1. Spirit Fanfics >
  2. Love Me If You Can >
  3. Dangerous

História Love Me If You Can - Dangerous


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Finalmente chegamos no último capítulo da segunda temporada... Foi curta? Foi, mas necessária :)
Nesse capítulo tenham uma aulinha de como divar com Elise Bussie :v
Esse capítulo tem música, e deis do inicio da fic eu já sabia como seria esse capítulo e sabia até a música que tocaria nele, então escutem David Guetta - Dangerous ft Sam Martin (amo essa música) *-* (link notas finais)

Sem mais delongas, Boa Leitura ^-^
(Desculpem qualquer erro)

Capítulo 37 - Dangerous


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - Dangerous

Dor. Era a única coisa que eu sentia. Uma dor latente em minha cabeça, meu corpo inteiro estava fraco e não tinha forças para abrir os olhos. Escuro. Estava tudo escuro e não importa a força que eu fizesse, eu não conseguia abrir meus olhos, pois minhas pálpebras pareciam pesar toneladas.

Aos poucos, os fleches dos últimos acontecimentos passavam pela minha cabeça. Lisa. Eu ainda não acreditava que ela estava envolvida com a Adrian, ela parecia tão empolgada para conhece-la, mas talvez o fato da Lisa já conhece-la explique bastante coisa. A Lisa nunca foi contra o meu relacionamento com a Adrian e isso sempre foi muito estranho, principalmente porque ela sempre destacava algumas qualidades da Adrian como se a conhecesse, E no final ela realmente conhecia.

Comecei a sentir meus pulsos doloridos e quando tentei mexer meus braços não consegui, Amarrada, ótimo, a mesma coisa em meus tornozelos. Pela dor que sentia em minhas pernas, percebi que estava de joelhos, meus braços e tornozelos estavam amarrados por correntes que eram presos por trás.

- Elise, está acordada? – Uma voz soou baixa perto de mim. Eu ainda estava bastante grogue, mas reconheci a voz de Robert.

Tentei abrir meus olhos novamente e quando consegui não fez muita diferença, já que tinha alguma coisa cobrindo os meus olhos.

- Sim. – Minha voz saiu fraca e rouca, Mais rouca que a da Adrian Onde... estamos?

- Não faço a mínima ideia. – Ele disse frustrado.

- Você também está amarrado?

- Sim, mas não tenho um capuz na cabeça. Estamos em uma cabana, mas não sei se ainda estamos na Grécia. – Ele bufou.

- Hmmm. – Tossi, eu estava acordando aos poucos e minha voz estava voltando ao normal – Roby... Você viu a Lisa? – Perguntei um pouco temerosa com a resposta dele.

- Sim, mas ela não... parecia tão à vontade com tudo isso, ela estava cabisbaixa...

- Como no carro e quando me deu um tiro.

- É... O que você está fazendo?! – Perguntou quando me viu começar a sacudir a cabeça.

- Olha, você pode até estar amarrado, mas tá enxergando, eu além de amarrada estou às escuras!! – Continuei sacudindo a cabeça e me debatendo – A Adrian me paga! – Disse entre dentes.

- Isso não vai ajudar.

Ignorei o que ele falou e continuei a me debater, de repente, escutei um forte baque vindo da onde eu imagino ser a porta, Se for a Adrian eu mato ela nem que seja com meu poder telepático.

- Vejo que a Bela Adormecida acordou. – Essa voz debochada, eu conheço... Rachel.

- Não acho que está em posição de me zoar, afinal, você me drogou! – Eu quero matar essa vadia – Agora me solta, Cabelo de Menstruação!! – Minha ofensa parece que não deu muito certo, já que minha antiga amiga gargalhou alto.

- Você não muda, hein? Continua a mesma estressadinha de sempre.

- RACHEL ME SOLTA!! – Eu estava quase me jogando com a parede, que era onde eu estava amarrada, nela e a esganando.

- Calma! Calma! – Ela pedia divertida. Sinto o capuz ser retirado da minha cabeça e pisco diversas vezes para acostumar com a claridade – Melhor?

Me acostumo e vejo que estamos em uma pequena cabana, pela janela que tinha ao meu lado, eu podia ver que ainda estávamos no que parecia ser a pista de pouso clandestina. A cabana parecia ser antiga e não tinha nada além de uma cômoda com uma bandeja que tinha alguns pães e dois copos de café.

- Não espere que eu te agradeça...

- Sei que não vai, eu te conheço bem demais para isso, Lise.

- Não me chame assim! – Disse seria.

- Wow, mas se me lembro bem a Adrian te chamou de Ely e você nem reclamou... – Sorriu maliciosa – Talvez seja porque eu te amarrei e ela, bem, ela transou com você a noite toda!

- Eu vou te matar!! – Comecei a me debater e ela se afastou um pouco.

- Ei, calma. Tenho uma filha para criar. – Quando ela falou isso eu me acalmei na hora – Acho que você já conheceu a Lily, sabia que deis do dia em que te viu no parque, não para de falar que conheceu a titia Lise? – Perguntou sorridente – Ela disse que você está bem mais bonita do que nas fotos antigas que mostramos, e eu concordo, você está linda Lise. Ela também fala que você é bem mais bonita pessoalmente do que nas revistas. – Eu não consegui conter o sorriso com aquilo.

- Ela já me conhecia? – Perguntei confusa, mas isso explica muita coisa, principalmente o fato que ela me olhava curiosa, ela estava me reconhecendo e quando reconheceu veio falar comigo.

- Sim, e ficou muito feliz em te conhecer pessoalmente.

- Wow. – Eu fiquei com um sorrisinho bobo, mas logo mudei minha expressão ao me lembrar do porquê está ali – RACHEL ME SOLTA CARALHO!! – Bipolaridade Modo On.

- Calma, eu vou te soltar, mas antes eu preciso resolver as coisas com a chefinha.

- Aproveita que vai falar com a Adrian e manda ela tomar no cú!

- Recado anotado. – Riu debochada e saiu da cabana.

- Essa sua amiga é bem chatinha. – Robert comentou.

- Você se acostuma com o tempo... E olha que eu tive muito tempo para isso. – Revirei os olhos.

- O que faremos?

- Não sei.

- Será que farão algo conosco? – Perguntou temeroso.

- Duvido, Adrian precisa de mim, e sei que mesmo se não precisassem eles não me machucariam.

- Não está confiando demais neles?

- Eles podem ser o que for, mas duvido que me machucariam... Pelo menos, não diretamente – Torci a boca, Vai que eles mandam alguém pra me matar.

Senti as correntes em meus pulsos e tornozelos afrouxarem. Com certo esforço eu consegui me soltar e levantar, gemi quando senti meu corpo dolorido pela posição em que estava. Quando estava de pé, percebi que as correntes eram presas por buracos na parede e alguém do outro lado havia nos soltado. Escutei o som do motor de um carro e ele se afastando, olhei pela janela e vi o carro do Caleb ir em direção a trilha.

- Lise a porta está trancada! – Robert avisou enquanto tentava arrombar a porta sem sucesso.

- Olha isso. – Mostrei que em cima da mesa, além da bandeja com a comida tinha um bilhete. – "Se você ainda não entendeu nada eu vou lhe explicar: Já temos todo o plano montado e estamos indo para o Alpha Bank, então sim , iremos rouba-lo –se vocês tivessem conseguido entrar no banco já teríamos nos encontrado–. Vocês tem duas opções: avisar as autoridades locais e serem presos junto conosco, ou veiam até nós e nos ajudem a terminar o que começamos. Adrian" – Li em voz alta o conteúdo da carta e Robert chutou a porta com força.

- Então era realmente uma armadilha. – Bagunçou os cabelos e me encarou.

- Sim, só não entendi o que ela quis dizer com “serem presos junto conosco”. – Falei um pouco assustada.

- Devem estar tentando nos colocar medo, não se preocupe com isso agora! – Ele tentou me acalma – Agora precisamos pensar em uma maneira de sair daqui!

Observei novamente a cabana e percebi que o capuz que estava na minha cabeça, agora estava jogado no canto da cabana. O peguei e achei duas chaves dentro dele, uma parecia ser dá porta, já a outra parecia ser chave de moto.

- Roby, olha. – Mostrei as chaves para ele que imediatamente pegou uma das chaves e abriu a porta – Essa chave deve ser dela. – Apontei para a moto parada ao lado da cabana.

- Sim, vamos logo. – Ele ia até a moto, mas eu o segurei pelo braço – O que foi? Está machucada ou aconteceu algo?

- Não. – Apontei para a cômoda – Estou com fome, vamos comer antes de ir.

- Elise Bussie! – Me olhou sério.

- Okay, mas quando chegarmos lá você vai ter que me pagar um café! – Avisei, peguei o capacete que estava ao lado da cômoda e subi na moto – Me dá a chave.

- Por que você que vai dirigir?

- Me. dá. a. chave! – Falei pausadamente e ele me entregou a chave, colocando o outro capacete e subindo na moto logo em seguida – Falando nisso, você lembra a direção em que viemos? – Perguntei divertida e ele revirou os olhos.

- Vai logo, Bussie!

Ri e acelerei seguindo para a trilha que nos trouxe até aqui. Voltando até a cidade eu percebi o longo tempo que levou para chegarmos a cabana, a conversa com o Caleb foi o suficiente para me manter distraída por todo esse tempo. Eu também percebi a linda paisagem que nos cercava, Ainda vou querer voltar aqui algum dia!

- Quando chegarmos lá, vou tentar ligar novamente para o Pierre. – Robert avisou.

- Boa ideia, pergunta pra ele se ele avisou sobre a Adrian. – Disse e vi o Robert assenti com a cabeça.

Acho que o Roby não se sente muito à vontade de andar de moto, já que ele estava agarrado a minha cintura e tinha certeza que quando chegássemos ia dar para ver a marca dos braços dele no local, Medroso... E ainda queria pilotar, tenho certeza que se tivesse deixado ou ele não saberia nem ligar, ou desmaiaria logo no início do caminho! Me lembrei que antes de comprar o meu carro, eu queria comprar uma moto, mas ele assim como Alex foi contra isso. Agora percebo o porquê de toda aquela negação, Até parece que ia viver andando comigo!

- O que acha que ela pretende com isso? – Perguntou um pouco alto para que eu pudesse escutar.

- Eu não sei, Adrian com certeza tem muito dinheiro, mas pelo que eu a conheço, mesmo que seu objetivo seja me manter segura ela também é muito gananciosa! Não me surpreenderia se ela fizesse isso só para ter mais dinheiro, mas também lembro-me que quando fiz o relatório sobre ela, vi que ela matava pessoas especificas algumas vezes, ou seja, tem algo bem maior ai do que só me manter segura! – Expliquei e fiquei um pouco intrigada. Adrian com certeza tem dinheiro, mas eu realmente não me surpreenderia se isso fosse só capricho dela em ter mais dinheiro, o que me faz repensar tudo são as pessoas que ela mata, geralmente são pessoas ricas e influentes, é como se ela quisesse derrubar algo grande, mas o quê?

Fiquei distraída com meus pensamentos e basicamente deixei meu corpo no modo automático. Chegamos ao centro da cidade sem que eu percebesse e foi naquele momento em que eu vi que haviam várias viaturas da polícia seguindo na mesma direção que eu. Acelerei um pouco mais e ri baixinho quando percebi o aperto de Roby em minha cintura, se intensificar. Quando chegamos próximo ao banco eu vi que minhas suspeitas estavam certas, na frente do banco tinham várias viaturas bloqueando a passagem de civis, Vai ser foda pra entrar, além de vários policiais entrando e saindo de dentro do banco a todo momento, O showzinho da Minster começou... Ela é uma bela idiota.

- Como vamos entrar? Eles com certeza não vão nos deixar passar, além até porque somos de Londres! – Robert perguntou um pouco frustrado, quando parei a moto um pouco distante da barreira policial. Ele estava em pé observando tudo e eu estava sentada no meio fio.

- Vamos tentar ir até lá, talvez Pierre tenha avisado... Falando nisso, já ligou para ele? – Perguntei e Robert deu um tapa na própria teste.

Percebeu que eu fico alternando entre chama-lo de Roby ou Robert... Não me pergunte o porquê de eu fazer isso, porque eu nem percebo!

- Ainda bem que lembrou. – Pegou o celular e ligou para Pierre, depois de um tempo e várias tentativas ele desistiu – Não atende.

Isso realmente é estranho. Tentei pensar em um jeito de entrarmos, mas realmente estava difícil, não tínhamos equipamentos nem nada que nos ajudasse. No meio dos policiais eu reconheci alguém, mas era a última pessoa no mundo que eu queria encontrar nesse momento. Qual é, podia ser até o Steve, mesmo ele sendo um traidor, mas não... Tinha que ser logo esse idiota.

- Roby, olha. – Apontei para o homem alto que falava com um dos policiais.

- Wow, vai falar com ele? Achei que preferisse morrer a falar com ele! – Comentou divertido e eu dei o dedo do meio pra ele.

- Prefiro, mas meu dia já tá uma merda, vamos finaliza-lo em grande estilo, na merda total! – Ri sem humor e me levantei, indo contra o meu orgulho, me aproximando de um dos seres que eu mais odeio – Scott, estava morrendo de saudade. – Forcei um sorriso que mais parecia uma careta.

- Quão merda o seu dia está para você vir até mim por livre e espontânea vontade? – Até ele mesmo percebe que nem sobre pressão eu iria “sorridente” falar com ele, Acho que ele deveria ter falado “livre e espontânea pressão”, porque mesmo sendo psicológica, foi uma grande pressão!

- Você, eu preciso entrar no banco, mas não consegui falar com o Pierre e não sei se vão me deixar entrar, fala com um deles e me coloca lá dentro! – Fui direta, pois sabia que não adiantaria enrolar ele.

- Precisa da minha ajuda? – Perguntou debochado e eu assenti contra a minha vontade – Mas se não me engano foi você mesma que disse “estamos em Londres e aqui você não tem autoridade”. – Riu e eu revirei os olhos.

- Estamos na Grécia e tenho certeza que aqui você também não tem, então me deixa entrar!

- O FBI está no caso, até porque essa ladrazinha – Que roubou a porra toda, mas vamos chama-la de “ladrazinha” – é problema nosso, então eu tenho pelo menos mais autoridade aqui do que você! – Antes que ele pudesse dar as costas, eu o abracei.

- Me desculpe por ter sido tão arrogante com você, mas nos ajude! – Ele parecia ter repudiado o meu ato e logo me empurrou.

- Devia ter pensado nisso antes! – Sabe aquelas patricinhas de filme, que quando saem empinam o nariz? Ele é a versão masculina delas.

Quando me virei com um sorriso divertido no rosto, Robert me encarava incrédulo, talvez por nunca imaginar que em toda a minha vida eu fosse fazer aquilo, me rebaixar por tão pouco mesmo sendo tão orgulhosa.

- Lise... Você é uma das pessoas mais orgulhosas que conheço, mas você... – Apontou para mim e depois para Scott que entrava no banco, eu não consegui segurar e acabei rindo da expressão débil do meu amigo.

- Você o escutou. – Sorri vitoriosa – O FBI está no caso. – Enfiei a mão no bolso do meu sobretudo e peguei o distintivo.

- Lise... Como? – Ele me olhava incrédulo.

- Como você mesmo disse, eu nunca me rebaixaria por tão pouco. – Pisquei – Acho que ele gosta tanto de se exibir, que deixa o distintivo no bolso de trás pra esfregar na cara das pessoas aonde ele trabalha... É um idiota mesmo! – Dei as costas, me aproximando da barreira policial.

Quando eu ia me aproximar dá porta do banco, um dos policiais me barrou.

- Eu preciso entrar ai. – Falei em inglês mesmo, torcendo para ele também falar.

- Desculpe senhorita, mas você não pode entrar ai! – O sotaque dele era bem forte, mas dava para entender.

- Eu posso entrar agora? – Mostrei o distintivo para ele, ele me analisou por um tempo, falou com outro policial que passava e o outro também me analisou, mas esse apenas fez sinal positivo com a cabeça e se afastou novamente.

- Desculpe senhorita, não sabia que era uma Agente, pode entrar e boa sorte. – Eu ia entrar com o Robert, mas ele o barrou – Você é?

- Meu parceiro, agora se nos der licença. – Puxei Robert pelo braço e entramos no banco.

- Lise você foi... Esplendida! – Ele falou todo abobado quando já estávamos subindo as escadas.

- Eu sou esplendida. – Me gabei e ele apenas riu.

- E muito modesta também, hein? –

- Também. – Confirmei e ele apenas negou com a cabeça.

Depois de longos lances de escadas, chegamos finalmente ao andar do cofre onde por algum motivo não havia nenhum policial... Pelo menos nenhum vivo, já que havia alguns corpos pelo lugar.

- Será que a Lisa está ai? – Roby perguntou baixinho, eu percebi certa tristeza em sua voz, mas resolvi não falar nada sobre isso.

- Não sei.

- Me dói saber que ela faz parte disso. – A pessoa resolve não falar sobre isso para não machuca-lo, mas ele insiste em falar. É tipo quando você está na bad e coloca música triste pra foça ser maior!

- Se dói em você saber disso, imagina para mim que já tive outros amigos na mesma situação, ela foi minha força para superar tudo, quase uma irmã e mesmo assim fez a mesma coisa que os outros. – O encarei com cara de “Quer comparar?” e ele se calou.

Nos aproximamos da porta da sala e eu logo de cara, reconheci aquela voz rouca tão familiar –principalmente nos últimos dias– para mim. Coloquei a mão no cós da minha calça e percebi que minha arma não estava mais ali, procurei ela nos bolsos do meu sobretudo e a encontrei junto a um bilhete.

“A escolha é toda sua, mas eu sei que você é inteligente demais para errar essa”

[Play Música]

Eu não posso errar essa, não só por mim mais pelo Roby também.

- Vamos Roby. – O chamei e abri a porta.

Lá dentro tinham quatro pessoas enchendo sacos com o dinheiro, eu reconheci Adrian, Rachel e Caleb com máscaras de Lobo, Dragão e Leão, mas a quarta pessoa usava máscara de coelho... Um coelho com a cara de drogado, tinha até os olhos vermelhos.

- Vejo que finalmente chegou, Mon Amour. – Adrian com seu tom debochado, me anunciou e todos olharam para mim e Robert – Nem sei porque está com essa arma em mãos, somos quatro contra dois e acho que chegou a hora de fazer a sua escolha, certo?

- Eu não tenho o que escolher, não seja idiota Adrian! – Falei e apontei a arma para a cabeça dela – Se cairmos, vamos juntas.

- Eu sempre admirei esse seu jeito de sempre conseguir sair por cima, não importa a situação, mas você tem o que escolher sim, afinal, temos pouquíssimo tempo até que os policiais consigam invadir esse andar e te levar presa!

- Eu não vou ser presa! – Falei convicta.

- Ely, Ely, você entrou em um país sem permissão, é isso já vai contabilizar alguns anos na cadeia, rouba uma moto e ainda fecha com chave de ouro, fingindo ser uma agente do FBI. Quantos anos você vai pegar? Uns vinte?

But something in the night is dangerous

And nothing's holding back the two of us

Baby this is getting serious

(Mas alguma coisa na noite é perigoso

E nada vai parar nós dois

Mas querida, isto está ficando sério)

- O Pierre ele pode me ajudar, podemos tentar diminuir a pena. – Eu deixei meus braços caírem ao lado do meu corpo e comecei a tentar pensar em alguma coisa, Ela me fez cair em uma armadilha, e eu cai como uma idiota... Sou uma idiota.

- Não temos o que fazer, Lise. – Roby falou, colocando a mão em meu ombro como forma de apoio – Caímos nessa, mas como a Adrian disse, sua capacidade de sempre sair por cima é incrível! – Ele sorriu e foi até Lisa ajudar a terminar de encher um grande saco de dinheiro.

- Você tem dez segundos para se decidir. – Adrian disse e pegou dois sacos imensos e começou a arrasta-los até o elevador.

And I can hear the sirens burning

Red lights turning

I can't turn back now

(E eu posso ouvir as sirenes queimarem

As luzes vermelhas se apagam

Não posso voltar atrás agora)

Eu sou uma idiota, mas acho que agora não é hora de ficar me culpando... Acho que no final das contas eu sou mesmo filha de Franco Menier... Vou fazer valer o meu nome!

Peguei um grande saco que já estava cheio e comecei a acompanha-los até o elevador, mas antes que eu e Adrian conseguíssemos entrar, alguns agentes entraram pela porta e um deles apontou a arma diretamente para Adrian, mas ela nem se mexeu, só levantou um pouco a máscara para eu poder ver seu sorriso debochado, Filha da puta. Em questão de segundos eu mirei na cabeça do cara e atirei, vendo-o cair morto no chão. Nunca em minha vida eu matei alguém, e aquela sensação foi estranha, mas acho que ter sangue de alguém como Franco tem suas vantagens já que só por ver Adrian bem eu não me senti culpada.

Entramos no elevador e os outros que sobraram Caleb e Rachel mataram.

- Pode subir, Luna. – Adrian falou em um aparelho em seu ouvido, e as portas do elevador se fecharam e começamos a subir.

O elevador abriu e saímos em um heliporto, onde já tinha um helicóptero parado. Dentro dele tinha um homem com máscara de tigre branco, ele nos ajudou a subir e decolou quando todos já estávamos dentro.

I don't know where the lights are taking us

But something in the night is dangerous

And nothing's holding back the two of us

(Não sei aonde essas luzes estão nos levando

Mas alguma coisa na noite é perigoso

E nada vai parar nós dois)

Lá de cima eu pude ver as várias viaturas que se acumulavam nas ruas, mas eu não estava me sentindo tão incomodada com isso.

Adrian, você ganhou essa, mas o jogo está só começando!

Dan-dan-dan-dangerous

(É pe-pe-perigoso)


Notas Finais


Música: https://www.youtube.com/watch?v=FsfrsLxt0l8
Finalizando a segunda temporada com Elise voltando a ser trevosa... Tá no sangue :v
Serio gente, é tanto acontecimento nessa fic que a cada novo é um novo tombo :v(2x)

Até o próximo, Bye :3
(Não sei se mais tarde eu conseguirei postar, pois estou terminando um trabalho)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...