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História Love Me If You Can - Noite de Samba (Capítulo Especial)


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Hey Mafiosos... :3

Não, eu não desisti da fic... Só que como vocês devem saber eu tenho um fodendo problema de autoestima e eu reprovei de novo (dependência, é isso aí), então meio que todo mundo da minha família veio dizer que eu tava fazendo merda, e minha mãe disse que eu era uma escritora de merda... E sabe minha autoestima fraca? Bom, ela não existi mais :3. Mas eu acho injusto deixar vocês a 3 meses sem capítulo (vcs não tem nada a ver com meus problemas!), então trouxe esse capítulo extra (não me matem, please), meio que pra descontrair e vou tentar terminar o capítulo que continua o anterior (que tá no pc da minha avó, mas como eu viajei e não tinha nada pra fazer, escrevi esse pelo celular) essa semana.
Desculpem ser um extra, mas espero que gostem :)

Imagens com a descrição da casa (pq escrever pelo celular da uma preguiça) nas notas finais.

Sem mais enrolação, boa leitura :3
(Desculpem qualquer erro, revisei de madrugada e com sono... desculpem também a formatação ruim do texto, mas como já disse, escrevi pelo celular e é horrível!)

Capítulo 62 - Noite de Samba (Capítulo Especial)


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - Noite de Samba (Capítulo Especial)

3 Anos Atrás

- Eu não acredito que você conseguiu me convencer a fazer essa merda! - Resmunguei pela quinquagésimo vez em menos de um dia.
- Ah, para de reclamar! - Lisa bufou - Já estamos a caminho e não se esquece que você concordou!
- Eu só concordei porque você estava a quase um mês me enchendo o saco e... - Fui interrompida pela voz da aeromoça, que mandava colocarmos o sinto, já que o avião iria pousar - Por que você não pediu ao seu namorado para vir com você? - Encarei-a com minha melhor cara de birra e braços cruzados, fazendo a loira rir escandalosamente.
- Você estava praticamente no inferno, então férias vão te fazer bem e, além do mais - Virou o rosto para me encarar e abriu um sorriso maroto - Eu não falo português, vou precisar de uma tradutora!
- Lisa... - Respirei fundo, observando todos levantando e seguindo até a porta, mas antes de levantar - Vai se foder!
Bem, vocês devem estar levemente perdidos - talvez muito, ou até não... - então deixe-me explicá-los a situação. Senhorita Lisa Sicker surtou quando descobriu o "acidente" que eu sofri em meu trabalho - um simples tiro na barriga... Acontece - e decidiu que eu deveria largar tudo e voltar para Londres imediatamente, o que eu logo recusei... Porém, teimosa como só ela, Taurina essa desgraça, planejou algo melhor - ironia! - para mim: férias no Rio de Janeiro, durante duas semanas e com um pequeno detalhe...A primeira semana era justamente a do carnaval.
Então aqui estávamos nós, desembarcando no Aeroporto Internacional do Galeão, Contra minha vontade, obviamente. Por favor, não pensem mal de mim, não é que eu tenha algo contra o Brasil e o carnaval, só não gosto de ser arrancada de meus afazeres e viajar de última hora contra a minha vontade! Talvez com um planejamento prévio eu tenha até concordado em viajar, talvez para as Ilhas Faroé ou para os Alpes Suíços, aproveitando o clima congelante - meu favorito - do inverno no hemisfério norte; No entanto, aqui estou, no hemisfério sul e com um calor de 38 graus.
- Não acredito que finalmente estou aqui! - Lisa só faltava dar pulinhos já do lado de fora do aeroporto, com uma empolgação que não conseguia me contagiar.
- Que bom! - Coloquei meus óculos escuros estilo aviador e caminhei até um taxista que sorriu ao ver a "gringa" se aproximando.
Por já ter viajado bastante, conhecia bem aquele tipo, pronto para extorquir cada centavo do bolso de trouxas estrangeiros. Para o azar dele, eu não era assim.
- Good... morning. - Ele falou de forma enrolada e com um sotaque fortíssimo.
- Bom dia, senhor. - Ele ficou surpreso com minha fluência, deveria estar imaginando que com minha cara de talco e o fato de estar falando a menos de 5 segundos em um inglês perfeito, eu era uma novata no país - Vamos para Copacabana.
[...]
Eu acho que um dos fatos que fez com que a Lisa tivesse me arrastado pra cá é que não pagaria hotel. Um bom investimento que fiz no ano passado foi um flat de frente para praia de Copacabana; no entanto com a loucura que estava a minha vida ultimamente, nunca usufruir.
- Enorme, luxuoso, quatro quartos, uma das vistas mais belas do mundo... Quantas festas podemos dar em duas semanas? - Ela perguntou enquanto largava a mala no meio da sala e corria até a parede de vidro, que lhe dava a visão privilegiada da praia.
- Nenhuma, o calor lá fora está insuportável e aqui tem ar-condicionado.
Larguei minha mala ao lado da dela e fui até a cozinha, que como única separação da sala tinha uma bancada americana, pegar um copo d'água bem gelado. (Link nas notas finais)
- E o que tem? - Ela se virou para me encarar e colocou as mãos na cintura.
- Netflix, esse é o meu plano para os próximos dias! - Me apoiei com as mãos na bancada e a encarei de forma desafiadora.
- Não, não, não! Eu não te trouxe até aqui pra isso! Olha - Apontou para a paisagem - você pode assistir o que quiser em casa.
- Exatamente! - Exclamei - E isso já seria descansar, não preciso de muita coisa, apenas um cobertor, doces e meus filmes favoritos. - Sorri e ela negou com a cabeça.
- Quero viver coisas novas, é pedir demais a companhia da minha melhor amiga? - Droga! Meu ponto fraco. - Além do mais, você já está aqui mesmo, o que te custa?
- Lisa! - Resmunguei.
- Por favor. - Ela juntou as mãos e fez a clássica carinha do Gato de Botas.
- Okay. - Suspirei e ela correu até mim para me dar um abraço apertado - Ei! Ei! Sem esses seus beijos cheios de baba! - Era até idiota como a Lisa sempre conseguia me irritar, não importava o momento.
- Eu já tenho tudo programado, hoje vamos dar uma volta e amanhã a noite vamos assistir o desfile das escolas de samba...
- Tá brincando, né? - Olhei-a incrédula.
Era uma coisa que poucas pessoas sabiam, mas eu sempre quis assistir a um desfile ao vivo, talvez fosse o meu desejo de entender porque os brasileiros tem tanto amor por aquilo.
- Nop. Lembra da Ia...Iara. - Ele se embolou para falar o nome da brasileira e eu tive que rir.
- Iara?
- Sim, eu falei com ela esses dias, ela ficou muito empolgada quando descobriu que estávamos vindo e disse que nos acompanharia, assim poderia nos apresentar a cidade e acima de tudo... - Os olhos dela brilhavam com a animação - Ela disse que nos assistiríamos o desfile para vê-la, já que ela ira desfilar pela... - Ela se afastou e pegou um papel no bolso da calça - Beija-Flor.
- E como você conseguiu o contato da minha colega? - Encarei-a com os olhos cerrados.
- "Colega". - Repetiu, fazendo aspas com os dedos e sorrindo maliciosamente - Ficamos amigas, ela é legal se quer saber... Na verdade, você sabe... É verdade que as brasileiras são calientes? - Forçou um espanhol horrível, Eu realmente preciso ensinar a Lisa a falar outras línguas!
- Primeiro: caliente é espanhol, o correto seria você perguntar quente; - Ela revirou os olhos - Segundo: sim, ela era quente. - Quente com certeza era o estado do meu rosto naquele momento.
Iara de Lima Coelho era uma estudante de fotografia que estudou comigo no meu curto período na University College Dublin. Graças a algumas aulas que tinhamos juntas, tive o prazer de conhecer a brasileira simpática que como a Lisa disse era... caliente. Iara tinha ganhado uma bolsa de 6 meses na universidade, e poderia até ter terminado o curso lá, só que ela preferiu voltar para o seu amado país e terminar aqui. Como já foi dito, minha "colega" não era bem só isso, tivemos uma amizade colorida que em 6 meses foi regada a muitas festas, bebidas e sexo.
Uma coisa muito engraçada e que me lembro bem, é que ela sempre falava que nossas festas não eram festas de verdade e que quando eu fosse ao Brasil - o que passei 6 meses prometendo e não tinha cumprido até então - ela me mostraria o que era curtir de verdade. E sinto que estou fodida, porque além de tudo, ainda tem o carnaval, que pelo pouco que conheço para alguns brasileiros é sagrado... E para Iara também era.
- ... vamos ao Pão de Açúcar e... Viada, tu tá prestando atenção no que eu tô falando? - Lisa me acertou um tapa no braço e me arrancou do meu silêncio - Eu passei uma semana usando a voz da mulher Google tradutor pra aprender a pronunciar os nomes dos lugares e você nem pra prestar atenção? - Ela reclamou fazendo biquinho, o que me fez rir e dá um selinho nela - Eca, seus germes. - Estirei a língua e foi a vez dela rir.
- Eu tava explicando a história, e a propósito, sua pronúncia continua horrível! - Caminhei até a sala para pegar minha mala e fui até o corredor que levava aos quartos.
- Você tá quebrando a quarta parede?! - Me virei abismada e ficamos nos encarando por uns 10 segundos, até começarmos a rir - Precisamos de um médico imediatamente! - Disse em meio a alta gargalhada.
- Sim, acho que somos esquizofrénicas. - Limpei as lágrimas que escorreram e entrei na segunda porta do lado direito, que era o meu quarto (Link nas notas finais).
Ao contrário do quarto da Lisa - rosa e cheio de frescuras... O que admito que planejei pensando nela, já que era um típico quarto de princesinha - o meu tinha tons bem mais neutros e um toque retro, O que ela disse que era bem morgado, mas foda-se.
Ajeitei minhas roupas no guarda roupa e fiz uma nota mental de ir ao supermercado mais tarde, já que a geladeira estava vazia. Pelo silêncio que o apartamento estava, imaginei que a Lisa foi dormir, já que como eu, ela não consegue dormir em viagens e acaba ficando nervosa. Decidi que faria o mesmo, mas antes tomaria um banho.
[...]
- Você lembra daquela vez que ela bebeu tanto que vomitou e dormiu abraçada com o vaso? - Perguntei enquanto tentava segurar a risada e vi a loirinha revirar os olhos.
- Sim, você teve que carregá-la até em casa, só que no meio do caminho começou a chover e você me ligou quando chegou, dizendo que levaram sermão de madrugada por estarem bêbadas e ensopadas! - Diferente de mim, Iara não se segurava e ria escandalosamente, chamando até a atenção de algumas pessoas, mas ela não parecia se importar.
- Nossa, vocês aprontaram muito. - Juliana, a amiga de Iara que para a sorte da Lisa era fluente em inglês, comentou - Mas sua amiga não parece muito feliz. - Sussurrou no meu ouvido.
- Não se preocupe, Lia, a Sicker odeia que pisem no calo dela. - Pisquei um olho pra loira que estirou o dedo do meio, fazendo todas na mesa rirem.
- Se eu soubesse não teria vindo! - Retrucou.
- Foi você que aceitou o convite!
Quando acordamos, as sete e meia da noite, estávamos famintas e sem comida em casa, então como sugestão inicial disse que deveríamos ir ao supermercado, o que logo foi descartado pela minha amiga que disse que deveríamos jantar logo; o problema veio com o fato de que não conhecíamos nada na cidade, e como solução recebemos uma mensagem de Iara perguntando se já havíamos chegado.
Quando contamos nossa situação para ela, ela não tardou em dizer que viria nos pegar para sair, já que estava indo se encontrar com uma amiga na Lapa. Então sem planejamento algum e na nossa primeira noite na cidade já marcamos duas coisas na lista de afazeres da Lisa: conhecer a Lapa e beber caipirinha.
- Wou... Isso é muito bom! - Lisa sorriu com empolgação, quando bebeu seu primeiro copo da bebida.
- Existem várias variações dela pelo mundo, mas tenha certeza, nenhuma supera a nossa original feita com cachaça! - Iara explicou orgulhosa.
- A mamãe precisa provar isso, ela é louca pra provar caipirina. - Lisa disse empolgada e rimos da forma que ela falava, Parece que aulas durante uma semana com o Google tradutor não ajudou a pronúncia dela.
- É cai-pi-ri-nha. - Expliquei pausadamente e ela assentiu com a cabeça.
- Por que você tem mais facilidade para falar do que ela? - Juliana perguntou.
- Porque sou fluente em português. - Respondi calma e vi Iara e a amiga me olharem encantadas pelo meu português polido, já a Lisa me olhava com cara de quem não fazia ideia do que eu tinha falado.
- Ai sim, hein, gringa. - Iara brincou e a Lisa fechou a cara.
- Da pra vocês falarem em inglês, por favor? Eu não entendo o que vocês falam! - Reclamou emburrada.
- Desculpa. - Dissemos juntas.
- Mas então, vão querer aprender a sambar? - Lia perguntou empolgada.
- Claro, nem acredito que vou riscar três itens da minha lista só na primeira noite. - O misto de empolgação e felicidade presentes na Lisa estava quase me animando... Quase.
- E tu, gringa? - E só para irritar a loira, Iara perguntou em português.
- Nop.
- Essa daí tá com a ananimação de um peixe morto. - Lisa retrucou.
- Não se preocupa, em uma semana ela está com o samba no pé, torcendo pro Flamengo, com a Beija Flor no coração e com Tom Jobim na ponta da língua. - Iara proclamou e rimos com sua empolgação, menos Lia que retrucou um "Vasco" e teve como resposta o dedo do meio da amiga.
- Esse teu olhar quando encontra o meu fala de umas coisas que eu não posso acreditar... Doce é sonhar, é pensar que você, gosta de mim, como eu de você... Mas a ilusão, quando se desfaz, dói no coração de quem sonhou, sonhou demais... Ah, se eu pudesse entender, o que dizem os seus olhos. - Disse a frase de Tom Jobim que me veio a cabeça naquele momento, fazendo as duas brasileiras sorrirem orgulhosas.
- Eu realmente gostei dela. - Lia comentou com a amiga que riu e puxou a Lisa que novamente ficou emburrada pelo uso da língua portuguesa.
As três se juntaram a algumas pessoas que arriscavam alguns passos em frente a um pequeno palco que tinha no bar, com um grupo de jovens que ia do samba a bossa nova. Foi engraçado ver as brasileiras tentando ensinar samba para a gnoma da Lisa, que percebia-se de longe não ser da região num grande contraste entre as três.
Iara tinha minha altura, Ou seja, alta, tinha os cabelos lisos, volumosos e longos, extremamente negros. A pele era morena num tom caramelo claro. O nariz afilado e reto era um pouco maior do que ela gostaria que fosse, mas dava uma harmonia perfeita àquele rosto de lábios cheios com cor de carne crua. Ela usava um vestido branco de saia rodada que ficava um palmo acima do joelho, sapatilhas pretas simples e estava com uma maquiagem simples.
Já a Juliana era uma bela negra de traços marcantes, um pouco mais baixa que eu e de corpo todo torneado. Os cabelos escuros ficavam na altura dos ombros e eram completamente cacheados. Ela estava bem simples - mas não menos bonita - de regata verde com o desenho do Cristo Redentor, short jeans claro, bem curto e tênis vans azuis. Assim como Iara ela não abusava na maquiagem, e tenho certeza que de forma natural ela é muito mais bela.
As duas brasileiras davam um show e chamavam a atenção de várias pessoas, até um garçom parou para sambar com elas, já Lisa parecia um pato manco, mas a energia do momento era tão contagiante que ela não se importava. E eu? Estava rindo feito uma hiena da loira.
Depois de várias músicas, elas estavam visivelmente cansadas e a Lisa "um pouco" melhor no samba.
- Devia ter acompanhado sua amiga, gringa. - Juliana, esbaforida, disse.
- Nahn, deixo o mico apenas para ela pagar! - Apontei para a Lisa que revirou os olhos.
- Irão amanhã, não é? - Iara perguntou ansiosa.
- Claro, quero ver o que vocês brasileiros veem de tão interessante em carros coloridos! - Admito, meu comentário foi debochado, mas não era bem a minha intenção.
- Então, gringa, pode ir te preparando, porque amanhã você fica com o samba no pé e a Beija-Flor no coração! - Lia bateu no peito e me olhou convicta, enquanto Lisa apenas observava com um ar ansioso.
- Essa eu quero ver. - Brincou.
[...]
- Não acredito que vou riscar quatro itens da lista em dois dias! - Lisa gritou empolgada.
Ela gritou porque o som da avenida era muito alto. Já estávamos nos nossos lugares bem perto da avenida - lugares esses que foram providenciados por Lia e Iara, que sambariam pelo Beija-Flor aquela noite e nos deram até camisas da escola, que usávamos no momento.
Lisa era a pura visão da empolgação, tinha se apaixonado pela escola que tinha desfilado a pouco tempo - Salgueiro - e até eu me empolguei e levantei para assistir. Era incrível a animação de todos na avenida, é como se assistissem o show de sua banda favorita, ou uma final de copa do mundo, e ver todas aquelas pessoas misturadas sem qualquer descriminação era incrível e me renderia várias fotos, Desconfio até que a memória da minha camera esteja cheia, é realmente como Iara tinha me dito uma vez "é samba no pé e um sorriso no rosto".
- VAI COMEÇAR, LISE! - Lisa pulou empolgada e me arrastou até a grade onde vimos as primeiras pessoas passarem e a música contagiante começar.
E foi naquela noite que eu tive um dos momentos mais marcantes da minha vida e onde me declarei Beija-Flor. A energia, música, dança, cores, tudo isso fazia cada célula do meu corpo vibrar e me impedia de ficar parada. Pelo que entendi, eles falavam sobre um lugar chamado São Luís de forma cativante, Fiz até uma nota mental para pesquisar sobre o lugar mais tarde. Foi engraçado quando Iara passou e piscou para mim, e como única resposta eu cantei o mais alto que podia, fazendo até a Lisa me olhar impressionada.
Nem eu me reconhecia naquele momento, mas quem se importa? Era carnaval, e eu estava com a letra na ponta da língua.

Tem magia em cada palmeira que brota em seu chão
O homem nativo da terra
Resiste em bravura
A dor da invasão
Do mar vêm três coroas
Irmao seu olhar mareja
No balanço da maré
A maldade não tem fé sangrando os mares
Mensageiro da dor
Liberdade roubou dos meus lugares
Rompendo grilhões, em busca da paz
A força dos meus ancestrais

NA casa nagô a luz de Xangô Axé
Mina Jêje um ritual de fé
Chegou de Daomé, chegou de Abeokutá
Toda magia do vodun e do orixá

Ê rainha o bumba-meu-boi vem de lá
Eu quero ver o cazumbá, sem a serpente acordar
Hoje a minha lágrima transborda todo mar
Fonte que a saudade não secou
Ó Ana assombração na carruagem
Os casarões são a imagem
Da história que o tempo guardou
No rádio o reggae do bom
Marrom é o tom da canção
NA terra da encantaria a arte do gênio João

Meu São Luís do Maranhão
Poema encantado de amor
Onde canta o sabiá
Hoje canta a Beija-Flor


Notas Finais


Sala: http://www.tudoconstrucao.com/wp-content/uploads/2015/10/Sala-e-cozinha-conjugada-171.jpg
Quarto Elise: http://cdn.mundodastribos.com/2011/04/decora%C3%A7%C3%A3o-retro-para-quarto-1.jpg
Quarto Lisa: https://imagens.vivadecora.com.br/sFskhf0aQj-QQBUoQP_nhWhWgJc=/0x500/vivadecora/69510-quarto-apartamento-belvedere-vi-gislene-lopes-viva-decora.jpg

Hey, espero que não tenha decepcionado... Já que esse é o meu medo nos últimos meses... Mas isso não importa, o que acharam? Como é saber que até a Elise tem uma escola de samba no coração? :v
Quebra de quarta parede? Lisa sendo zoada? Um capítulo sem treta? Só podia ser um extra mesmo... E se quiserem que eu faça uma continuação futuramente, é só dizer, pq foram longas duas semanas!

Comentem e deem sua opinião... NÃO ME ABANDONEM, PLEASE!

Até o próximo, bye :3


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