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História Love Me If You Can - The Mission (Parte 1)


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Estou na festa do meu tio e aproveitei pra usar o pc e postar um capítulo :)
Lembrando para quem não está no grupo, eu estou sem internet, por isso a pausa na maratona, mas amanhã vou tentar ir a uma lan house e postar os dois capítulos finais da maratona :D

Na capa, as Peças Negras (sim, muitos deles como a Rachel mudaram muito, mas lembrem-se que se passaram 7 anos).

Boa Leitura ^-^
(Desculpem qualquer erro)

Capítulo 49 - The Mission (Parte 1)


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - The Mission (Parte 1)

Depois de ouvir as palavras temerosas de Adrian, Anna, Lisa, Ângelo e Robert, subiram para pegar suas máscaras, enquanto eu e Adrian, já com máscaras em mãos fomos para a garagem.

- Eu vou na frente, você vai com Robert na sua moto, diga para a Lisa ir junto com o Ângelo e Anna vai sozinha. – Adrian ordenou e antes que eu pudesse falar algo, ela entrou no carro e saiu em disparada.

Poucos minutos depois, os outros desceram já usando as máscaras.

- Cadê a Adrian? – Ângelo perguntou preocupado.

- Ela disse que iria na frente e mandou você ir junto com a Lisa, Robert vem comigo e a Anna vai sozinha. – Anna respondeu positivamente com a cabeça e entrou em seu carro, Ângelo nada disse, apenas subiu em sua moto e ficou esperando Lisa que estava meio receosa, mas deu um selinho em Robert e seguiu o Ângelo que saiu logo após a Anna.

Eu e o Robert não saímos do lugar, ficamos nos encarando como se nos perguntássemos o que estávamos fazendo? Esse era um péssimo momento para pensar nisso, mas quem pode nos culpar por nossas inseguranças.

- Será que eles estão bem? – O ruivo perguntou baixo, quase um sussurro.

- Não sei. – Suspirei.

Silêncio mais uma vez.

Mas dessa vez ele durou menos ainda, já que eu recebi uma mensagem da Luna me mandando um mapa e lugares para procurarmos, no final da mensagem ela ainda dizia “Vocês sabem que ficar parados não vai ajudar, não é?”. Quando olhei para cima, percebi que tinha uma câmera na parede, sorri e fiz sinal positivo com a cabeça.

- Vamos. – Coloquei a máscara e subi na moto. Robert ainda parecia inseguro e demorou a reagir – Roby, vamos ficar bem. – Ele sorriu, concordou com a cabeça e subiu na moto colocando a máscara de raposa.

- Pelo amor de deus, vai devagar. – Ele pediu temeroso.

- Não prometo nada. – Gargalhei ao sentir ele me dar um tapa no braço.

Indo contra o pedido do ruivo, eu acelerei usando e abusando da capacidade do meu novo brinquedo e senti os braços fortes que rodeavam minha cintura, me apertarem ainda mais, me fazendo rir baixinho do meu amigo medroso.

Antes de sair eu dei mais uma olhada no mapa e nas recomendações da Luna, que iriam ajudar bastante. Agora eu sei porque o Steve disse que a Luna era um risco, ela pode frustrar os planos de qualquer um... Falando nisso, lembrei de algo que eu preciso perguntar, cadê o Steve? Ele não está em nenhuma posição e eu nunca vi ele na casa, se bem que deve ser difícil ser um agente duplo.

Ficamos rodando por um bom tempo sem ver nada de diferente, Acho que os diferentes ali éramos nos, dois malucos usando máscaras de bichos andando em círculos. Algumas vezes chegamos até a cruzar com a Rachel e o Caleb que diziam também não terem visto nada de suspeito.

Mas mesmo assim não desistimos, Luna nos ligou algumas vezes para avisar que não tinha achado eles ainda e que estava conseguindo ver em tempo real as câmeras de segurança da rua, e assim como a gente, ela não tinha visto nada de suspeito. Outra coisa que ela estava começando a se preocupar, era a maneira como Adrian estava agindo, ela estava sendo impulsiva de mais. Isso era realmente um motivo de preocupação, Adrian Minster, a pessoa que é tão segura de si, a que age com perfeição sendo impulsiva? Havia algo errado, e ela sabia o que era, mas não queria contar.

Para o que você os mandou, Adrian?

P.O.V Martin

Algumas Horas Antes...

- O que a poderosa chefona quer conosco? – Perguntei ao Nick, que assim como eu tinha sido convocado a sala da loira badass.

- Não faço a mínima ideia, mas deve ser algo importante, ela nunca chama ninguém aqui. – Nick meneou a cabeça ainda de olhos fechados.

Adrian havia mandado uma mensagem – porque moramos na mesma casa, mas ninguém sabe gritar, manda mensagem – nos chamando até o escritório dela, O que é estranho, já que nem mesmo Luna ou Rachel vem aqui.

Estávamos esperando a mais ou menos vinte minutos e nada da Adrian aparecer. Puta que pariu, moramos na mesma casa, será que é tão difícil dar sinal de vida?

- Que bom que já estão aqui. – Adrian falou assim que entrou no escritório.

- A muito mais tempo que você! – Nick respondeu, abriu os olhos e encarou Adrian impaciente.

- Desculpem a demora, estava vendo alguns documentos com a Luna e algumas filmagens. – Falou e jogou alguns papeis pela mesa.

- Sobre? – Perguntei.

- Sobre o que vou pedir a vocês. – Sorriu e se jogou em sua grande poltrona de couro.

- E o que seria? – Perguntei desinteressada.

- Preciso que sigam esse cara. – Jogou uma foto em cima da mesa.

Eu e o Nick nos entreolhamos e observamos a foto de um cara bem alto, parrudo, cheio de tatuagens, calvo e de pele bronzeada.

- Quem é ele? – Perguntei.

-Não importa, importa o que vocês vão fazer.

- Só faço se você falar primeiro quem ele é! – Nick a encarou desafiadoramente.

- José, José Luz, um dos líderes da máfia latina e um problema em potencial.

- Como assim? – Perguntei.

- Nós não nos metemos com drogas e essas coisas, vocês estão cientes disso... Mas aparentemente, ele não está.

- Sabemos que a máfia latina é responsável pela maior parte do tráfico em Miami, mas o que isso tem a ver com a gente? – Perguntei ainda confuso.

- Ele vem fazendo algumas coisas, entre elas, vender drogas em nosso nome... mas especificamente, no meu nome. – Adrian bufou – Já temos problemas demais e essa cara ainda quer ferrar comigo.

- Adrian, eu não sou burro, sou seu amigo faz muitos anos e sei que não é só por ter seu nome sujo, o que não é nenhuma novidade para você, que quer que conseguimos algo dele, você está desconfiada, e sobre o que seria? – Nick largou suas desconfianças sobre a Adrian, deixando-a chocada e sorrindo vitorioso por perceber que pela reação dela, ele estava certo.

- Ele vem entrando em contato com algumas pessoas que estão bem interessadas na cabeça da Elise.

- Isso não seria novidade, Elise é filha de alguém incrivelmente poderoso, claro que é um alvo. – Ponderei.

- Sim, mas para ela se tornar um alvo a pessoa tem que ter conhecimento sobre quem ela é, e só nós sabemos disso, então como ele sabe? – Ela ergueu uma sobrancelha.

- Alguém que sabia contou para ele. – Minha afirmação saiu mais como uma pergunta, devido a minha insegurança.

- Exato, mas quem contou? Como essa pessoa sabe? E o que ela ganharia com isso além de mais um rival em busca da cabeça da Elise? São perguntas demais e só ele pode responder! – Ela apoiou a cabeça em cima das mãos que estavam cruzadas e apoiadas pelo cotovelo.

- Então nós iremos conseguir essas respostas. – Não era uma pergunta, era uma afirmação.

- Sim, vocês vão até essa festa e lá vão encontra-lo, descubram um jeito de tirar informações dele e tomem cuidado para não serem descobertos, ele não reage muito bem quando se trata de intrusos.

- Pode deixar. – Eu sorri, mas Nick continuou apreensivo.

- Por que está pedindo isso pra gente e não para a Anna? Ela é a melhor para fazer isso, não a gente. – Agora entendo a preocupação dele, E espera... ele tem razão!

- Anna acabou de chegar de outro trabalho, além de que é melhor ela ficar um pouco inativa agora, se não ela pode acabar ficando conhecida e isso seria terrível para ela e para nós! Tirando isso, vocês são os dois melhores para fazer isso. – Sorrimos com o comentário dela, Ela sabe ser bem persuasiva quando precisa.

- Quando é essa festa? – Perguntei.

- Daqui a uma hora.

- Estaremos lá. – Falamos juntos.

Saímos do escritório, nos entreolhamos e demos de ombro. Ela confiou em nos, então vamos arrancar aquela informação nem que fosse a força.

2 Horas e Meia Depois...

- Vamos logo, Nick! – Eu socava a porta do idiota que estava a mais de uma hora se arrumando, Nem a Rachel demora tanto para se arrumar.

- Já vai. – Ele gritou ainda sem abrir a porta.

É sério, como ele pode demorar tanto? Pra mim é tão simples, eu apenas tomei um banho rápido e vesti uma calça preta, camisa cinza com gola V justa e um Vans preto. O cabelo eu penteei usando os dedos mesmo, deixando-o arrepiado.

- Pronto apressado, estou pronto. – Nick saiu do quarto sorrindo e deu uma voltinha, Às vezes tenho minhas dúvidas sobre a sexualidade dele.

Ignorei o exibido e sai na frente, deixando-o se gabando no corredor. Desci as escadas correndo e logo ele já estava ao meu lado, quase jogando purpurina para o alto e dizendo o quanto era maravilhoso.

Entrei na Ferrari 488 GTB (2015) Vermelha do Nick e ele entrou logo em seguida no lado do motorista, ainda se gabando sobre ser lindo e maravilhoso, Eu estava vendo a hora ele cuspir purpurina e cagar arco-íris.

- Nick, pelo amor de Thor, você não é tudo isso! – Disse esperando que ele cala-se a boca, o que não aconteceu.

- Claro que eu não sou isso tudo, sou muito mais! – Revirei os olhos e ele riu. Esse cara é Leonino, isso é coisa de gente de Leão!

Esperando que os comentários parassem, liguei o rádio e uma música que eu não conhecia começou a tocar. Quando os comentários finalmente acabaram, reparei finalmente no que ele usava. Ele vestia uma calça jeans escura com alguns rasgos nas pernas, ela era bem justa o que dava certo destaque ao seu amigo – que claro, ele não parou de se gabar até por isso –, uma regata branca e uma jaqueta de couro preta por cima, ele calçava coturnos e o cabelo dele estava penteado com um belo topete.

Esse cara não pode demorar tanto só com isso, não tem como, o que ele faz? Passa maquiagem?

- Você é de Leão por acaso? – Perguntei já de saco cheio.

- Você é a louca dos signos? – Ele riu e eu revirei os olhos – Sou de Touro... mas o ascendente é em Leão.

- E eu que sou a louca dos signos. – Bufei.

Depois que encerramos nossa discursão besta, Nick ainda ficou reclamando comigo por eu ter colocado música eletrônica, Não tenho culpa se eu gosto de dubstep.

- Como vamos conseguir as informações que a Adrian quer? – Me preocupei.

- Não sei, vamos tentar conversar com ele e tentar arrancar informações aos poucos. – Sugeriu – Lembre-se que esses caras sempre tem muitos seguranças por perto, o que é ruim em certo ponto, mas ao mesmo tempo bom.

- Como assim?

- Ele vai se sentir seguro e intocável, isso vai nos dar a vantagem, já que ele deve beber todas sem se preocupar em ficar bêbado e arrancar informações de bêbados é sempre mais fácil. – Explicou.

- Então esperaremos ele ficar bêbado?

- Não sei se ele chegara a ficar bêbado, mas alto com certeza. – Sorriu sem mostrar os dentes.

Ele conseguiu me acalmar um pouco, mas por outro lado eu fiquei terrivelmente nervoso. Esse plano não poderia dar errado se não morreríamos. Não sei o que seria pior, eles desconfiassem quem fossemos da polícia, ou se descobrissem que trabalhávamos para Adrian. De qualquer forma, as duas opções são terríveis.

Quando finalmente nos aproximamos de uma grande mansão que ficava na área nobre de Miami, vimos uma grande fila do lado de fora e uma coisa que nos assustou: incontáveis seguranças.

- Como vamos entrar? Vamos passar a noite toda nessa fila! Achei que um cara tão procurado tivesse mais cuidado sobre quem chamar para uma festa! – Nick começou a resmungar e eu dei um tapa na nuca dele – AI! Por que fez isso?

- Se tivesse passado menos tempo se arrumando e ido a sala da Adrian quando ela chamou, iria saber que eles deram algumas senhas especiais para pouquíssimas pessoas. – Expliquei.

- Uma senha vip?

- Sim, e a Adrian nos deu duas. – Tirei do bolso duas senhas e entreguei a dele – Agora vamos logo, garotão. – Quando ele ia sair do carro o puxei pelo braço e falei sério – Vamos conseguir informações, então nem pense em sair pegando todas as garotas que vi pela frente!

- Sim senhor. – Ele engoliu em seco e saiu do carro ainda assustado.

Passamos por toda aquela fila, onde eu tenho certeza que a maioria ali queria nos matar, quando chegamos ao final, entregamos as senhas e os seguranças nos deram pulseiras douradas. Quando entramos vimos o ambiente caótico que a sala se encontrava, pessoas dançando loucamente, totalmente bêbadas e tínhamos certeza que algumas transariam ali mesmo se não fossem separadas. Notamos que as pessoas que esperavam na fila, quando entravam ganhavam pulseiras brancas, os que trabalhavam ali usavam pulseiras negras e os vip’s, douradas.

- Me pergunto como a Adrian conseguiu essa senha, esse lugar é incrível! – Nick disse espantado.

- Ela é a Adrian, sempre dá um jeito. – Rimos, pois era verdade, ela sempre consegue – E acho que sei como ela conseguiu.

- Como?

- Olha quem está encostado ali. – Apontei para a parede do lado leste, onde uma cabeleira loira se destacava.

- Pierre?

- Sim, ele é o Primeiro, com certeza ele foi convidado e como um favor, deu as senhas para a Adrian. – Ele concordou com a cabeça – Como vamos encontrar o José?

- Acho que naquela área. – Apontou para uma porta branca que parecia levar para o lado de fora e estava sendo bloqueada por um segurança alto e parrudo.

- Ele parece um Orc! – Me assustei com o cara e o Nick riu da minha cara.

- Pega. – Senti ele colocando algo frio na minha calça e quando levantei um pouco a camisa, percebi que era uma arma e abaixei rapidamente a camisa não dando tempo de ver qual foi a arma que ele colocou – Use apenas em caso de EXTREMA emergência! – Ele enfatizou o “extrema” e eu concordei com a cabeça – Vamos.

Fomos até o “Orc” e levantamos o braço mostrando a pulseira dourada, ele não falou nada apenas abriu a porta que dava para o enorme quintal da casa. A piscina que tinha ali estava coberta por uma grande placa de vidro e uma grande barraca estava armada por cima, a música alta que vinha da barraca competia com a da casa, mas nada que atrapalhasse as pessoas que bebiam lá dentro. Logo que entramos vimos a pessoa que procurávamos, sentado no bar conversando com uma mulher que eu tenho certeza que já vi em algum lugar.

- Sejam bem vindos. – Uma das garçonetes veio nos cumprimentar e notei o olhar do meu amigo correr pelo corpo da mulher – AI! Dá pra parar de me bater? – Ele reclamou quando eu dei uma cotovelada nele.

- Só quando você focar no nosso objetivo! – Resmunguei e ele revirou os olhos.

- Pode deixar, chefinho. – Debochou.

Nos aproximamos do bar e percebi que a atenção da mulher que conversava com o José, foi desviada para mim. Ela sorriu sem mostrar os dentes e piscou, Eu já vi essa mulher em algum lugar.

- Hmmm... Não lembro de já ter visto vocês dois! – José percebeu nossa presença ao seu lado e nos questionou.

Fiquei extremamente nervoso com aquilo, mas quando olhei para o lado, percebi que o Nick continuava com o mesmo sorriso e não parecia ter se abalado com aquilo.

- Por que quem nos deu a senha foi o Pierre, somos corredores assim como ele. – Nick explicou, me deixando mais aliviado.

- Não lembro de ter visto vocês em nenhuma das corridas dele! – José nos olhou desconfiada e a mulher ao seu lado apenas observava a nossa interação.

- Nos conhecemos em Londres, somos de lá. – Nick explicava tudo calmamente, e sua convicção parecia estar convencendo o homem desconfiado a nossa frente – Não sei porque ele tentou mudar, ele é um grande corredor, não deveria perder tempo com policiais! – Nick abriu um grande sorriso, que foi logo retribuído pelo José.

- Tem razão, mas pelo menos ele percebeu que o lugar dele é do nosso lado. – Parecia que ele finalmente estava baixando um pouco a guarda, Deve ser a bebida – Sente-se, a bebida essa noite é por minha conta!

Agradecemos e nos sentamos ao lado dele, começamos a conversar sobre os mais diversos assuntos, mas não forçamos o assunto que nos interessava, sabíamos que tínhamos que ter a confiança dele antes. O que começava a me preocupar, era a mulher que estava sentado ao lado dele não tirava os olhos de mim, não que normalmente isso me preocuparia, mas eu tinha certeza que já tinha visto ela e não foi em um momento bom. Por outro lado, Nick que não tinha parado de conversar em nenhum momento, não tirava os olhos dela sem nem mesmo perceber para onde o olhar dela estava focado.

- Vocês estão interessados em ganhar bastante dinheiro? – Finalmente chegamos no assunto que nos interessava.

- Claro, quem não quer? – Nick respondeu ainda sorrindo, Como ele não fica nervoso?

- Você conhece Elise Bussie? – Ele perguntou e percebi que a atenção da mulher ao lado dele se voltou totalmente nele, me esquecendo e me deixando mais aliviado.

- A escritora? – Perguntei com falsa surpresa.

- Sim, não sei se sabem, mas ela é filha de Franco Menier.

- Wow, eu não sabia disso... Mas como isso nos ajudaria? – Nick perguntou também “espantado”.

- Se o Franco morrer todo o seu patrimônio vai para a Elise, mas ficamos sabendo que existe uma recompensa para quem mata-la. – Ele falava tudo meio enrolado, como se já estivesse bem alterado.

- E o Franco não protege a própria filha? – A mulher que estava ao lado dele, falou pela primeira vez desde que chegamos.

- Ele até tentou, mas a garota não escuta o pai. – Gargalhou – Estão querendo matá-la e quem conseguir ganha muito dinheiro!

- Por que não matar diretamente o Franco e ganhar tudo que é dele, em vez de matar uma garota que não tem nada a ver com a história? – Perguntei tentando conter a raiva, mas parece que a mulher percebeu.

- Matar Franco Menier é algo que os maiores assassinos de aluguel já tentaram, mas sempre fracassaram, então porque não ganhar dinheiro fácil matando uma garota metida a super heroína? – Ele disse aquilo com tanto deboche que o Nick teve que me segurar para eu não acertar um soco naquela cara de biscoito de polvilho queimada.

- Você tem razão. – Nick sorriu meio apreensivo, torcendo para que o José não tivesse percebido minha repentina mudança de humor.

- Como você sabe que a Elise é filha do Franco? – Perguntei com a voz mais amena.

- Eu estava em um bar uma vez, e um cara misterioso se sentou ao meu lado e começou a falar sobre isso, no início pensei que ele era maluco, mas depois de um tempo ele começou a falar coisas que faziam sentido e deu várias provas que o que ele falava era verdade.

- Não acho que se deva confiar em quem você conhece em um bar! – A mulher olhou para ele como se ele fosse retardado... O que parecia ser!

 - Como eu falei, ele começou a explicar várias coisas como por exemplo: por que o Franco ajudou uma órfã se era um homem tão frio e ambicioso? Por que a protegeu? E por que só se importou com ela, se Adrian era a garota que sempre o acompanho? Todos sabemos que a caçada da Elise começou a muito tempo, e só faria sentido se alguém quisesse ela morta!

- E por que alguém iria querer ela morta se não vai conseguir matar o pai de qualquer jeito? – Perguntei, Eu estava mais confuso agora do que quando entrei aqui!

- Eu não sei e nem quero saber, só quero o meu dinheiro. – Ele riu e foi acompanhado mesmo que forçadamente por nos três.

- Você não sabe quem era aquele cara misterioso? – Nick perguntou depois que encerramos nosso ataque de risos forçado.

- Eu não sei e nem quero saber, como já falei, eu só quero o meu dinheiro. – E se virando para a mulher – Diane, vamos lá para dentro! – Sorriu maliciosamente.

- Claro. – Ela sorriu forçadamente, mas antes de sair com ele, ela piscou para mim e abriu um sorriso sedutor.

Diane...

“- Então quer dizer que Elise tem uma irmã? – Perguntei ainda confuso, Essa família dela é bem complicada.

- Sim, Camile Bussie foi criada pela avó e com dezessete anos ela conseguiu uma bolsa de estudos para uma faculdade americana, foi quando ela se mudou e se interessou pela carreira no FBI. – Luna explicou.

- Mais esse pai delas é um filho da puta. – Às vezes a Lisa fala coisas que eu queria falar.

- Não posso discordar de você hoje, loira oxigenada. – Rachel concordou, mas sem perder a implicância.

- Quem é essa gostosa atrás dela? – Nick perguntou e apontou para um garota que estava fazendo careta atrás da Camile.

Luna começou a procurar algo no computador e abriu outra ficha, mas agora com informações sobre a outra garota.

- Diane Albuquerque, pai americano e mãe brasileira, ela nasceu no Brasil mas ainda pequena se mudou pra cá já que os pais se divorciaram e ela veio com o pai. – Luna começou a ler sobre ela – Diane conheceu Camile na faculdade de física no primeiro dia, elas começaram a carreira no FBI ao mesmo tempo e desde então são melhores amigas.

- Eu ainda quero saber como vocês descobrem essas coisas. – Lisa estava espantada, não pelas informações e sim de como não saber como a Luna conseguiu aquilo.

- Eu sou a melhor! – Luna sorriu vitoriosa.

- Eu não tenho como negar... – Lisa ficou séria, Ai vem merda – Como você acabou ficando com a cabelo de menstruação?

- Eu vou te matar, Sicker! – E assim começou uma maratona das duas pela casa, Lisa correndo e rindo, e Rachel correndo e xingando a loira

Diane Albuquerque...

- Nick temos que sair daqui! – Avisei já me levantando e puxando ele pelo braço.

- Ei, ei, já conseguimos o que queríamos, por que não nos divertimos um pouco? – Ele tentava voltar para dentro da tenda, mas eu comecei a puxa-lo pelo corredor lateral da casa.

- Nick, aquela mulher é Diane Albuquerque a amiga da Camile! – Quando ele finalmente percebeu o que eu falei, começou a acelerar o passo me seguindo e quando finalmente saímos do terreno da casa, três homens enormes apareceram na nossa frente e dois atrás, nos cercando.

- Vocês acham que eu não reconheci vocês? Nick e Martin, os cachorrinhos da Minster. – José apareceu ao nosso lado sorrindo – Eu fui avisado sobre vocês, a Minster deve estar querendo proteger a namoradinha dela! – Ele riu.

- No três! – Nick avisou sussurrando, eu acenei com a cabeça em concordância – TRÊS! – Ele gritou e começamos a correr pelo lado que não tinha ninguém, mas dois dos cincos armários estavam se aproximando, eu puxei a Pistolas 9mm Beretta que estava na minha cintura e o Nick fez o mesmo.

Mesmo correndo, conseguimos derrubar os dois primeiros e chegamos no carro a tempo. Entramos e saímos em disparada. Estávamos ofegantes e nervosos, sabíamos que José não desistiria tão fácil, por isso em nenhum momento ele diminuiu a velocidade.

- Será que já devemos ir para casa? – Ele perguntou e pela primeira vez na noite eu vi o Nick nervoso.

- Não, eles devem estar nos seguindo ainda, será perigoso leva-los direto para casa! – Ele concordou com a cabeça.

Depois de mais ou menos 15 minutos, chegamos até a orla da cidade, claro que isso só foi possível graças a velocidade absurda que estávamos.

- Acho que já dá pra ir para casa. – Ele concordou e finalmente diminuiu a velocidade.

Quando eu finalmente consegui me sentir mais aliviado, um brilho na pista nos assustou, um carro em alta velocidade cruzou a avenida e nos chocamos com a lateral dele. Depois disso as coisas aconteceram rapidamente. Fomos imprensados pelo air bag. Nick desmaiou e a cabeça dele sangrava muito pelos cacos de vidro que voaram. José apareceu do nosso lado rindo. Fomos cercados. Eu apaguei.

Tempo Atual... 


Notas Finais


Carro do Nick: https://i.ytimg.com/vi/wTzqFM5OYIA/maxresdefault.jpg

Eita :o Será que vão acha-los... E será que vai ser antes que algo pior aconteça? Botem o colete que eu já comprei as balas pra minha metralhadora :v
Comentem nessa bosta e.e

(Quem quiser entrar no grupo do Whats deixa o número nos comentários ou pode me mandar uma mensagem... Entre pro cabaré :v)

Até o próximo, Bye :3


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