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História Love Me If You Can - Camile e Elise


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Desculpem a demora, tive que vim na casa da minha avó postar esse capítulo :v
Não vou enrolar porque estou com pressa ;-;

Boa Leitura :3
(Desculpem qualquer erro)

Capítulo 45 - Camile e Elise


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - Camile e Elise

P.O.V AUTORA

- ... Falar sobre a sua mãe seria inútil, já que acho que essa foi a única versão da história que você conheceu.

- Sim, minha avó me contou que minha mãe foi seduzida por um homem mais velho e que foi abandonada logo depois de ter se entregado a ele. – Camile disse com certo remorso.

- Sim, foi mais ou menos isso. – Franco suspirou – Mas, deis do inicio eu expliquei a sua mãe que não poderia ficar, ela sabia bem onde estava se metendo!

- Espera... – Camile arregalou os olhos em completa surpresa ao percebe – Você foi o homem com quem minha mãe se envolveu... você é meu pai! – Ela afirmou.

- Sim Camile, eu me chamo Franco Menier e eu sou o seu pai. – Ele sorriu para ela, o mesmo sorriso que a anos atrás ele direcionava a Elise.

- Menier... Não, não, droga... – Ela deixou a tesoura cair e levou as mãos até a cabeça se desesperando, sem se importar mais com o seu lado profissional – Você... você é um mafioso, eu não posso ser sua filha... minha mãe nunca se envolveria com alguém como você! – Ela encarou o Franco com os olhos implorando para aquilo ser mentira.

- Mas se envolveu, e acho que um exame de DNA nem seria necessário, não é? – Ele riu – Você é idêntica a mim, diferente de sua irmã que é a cara da sua mãe.

- Quem é minha irmã? Por que nunca apareceu antes? Por que nunca a conheci? – Ela disparou com todas as suas perguntas.

- Calma, vou responder tudo. – Ele respirou fundo – Você nunca percebeu a existência de uma pessoa famosa com o mesmo sobrenome que o seu? E não só isso, ela é idêntica a sua mãe.

- Elise Bussie? Eu pensei que era apenas uma coincidência, e não, eu nunca vi ela, não sou o tipo de pessoa que está sempre ligada nos famosos e essas coisas.

Franco revirou os olhos, já que Elise estava em várias noticias ultimamente e achava quase que impossível alguém não ter visto-a em uma revista ou na televisão, além do grande fandom nas redes sociais. Sim, Franco era alguém que tinha como passatempo seguir a filha em todo tipo de noticia.

 Ele pegou o celular que estava no bolso da calça e desbloqueou a tela, já abrindo direto na galeria uma foto bem atual da Elise, que ela tinha tirado com uma fã.

- Veja. – Ele entregou o celular para a mulher que tremia, ela pegou o celular e se surpreendeu ao ver a foto – São cinco garotas, mas preciso dizer qual dessas e a sua irmã? – Ele ergueu uma sobrancelha.

- Ela é idêntica a mamãe. – Camile disse ainda surpresa – E eu – A encarou – Sou idêntica a você!

- Sim. – Franco sorriu, mas logo ficou sério novamente – Eu nunca apareci antes porque não podia, já imaginou o risco que você e sua avó correriam com um mafioso em baixo do mesmo teto? Seria muito perigoso.

- Faz sentido. – Camile concordou.

- E você nunca viu sua irmã porque a trouxe quando ela ainda era pequena para os Estados Unidos. – Ele explicou e Camile de repente ficou séria.

- Você quer dizer que deis de pequena minha irmã teve um pai presente e eu não? – Ela perguntou furiosa, mas diferente do que ela esperava, Franco riu sem vontade.

- Não, eu fiquei muito feliz com o nascimento da sua irmã. Na verdade eu não sabia da sua existência, pois sua avó nunca me falou de você. – Camile já estava prestes a questionar isso, mas o Franco foi mais rápido – Depois eu explico isso, continuando: eu trouxe a Elise para cá, mas percebi que seria muito perigoso para ela estar comigo, ser filha de alguém como eu, então eu tomei uma das decisões mais difíceis da minha vida – Engoliu em seco – eu a deixei em um orfanato.

- ... – Camile nada falou, apenas a olhava incrédula.

- Foi muito difícil tomar essa decisão, mas foi preciso, porém a vida sempre nos guarda uma surpresa, e a minha foi exatamente dezoito anos depois encontrar sua irmã.

- Então ela está com você? – Camile não conseguiu segurar a pergunta.

- Você é a minha cara, mas sua irmã tinha mais paciência, acho que você tem o afobamento da sua mãe.

- Franco! – Cruzou os braços e encarou-a séria.

- Desculpe. – Ele riu – Não, aconteceu várias coisas conosco, entre elas, Adrian e Elise se apaixonaram.

- Adrian Minster? – Os braços dela caíram ao lado do corpo.

- Sim, ela trabalhava comigo e Elise era a mecânica, nunca imaginei que ela se tornaria essa grande mulher que é hoje em dia.

- Ela já esteve em uma guerra, não é? – Camile mesmo sem ter conhecido Elise, sentiu um sentimento estranho... Orgulho.

-Sim, tudo isso só para escrever um livro, mostra o ponto de vista dos que vivem essa realidade diariamente... Ela virou uma mistura perigosa, a minha coragem com o espirito sonhador e livre da sua mãe. – Riram.

- Como me descobriu? – Mais uma duvida surgiu em Camile.

- Seu sobrenome. Eu tenho informantes em todos os cantos do país, não, tenho informantes em várias partes do mundo. Quando descobri que Camile Bussie estava sendo designada a cuidar da Minster eu já achei estranho, esse sobrenome me instigou a pesquisar sobre você, foi ai que eu cheguei a sua avó e ela me contou ter omitido o seu nascimento, a irmã gêmea de Elise.

- Então Elise não sabe sobre sermos irmãs?

- Sinceramente? Acho que sabe, o Bussie com certeza deve ter deixado ela e a Adrian curiosas, e além do mais elas tem Luna que a essa hora já deve ter descoberto sobre você.

- Como todos vocês descobrem sobre detalhes de missões secretas? – Ela perguntou indignada e Franco riu.

- Eu e Adrian não estamos mais juntos, ela tem o pessoal dela e eu tenho o meu, mas mesmos separados nos somos muito influentes e assim como eu ela tem os seus meios de descobrir o que quer!

- De que lado Elise está?

- Ela é um Peão de Adrian. – Franco falou e Camile começou a gargalhar – O que foi? Qual a graça?

- Ela é apenas um Peão? Eu estava começando a me preocupar sobre a Adrian ter alguém como a Elise do lado dela e Elise é apenas um Peão, não achei que minha irmã fosse tão patética.

- Não riria tanto se fosse você. – Ele falou de forma tão séria que Camile parou de rir na hora – Elise é a mais inteligente, mais até do que você, ela puxou muito o meu lado frio e é uma tremenda estrategista, então se quer um conselho. – Franco se levantou e foi em direção a porta – Tome cuidado com a Peão, pois ela pode te superar quando se tornar uma Rainha. – E sorrindo ele saiu do quarto, deixando Camile cheia de dúvidas, mas a maior delas era: Por que não tentou impedir Franco de sair? Por que por um curto tempo ela se sentiu orgulhosa de Elise?

“Ele é seu pai e ela é sua irmã, mas nunca tivemos contato antes, por que eles têm esse poder sobre mim e por que essa curiosidade gritante dentro de mim sobre a minha irmã? Droga!”

Camile percebeu que não adiantaria quebrar a cabeça por isso nesse momento, ela já tinha deixado Franco ir embora, não adiantava mais correr atrás. Percebeu então que durante toda a conversa estava usando apenas um robe, com o rosto já ganhando uma coloração avermelhada, correu até a mala e vestiu um conjunto de moletom verde claro, já que mesmo que lá fora estivesse quente, dentro do quarto estava muito frio por causa do ar condicionado “Do jeito que eu gosto”.

Ela se jogou na cama, mas antes mesmo de ela poder pensar no sono que teria, seu celular vibrou avisando que ela tinha recebido uma mensagem.

- O que o Matt quer a essa hora? – Resmungou e se arrastou pela cama para pegar o celular que estava em cima de uma mesinha de cabeceira que tinha ao lado.

Mas para a surpresa dela a mensagem era de um número desconhecido.

“Se ainda tiver dúvidas, vá ao Starbucks que tem próximo ao hotel as 16h, tenho certeza que você vai gostar do que te espera. Papai :v”Número Desconhecido

Podia ser idiotice fazer aquilo, principalmente porque Camile tinha plena consciência que isso poderia ser uma armadilha, mas a curiosidade dela estava falando alto demais – por conta da irmã – e ela estava mesmo que um por cento, confiando no Franco.

- Não me decepcione pai. – Camile pressionou os olhos com força e depois de um tempo sorriu – Se o Matt me visse agora estaria rindo da minha cara.

Matt, a pessoa que Camile tanto se refere e o seu melhor amigo, quase um irmão, a pessoa que tanto a ajudou quando entrou no FBI... Ah, e também era o parceiro dela deis de então.

Se lembrando da conversa que teve com Franco, lembrou-se que a avó dela nunca a falou sobre Franco ou sobre Elise, mas ela não sentia raiva disso, muito pelo contrario, entendia a necessidade da avó de protegê-la do pai... Mas por que ela não protegeu Elise também, será que não teve tempo? Ela acabou sorrindo ao lembrar que quando era pequena o sonho dela era ter uma irmã, e quão irônico não foi vinte e cinco anos depois do seu nascimento, finalmente descobrir a existência de Elise, sua irmã.

- Amanhã será um longo dia...

 

P.O.V Elise

Irmã?

Quando você acha que não dá para descobrir mais nada tão surpreendente, você leva um tombo desses. O que falta descobrir? Tenho mais irmãos? Minha mãe ainda está viva e ela é chefe de uma máfia rival a do meu pai e a da Adrian? Eu na verdade sou filha do presidente que foi sequestrada há anos atrás e até hoje sou procurada pelo meu pai? Viajei agora.

- Elise... Como se sente? – Adrian perguntou cuidadosamente.

Ainda estávamos no quarto da Luna e eu ainda estava encostada no armário, mas não tinha mais os braços cruzados e agora tinha o olhar perdido.

- Não sei... perdida talvez. – Disse fraca.

- Bom, eu sei como é a sensação, até porque só descobri a existência da Luna quando já era mais velha. – Adrian tentou me consolar e eu sorri.

- Você não tinha vinte e cinco anos, ela não é sua irmã gêmea e você pelo menos em parte da sua infância foi criada pelo seu pai. – Ela estava sorrindo, mas quando citei o seu pai o sorriso dela murchou na hora e ela assumiu uma expressão séria e eu podia ver rancor em seus olhos claros que agora estavam um pouco mais escuros, Tão expressivos.

- Eu preferia não ter conhecido. – Ela falou com fúria e saiu do quarto batendo a porta.

Eu encarei a Luna esperando uma resposta para o comportamento de Adrian, mas ela apenas fez uma cara de quem diz “você falou merda” e deu de ombros.

- O que ela tem?

- Acho que a melhor pessoa para lhe explicar isso é ela mesma. -  Ela encerrou aquele assunto e eu já estava pronta para ir em direção a porta quando ela me puxou pelo braço e sorriu – Não quer ver como é a sua irmã?

- Qual vai ser a diferença? Ela veio nos matar e provavelmente ela deve ser idêntica a mim! – Falei com indiferença e Luna riu com deboche.

- Você pode mentir para outras pessoas, mas eu sei muito bem que você está morrendo de curiosidade, e pra sua informação, vocês não são gêmeas idênticas. – Ela ficou me encarando enquanto sorria e eu me rendi.

- Mostra logo. – Disse ansiosa e ela riu do meu desespero.

- Veja bem sua irmã gata. – Luna abriu a foto e eu senti meu queixo cair alguns metros.

- Espera que eu quero ver. – Adrian entrou no quarto ainda de roupa intima e se posicionou atrás de Luna.

- Você não tinha indo embora? – Luna perguntou já que nos duas encarávamos a loira com cara de interrogação.

- Eu tava esperando você mostrar a foto... MEU DEUS... – Ela encarava surpresa o monitor, na verdade todas olhavam menos Luna, já que ela tinha visto a foto antes – Se eu não soubesse que ela é sua irmã eu pegaria. – Ela comentou e eu olhei-a incrédula.

A minha “irmã”, que olhávamos surpresas, era uma bela morena que podia ser considerada a versão feminina mais nova do Franco. Na foto ela vestia uma calça preta colada o que dava certo destaque a suas pernas malhadas, uma camisa branca sem estampa e uma jaqueta de couro preta com alguns detalhes prateados, a camisa assim como a calça era bem justa e dava para perceber que ela tinha o físico parecido com o de Adrian, só que um pouco mais magra e com os seios menores. Ela estava sorrindo e pude perceber que aquele sorriso era idêntico ao meu, os olhos dela por causa da luminosidade do local, estavam um pouco mais claros, mas mesmo assim dava para perceber que eram dourados só que naquele momento estavam mel assim como os meus – assim como os meus ficam dourados dependendo do meu humor, os dela ficam mel dependendo da claridade.

- Você não ousaria! – Olhei-a furiosa.

- Ciúmes? – As duas perguntaram ao mesmo tempo dando o clássico sorriso Minster.

- Claro que não, por que deveria ter?

- Porque você ama a minha irmã, mas tem medo de ter algo mais sério com ela, mesmo sabendo que não vai aguentar muito tempo e morre de ciúmes dela... E vamos ser sinceros, essa sua irmã é muito gostosa. – Luna resumiu tudo pelo seu ponto de vista e me encarou rapidamente, correndo os olhos pelo meu corpo – Mas se eu fosse a Adrian não te trocaria por ela não, aparentemente a bunda da sua mãe só você puxou! – Ela sorriu sacana e eu dei um tapa na nuca dela – Ei, não agrida a deficiente!

- Calem a boca... e você nem olhe para a minha irmã! – Encarei Adrian que sorriu debochada.

- Você não pode falar nada, “terminamos” – Fez aspas com os dedos – lembra? – Filha da puta.

- Claro, faça o que quiser! – Eu já ia saindo quando me virei para ela e disse a coisa mais infantil que eu podia imaginar – Espero que ela seja hétero!

Sai do quarto escutando a gargalhada das duas, fui para o meu quarto e me joguei na cama com aquela roupa mesmo... Eu só preciso dormi.

[...]

Acordei no outro dia com o toque do meu celular avisando que eu tinha uma nova mensagem. Estiquei-me para pegá-lo e me surpreendi quando vi a hora, Três e meia.

“Você tem meia hora para me encontrar no Starbucks do centro. Tem muitas coisas que você ainda precisa saber e estou disposto a contar. Com amor, Papai :v”Número Desconhecido

- Maldito Franco.

Eu só a pessoa mais inteligente aqui e sei que isso pode ser uma armadilha, mas quem disse que eu ligo? Se ele quer me falar de boa vontade, quem sou eu para negar?

Levantei-me com certa dificuldade e fui até o banheiro tomar um banho rápido já que não tinha muito tempo, vesti uma camisa caramelo de mangas compridas, uma calça preta e meu All Star cano médio também preto, amarrei meu cabelo em um coque e coloquei meus óculos.

Desci correndo e dei de cara com a Lisa que estava na sala assistindo TV junto com a Lily.

- Ei, espera. – Lisa me parou antes de eu chegar a porta – Que história é essa de você ter um irmã gêmea que a proposito é muito gostosa?

- Eu não posso te explicar nada, eu descobri isso ontem. – Soltei o meu braço e fui em direção a enorme garagem.

- Vai a onde? – Lisa gritou da sala.

- Encontrar uma pessoa. – Respondi também a os gritos.

Quando entrei na garagem me encontrei com o Martin que parecia procurar algo.

- Martin que carro eu posso usar? – Perguntei encarando a grande coleção de carros caros.

- Nenhum. – Ele me olhou sorrindo.

- É sério Martin, preciso sair! – Respondi sem paciência, já sabendo que naqueles dez minutos eu não conseguiria chegar.

- Não pode usar nenhum carro porque a Luna tem um presente para você. – Ele se virou e procurou no quadro de chaves, pegando uma que tinha um chaveiro de caveira – Ela mesma escolheu, disse que você ia gostar! – Me lançou a chave e apontou com o dedo uma Harley Davidson Iron 883 2015 Vermelha.

- É minha? – Eu perguntei ainda sem acreditar.

- A menos que não queira!

- Claro que eu quero, nem olha!

Ele me entregou um capacete, que eu coloquei com certa dificuldade por causa do óculos, Péssimo dia para usar óculos. Subi na moto e sai em alta velocidade, tinha menos de dez minutos para encontrar o Franco e o conhecendo bem ele iria me matar. Todo o meu desespero para chegar logo me fez lembrar do Natal que passei com eles... Aquele dia foi incrível, quer dizer, o final dele foi incrivelmente incrível!

E foi pensando nisso que quando menos percebi já havia chegado. Desci da moto e tirei o capacete, ainda tentei usar o vidro da janela de um carro como espelho para ajeitar o desastre que tinha ficado o meu cabelo.

- Péssimo dia para não deixar o cabelo solto. – Revirei os olhos.

Olhei a hora no celular e vi que já eram quatro e quinze... Com certeza ele vai me matar, Franco odeia atrasos! Corri até a porta e antes que pudesse abri-la alguém foi mais rápido e a abriu primeiro, mas para minha surpresa era quem eu menos esperava...

- Elise? – A morena que tinha a mesma altura que eu, perguntou surpresa.

- Camile? – Eu encarava a mulher a minha frente sem acreditar, Adrian tinha razão, se eu não soubesse que ela era minha irmã eu pegaria... Que tipo de pensamento é esse?

Puta que pariu... Essa é minha irmã gêmea?

 


Notas Finais


Moto da Elise: http://squir.com/32912/harley-davidson-iron-883-roadster-2015.jpg

Eu compenso o capítulo curto no próximo, porque nele vai ter muito tiro :v
Amo vocês <3

Até o próximo, Bye :3


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