1. Spirit Fanfics >
  2. Love Me If You Can >
  3. The Mission (Parte 3)

História Love Me If You Can - The Mission (Parte 3)


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Hey, Mafiosos :3
Estava doente, tava tendo febres de 40 graus, por isso sumi. Eu tenho rinite, por isso o clima não pode mudar que eu já entro em crise ;-;

Ultima parte de The Mission, aleluia...

Boa Leitura ^-^
(Desculpem qualquer erro)

Capítulo 51 - The Mission (Parte 3)


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - The Mission (Parte 3)

Adrenalina.

A adrenalina quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer condições do meio ambiente que ameacem a integridade física do corpo (fisicamente, ou psicologicamente como a ansiedade). Faz com que o corpo esteja preparado para uma reação, como reagir agressivamente ou fugir, por exemplo.

É até clichê você assistir um filme, onde o mocinho está perdendo mas no último segundo ele tira poder do cú e derrota o vilão só para poder salvar a mocinha e os dois viveram felizes para sempre... Infelizmente, isso nunca aconteceu comigo!

Essa sensação é tão conhecida por mim, a adrenalina, quantas vezes eu já não senti essa mesma sensação de que posso fazer tudo em poucos segundos, mas no final eu continuo sendo a mesma fraca de sempre.

Com a adrenalina a flor da pele eu brincava de ziguezaguear entre os carros em alta velocidade, muitas vezes recebendo buzinas e xingamentos como respostas, mas eu não estava me importando, Quem se importaria estando no meu lugar?

Das poucas vezes que eu lembrava de olhar no retrovisor, eu tinha a visão hilária da Adrian me seguindo e da Lisa aterrorizada no banco do passageiro, quase pulando no colo da loira.

- Se você morrer, saiba que será a responsável pela morte da minha irmã. – Luna brincou – Ela vai morrer desidratada de tanto chorar! – Riu

- Não se preocupe, eu não vou morrer, muito menos a sua irmã. – Falei convicta – Vamos voltar todos seguros, inclusive o Martin e o Nick! – Sorri.

Pra quem eu estou falando isso, para Luna ou para mim mesma?

- Eu sei. – Suspirou – Você não deveria estar respeitando as leis de transito? – Zombou.

- Você não já deveria ter conseguido as informações que eu pedi? – Rebati e ela bufou.

Eu tinha ligado para a Luna no meio do caminho para que ela conseguisse algumas informações para mim, entre elas, uma forma de entrar na casa. Como estou dirigindo, eu coloquei meus fones para não atrapalhar.

- Eu consegui o que você queria. – Falou marota – O muro de trás da mansão é coberto por trepadeiras, além é claro de ser feito de tijolos.

- Mas não existe nenhum segurança ao redor? – Que tipo de mafioso é esse? Nem segurança tem.

- Ao redor não, mas dentro da casa sim. – Suspirei, Que idiotaMas um dos hobbies do José é criar cachorros caçadores, então eu recomendo ter cuidado, além do mais, tem um alarme na cozinha. – Porra.

- Como vamos entrar?

- Caleb, Anna e Adrian são especialistas bélicos, deixe eles com os cachorros, já a Rachel vai saber lidar com o alarme.

- Você andou dando aulinhas para a ruiva? – Perguntei sugestiva.

- Tenho ótimos métodos! – Respondeu no mesmo tom.

- Não quero nem saber. – Fingi nojo – Estou chegando, qualquer coisa eu ligo.

- Okay, boa sorte. – Luna desejou, antes de desligar.

Como estava na frente, fui a primeira a chegar e logo depois todos foram parando. Quando todos já tinham parado e saído dos seus respectivos automóveis eu me virei para o muro e afastei as trepadeiras, confirmando que o muro era de tijolos assim como Luna havia falado, Teremos um bom apoio!

Procurei pelo chão até encontrar uma latinha de refrigerante e lancei dentro do terreno, quando a latinha caiu no chão, vários cachorros começaram a latir, eu contei pelo menos sete. Não me preocupei se o latido dos cachorros chamaria atenção, porque no caminho para cá, só nesse quarteirão eu contei pelo menos cinco gatos, ou seja, deve ser normal esses cachorros latirem por causa dos gatos.

Quando terminei minha análise, percebi que todos me olhavam curiosos então resolvi explicar.

- Eu estava falando com Luna e ela me confirmou que essa era a casa de José.

- Mas você é maluca? Seguir os rastros de uma mensagem anônima? – Adrian retrucou, mas eu preferi ignorar, Uma única mensagem anônima me deu mais informações do que você em vários dias!

- Luna me falou que os seguranças ficam dentro da casa, mas na parte de fora tem cachorros de caça e na cozinha tem um alarme. – Repassei as informações que tinha recebido de Luna.

Adrian bufou, mas se deu por vencida, Eu estava com a razão daquela vez!

- Okay... Anna e Caleb, vocês sobem primeiro o muro e usando as armas com silenciador deem um jeito nos cachorros. – Adrian começou a dar as ordens e Caleb e Anna assentiram – Depois que eles derrubarem os cachorros eu, Lise, Rachel e Robert entraremos, Ângelo e Lisa iram ficar fazendo patrulha ao redor da casa e nos avisaram. – Eles assentiram, mesmo que eu ache que a Lisa deve ter feito uma cara de decepção, Acho que ela imaginou que iria ficar com o Robert, mas todo mundo sabe que se Adrian tivesse feito isso, ela daria um jeito de ficar se pegando com o namorado – Quando entrarmos, Rachel você dá um jeito no alarme e eu e a Anna daremos um jeito de subir por fora, Caleb e Robert ajudaram a Rachel a se livrar dos seguranças e qualquer visita indesejada no andar de baixo, já a Lise vai procurar pelo Nick e Martin.

Os primeiros a seguirem para os seus postos foram Ângelo e Lisa que tiraram as máscaras para se encaixarem melhor no papel de pessoas normais e não de psicopatas com máscaras de bichos. Lisa concordou em patrulhar pela frente enquanto Ângelo ficaria vigiando a parte de trás. Logo em seguida Caleb e Anna subiram no muro e rapidamente derrubaram todos os sete cachorros silenciosamente, nos dando a deixa logo depois para subirmos. Rachel foi a primeira a subir, sendo seguida pelo Robert, eu subi logo depois e tenho certeza que a Adrian estava olhando para a minha bunda, mas como eu já a conhecia bem, decidi não falar nada.

Já dentro do terreno, analisamos a grande mansão e ela me fez lembrar a de Franco, me arrancando um pequeno sorriso, que logo se desfez quando ouvimos um grito de um homem no primeiro andar, o que nos deixou atentos e preocupados.

- Isso foi... – Rachel balbuciou.

- O Martin, foi. – Confirmei – Agora eu já sei que ele está no primeiro andar, eu, Adrian e Anna vamos subir por fora, Rachel você cuida do alarme, Caleb e Robert vão lhe dar cobertura! – Ordenei com uma voz terrivelmente fria, o tom que apenas uma pessoa usava, Franco.

- Ei, espera, eu sou a Rainha, eu dou as... – Adrian tentou questionar, mas eu logo a cortei fria.

- Foda-se, apenas façam o que eu disse e vamos logo tira-los daqui! – Todos assentiram, E dessa vez sem questionamentos.

Rachel e Caleb observaram se não havia ninguém na cozinha pela janela. Quando confirmaram que não tinha, os três entraram pela porta - que por sorte estava aberta - e logo em seguida fecharam-na, deixando assim, nos três para trás.

Eu encarei Anna, que fez sinal com a cabeça apontando para a lateral da casa, que assim como os do lado de fora, em cada lateral tinha um caminho de tijolos que seguia até o teto, e para nossa sorte, existia uma janela aberta no primeiro andar que conseguiríamos pular sem grandes problemas.

Fomos até a parede onde tinha os tijolos e Anna foi a primeira a subir, já que ela que era a assassina ali, com certeza seria mais fácil para ela se esconder se tivesse alguém ali. Quando ela chegou ao topo, sem demonstrar qualquer dificuldade, ela se jogou e se pendurou na parte de baixo da janela. Ela olhou por todo o cômodo e após ver que não tinha ninguém, ela fez sinal positivo com a cabeça e entrou.

Eu encarei a loira ao meu lado, que apenas apontou para que eu subisse primeiro, e assim eu fiz, com ela me dando cobertura logo em baixo. Já no andar de cima, observei um grande quarto... vazio? Sim, o quarto estava completamente vazio, tirando é claro, o fato de que havia vários lençóis sujos de sangue no chão. Aquilo me preocupou muito, mas tentei não demonstrar, principalmente quando a Adrian entrou.

Anna abriu a porta lentamente e começou a observar o corredor.

- Coloque isso. – Adrian me entrou um aparelho e apontou para a própria orelha, como se mostrasse a onde eu deveria colocar – Todos os outros tem um também, assim podemos nos falar.

- Okay. – Prendi o aparelho que se agarrava a minha orelha com uma capinha de silicone, que nos permitia ouvir perfeitamente, mas é claro que se ninguém estivesse falando, o que não era o caso.

Rachel e Luna discutiam e parecia ser relacionado a algo sobre códigos e decodificações, Parece que alguém está tendo trabalho.

- Está limpo, temos dois corredores todos com portas e parece que o do lado leste tem uma bifurcação no final, mas existe certa movimentação vindo dele! – Anna avisou, assim que colocou a cabeça novamente para dentro do quarto.

- Você vai para o do lado oeste, eu e a Lise iremos para o lado leste. – Adrian deu as ordens, mas antes que a loira menor conseguisse sair do quarto, a maior alertou – Tome cuidado, estamos lidando com alguém muito perigoso. – Mas diferente de qualquer reação esperada, Anna levantou a máscara mostrando um sorriso debochada.

- E quando é que não estamos? – Perguntou retoricamente, antes de sair do quarto.

- Acho que vai precisar disso. – Adrian me entregou dois objetos que me lembravam granadas – São bombas de fumaça, são iguais aquela que eu usei no banco.

- Mozão que ajudar a outra, olha que fofa. – Lisa falou e eu e a Adrian reviramos os olhos.

- Agora não é hora para isso, Lisa! – Ângelo deu uma bronca nela, recebendo agradecimentos de mim e da Adrian.

Adrian abriu a porta e analisou os corredores, quando teve certeza que ainda estavam vazios - o que era bem estranho, já que tínhamos certeza que José estava em casa -, fez sinal para que eu a seguisse.

Íamos abrindo cuidadosamente cada porta que encontrávamos e parecia que naquela casa só tinha quarto de hospedes, quando estávamos chegando ao final do corredor, onde ele se dividia em dois, ouvimos novamente gritos desesperados, só que dessa vez eu tinha certeza que não eram de Martin e sim de Nick. Notei que entre as coisas sem sentido que ele gritava, ele também implorava por algo, mas nem tive tempo de pensar nisso pois ouvimos tiros vindos do andar de baixo.

- Dragão, Raposa e Leão, o que ouve? – Adrian perguntou preocupada.

- Desculpe Lobo, mas três seguranças entraram na cozinha e não tivemos como nos esconder. – Caleb informou.

- E não acabou ainda, parece que os que estavam na frente da casa estão entrando! – Ângelo alertou.

- Quatro deles estão subindo. – Robert falou preocupado – Tomem cuidado, o armamento é pesadíssimo!

- Não esperava menos! – Anna falou... Alegre? Essa gosta de um desafio.

- Elise você vai pela direita. – Adrian falou e antes que eu pudesse questionar ela correu pelo corredor da esquerda, dando de cara com um segurança que para a sorte dela estava de costas... Coitado, morreu sem saber o que o atingiu.

Para não fazer muito barulho, Adrian usou uma faca que estava em sua bota, e enfiou-a na garganta do homem que caiu já morto.

Droga, essa casa é tão grande que mais parece um labirinto. Talvez eu tenha praguejado tanto, que para minha sorte - ou azar - sai em outro corredor que dava para uma porta onde dois armários faziam a guarda. Puxei minha Glock 18 C do coldre em minha perna e aproveitei que os dois idiotas conversavam distraídos e mirei no da direita, dando dois tiros rápidos, um na cabeça e outro no peito.

Tenho certeza que esses seguranças são novatos, pois, assim que o primeiro caiu o segundo em vez de puxar a própria arma e procurar proteção, ele foi ajudar o amigo, o que tornou tudo mais fácil, com mais dois tiros certeiros o segundo segurança caiu. Eu pedia meu dinheiro de volta!

Qual não foi minha surpresa, quando a porta que os dois homens protegiam foi aberta rapidamente e um José preocupado correu pelo corredor que tinha ao lado. Talvez não pior do ver muito sangue no chão da sala. Aquilo me deixou completamente em alerta e sem tomar qualquer cuidado eu entrei no quarto correndo, dando de cara com uma das piores cenas da minha vida: Martin sentado em uma cadeira, todo ensanguentado e desfigurado, de cabeça baixa e braços amarrados. Eu nem precisei virar a cabeça para saber que Nick estava em prantos, preso na parede.

Eu entrei em choque.

- Fênix? Encontrou algo? – Adrian perguntou preocupada.

- Martin... Ele está morto. – Minha voz morreu.

“- Lise, isso não vale! Você está trapaceando! – A loirinha reclamava, enquanto pulava desesperadamente tentando pegar a bola, que eu levantava e ria do desespero dela.

Estávamos jogando basket no parque que havia perto do orfanato, Anna, minha única amiga de seis anos pulava desesperadamente tentando agarrar a bola, enquanto eu uma garota traquina de oito, ria da pequena.

A parte boa de não ter pais é que sempre fugíamos para o parque para brincar”, e como o bairro era tranquilo, nunca nos aconteceu nada.

- Lise, não seja má, jogue direito! – A garotinha já tinha os olhos marejados e ameaçava chorar em breve.

Não querendo prolongar mais o sofrimento dela, entreguei a bola para ela, e a ajudei a fazer a cesta na nossa cesta improvisada, feita com uma sacola pendurada na arvore. Como a garotinha era baixa, eu a coloquei no ombro e a ajudei a arremessar a bola.

Acho que não existia um começo para a minha amizade com Anna, quando ela foi deixada no orfanato ainda recém nascida, eu era bem pequena e desde que a vi pela primeira vez eu criei um carinho muito grande por ela. Por isso, venho cuidando dela desde então.

- Você tem que parar de trapacear! – Ela começou a dar soquinhos no meu ombro, quando a coloquei no chão, e claro que como ela não tinha força o máximo que conseguiu de mim foram risadas.

- VOCÊ NÃO PODE BATER NELA! – Um menininho furioso gritou.

O garotinho parecia ser mais novo que Anna e assim como ela tinha os cabelos loiros e olhos castanhos. Ele era um pouco gordinho e de pele muito branca, por isso suas bochechas ficavam em um vermelho bem destacado pelo calor. “Meu deus, que garoto fofo

- Sai, ela é minha irmã, eu faço o que quiser! – Anna, a pequena possessiva, rosnou “Só falta as presas pra ser um cachorro bravo”.

- Você não pode bater em garotas! – O garotinho falou firme, sem se abalar com a ameaça da minha amiga. “Não sei se deixo eles brigarem ou separo... Vamos ver o que acontece”.

- Eu faço o que eu quiser com ela! – “Eita, não... pera” – Você nem a conhece, saia daqui sua baleia!

Anna xingou o pequeno que ficou com os olhos marejados, mas não quis demonstrar fraqueza, então partiu pra cima da loira... “Eu devia separar...? Okay, eu devia” Eu puxei o garoto pelo colarinho, enquanto prendia a Anna no chão com o pé.

- Okay, chega crianças, chega. – Anna, entendendo que eu estava falando sério, parou de tentar se soltar, já o garoto continuou a se debater – CHEGA!

Por acidente, eu acabei soltando o garoto que caiu de joelhos no chão e começou a chorar. Sem entender eu tentei o ajudar a levantar, mas percebi que seu joelho estava ralado.

- Bebê chorão! – Anna zombou – É só um ralado.

- E quem foi que semana passada fez um escândalo por causa de um ralado no cotovelo? Não foi você que ficou chorando dizendo que iam ter que cortar o seu braço? – Sai em defesa do garoto e Anna ficou calado – Então não zombe do garoto.

O garoto, percebendo a mudes repentina de Anna, começou a rir deixando a loirinha irritada novamente, mas antes que eles pudessem começar a brigar novamente eu mudei de assunto.

- Qual o seu nome, Pequeno Herói? – Chamei-o pelo apelido que eu viria a usar muitas vezes futuramente e ele sorriu orgulhoso.

- É, qual o seu nome intrometido e como nos achou? – Anna perguntou emburrada.

- Me chamo Martin e eu segui vocês! – Ele falou orgulhoso.

- Por que estava nos seguindo? – Perguntei calma.

- Eu sempre vejo vocês vindo sozinhas para cá, então eu sigo vocês porque é perigoso garotas saírem sozinhas. – Ele explicou e eu vi Anna revirar os olhos.

- Okay Pequeno Herói, eu me chamo Elise e essa é a Anna, fico feliz de ter alguém como você nos protegendo, mas que tal jogar com a gente? – Perguntei sorridente, o ajudando a levantar.

- Claro, mas tenho que ficar atento, eu sempre protegerei vocês! – Ele falou empolgado e correu para pegar a bola.

Parece que temos nosso próprio super herói”.

- Elise, o que você quis dizer com isso? Não é verdade certo? – Rachel perguntava desesperada – ELISE!!

- Saiam todos da casa! – Ordenei – Não quero saber onde estão, saiam todos da casa.

- Você os achou? – Caleb perguntou empolgado.

- Sim, agora saiam todos! – Ordenei mais uma vez.

- Precisamos leva-los em segurança. – Lisa lembrou.

- Desculpa interromper o momento, mas a Fênix tem razão, vocês tem menos de dez minutos para saírem daí se não quiserem ser pegos pelo FBI que já está a caminho. – Luna alertou – Aparentemente, os vizinhos alertaram a polícia sobre estarem ouvindo tiros e como a casa já era investigada como sendo de José, uniram o útil ao agradável e mandaram logo a cambada do FBI.

- Já estamos saindo Águia! – Adrian acalmou a irmã – Todos saiam, AGORA!

E não foi preciso mais de nada para uma dúzia de resmungos serem escutados, mas todos seguiram a ordem que foi dada. Usando a minha arma, dei um tiro em cada corrente que prendia o pulso do Nick e o soltei, fazendo-o cair de joelhos.

- Não temos tempo para chorar, precisamos sair daqui agora! – Alertei o puxando pelo braço, fazendo com que ele levantasse e se apoiasse em mim.

- Não seja tão fria, é seu amigo ali! – Ele falou com a voz embargada.

- Precisamos sair daqui! – Repeti, ignorando as palavras dele.

- Precisamos tira-lo daqui também! – Ele tentou ir até o Martin, mas eu o puxei até a janela e fiquei feliz em ver um piscina que era colada com o muro.

Não podia ser mais conveniente.

- Vamos, você pula primeiro e eu vou logo em seguida. – Dei as instruções e ele me olhou indignado.

- É seu irmão morto ali, não podemos deixa-lo, ele aguentou até o fim para não te entregar, não seja... – Ele começou a resmungar mais uma vez e eu não aguentei.

- NÃO DIGA QUE EU SOU FRIA, PORQUE COM CERTEZA EU SOU A PESSOA QUE MAIS VAI SOFRER COM ISSO, OLHE ALI, É O MEU IRMÃO! ELE MORREU POR MIM, POR NOS, E EU NÃO VOU DEIXAR QUE VOCÊ SE ENTREGUE PORQUE VAI FICAR CHORANDO NO CANTINHO, VAMOS FAZER A VIDA DELE TER VALIDO A PENA. – Eu gritei com toda a raiva e tristeza que eu sentia no momento – PULA LOGO!

Eu não precisei falar mais nada para que o Nick pulasse pela janela, caindo na piscina e nadando até a borda para me esperar. Mas antes de eu pular eu voltei até onde o Martin estava e reparei em uma coisa que fez minhas mais distantes memorias reviverem... Ele morreu sorrindo.

- Eu vou sentir sua falta, Pequeno Herói. – Sorri em meio as lagrimas que já escorriam descontroladamente pelo meu rosto e beijei a testa dele, melando assim a minha boca de sangue que eu nem fiz questão de limpar – Adeus. – Disse antes de pular na piscina e nadar até a borda.

Ajudei o Nick a pular o muro e subir na minha moto. Ele estava com raiva de mim e não fazia questão de disfarçar, mas eu não conseguia me preocupar com isso, já que não era só a máscara que dificultava a visão que eu tinha da estrada... As lagrimas deixavam tudo embaçado.


Notas Finais


Quem quiser entrar no grupo do Whats, deixa o número nos comentários ou me manda uma mensagem :)
Se junte a Máfia :3

Até o próximo, Bye :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...