WHAT??? Adrian Minster, uma das pessoas mais procuradas do mundo, simplesmente decidiu que passar o dia no meu apartamento seria uma boa ideia.
- Que merda você tem na cabeça??? – Naquele momento, todo o efeito da minha bebedeira já tinha ido pra casa do caralho, acho que ver aquela retardada que com a maior cara de pau veio me "visitar" foi o melhor banho frio que eu poderia ter tomado.
- Eu venho com todo carinho do mundo, passar o dia com você e você me trata assim? – Fez beicinho fingindo tristeza – Vamos agir como pessoas civilizadas pelo menos uma vez... Se bem que nossas brigas geralmente acabam de maneira bem... Prazerosa. – Sorriu sacana.
- Adrian, são... – Olhei no relógio que tinha em cima da bancada da cozinha – Duas e trinta da manhã, dá pra você dar o fora do meu apartamento antes que eu esqueça o que conversei com a Lisa, e te prenda aqui e agora... – Eu já massageava as têmporas, buscando paciência onde eu sabia que não existia.
- Me prender? – Gargalhou – Não foi isso que você estava pensando enquanto transávamos no banheiro...
- Eu estava completamente bêbada. – Argumentei.
- E não está mais? – Ergueu uma sobrancelha.
- Acabei de levar um ótimo banho frio.
- Só de me ver sua temperatura corporal se altera?! – Debochou.
- Você está me fazendo ficar arrependida de não estar com nenhuma arma de fogo ou qualquer objeto cortante em mãos!
- Como se você tivesse coragem de me machucar.
- Devo lhe lembrar que essa pequena cicatriz na sua bochecha foi eu que fiz?
- Bom, essa e bem maior – Apontou para a cicatriz que pegava da bochecha até um pouco acima da sobrancelha – Comparada a essa – Apontou para o pequeno corte que eu fiz quando nos encontramos no banco – Acho que ou sua mira e horrível, o que eu duvido muito, ou você não estava com tanta intenção assim de me matar!
- Não está confiando muito na sorte?
- Não. – Ela se levantou e veio na minha direção, e quando ela se levantou eu percebi que ela tinha trocado de roupa já que em vez do vestido branco, ela agora usava um calça moletom cinza e uma regata branca, além de já estar sem maquiagem e os cabelos ainda estarem meio úmidos – Eu estou confiando em você. – Agarrou minha cintura colando nossos corpos e me encarou profundamente.
- Adrian. Minster. – Falei pausadamente entre dentes – Me solta agora e trate de sair da minha casa, vou lhe deixar ir já que tenho o resto do dia de folga e não estou com saco para burocracia agora.
- Você não está em posição de fazer ameaças. – Disse calma e começou a alisar minha bochecha.
- Como assim? – Abri os olhos para encara-la, já que os havia fechado para aproveitar o carinho.
- Acha que eu viria aqui sem ter nenhuma segurança de que você não faria nada? – Me soltou e foi até o sofá e pegou seu celular, mexeu em alguma coisa nele e depois me entregou – Acho que poderíamos dormir assim também, o que acha? – Adrian se referia à o vídeo que aparecia na tela do seu celular, nele dava para ver claramente o quarto da Lisa que estava claro já que a televisão estava ligada, Lisa dormia deitada de costas para Robert que a abraçava por trás – O que acha de dormimos assim?
- Adrian... Isso está sendo gravado agora? – Perguntei pasma.
- Sim. – Me abraçou pelas costas e começou a fazer carinho na minha barriga por cima do vestido – E pode ter certeza que câmeras não são a única coisa que tem no apartamento dela. – Beijou minha bochecha – Então, eu sou bem vinda aqui?
- Filha. Da. Pu... – Fui interrompida quando Adrian me virou e me beijou, enquanto ela me beijava eu não reagia, fiquei apenas parada sentindo os lábios dela se movendo bruscamente sobre os meus, quando ela pediu passagem com a língua eu a empurrei com força – Adrian esqueça, as coisas não são mais como antigamente.
- Eu sei que não, as coisas mudaram e é isso que torna tudo mais divertido, eu vou fazer você gostar de mim novamente... E bem, o que aconteceu no banheiro já é meio caminho andado. – Sorriu maliciosa.
- Eu estava bêbada. – Me defendi – E como planeja me conquistar de novo? Ameaçando meus amigos? – Perguntei sarcástica
- Não, ameaça-los e só uma maneira de você não me expulsar... Ou me dar um tiro.
- Adrian. – Bufei – Eu vou dormir, você fica ai no sofá. – Eu já ia lhe dar as costas, mas ela segurou meu braço.
- Posso dormir com você? – Pediu fazendo aquela carinha de cachorro abandonado.
- Espero que goste do sofá. – Sorri e corri para o quarto antes que ela conseguisse me segurar novamente.
Me tranquei no quarto e decidi tomar um banho. Meu quarto não era o maior, mas eu decidi que o outro seria mais útil sendo utilizado daquela maneira. As paredes do meu quarto são azul em tom claro e tem vários pôster de jogos como Skyrim, Pokémon e The Legend of Zelda. Minha cama de casal fica no canto da parede e ao lado dela tem uma mesinha de cabeceira de madeira escura que contrasta com a parede clara, o guarda roupa também de madeira escura fica do lado oposto a cama, de frente a cama tem a porta do banheiro e ao lado dela fica minha prateleira cheia de livros.
Fui caminhando até o banheiro deixando no meio do caminho a minha roupa. Tomei um banho rápido, até porque estava muito cansada, e coloquei um shortinho preto e uma camisa de mangas curtas, branca que tinha como estampa a sigla NY em preto. Me joguei na minha cama sem me preocupar em recolher a roupa que eu tinha deixada jogada pelo quarto. Mesmo com o tamanho cansaço que eu estava, eu não consegui dormir logo, rolei muito na cama para poder pegar no sono, já que a loira que estava no meu sofá não saia da minha cabeça.
Acordei com o cheiro forte de café que vinha provavelmente da cozinha. Mesmo que ainda estivesse cansada, minha fome era maior então decidi, com muito esforço, me levantar e ir até o banheiro para fazer minha higiene.
Depois de terminar de fazer minha higiene, liguei o chuveiro e molhei só minha cabeça em uma tentativa falha de acordar.
Sai do meu quarto ainda meio grogue pelo sono, senti o cheiro de café ficar mais forte no ar e quase corri até a cozinha, onde Adrian, que permanecia com a mesma roupa de ontem a noite, estava de frente para o fogão fazendo panquecas e sua "juba" loira estava amarrada em um coque.
- Buenos dias. – Ela disse sem se virar para me encarar.
- O francês eu até entendo, mas qual é a do espanhol? – Perguntei e me sentei no banco da bancada.
- Qual o seu problema com os outros idiomas? – Perguntou divertida.
- Nenhum, até os acho bonitos, mas e que cada vez que te vejo você está falando em uma língua diferente. – Disse e fiquei pensativa, olhei para o relógio da bancada e vi já ser três e meia – Porra!
- O que foi? – Ela se virou e me encarou preocupada.
- Nada. – Tentei disfarçar – Mas afinal, isso e café, almoço, lanche ou a entrada do jantar? – Perguntei divertida.
– Isso importa? O que importa não é que você vai preencher esse seu poço que você chama de estomago? – Revirei os olhos.
- Vai se foder! – Ela riu.
- Quem sabe mais tarde. – Falou sugestiva.
- O que está fazendo para o nosso café, pós-almoço, meio lanche da tarde e pré-jantar? – Mudei de assunto.
- Panquecas recheadas com frango grelhado e catupiry. – Disse toda orgulhosa pela sua obra prima.
- Admito que fiquei com água na boca só de saber o que está fazendo.
- Meu ego acabou de inflar.
- Dá próxima vez eu ficarei calada. – Bufei e vi ela sorrir vitoriosa – Podemos comer logo?
- Claro... Acho até mais seguro. – Me olhou seria.
- Como assim? – Perguntei preocupada.
- Vai que com a sua fome sobre-humana você me devora por impaciência! – Ela riu da própria piada, e eu dei o dedo do meio para ela – Não precisa mostrar, eu sei que você tem amor a dedos.
- Quando você ficou tão insuportável?
- Foi a convivência com os seus dois amiguinhos.
- Eu sabia que eles iriam te contaminar... Falando nisso, como todos estão? Luna se recuperou? – Perguntei e vi a pele bronzeada da Adrian, empalidecer.
- Eles estão bem. – Foi a única coisa que ela falou e logo mudou de assunto – O almoço, meio lanche e pré-jantar está pronto.
- Hmmm, obrigada. – Eu falei a encarando seria, a avisando que aquele assunto não havia sido encerrado – Puta que pariu... Adrian vamos fugir, nos casar na Grécia e morar ou lá, ou em Veneza e vamos ter cinco cachorros que serão filhotes do White. – Eu disse empolgada depois de ter dado a primeira garfada na panqueca que ela havia me entregado.
- É filhos? – Ela entrou na brincadeira.
- Não quero ter. – Falei calma enquanto devorava meu almoço e o café que ela tinha me entregado.
- Não quer ter filhos?! – Ela perguntou surpresa, e se sentou ao meu lado já com o seu prato e caneca – Não quer ter uma família?
- Adrian, ter um filho e uma responsabilidade grande de mais para qualquer pessoa, e sinceramente é uma responsabilidade que eu não quero!
- Mas se você tiver um parceiro, você sempre terá alguém para te apoiar e ajudar. – Tentou argumentar.
- Eu sou uma pessoa livre, ter filhos, uma família me tornaria uma pessoa fixa, não que eu não queira ter uma parceira, eu quero, mas filhos exigem demais.
- Então você quer viver como uma eterna adolescente?
- Não. Eu sou uma adulta e tenho meu emprego que eu amo, mas ele exige que eu sempre esteja viajando, e minha maior paixão é viajar, não quero ficar parada.
- Poderia levar seu filho com você!
- E a educação Adrian? Ele precisaria estudar, eu teria que levar um tutor junto? Isso é ridiculo.
- Rachel me disse que ter uma filha é a melhor sensação que alguém poderia ter. – Ela sorriu como se lembra-se da sobrinha – Mesmo com dezenove anos ela resolveu ter uma filha e Luna como sua companheira fiel ficou super feliz em saber que seria mãe.
- Imagino. – Falei em tom melancólico, naquele momento a tristeza me bateu ao pensar que eu não participei do momento mais feliz da vida da minha melhor amiga... Praticamente irmã.
- Ei! – Ela levantou meu rosto que eu tinha abaixado – Se sente culpada?
- O que você acha? – Respondi com outra pergunta, só que irônica.
- Não se sinta, elas não guardam nenhuma mágoa por causa disso! Você percebe o quanto elas te amam só de ver que o nome da pequena e Elise.
- A pequena Lily. – Falei sorridente ao me lembrar da pequena curiosa.
- Você a conhece? – Perguntou surpresa.
- Eu a conheci em uma praça, bem, eu não tenho como afirmar que era ela, mas os cabelos ruivos, olhos cinzas sombrios, como a mistura perfeita entre Rachel e Luna, e o sorrisinho de lado clássico dos Minsters, entregam que aquela era Elise Minster
- Elise B. Wintess Minster. – Ela me corrigiu.
- B? – Perguntei surpresa e incrivelmente feliz, Eu preciso ver aquelas duas patetas o mais rápido possível!
- Se um dia duvidar que tem pessoas amam, lembre-se delas! – Disse sorridente e depois perguntou marota – Já acha que um dia poderá vir a ter filhos?
- Não. – Respondi em mesmo tom – Não nasci para trocar fraudas. Uma vez fui visitar Pierre, eu tinha acabado de conhecer Robert e Pierre tinha acabado perder a mulher, ela morreu durante o parto, nos tínhamos ido o visitar para dar apoio a ele, já que teria que cuidar da criança sozinho... Bom, resumindo tudo, eu peguei a pequena Lola no momento errado, ela tinha acabado de fazer coco e mesmo com a frauda o cheiro estava fortíssimo. – Fiz uma careta ao lembrar do dia.
- Você a trocou?
- Não, não consegui, no mesmo momento em que senti o cheiro eu dei a criança para o Robert e corri para o banheiro, vomitei três vezes, toda vez que levantava eu vomitava de novo. – Terminei meu relato e Adrian tentou segurar o riso, mas não conseguiu já que ela começou a gargalhar descontroladamente.
- Você pelo menos viu as fezes? – Perguntou, tentando conter o riso.
- Claro que não, só com o cheiro eu já passei mal, se eu tivesse visto eu tinha desmaiado!
- Você é muito sensível!
- O pior é que eu concordo.... – Torci a boca.
- Deixa que eu limpo. – Ela pegou meu prato e minha caneca.
- Okay, obrigada. – Eu agradeci e ela me olhou confusa – O que foi?
- Geralmente os donos da casa negam quando as visitas fazem as coisas! – Fez beicinho.
- Essa regra não se aplica a mim! E afinal, você não é visita, você só está me mantendo em cativeiro!
- Você falando assim faz parecer que eu sou a vilã.
- A heroína você não é!
- Okay Batman. – Ela revirou os olhos e foi até pia, lavar a louça.
Me levantei e fui até o quarto, não estava com vontade de tomar banho, eu só queria deitar e assistir filmes enquanto comia porcarias.
Peguei meu celular em cima da mesinha de cabeceira e gelei ao ver as vinte e sete ligações perdidas da Imperadora do Inferno, suprema de toda a escuridão... Cara, eu sou retardada. As ligações eram da Lisa, Ela deve estar virada no Jiraya!
- Estou fodida. – Falei para mim mesma, mas me assustei ao ouvir um pigarro atrás de mim.
- Algum problema? – Adrian perguntou, ela estava encostada no batente da porta, de braços cruzados e me encarando seria e ao mesmo tempo preocupada.
- A Lisa vai me matar, vinte e sete ligações perdidas
- Hmmm... Você está fodida.
- Nossa, eu nem imaginava! – Disse irônica, tentando juntar coragem para ligar para a Filha de Satã.
- Vou tomar banho, e... se for ligar para ela, lembre-se que será muito melhor se ela não souber de nada! – Disse seria, me encarando nos olhos, mas quando percebeu que eu entendi o recado ela deu as costas indo para o banheiro.
Estava rezando para todos os santos para que me protegessem da Lisa, depois de uns três minutos eu retornei a ligação dela... Um... dois... três toques.
- Elise Bussie, foda-se se você é filha do Franco, quase namorada da Adrian, amiga daquela hacker que é irmã da sua quase namorada, e uma ótima lutadora e eximia com armas de fogo, quero saber da sua desculpa para ter me ignorado esse tempo todo... E quero a verdade! – Mesmo que estivéssemos falando por telefone, eu sentia medo real da Lisa, não duvidada que ela pegasse o carro e viesse me caçar e tenho certeza que nem a Adrian colocaria medo na pequena loira.
- Olha, a única explicação que posso lhe dar e que eu dormir demais e não escutei o celular tocar... Tive um problema ontem quando cheguei da festa, e... esse problema continua no meu apartamento.
- Adrian?
- Obvio.
- Então quer dizer que não me atendeu por que estava com ela? – Perguntou sugestiva.
- Não, foi só porque eu dormi mesmo.
- Affs, nem com a garota no seu apartamento você consegue deixar de ser lerda.
- Ontem na festa não conta?
- Você estava bêbada, não conta, até porque se você estivesse sóbria, provavelmente viria com aquele papinho chato de que ela e procurada e blá, blá, blá... Afinal de contas, o que ela fez para estar no seu apartamento até agora e você não ter surtado ainda?
- Ela está te ameaçando. – Falei baixo quase que inaudível, mas o suficiente para a Lisa ouvir, eu não queria que a Adrian soubesse que eu contei para alguém.
- Hmmm, interessante.
- Que merda tem de interessante em ser ameaçada por essa idiota?
- Eu não estou sendo ameaçada, até porque e só você fazer o que ela mandar, certo? Então faça, deixe levar, você não pode fazer nada contra então pare de agir como se a odiasse!
- Essa não e a questão!
- É claro que não! A questão e que você é orgulhosa demais, não quer voltar rastejando para ela e acha que agir com tanto ódio e uma opção melhor. Deixe de ser orgulhosa pelo menos uma vez na vida! – Eu ia dar uma resposta à altura, mas ouvi passos atrás de mim.
- Algum problema, Ely? – Adrian perguntou seria, mas ao mesmo tempo preocupada.
- Não tudo bem, eu... – A frase morreu quando eu virei para encara-la. Adrian usava apenas um top preto e um short simples azul.
Eu acho que alguém já me disse que o tempo faz bem para as pessoas e Adrian era a prova viva disso! As cicatrizes que provavelmente deixariam a aparência de outra pessoa grotesca, em Adrian eram só um toque a mais em sua beleza, Como essa filha da puta faz até cicatriz ficar bonito? Alguém me explica. A grande ferida de anos atrás em sua barriga, agora era só uma linha que subia da cintura até um pouco abaixo do seio direito. Adrian estava com o corpo mais definido, nada muito brusco, mas mesmo assim deixava visível o quanto de exercícios ela devia fazer todos os dias. Os gominhos da sua barriga estavam visíveis, e a cicatriz deixava a visão mais incrível.
A tatuagem do lobo em seu braço tinha ganhado um toque a mais com a cicatriz que subia pelo braço dela, já que ela pegava parte do focinho e ia até um pouco abaixo do olho esquerdo.
- Lise? ELISE? – Lisa gritava do outro lado da linha, mas eu estava paralisada com a visão, Essa filha da puta fez isso para me provocar.
- Quer tirar uma foto? Assim você pode babar quando quiser. – Adrian disse divertida e ao mesmo tempo maliciosa.
- ELISE BUSSIE. – Lisa gritou outra vez e eu coloquei o celular no ouvido novamente.
- Eu te ligo depois. – Eu disse roboticamente.
- O que aconteceu? – Dessa vez ela parecia realmente preocupada.
- Você estava certa!
- Oi? – Ela estava confusa e isso era perceptível.
- Eu sou uma idiota. – Disse e desliguei o celular sem dar tempo dela responder.
Eu já não aguentava mais, a minha vontade era simplesmente me jogar nos braços da loira a minha frente e isso me irritava muito, saber o controle que ela tinha sobre mim, feria sim o meu orgulho e isso doía.
Antes de fazer qualquer coisa que eu provavelmente me arrependerei depois, sai do quarto dando as costas para a Adrian e indo para a sala.
Mesmo de costas eu sentia o olhar dela sobre mim, Mais especificamente sobre a minha bunda, e sabia que provavelmente ela estaria sorrindo vitoriosa por causa das minhas reações anteriores a ela. Adrian sabia que estamos em um jogo, em um jogo que poderia queimar como o inferno, mas nós não nos preocupávamos, queríamos apenas levar o jogo e se fosse preciso ficar queimadas, que fosse no mais prazeroso fogo!
- O que ela queria? – Adrian perguntou me encarando, eu tinha me sentado no sofá e estava mexendo no meu celular.
- Não é da sua conta. – Disse grossa, tudo que eu menos queria agora era ela enchendo o saco.
- Claro que interessa, minha segurança está em risco!
- Sua segurança Adrian? Serio? A sua segurança e que está em risco, mas eu estou basicamente em cativeiro e estou super segura... – Disse irônica.
- Enquanto estiver comigo, você estará sim segura! – Disse firme.
- E os outros? A Lisa? – Me levantei e cruzei os braços a encarando.
- Não precisa se preocupar com ela!
- Claro que preciso, ela e minha... – Fui interrompida por Adrian me puxando pela cintura e colando nossos lábios, eu tentei resistir, mas quando sua língua forçou a passagem na minha boca eu sabia que estava fodida... Da maneira mais prazerosa possível.
Enquanto nossas línguas gladiavam, senti Adrian começar a andar lentamente em direção ao sofá, quando senti meus pés o tocarem nem deu tempo de reagir, apenas senti o meu corpo ser jogado bruscamente contra o móvel.
- Pretende me quebrar? – Perguntei divertida, mas o sorriso mais que safado que ela deu fez meu sorriso morrer.
- Não, mas provavelmente você não vai mais conseguir andar hoje! – Adrian Minster, o único ser que fode com as minhas calcinhas com miseras palavras.
[Play Música]
Todo o fogo que sentimos na balada, ou melhor, quando éramos adolescentes estava reacendendo, e o pior e que iriamos nos queimar!
You and I go hard at each other like we're going to war
(Você e eu pegamos pesado um com o outro como se estivéssemos indo para a guerra)
Os lábios dela escorregaram para o meu pescoço, ela iria me devorar e eu? Bem, eu estava ansiosa, minha mente dizia não, mas meu corpo... Esse implorava por ela.
Eu já tentava conter os gemidos que queriam escapar pela minha boca, sentindo ela morder e chupar meu pescoço sem se importar com as marcas deixadas, Pelo menos está ficando frio, dá para usar cachecol.
But, baby, there you go again, there you go again making me love you, uh
(Mas, querida, aí vai você de novo, aí vai você de novo, me fazendo amar você, oh)
Não consegui segurar o alto gemido quando a desgraçada mordeu meu ponto de pulso, e isso a arrancou um grande sorriso.
Suas mãos inquietas deslizavam pelo meu corpo, a direita estava posicionada sobre a minha bunda a apertando com força, enquanto a esquerda estava por baixo da minha camisa a levantando. Ela impacientemente rasgou minha camisa e sorriu ao constatar que eu estava sem sutiã, ela desceu seus lábios do meu pescoço para a minha clavícula a marcando do mesmo jeito que fez com o meu pescoço, sua língua deslizava com maestria sobre a minha pele exposta me deixando cada vez mais excitada.
Try to tell you no, but my body keeps on telling you yes
(Tentei lhe dizer "não", mas meu corpo continua lhe dizendo "sim")
Minhas mãos agarraram sua cabeça a forçando a descer mais um pouco e alcançar os meus seios, ela estava se divertindo com a minha impaciência. Ela agarrou meu seio direito enquanto seus lábios foram para o esquerdo, dando leves mordidas nele e logo cobrindo o biquinho já duro praticamente mamando em mim, os únicos sons que eram escutados naquela sala eram das nossas respirações desregulares, meus gemidos e o barulho de sucção do meu seio. Ela circulava o biquinho duro com a língua enquanto o chupava, e tudo isso sem quebrar o contato visual e dava um sorriso safado cada vez que eu gemia mais alto. Não satisfeita em marcar um seio, ela partiu para o outro o dando o mesmo tratamento.
And now I'm feelin' stupid, feelin' stupid crawling back to you, uh
(E agora eu me sinto estúpido, me sinto estúpido, rastejando de volta para você, oh)
Enquanto ainda brincava com os meus seios, suas mãos começaram a deslizar para o meu short e o abaixaram lentamente, na verdade eu só percebi quando senti seu dedo empurrando a minha calcinha e começando a massagear o meu clitóris.
Enquanto continuava sua massagem prazerosa em meu nervo, ela foi descendo deixando um caminho de beijos e chupões pela minha barriga marcando a minha pela branca.
De repente seus movimentos em meu nervo sessarão, e eu já estava pronta para xingar até a vigésima geração dela, mas não deu tempo pois eu praticamente gritei ao sentir os seus lábios cobrirem completamente o meu clitóris, minha calcinha assim como a minha blusa foi rasgada sem piedade.
Ela usou o indicador e o polegar para abrir os meus lábios e começou a deslizar a língua pelo meu sexo encharcado, formando perfeitamente o símbolo do infinito, seu outro polegar continuava a massagem em meu clitóris, só que agora bem mais forte.
Eu tenho certeza que os meus vizinhos podem ouvir os meus gemidos, eu me sinto uma puta escandalosa, mas isso não estava me importando nem um pouco, o que importava e que eu estava quase gozando, Isso sim e algo importante!
Yeah, I stopped using my head, using my head, let it all go
(Sim, eu parei de usar a minha cabeça, usar a minha cabeça, deixando tudo passar, oh)
- Adri.an, por favor. – Implorei quando senti sua língua se aproximar mais uma vez da minha entrada e recuar.
- O que você quer? – Ela me perguntou, me encarando com aqueles olhos que já estavam completamente escuros pela luxuria.
- Eu quero você dentro de mim. – Disse o mais rápido que consegui, já que mal conseguia falar direito.
- Não entendi, Ely.
- Adrian, me fode logo!! – A encarei seria, mas minha expressão logo mudou quando senti três dedos me penetrando de uma vez. Essa filha da puta ainda vai me matar! – Oh, Adrian... Assim – Se eu já tinha certeza que os meus vizinhos estavam escutando os meus escandalosos gemidos, agora tenho medo que eles chamem a polícia por achar que eu estou sendo espancada! Ela me estocava com força e sem piedade, enquanto sua língua trabalhava em meu clitóris e sua mão esquerda ainda apertava o meu seio, minhas unhas estavam fincadas em suas costas e tenho certeza que ela ficaria marcada. Eu estava quase lá, eu sabia que logo eu gozaria e percebendo isso Adrian não tardou em intensificar seus movimentos – Andy... Eu vou, ahhh, eu... Ohhh. – Não consegui terminar a frase, eu acabei gozando na boca da loira que não tardou em sugar todo o meu gozo. Esse foi o melhor orgasmo que eu já tive na minha vida.
Depois de tentar normalizar a minha respiração, eu a encarei e percebi que ela me olhava e sorria com carinho.
- Essa foi nossa última noite? – Perguntou ainda sorridente.
- Sim, a última. – Respondi calma.
- Então vamos faze-la valer a pena! – Ela sorriu sacana, se levantou e meu pegou no colo me levando em direção ao quarto.
“So I crossed my heart, and I hope to die
That I'll only stay with you one more night
And I know I said it a million times
But I'll only stay with you one more night”
(“Então eu juro de pés juntos.
Que só ficarei com você mais uma noite
E eu sei que eu disse isso milhões de vezes
Mas só ficarei com você mais uma noite”)
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