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História Love Me If You Can - Consequências do Passado


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Primeiramente antes de qualquer coisa eu preciso fazer o que eu ia fazer no capítulo passado... 100 FAVORITOS PORRA, PASSAMOS DE 100 \o/.... EU NUN TO CRENO, NO QUE EU TO VENU :v Serio, vocês não tem ideia da minha felicidade *^* E pensar que eu pensava que seria só uma história boba que foi pensada enquanto eu jogava Need For Speed: Most Wanted 2 (Mesmo que agora estejamos fugindo bastante do tema corrida)... E essas mais de 10 mil visualizações? Nossa Sinhora da Bicicretinha :o

Segundamente: Desculpem pelo capítulo pequeno, mas ele precisava ser assim, até pq ele vai explicar o capítulo 25 (Missão Suicida).

Terceiramente: Desculpem qualquer erro, esse capítulo não foi revisado (novidade), terminei ele de 3 da manhã ai quando fui postar meu pai desligou a net .-. Já tô atrasada pro colégio :v

Enrolei pra caralho... Boa Leitura ^-^

Capítulo 33 - Consequências do Passado


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - Consequências do Passado

Estava ofegante, suada e com certeza corada. Adrian estava ao meu lado, ela me olhava sorrindo e eu só conseguia retribuir como uma grande idiota. Se me lembrava que estava em cativeiro? E isso importava agora? Adrian por um acaso me machucaria? Claro que não, ela é só uma idiota que tenta chamar minha atenção, De uma maneira radical, tenho que admitir.

Depois de Adrian ter me carregado até o quarto, transamos muito, E sinceramente só não continuamos porque eu estou exausta!

- Ainda tenho que considerar isso como cativeiro? – Perguntei divertida, depois que consegui normalizar minha respiração.

- Bom, se você continuar considerando isso como cativeiro, você deveria se considerar uma escrava sexual, certo? – Rebateu e eu tive que rir com isso, porque ela realmente estava certa.

- Acho que sim... Posso considerar estupro? – Okay, minha pergunta saiu um pouco mais pesada do que eu imaginava, mas Adrian pareceu não se importar muito com isso.

- Acho que a partir do momento em que você retribui e ainda quer dar prazer para a outra pessoa... Acho que não pode me prender por isso, detetive Bussie. – Sorriu de lado e eu tive que retribuir como aquelas adolescentes idiotas apaixonadas.

- Tenho diversos motivos para te prender, mas estou sem saco para burocracia e tudo mais, vamos só conversar mesmo.

- Não quer outra rodada? – Perguntou sugestiva.

- Não acho que só quero ficar deitada mesmo... Você cumpriu com sua promessa. – Disse tímida.

- Qual?

- Eu acho que não vou conseguir andar. – Disse em um sussurro, mas Adrian estava tão perto que conseguiu ouvir e começou a rir – Para de rir sua idiota. – Acertei um tapa no braço dela e ela se encolheu, gemendo de dor.

- Ouch! Você é bem forte... Acho que conseguiria me derrubar. – Analisou.

- Eu te derrubaria facilmente. – Me gabei.

- Não precisa se exibir. – Revirou os olhos – Em uma luta corpo a corpo você tem certa vantagem, mas se eu tivesse qualquer objeto cortante em mãos eu com certeza ganharia!

- Não duvido...

Depois disso um silêncio se instalou no quarto, mas não era nada que incomodasse, na verdade, ele era bem agradável. Nossa troca de olhares já falava por nós, era tudo o que nosso orgulho não deixava que falássemos.

- Eu senti sua falta. – Admitiu depois de um longo tempo em silêncio.

- Preciso admitir que também senti saudades... – Disse e ela sorriu -  De todos, menos de você. – Não posso deixar passar a oportunidade de implicar com a Adrian... Afinal, não seria a gente se uma de nós não estivesse implicando com a outra, era assim que funcionávamos, uma sempre provocando a outra.

- Não era isso que você gritava a pouco tempo atrás. – Ela sorriu marota, Filha da puta, já sei que vai falar merda!

- Cala a boca, Adrian. – Disse, já sentindo meu rosto esquentar.

- Ohhh, Adrian, como senti falta dos seus dedos. – Ela tentava imitar minha voz me deixando completamente constrangida, ela riu muita da minha expressão tímida, mas logo ela parou e ficou me encarando sorrindo.

- O que foi dessa vez? – Minha voz soou abafada, já que para esconder meu rosto eu o enfiei na curva do pescoço dela.

- Certas coisas não mudam.

- Como assim? – Afastei um pouco o meu rosto para encara-la.

- Você ainda fica facilmente constrangida...

- Só quando é com você!

- Mas fica, e isso é extremamente fofo. – Ela apertou minhas bochechas e eu fiz uma careta, Quem é você e o que você fez com a minha bad girl?!

- Para com isso. – Tirei suas mãos do meu rosto – Você andou demais com o Martin.

- Pior que é verdade. – Bufou.

- Falando nele, ou melhor, neles, como vão todos? – Perguntei animada em saber sobre todos.

- Bom, você já encontrou a Rachel no banco, mesmo não falando com ela você já sabe que ela estava viva e inteira. – Falou divertida e eu dei outro tapa no ombro dele – Ai! O que foi dessa vez?

- Os outros não estão bem por um acaso? – Perguntei preocupada, ela ficou pensativa por um tempo e depois me respondeu de maneira forçada.

- Claro que estão.

- Adrian... – Eu a olhei profundamente e falei seria – No dia em que eu fui embora, vocês foram perseguidos... O que aconteceu nesse dia?

- Ely, não se preocupe, o Steve já te falou, estão todos bem. – Ela tentou soar convincente, mas eu conhecia muito bem Adrian para saber que ela estava mentindo.

- Adrian. – Falei bem lentamente – O que aconteceu naquele dia?

- Você quer mesmo saber? – Perguntou apreensiva.

- Sim. – Ela respirou fundo e começou.

- Naquele dia...

P.O.V Adrian Minster

7 Anos Atrás...

“Ótimo, eu já matei 3 é acho que os outros estão se saindo bem também, mas tome cuidado com a cozinha, pode ser que eles tentem incendiar a casa!”

Mandei a mensagem para a Rachel e sai do quarto onde eu me escondia. A casa era realmente grande e me admirava que estivesse abandonada pois ela e realmente aconchegante, acho que por ser muito afastada da cidade do Rio ela foi esquecida, se bem que por aqui existe vários pequenos distritos...

Observei o corpo de um homem caído no meio do corredor e vi Martin saindo de um dos quartos, ele tinha a camisa suja com alguns pingos de sangue, acho que o som de tiro que escutei a pouco tempo foi da arma dele. Esses garotos são realmente ótimos, será que a Ely teria tanto talento quanto eles? Acho que sim, além do mais ela é filha do Franco... Será que ela já leu a carta? Será que ela me odeia?

Meus pensamentos foram interrompidos por um forte cheiro de gás que vinha do andar de baixo, “Droga Rachel”. Depois de sentir o forte cheiro, segundos se passaram até eu escutar a explosão, “Acho que o fato da casa ser boa parte de madeira não vai ajudar”.

- Martin eu não vou consegui correr. – Admiti, já que meu estado não era dos mais propícios para correr de uma casa em chamas.

- Eu sei, mas temos que sair logo daqui. – Ela empurrou a minha muleta e eu teria caído se ele não tivesse me apoiado com o seu corpo – Eles são suicidas? – Perguntou enquanto descia rapidamente a grande escada... Detalhe: comigo nas costas.

- O objetivo deles e nos matar, foda-se se isso custar a vida deles.

- Idiotas.

- Concordo.

Quando chegamos a sala, percebemos que não tínhamos saída, aquela parte da casa já estava em chamas, o calor no lugar era insuportável e o pior e que eu não via nenhum sinal de Nick, Rachel ou Lyan.

- Temos que achar os outros. – Martin disse preocupado.

- Temos que sair daqui. – Disse firme e ele virou o rosto para me olhar incrédulo – Martin, eu nesse estado estou sendo um peso morto para você, ou saímos logo daqui ou seremos queima... – Minha fala foi interrompida por uma forte tosse. Ele ficou um tempo pensativo e eu tive que dar um tapa na testa dele para ele se mexer, “Caralho, a casa tá em chamas, isso é lá hora de pensar?”

- Tem razão. – Ele concordou comigo e começou a correr na direção oposta, em um corredor que com certeza daria nos fundos da casa.

Em meio a nossa fuga, ainda podíamos escutar altos estrondos de algumas partes da casa caindo. Aquilo estava me deixando realmente assustada, mas eu não queria passar medo para o Martin, afinal, ele que estava nos sustentando, o máximo que poderia fazer era passa-lo confiança.

- Essa casa não tem fim? – Perguntou ao abrir a porta que eu jura dar para o quintal, e dar de cara com outro quarto, só que esse era menor do que os outros.

- Esse deve ser o quarto da empregado, ou algo assim. - Observei ao nosso redor e percebi a janela que tinha no canto do quarto – Martin, ali.

- A janela?

- Sim seu idiota, pula a droga da janela. – Disse já impaciente, quando olhei para trás vi que as chamas já tinham consumido parte da casa, e eu e Martin não conseguíamos parar de tossi por causa da fumaça.

Ele correu até a janela e com certa dificuldade, por eu estar em suas costas e ele manter sempre um braço segurando minhas pernas, ele abriu a janela. Percebemos que pelo terreno da parte de trás da casa ser mais alto, a janela do lado de fora se tornava mais alta.

Ele me ajudou a passar pela janela, tentando ser delicado por causa das minhas feridas, enquanto eu só queria ser o mais rápido possível, até porque ele ainda tinha que passar. Quando eu já estava sentada do lado de fora da casa, nos estucamos gritos de dentro da casa e pela voz eu reconheci ser Nick, ele parecia estar no andar de cima e aparentemente estava lutando com alguém, já que ele falava coisas como “me solta” ou “precisamos sair daqui, idiota”.

Para o meu total desespero, Martin não pensou duas vezes em correr novamente para dentro da casa em chamas.

- IDIOTA, VOLTE AQUI!!! – Gritei o chamando, mas para o meu azar, ele me ignorou completamente.

Eu tinha que me afastar logo da casa, mas sem minhas muletas ou qualquer apoio tornava difícil a minha mobilidade. Com certa dificuldade, me levantei e arrodeei a casa mancando. Quando cheguei finalmente a frente da casa, vi Rachel perigosamente desmaiada em frente a uma janela completamente quebrada, o rosto e os braços dela sangravam bastante e ela estava deitada em cima de vários cacos de vidro.

Aquilo realmente era um problema, eu mal conseguia me mover, como merda iria move-la? Para minha sorte, ela começou a resmungar baixinho e xingar o fato de estar bem machucada.

- Rachel. – Chamei, mas parece que ela não me escutou – RACHEL. – Falei mais alto e ela se assustou, mas quando me olhou aliviou um pouco a sua expressão – Precisamos sair daqui! – Alertei, e parece que finalmente a idiota notou a casa em chamas a sua frente.

- Lyan, Martin e Nick... Onde estão? – Me olhou desesperada.

- Lá dentro.

- Precisamos... – A interrompi antes que ela começasse com o mesmo discurso que o Martin.

- Precisamos e sair daqui, olhe para você e olhe para mim, mal consigo me mexer, o que acha que poderíamos fazer em uma casa em chamas? O máximo seria nos queimar. Precisamos sair daqui, mas preciso da sua ajuda para chegar até o carro! – Rachel pareceu analisar o nosso estado e eu só conseguia ficar mais desesperada, até porque, meu melhor amigo, meu primo... e o Martin, estavam lá dentro, mas agora eu precisava salvar pelo menos uma.

- Vamos. – Ela falou e tentou se levantar, com certa dificuldade ela conseguiu ficar de pé e veio me dar apoio.

Nos afastamos da casa e fomos até o nosso carro, ficamos encarando apreensivas a casa em chamas e algumas partes dela caindo. Encarei Rachel e vi que ela estava com os olhos marejados.

- Pelo menos... – Sussurrou e se eu não tivesse próxima o suficiente dela, eu com certeza não teria escutado – A Lise e a Luna estão seguras!

- É. – Concordei e voltei a observar a casa. Eu já estava perdendo as esperanças, quando vi Martin se aproximar dando apoio ao Nick que aparentava estar quase desmaiando – Vá ajuda-los. – Pedi e Rachel saiu quase que correndo do carro mesmo em seu estado, para ajudar os dois.

Eles estavam bem sujos, mas mesmo assim estavam ali e isso me aliviou um pouco. Sorri, mas logo o meu sorriso morreu ao constatar uma coisa.

Faltava um.”

P.O.V Elise Bussie

- Adrian. – Falei baixinho, querendo acreditar que eu não havia entendido direito – Onde o Lyan ficou? – Ela me encarou triste e eu percebi que eu havia entendido corretamente.

- Dentro da casa. – Os olhos dela marejaram assim como os meus, não dava para acreditar, toda aquela história era uma loucura... Nossa história e uma completa loucura.

- Eu... não acredito. – As lagrimas já escorriam livremente, eu queria acreditar que aquilo não era real, foda-se se eu não conhecia a tanto tempo o Lyan, ele mostrou-se um bom amigo em todos os nossos encontros – E os outros?

- Bom, Rachel tem algumas cicatrizes até hoje nos braços, Nick tem parte do peito queimado e Martin toma medicamentos até hoje.

- Como assim? – Perguntei preocupada – O que ele tem?

- Broncoespasmo. – Respondeu e enxugou minhas lagrimas com o lençol, diferente de mim, Adrian sabia muito bem segurar o choro e as emoções.

- Que merda é essa?

- É o estreitamento dos brônquios. É pelos brônquios que o ar entra e sai dos pulmões. Quando há este estreitamento ocorre dificuldade para respirar. – Ela explicou tudo calmamente.

- Meu Deus. – Eu coloquei as mãos em frente a boca em sinal de incredulidade.

- Não se preocupe, ele toma remédios para isso e é só continuar seguindo o tratamento. Claro que nós nunca o colocamos para fazer trabalhos muito pesados, mesmo que ele seja teimoso e fique reclamando por causa disso. – Ela disse e bocejou – Acho que você esgotou minhas energias. – Ela disse divertida, quebrando aquele clima tenso que tinha se instalado.

- Não era você que estava pedindo outra rodada? – Provoquei.

- Okay admito, você me esgotou. – Ela me deu um selinho e me puxou para deitar com a cabeça em seu ombro – Se não se importa, eu vou dormir. – Anunciou e bocejou outra vez, acabou que o bocejo dela foi contagioso, porque eu acabei repetindo o gesto.

- Boa noite, Andy. – Disse e dei um beijo em seu pescoço, mesmo não vendo o seu rosto, sei que ela está sorrindo por eu estar a chamando pelo apelido.

- Boa... Ely.

[...]

Acordei no outro dia, não com o meu celular tocando como sempre, mas sim com os latidos de White que vinham da sala. Eu observei o quarto e percebi que não havia nenhum sinal de Adrian. Me levantei e me vesti com um robe azul que estava dobrado em cima da mesinha de cabeceira, Deve ter sido ela que deixou aqui, sorri pensando em seu cuidado.

Abri a porta e procurei Adrian pelo apartamento e não a encontrei, fui até a cozinha para ver o porquê de White latir tanto e percebi que era porque a bancada estava cheia, Entende, quando eu digo cheia e cheia mesmo. Tinha bolo de chocolate, torradas, vários tipos de queijos, suco de maracujá, pães e até alguns tipos de doces. Observei tudo e quase babei pela diversidade de comidas que tinha ali, corri o meu olhar rapidamente pela cozinha e percebi que tinha um bilhete na porta da geladeira, me aproximei e reconheci a grafia como sendo da Adrian.

“Bom Dia, Ely.

Sinto muito não poder partilhar desse lindo café da manhã com você, mas minha carona chegou e eu precisei partir. :(

Acho que agora para a minha infelicidade entramos novamente no modo... Batman vs Coringa :v

Só quero que saiba que não importa o lado que você esteja... Eu te amo. <3

Da sua Andy :3

P.S.: Mais que noite, hein? Finalmente pude tirar minha dúvida... Sua bunda está realmente maior :p”


Notas Finais


Sei que não é esse tipo de POV que vocês querem da Adrian :v mas... O dia dela tá chegando, sejam pacientes ^-^

Até o próximo, Bye :3


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