.

- A Adrian. – Gelei, meus olhos buscaram alguma coisa na expressão da Lisa que denunciasse que fosse alguma brincadeira, mas não tinha. Era um grande problema eu já ter avistado a Adrian e ainda não ter chamado a polícia, mas a Lisa ter a visto só complicava tudo.

- Lisa eu ainda estou pensando em um jeito de chamar a polícia sem que a Adrian consiga escapar antes. – Disse de maneira calma, mas o que foi estranho foi a maneira como a Lisa me encarou, como se eu fosse um ser de outro mundo – O que foi?

- Você vê a garota que você ama depois de tantos anos, na sua festa de aniversário onde você deveria estar se divertindo, e só pensa em prender a garota? – Perguntou abismada.

- Qual parte do “ela e procurada em mais de oito países” você ainda não entendeu?

- A parte que diz “ela e procurada e por isso não posso transar com ela”. – Revirei os olhos – Elise é o seu aniversário, pelo o amor de Deus, esquece o trabalho, se ela veio aqui foi porque ainda tem algum carinho por você...

- Ou só quer tirar uma com a minha cara! – Dessa vez foi ela quem revirou os olhos.

- Olha, eu não vou avisar ao Robert, ou ao Mark, nem a nenhum dos seus colegas da polícia, você faz o que quiser... – Ficou pensativa – se você quiser, pode até levar isso como se você fosse alguma infiltrada na equipe da Adrian, mas nesse caso você será só a amiga... No seu caso, quase namorada já que vocês duas são tão frescas que ainda não pediram.

- Lisa. Sete. Anos. Longe. Entendeu? – Perguntei entredentes, já perdendo a pouca paciência que eu tinha.

- Então mate as saudades, que por mais que você diga: ela é uma criminosa, tenho que prende-la, no fundo você tá mais pra: ela é a garota que eu amo, tenho que prende-la na minha cama e faze-la me foder até o dia amanhecer... Eita, rimou. – Riu da própria frase.

- Você é uma idiota.

- Mas sou a idiota que vai transar essa noite... Podia me ter como exemplo. – Sorriu sugestiva.

- Lisa, vai beber todas e ficar triloca, porque eu já não tô te aguentando mais. – Dei as costas para a minha, agora, bêbada amiga, que ria sem parar da minha vergonha.

É nessas horas que eu me pergunto: Deus, por que você me odeia tanto? Quando sai do corredor dei de cara com Edward Linux, o ser que eu mais odiava, é... o único cara com quem eu já transei, Só para deixar claro, eu estava completamente bêbada naquele dia... E pode ser que eu tenha usado drogas, mas eu não lembro bem daquela noite...

- A quanto tempo Bussie, como andam as coisas? – Ele perguntou fingindo simpatia.

- Muito bem, mas acabaram de ficar uma merda. – Forcei um sorriso, mas acho que o que saiu foi uma careta.

- Sempre simpática Lise.

- Eu sei, é o meu charme.

- Eu queria lhe desejar parabéns, é...

- Já desejou, pode se retirar. – O cortei e ele riu.

- Como eu disse, você é sempre simpática... Posso te dar um abraço?

- Não...

- Por que você me odeia tanto? – Perguntou meio triste, Como se eu caísse nos seus teatrinhos, Linux.

- Hmmm, deixe-me ver... Você sempre deu em cima de mim e sempre tentou forçar algo entre nós, mesmo sabendo da minha sexualidade, mas isso não foi o pior, você me drogou só para me ter, mesmo sabendo que quando eu voltasse ao normal eu provavelmente te rejeitaria de novo.

- Eu já pedi desculpas.

 - E você acha que isso vai resolver tudo? Você praticamente me estuprou, eu poderia te prender por isso, mas sabe por que eu não prendo? – Perguntei e ele negou com a cabeça – Porque você foi tão filho da puta, que pagou todo mundo para que eles ficassem ao seu favor e falassem que eu fiz porque quis...

- E mesmo sendo uma das melhores detetives que conheço, não moveu uma palha para provar que todos estavam errados e você certa... – Disse em tom debochado, não se abalando pelo fato de que eu já estava elevando a minha voz – Você gostou daquela noite, admita. – Como alguém pode ser tão filho da puta?

- Você. Me. Estuprou... – Falei baixo, eu já estava no ponto da raiva, em que eu só queria pular em cima dele e o socar. – A única lembrança que eu tenho daquela noite e de uma dor horrível cortando entre minhas pernas, nada vai apagar essa lembrança...

- Não minta, você gemeu o tempo todo.

- DE DOR!! – Gritei e dei um tapa no rosto do loiro, que cambaleou para trás com a força do tapa.

 - A sua putinha. – Estávamos ainda em frente ao corredor dos banheiros, não só o corredor era vazio como aquela parte também era, por ser mais afastado da pista de dança e do bar, era mais escuro também o que dificultava que as pessoas vissem o que ocorria por ali. Ele se aproximou como uma locomotiva desgovernada, mesmo ele sendo mais alto, eu me garantia já que as minhas aulas de Muay thai, Jiu Jitsu e Karatê – no qual eu era faixa preta – devem ter servido para alguma coisa. Quando eu já estava pronta para acertar um soco nele e defender o possível golpe que levaria, o que eu nunca imaginei que aconteceria aconteceu, uma arma estava apontada para a cabeça do loiro que na hora congelou no lugar.

- Se você ousar encostar um dedo na minha namorada, pode dizer adeus a sua cabeça. – Aquela voz rouca e extremamente furiosa, falou e eu simplesmente fiquei no mesmo estado que o Edward... Paralisada.

- Des...culpe, eu não vou toca-la... não vou nem olhar para ela. – Edward tremia e seus olhos estavam marejados... Não vou mentir, amei ver essa cena.

- Só o fato de saber que você praticamente a estuprou já me faz querer explodir essa tua cabeça, mas... E o aniversário da minha garota, não vou sujar o chão com o seu sangue. – E falando isso o soltou, mas antes que ele pudesse se afastar, Adrian puxou ele pelo braço cochichou alguma coisa no ouvido dele, a pele do Edward que já era clara ficou quase transparente e ele logo saiu correndo dali. Adrian logo escondeu a arma em baixo do vestido que ela usava, e me encarou com aqueles olhos penetrantes que pareciam não olhar o meu corpo, mas sim a minha alma – Feliz aniversário, Ely. – Ela sorriu, aquele clássico e amado sorrisinho de lado.

- Que merda você faz aqui Adrian?! – Sua expressão que era fofa, ficou divertida e ela deu uma risadinha baixa.

- O correto não seria: Obrigada por me salvar Mon Amour [Meu amor]. – Ela não escondia a diversão que sentia ao ver a minha cara de raiva, e ainda resolveu brincar comigo usando o meu idioma nativo... Que eu só aprendi depois dos vinte.

- Eu saberia me defender sozinha... – Me interrompeu.

- Não duvido. – Sorriu carinhosa.

- E qual é a do francês?

- Não é o idioma que você deveria saber falar deis de pequena?

- Não, eu cresci nos Estados Unidos.

- Mas e uma francesa, então achei que seria legal aprender o idioma que a pessoa que eu amo, fala. – Sorriu e dessa vez eu me derreti, Puta que pariu, mesmo depois de sete anos essa praga ainda me ama?!

- Adrian Minster, você tem que fazer com que eu te odeie, faça eu te odiar! – Eu estava quase suplicando e ela apenas riu da minha cara.

- Desculpe, mas eu vou te fazer me amar de novo, não importa o que eu tenha que fazer.

- Que tal se entregar para a polícia? Seria um bom começo.

- Todos sabemos que minha pena não seria pequena, pelo tanto de crimes que cometi, no mínimo uma perpetua. – Ela bufou – E se eu me entregasse, acabaria levando todos comigo e não posso fazer isso, não podemos abandonar nosso objetivo.

- E qual é o seu objetivo?

- Acha mesmo que eu vou te contar, Detetive Bussie? – Riu da minha cara de decepção – Na verdade, eu até poderia te contar...

- Então conte.

- Não é assim tão fácil, você precisa... – Ela interrompeu a fala e me encarou, ela queria que eu perguntasse e o pior e que eu queria muito saber.

- Eu preciso...?

- O Steve já deve ter contado sobre estarmos basicamente em um jogo de xadrez.

- Sim ele já disse, mas o que isso tem haver.

- Percebeu que falta uma peça?

- Sim, falta a Rainha.

- Torne-se ela. – Eu fiquei impressionada, Adrian Minster me queria em seu jogo?

- Nunca.

- Qual é Elise, você sabe que esse sempre será o seu lado, não tente bancar a boa moça agora!

- Bancar a boa moça? Você só pode estar de sacanagem com a minha cara! Adrian, eu nunca matei ninguém, nunca roubei ninguém e nunca fiz nada de errado, eu só me juntei a quem eu descobriria futuramente que era o meu pai, porque eu não tinha mais opção, e mesmo assim eu nunca fiz algo que pudesse sujar o meu nome, eu sempre seguia o fluxo das coisas... Eu não vou mentir, eu te amei, te amei muito, mas você não é mais a Adrian que eu conhecia, você está animalesca, muito mais perigosa... Você não é a minha Adrian. – Ela escutava tudo seria e atenta, mas quando eu terminei de falar, um silêncio horrível se estabeleceu entre nos duas e só foi quebrado pela gargalhada da loira, eu a encarei sem entender e ela continuou rindo como se tivesse escutado a melhor das piadas.

- Estou animalesca. – Ela repetiu as minhas palavras, enquanto ainda ria descontroladamente – Você não pode falar muita coisa. – Ela conseguiu conter o riso e me olhou seria, mas depois sorriu de lado, Você me deve uma calcinha Adrian – Você também não é a mesma de anos atrás, está mais madura, mais responsável, mais decidida, mais linda e acima de tudo... – Se aproximou e sussurrou no meu ouvido com a voz rouca dela, que a filha de puta sabia que era extremamente sexy – Mais selvagem!

- E você. – Imitei o seu ato, aproximando o meu rosto do ouvido dela – Está mais filha da puta! – Me afastei e pisquei para ela, sai andando de volta para o bar enquanto ouvia a gargalhada gostosa dela se misturar a música que tocava no lugar.

Sentei-me em um banquinho que tinha no bar, pedi a bebida mais forte do lugar e nem me preocupei em perguntar o que era, só queria beber e afastar certa loira dos meus pensamentos, quando o cara me entregou a bebida, eu não pensei em mais nada e simplesmente empurrei aquele liquido de cor meio azulado, pela minha boca. Minha garganta queimou e eu comecei a tossi descontroladamente, as pessoas ao meu redor riram do meu estado, mas eu não me importei, quando me recuperei pedi outra dose, e o cara do bar me olhou como se eu fosse uma idiota, mas não questionou e logo me deu outra dose... e outra... e outra. No final das contas, eu não sei bem quantas eu bebi, só sei que estava bem mais solta, eu não estava mais me preocupando com porra nenhuma e só queria dançar como se não houvesse amanhã, e eu dancei, beijei umas cinco pessoas que eu nem sei se eram homens ou mulheres, eu só sei que foi muito bom. No final acho que fui eu que fique triloca. Logo eu encontrei Lisa que não estava em um estado muito diferente do meu, ela estava acompanhada por Robert que estava sóbrio já que iria dirigir, e tentava a todo o momento convencer a namorada a ir embora e que ela tinha que parar de beber, o que de nada adiantava, quando ela se juntou a mim o Robert simplesmente desistiu e foi se sentar em um dos sofás que tinha no canto da parede.

Eu e Lisa começamos a dançar loucamente as músicas agitadas que tocavam, não nos preocupávamos se estávamos parecendo duas retardadas, nem com o fato de sermos duas pessoas super importantes e conhecidas, dançávamos com gosto e era isso que importava. Em certo momento quando eu ia beijar uma morena super gostosa que começou a dançar junto comigo e se esfregar em mim, minha visão vagou pelo lugar e parou em uma loira que estava encostada no bar, enquanto bebia um copo de sei lá o que, e me encarava com os olhos fulminando de raiva. Eu sem me importar com o perigo, comecei a beijar a morena bem lentamente sem desgrudar os meus olhos do da loira, Lisa que já havia percebido para onde o meu olhar tinha sido direcionado, ria de tudo como se estivesse apreciando a um belo show ou a sua novela preferida.

Quando eu encerrei o beijo, a morena ainda tentou começar outro, mas eu percebi que a loira se aproximava com um olhar fulminante e percebi que pela força que ela colocava no copo uma hora ele iria quebrar, lembrei do fato de que ela tinha uma arma e me assustei, soltei a morena dando uma desculpa qualquer e comecei a tentar fugir, corri para o banheiro e acabei entrando em um de funcionários que era atrás do bar. No momento em que entrei no banheiro e finalmente consegui soltar todo o ar que eu segurava.

Me observei no grande espelho que tinha ali, meu cabelo que tinha duas tranças laterais que se conectavam no final, estava bem bagunçado, meu vestido preto tomara-que-caia que é bem justo na área dos seios e da cintura, mas soltinho na parte de baixo, ele ficava a três palmos do joelho e tinha detalhes de renda na parte dos seios, estava terrivelmente amaçado, e para completar o visual eu usava um sapato salto agulha igualmente preto que me deixava mais alta que a Adrian e que o Robert. Minha maquiagem era leve mais destacava os meus olhos, ela estava um pouco borrada.

Pela primeira vez naquela festa, eu consegui me sentir mais calma, Edward e Adrian na minha festa... Deus e sério, o que você tem contra mim? Eu sabia que aquele era o momento perfeito de avisar a polícia sobre a Adrian e não tardei em pegar o meu celular que estava na minha pequena bolsa. Quando peguei o celular, escutei a porta atrás de mim ser aberta e aquele ser que vivia em meus piores pesadelos... E melhores sonhos eróticos, entrou com um sorrisinho vitorioso estampado em seu rosto, e para foder mais ainda com o clima escutei Animals do Maroon 5 começar a tocar, pelo fato do banheiro ser atrás do bar, a música conseguia ser escutada perfeitamente dali.

[Play Música]

Ela começou a se aproximar lentamente, e ao mesmo tempo em que ela se aproximava eu recuava, mas chegou um ponto em que eu simplesmente não tinha mais como recuar já que minhas costas bateram na pia.

Maybe you think that you can hide

I can smell your scent from miles

(Talvez você pense que pode se esconder

Mas consigo sentir seu cheiro de longe)

- Vou te mostrar o ser animalesco. – Ela sussurrou enquanto continuava a se aproximar, logo ela já estava praticamente colada ao meu corpo – Gostou de ficar com todas aquelas garotas lá fora?

- Adorei. – Sorri diabolicamente e vi ela torcer a boca, mas logo sorriu de lado.

- Vou te lembrar agora quem e a pessoa que te fode gostosa. – Filhadaputa. Senhor eu só queria agradecer a Lisa pela ideia de dar essa festa, serio, eu amo aquela loira... E essa também. Amém.

- Com certeza não e você! – Bons tempos aqueles que agíamos como cão e gato... E sempre bom relembrar!

Nem deu tempo de eu falar mais nada, ela simplesmente calou minha boca com um beijo bruto e completamente alucinante, seus lábios se moviam com maestria sobre os meus e isso me fez perceber que não importa com quantas pessoas eu tenha ficado naquela noite, Adrian sempre seria a pessoa que teria todo o controle sobre mim.

Baby, I’m preying on you tonight

Hunt you down, eat you alive

(Baby, serei seu predador essa noite

Te caçarei, te comerei viva)

Ela chupava e mordia meus lábios com força e tenho certeza que esse gosto metálico na minha boca é.sangue. Diferente das outras vezes ela não pediu permissão, ela simplesmente invadiu a minha boca com a sua língua e começou a move-la por toda a.sua extensão, nosso beijo era desesperado, mas eu não a culpava afinal, foram sete anos separadas. Eu buscava por certo controle em nosso beijo, mas Adrian não abria mão dele, o que resultou em nossas línguas gladiando, quando eu a penetrei com a minha língua, senti ela chupar com força e dar um mordida na ponta o que me fez gemer alto e afastar nossos rosto por falta de ar.

Estávamos ofegantes, com os lábios inchados e vermelhos, mas com sorrisos idiotas no rosto. Adrian nem se preocupou em parar, logo seus lábios desceram para o meu pescoço onde ela começou a chupar e a morder sem se preocupar com as possíveis marcas que ela deixaria, meus gemidos saiam baixos e contidos, mas foi impossível segurar um alto gemido quando senti ela chupar com força meu ponto de pulso.

- Assim... você vai me deixar... toda marcada. – Reclamei quando seus lábios largaram o meu pescoço, e suas mãos que até então estavam na minha cintura, foram até os meus seios, começando a descer o meu vestido – Adrian, aqui não.

- Aqui sim. – Quando ela conseguiu deixar meus seios expostos, ela sorriu lascivamente e me encarou – Você adorar vestido tomara-que-caia, facilita muito o trabalho!

Don’t tell no lie, lie, lie, lie

You can’t deny, ny, ny, ny

The beast inside, side, side, side

(Não diga mentiras

Você não pode negar

A besta que vive aí dentro)

Antes que pudesse responder ela espalmou sua mão direita em meu seio e começou a massageá-lo, enquanto a distribuía beijos e mordidas pelo esquerdo. Eu não tinha mais forças para negar o que tanto desejava, eu a queria e como queria, mas tinha que ser rápida já que Robert sabia que eu estava dançando com Lisa e seria um problema se ele começasse a me procurar, já que eu estava transando com uma criminosa.

Eu gemia alto e sem pudores, adorando o fato da música abafar os meus gemidos, Adrian continuava com a massagem em meu seio direito enquanto agora chupava e mordia o mamilo do direito, ela começou alterna entre os seios dando atenção aos dois, estava tão concentrada em gemer alto que nem percebi o caminho que a mão direita dela começou a fazer, só percebi quando senti meu vestido ser levantado e os seus dedos tocarem a minha intimidade. Ela começou a massagear o meu clitóris por cima do tecido enquanto sua boca ainda estava em meu seio.

- Você está tão molhada... Sabe como senti falta da sua buceta?

- Então mate a sua saudade. – Minha fala saiu mais como um gemido mesmo.

- O que você quer que eu faça? – Ela perguntou, me olhando nos olhos com aqueles olhos que nesse momento estavam escuros pela luxuria que já tinha se apossado deles.

- Adrian pelo o amor de Deus, me fode logo.

- Ely, não seja tão bruta, qual a palavrinha mágica? – Eu vou matar essa filha da puta.

- Me fode agora, caralho!

- Seu pedido e uma ordem, afinal, você e a aniversariante hoje.

Sem se preocupar com mais porra nenhuma, ela simplesmente rasgou a minha calcinha, e eu que só estava preocupada em ter os dedos dela dentro de mim, nem me preocupei com isso.

Senti ela mover os dedos entre meus lábios, o polegar massageava o meu clitóris enquanto o indicador se movia entre meus lábios, indo até a minha entrada a arrodeando e depois voltando, ela queria que eu pedisse, ela queria que eu implorasse.

- Adrian, me fode agora... CARALHO!! – Gritei quando senti-me sendo penetrada de uma vez por três dedos, ela dava fortes estocadas enquanto seus polegar ainda massageava meu clitóris, seus lábios chupavam e mordiam o meu pescoço e eu... eu gemia feito uma vadia, e naquele momento eu era, era a vadia daquela filha da puta que eu odiava, mas ao mesmo tempo amava, era confuso, mas é assim que funcionávamos – Andy... Assim... Ohhh, continua – As estocadas foram ficando cada vez mais fortes e mais rápidas, eu não estava mais aguentando eu iria gozar e acho que ela prevendo isso, disse.

- Goza pra mim vai, goza Mon Amour. – Puta que pariu...

- ANDY!! – Gritei quando senti o orgasmo avassalador em que eu cheguei, eu estava mole, não sentia minhas pernas e provavelmente teria caído se a Adrian não tivesse sido mais rápido e tivesse me segurado – Você tinha razão. – Falei enquanto ainda tentava me recuperar.

- Em que?

- E você quem realmente sabe me foder. – Disse e ela riu.

- Eu sei, eu sou demais. – Sorriu vitoriosa e eu dei um tapa em seu ombro.

- Não se amostre! – A olhei seria e ela riu novamente, mas logo me soltou e começou a ir até a porta.

- Ainda somos inimigas?

- Claro, eu ainda vou te prender!

- Só lembre disso antes de estarmos transando.

- ADRIAN!!! – Gritei, mas foi tarde demais, ela já havia saído correndo do banheiro.

Eu fiquei ali por um tempo, mas logo que me recuperei eu ajeitei o vestido e ia ajeitar a calcinha, mas lembrei que ela foi brutalmente rasgada pela loira dos olhos verdes. Sai do banheiro, ainda meio descabelada e com aquela cara obvia de quem tinha acabado de transar, quando avistei a Lisa ela nada falou apenas me deu um sorriso sugestivo e ofereceu carona, o que eu prontamente aceitei, já que estava exausta.

O caminho inteiro, Robert que ia dirigindo, ficou calado, as vezes eu notava ele me olhar estranho, mas nada falava. Lisa a coitada, tinha desmaiado ao meu lado, acho que a exaustão a pegou de jeito. Quando Robert parou em frente ao meu prédio eu me despedi dele e dei um beijo na testa da Lisa, já era madrugada por volta das duas e meia da manhã, então o Robert ficou esperando eu entrar no prédio para que ele pudesse sair.

Cumprimentei o porteiro e subi para o meu andar, aproveitando que o elevador já estava parado ali. Quando entrei em meu apartamento, tendo certa dificuldade para acertar a chave no buraco da fechadura, estranhei o fato de que o White não veio até mim saltitante como sempre, isso era realmente estranho já que não importava a hora que eu chegasse White sempre vinha todo animado pular em mim, como forma de me recepcionar. Fui caminhando pelo corredor de entrada até que cheguei na sala e quis com todas as minhas forças estar com a minha arma naquele momento.

 - Que porra você está fazendo aqui? – Perguntei, encarando o ser que estava jogado no meu sofá com o White em seu colo.

- Todos viajaram de volta para Miami, mas eu tive alguns problemas e vou ter que ficar aqui, como não tinha lugar melhor para ficar resolvi te fazer uma visita... E advinha Mon Amour? Amanhã passarei o dia com você! – Adrian sorriu largamente.

Me pergunto onde vai parar a minha sanidade nessas horas...


Notas Finais


Música: https://www.youtube.com/watch?v=qpgTC9MDx1o

Wow, essas meninas mal se encontram e já tão se comendo?
O que acham da Adrian se declarando durante o capítulo e defendendo a Ely?
Lisa e Lise trilocas :v
Elas vão ficar juntas durante um dia inteiro... Será que dessa vez a Lise consegue pegar a Andy?
Até o próximo, Bye :3


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