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História Reputações - A arte do segredo - The strength of a friendship


Escrita por: SrSpellman

Notas do Autor


Boa leitura <3

Capítulo 13 - The strength of a friendship


As aulas voltaram. Os alunos da Upper East Side tinham passado por um recesso durante um tempinho. Agora era a hora da luta, principalmente entre os jovens do terceiro ano da Constance e da St. Jude’s.

Blair não parecia preocupada com o seu último ano. Parecia ansiosa. Sua única preocupação era de entrar na faculdade de Yale, mas guardava energias positivas para sua entrevista que ocorreria daqui á alguns dias, assim como a de todo mundo.

— Soube que a Nelly Yuki pretende ir para Yale, B. O que vai fazer a respeito disso? — questionou Penélope que estava sentada nas escadas da escola junto de Blair.

— O que eu faço de melhor, Penélope. — respondeu — Corromper aquela pobre alma inocente de CDF.

— Soube que esse ano todo ela não parou de estudar. Sem contar que a Nelly é uma concorrente forte. — afirmou Hazel.

— Está dizendo que eu sou uma concorrente fraca, Hazel? — perguntou Blair, lançando um olhar ameaçador para a garota.

— Não, não. Só quis lembra-la disso... — retrucou Hazel.

Um longo intervalo de silêncio aconteceu entre as meninas.

— Mas e então B, como vai ser a festa do pijama desse ano? — perguntou Isabel.

— Melhor que a do ano passado. — informou.

— Pena que desta vez a Little J não estará com a gente. — falou Penélope, quase glorificando.

— Pois é. — disse B.

Como prometido, Nate havia buscado Dan em casa e acompanhado ele para irem á escola, juntos. Pouco tempo depois, deram as caras no colégio e foram encarados por boa parte dos estudantes.

— Não se intimide com o olhar deles, cara. São apenas abutres em busca de novidades. — falou Nate.

— Tudo bem. Posso lidar com isso. — retrucou Dan.

Apesar de terem sido o foco naquele momento, toda atenção saiu dos dois e foi diretamente para uma limusine que chegou de frente ao colégio. Uma pessoa saiu de dentro do automóvel, uniformizado e com uma echarpe quadriculada em seu pescoço. Era Chuck Bass.

Dan e Nate fitaram o garoto que reparou seus olhares. Chuck não parecia feliz e muito menos, triste. Apenas estava aliviado pelos acontecimentos recentes. Alguns alunos tiraram foto do seu retorno e começaram a enviar para a garota do blog. Os meninos decidiram sair daquela área, mantendo-se afastados de Chuck.

Durante a passagem de Chuck, ele se encontrou com Kyle no meio do caminho. Trocaram “farpas” com os olhares, como se desejassem bater um no outro.

— Bem-Vindo de volta, Bass. — desejou Kyle.

— Obrigado, Spencer. — falou — Parece que a justiça foi feita, não é mesmo?

— Para os ricos, a justiça é sempre mal feita. — comentou Kyle.

— Fala como se não fosse rico, mas se esquece de que é a pessoa mais poderosa de todo esse estado. — afirmou.

— Se for esperto, não vai mexer com a Serena ou com o Nate. — avisou K.

— Certamente não irei incomodá-los. — retrucou — Mas irei incomodar você.

— E como pretende fazer isso, Bass? Sabe que não tem nada contra mim. — disse.

— Eu sou Chuck Bass. — falou a sua famosa frase — Eu sempre tenho algo contra as pessoas.

Falou Chuck, lançando um sorriso em direção ao rapaz e se afastando dele. Kyle o olhou com ódio, como se quisesse estrangular o rapaz ali mesmo. Saiu daquela área, indo pra sala.

Eric se encontrava no corredor da St. Jude’s acompanhado de Serena. Os rapazes que passavam por ali olhavam para ela de um modo tentador e ao mesmo tempo estranhavam a presença feminina.

— Sabe que não deveria estar aqui, né? — questionou Eric, gargalhando.

— Não me importo. Preciso ver o Dan. — disse.

— Uns caras estavam comentando que ele veio acompanhado do Nate. — informou.

— Se você ver o Nate por aí, me avisa. — pediu.

— O.K. — disse, assentindo com a cabeça. Olhou ao redor e não localizou nenhum dos garotos, apenas Ethan. Seu instrutor de lacrosse — Quer saber... Tenho de resolver algo do meu treino. Já volto.

O garoto deixou a irmã sozinha ali e foi até o final do corredor atrás do seu amigo Ethan. Ao se aproximar dele, chamou-lhe a atenção.

— Oi Ethan. Tudo bem? — perguntou.

— Ah, oi Eric. Tô sim e você? — questionou de volta com um sorriso no rosto.

— Ótimo. — respondeu — Quando teremos a quarta etapa?

— Hoje. Assim que fizer a quarta etapa só sobrará mais duas e assim te dou o resultado.

— Tudo bem. De que horas?

 — Assim que todos forem liberados. Encontra-me no vestiário. — disse — Tenho de ir pra aula. Falou.

Ethan correu pelo corredor, apressado para chegar à aula. Eric acenou para Serena, que estava encostada em um dos armários dos garotos, despedindo-se dela e indo para a aula de literatura. Ela retribuiu o aceno.

— Cadê você Nate? — questionou Serena, para si mesma.

Não encontrava o rapaz entre alguns garotos pelo corredor. Lá no início, Kyle surgiu indo até o seu armário, abrindo-lhe. Serena por um minuto sentiu que deveria se desculpar com o garoto louro pelo mal entendido que teve com ele. Acenou para o rapaz, mantendo um sorriso no rosto, mas ele não retribuiu. Ao contrário disso, ele mostrou o dedo do meio de sua mão esquerda e sorriu ironicamente até sair dali.

— Nossa. — falou S com uma cara de bunda após o ato do rapaz.

Saiu daquele corredor e decidiu ir procurar por Nate ou Dan pela escola. Assim que cruzou o corredor, deu de cara com a diretora Queller.

— Senhorita van der Woodsen. — disse.

— Ah, oi senhora Queller. Estava indo para a sala agora mesmo. — mentiu.

— Receio que será barrada na primeira tentativa de entrar. — retrucou — Acompanhe-me até a sala da direção.

— Estou indo á direção por causa de um atraso? — perguntou S.

— Não. Está indo á direção para conversar comigo. Apenas isso. — respondeu — Algum problema em dialogar?

— Então, por gentileza... — falou a diretora, indicando o caminho para que ela passasse.

Serena revirou os olhos e foi pelo caminho em que a diretora indicou. Andou á frente dela e no momento em que passou pelo pátio, avistou Dan e Nate conversando com o professor de Álgebra. Naquela mesma hora, apenas pensou em correr atrás deles, mas continuou em seu caminho.

Ao adentrar na diretoria, Chuck já estava lá presente. Era óbvio que tinha aguardado a presença de ambas. Serena sentou-se  ao lado do garoto, enquanto a diretora Queller se sentou na sua cadeira de frente á eles dois.

— Senhor Bass e senhorita van der Woodsen, convoquei-lhes aqui para falar dos recentes problemas na qual ambos estão envolvidos. — disse a mulher.

— Pensei que o caso tinha se encerrado no minuto que o juiz encerrou aquela sessão. — retrucou Serena, indignada.

— De fato se encerrou senhorita van der Woodsen. Mas no minuto em que os dois têm problemas lá fora, também possuem problemas aqui dentro. — disse — Já que os dois estudam juntos.

— Prossiga. — insistiu Chuck.

— A sua advogada contatou-se comigo, senhor Bass. Ela disse que seu pai já realizou o pagamento da multa e que só falta a prestação de serviços. Correto?

— Sim. Prossiga.

— A sua prestação de serviços comunitários será tanto na Constance como na St. Jude’s e iniciará hoje. As prestações de serviços serão nas segundas, nas quartas e nas sextas com a duração de cinco horas durante um mês.

— E o que eu farei? — perguntou Chuck.

— Limpeza em geral. Começara no campo de lacrosse e nos seus auxiliares. — avisou — Varrerá, limpará, deixará tudo de forma satisfatória. A própria direção irá supervisionar a prestação de seus serviços penais e a avaliação será enviada ao juiz. Caso a avaliação esteja negativa, irá prestar serviços por mais meses. Entendido?

— Sim. Estou de acordo. — falou.

A diretora abriu uma gaveta de sua mesa e retirou uma sacola de papel com alça e entregou ao rapaz.

— Este é seu uniforme de serviço. Encontrará os utensílios de trabalho no almoxarifado próximo á quadra de lacrosse. — disse.

— Uh-hum. — tossiu Serena, chamando a atenção da diretora.

— Chamei os dois juntos por um motivo em especial. — comentou — Senhor Bass tentou incriminá-la senhorita van der Woodsen, juntamente do senhor Archibald. Porém, não vim falar disso, mas sim, discutir sobre os problemas que podem ser causados no futuro mediante á isso.

— Problemas? Que problemas? — indagou Serena.

— Brigas. É um exemplo de um problema. — respondeu — Tenho de estar ciente de que ambos não vão se enfrentar por causa dos problemas que tiveram lá fora. O senhor Archibald me procurou mais cedo e disse que tudo bem pra ele.

— Tudo bem pra mim. — disse Chuck.

— Tudo bem pra mim também. — disse Serena.

— Melhor. — comentou a diretora — Aguardo mais a presença dos dois nas aulas também. Estão liberados.

Serena e Chuck se levantaram na mesma hora e saíram da direção. Ela andou a frente do rapaz que alcançou ela com os passos apressados.

— Preciso falar com você. — disse ele.

— Não temos nada pra conversar, Chuck. — falou Serena, afastando-se dele.

— Você sabe que fiz o que fiz para proteger a Blair. Eu ainda tenho de explicar o motivo de tudo isso.

— Pensou em salvar uma pessoa e sacrificar duas no lugar? Muito gentil da sua parte. — falou.

— Olha eu só preciso de uma chance. — pediu Chuck. Era raro vê-lo numa situação de desespero e imploração.

— Se continuar me seguindo, eu vou gritar. Não quero falar com você Chuck. — comentou Serena, dando as costas ao rapaz e prosseguindo pra aula.

Era a aula de história. A classe estava sendo ministrada pelo professor Jonhson que era um coroa alto, de olhos azuis, cabelos grisalhos e que tentava manter a atenção da turma na aula. Os alunos costumavam-lhe chamar de “professor Hitler” uma vez que ele parecia uma das figuras nazistas da história.

— Gente vamos trabalhar. — anunciou o professor, chamando á atenção dos alunos ao quadro.

Dan estava sentado no meio e no canto da parede, próximo á janela. Nate estava ao seu lado esquerdo, prestando atenção na aula. Boa parte das meninas da Constance ficava conversando, enquanto boa parte dos meninos da St. Jude’s falavam dos jogos de lacrosse.

— JFK foi uma grande figura presidencial que marcou o confronto contra Cuba... — disse o professor, dando sua aula.

Dan olhou pela janela e começou a pensar. Sua mente girou e girou até que flashbacks apareceram em sua memória da noite na biblioteca.

— Não! Quem é você? — indagou, caído no chão e gemendo de dor — AH!

Bateu-lhe com mais força pelo seu corpo, sem se importar com os hematomas que surgiriam no futuro.

— V-Você não tem o d-direito de fazer isso... — disse ele, sangrando e já caído no chão.

— MOSTRE A SUA CARA! — gritou desesperado.

A figura desconhecida de moletom aproximou-se mais do rapaz e mostrou-lhe o rosto. Era Jenny Humphrey. Com as maçãs do rosto avermelhada e a expressão congelada. Não acreditava que estava lidando-se com sua irmã. Arregalou os olhos, surpreso, até ser surpreendido com o bastão de lacrosse na cara.

— AH! — berrou Dan, despertando de sua imaginação.

— Senhor Humphrey, algum problema? — questionou o professor.

— Você tá bem, cara? — perguntou Nate, sussurrando para ele.

A atenção de todos os alunos na sala estava em Dan. Ele assentiu com a cabeça, positivamente e respondeu:

— Estou bem. Só sonhei acordado. — respondeu aos risos, tentando disfarçar.

— Certo. Enquanto isso, vamos trabalhar. — falou o professor, batendo palmas e continuando sua aula.

Ao retornarem a atenção na aula do professor, Dan sentiu o celular vibrar. Pegou o dispositivo móvel, desbloqueou-lhe e leu a mensagem que tinha chegado.

A vida é apenas um sonho, Dan. E eu sou seu pesadelo.

— xoxo, Gossip Girl

Respirou fundo, bloqueando o celular. Olhou pela janela de novo e dessa vez, localizou um alguém entre as folhagens do jardim da escola, até desaparecer segundos depois.

Após as aulas acabarem, Serena foi ao encontro de Blair na saída. Uma caminhonete preta aguardava B e suas amigas para irem embora.

— Essa caminhonete é sua, B? Que incrível! — exclamou Serena, surpresa.

— Foi um presente. — disse B com um sorrisinho no rosto.

— Da Eleanor? — perguntou.

— Não. Do papai. — respondeu.

O motorista da caminhonete abriu para Blair e Serena entrar, as minions dela se aproximaram do veículo até serem barradas por B.

— Nos vemos amanhã, garotas. Tenho uma emergência pra resolver com a S. — avisou — Au revoir.

O motorista da caminhonete partiu dali, levando as garotas. Durante o tempo, as duas melhores amigas, conversaram.

— Preciso falar com o Nate sobre uma coisa. — comentou S — Mas acho que ele está me evitando.

— Sobre? — questionou B, curiosa.

 — Sobre o Dan. — respondeu — Ele disse que antes tinha um QG cheio de informações e eu o Nate estávamos investigando sobre isso.

— Enquanto você faz a investigação, eu organizo a festa do pijama. — falou B, animada.

— Estou convidada né?  — perguntou S.

— É claro. Não iria aguentar apenas a presença da Penélope ou eu iria morrer. — respondeu, gargalhando.

— Senhorita van der Woodsen, chegamos. — informou o chofer, parando o veículo.

— Até depois, B. — disse Serena, abrindo a porta do quarto e despedindo-se de Blair.

— Até S. — disse B.

Conduzida pelo motorista, Blair foi para casa enquanto Serena foi deixada em seu prédio. Ao chegar a sua residência, ouviu a voz da sua mãe e foi até ela.

— Mãe? — chamou — Espero que tenha trago para mim a última linha ‘Versace’ da França, estou precisando para... — ao chegar à sala de visitas, viu com quem sua mãe falava: Chuck Bass — O que ele tá fazendo aqui?

— Ah, olá Blair. Eu cheguei de viajem horas atrás e o Chuck chegou aqui faz alguns minutinhos e insistiu para falar com você. — falou Eleanor — Mesmo com os problemas que ele cometeu, ele resolveu vir se desculpar.

— Não tenho nada pra ouvir vindo dele. — disse B, cruzando os braços e fazendo uma careta de brava.

— Não seja fria, Blair. Fale com ele. — insistiu Eleanor, indo até a filha e dando um beijo em sua bochecha — Ou ficará sem a sua linha Versace. — comentou, chamando Dorota para ir até o ateliê com ela.

— O que você quer Chuck? — questionou Blair, impaciente.

— Tentei falar com a Serena e agora vim falar com você. — disse.

— Creio que veio pedir desculpas.

— E por que eu pediria?

— Devo falar os motivos em ordem cronológica ou de modo judicial? — indagou Blair, irônica.

— Só me escuta, tá? — insistiu ele.

— Estou ouvindo. — falou.

— Não vou me desculpar com você por algo que eu fiz por tua causa. Eu não fiz isso com a Serena e o Nate atoa se não fosse por você, Blair. Fiz por sua proteção.

— Fez por minha proteção? Eu já sabia disso. A Serena me contou. Mas isso não justifica quase colocar duas pessoas inocentes na prisão!

— Não justifica, eu sei. Mas eu tinha de fazer isso, senão você sofreria as consequências.

— Para de me enrolar, Chuck! Você é um canalha e sempre será um canalha! O Nate poderia ter pegado prisão perpétua por sua causa e a Serena também! Sorte que eles deram a volta por cima!

— Blair PARA! — pediu Chuck.

— Para não! Você sempre faz as coisas sem pensar. Eu te agradeço por ter me ajudado, mas isso não significa que eu ficarei feliz por ter quase prejudicado meus dois melhores amigos. Você é um falso, CHUCK BASS! — disse Blair.

— CHEGA! EU ME CANSEI DISSO! — gritou Chuck com raiva — EU NEGOCIEI COM A GAROTA DO BLOG PRA TE PROTEGER, PORRA! EU FUI ATRÁS DA GEORGINA DENTRO DO AEROPORTO E NÃO CONSEGUI ENCONTRAR ELA! RECEBI UMA LIGAÇÃO DE AMEAÇA DA GAROTA DO BLOG QUE ORDENOU QUE EU VOLTASSE PARA MANHATTAN COM VOCÊ E FIZESSE O QUE ELA MANDASSE! NA HORA QUE ÍAMOS EMBORA, EU VI A GEORGINA PEGANDO UM VOO PARA NÃO SEI ONDE! A GAROTA DO BLOG AMEAÇOU EXPLODIR A LIMUSINE ONDE VOCÊ ESTAVA ME ESPERANDO COM AS BAGAGENS! SE EU NÃO TIVESSE ACEITADO O ACORDO VOCÊ ESTARIA MORTA! EU SOU EGOÍSTA POR ESCOLHER VOCÊ AOS MEUS AMIGOS? TALVEZ! MAS EU PREFIRO DUAS PESSOAS NA CADEIA DO QUE A GAROTA QUE EU GOSTO NUMA COVA!

Após o berro de Chuck e Blair ouviu tudo aquilo, ela ficou surpresa. Não sabia do resto da história. Aquilo tocou o seu coração de forma profunda. Não imaginava que Chuck era capaz de fazer tudo por ela. Surpreendeu-se com o que disse e ficou calada. Em sua cabeça a frase que mais circulava em sua mente era: “[...] a garota que eu gosto numa cova!”.

— Então... Você fez tudo isso contra a S e o Nate por causa de mim? — questionou — Digo... Para não deixar a garota do blog me matar?

— Exato. Quando eu voltei com você pra Manhattan, recebi a ordem dela. Fomos monitorados durante toda viagem. Não poderia recusar o acordo, pois sua vida estava em jogo. — disse Chuck, levantando-se e ficando de frente a garota — Agora entende?

— Eu te odeio Chuck Bass. — falou Blair com os olhos cheios de lágrimas — Mas eu gosto de você ao mesmo tempo.

— Não irei fazer mais nada contra nossos amigos. Vi que a garota do blog quer nos separar e não podemos deixar com que isso aconteça.

— Por que não me disse da ameaça? — questionou.

— A garota do blog temeu que se eu falasse do acordo dela pra você, iria dar tudo errado. Então, preferi não comentar.

— Os outros precisam compreender o seu lado. Vamos se encontrar com eles. — falou Blair, prestes a se afastar do rapaz que puxou-lhe pelo braço e arrastou-lhe para perto de seu peito.

— Os outros podem esperar. — falou Chuck com um sorriso de alívio. Olhou bem nos olhos da garota que retribuiu o olhar — Você gosta de mim, Blair?

A respiração de Blair era um pouco ofegante, devido a surpresa que passou naquele momento. Mordeu os lábios e respondeu-lhe.

— Eu gosto de você Chuck Bass. Você me faz se sentir desejada, excitada e única. — desabafou, lembrando-se da noite na limusine.

— Então seja minha. — falou ele, aproximando sua boca dos lábios rosados de Blair, preenchendo-lhes com um beijo intenso. Suas línguas se entrelaçaram naquele momento, brincando uma com a outra, enquanto seus crânios se movimentavam em lados opostos, degustando daquele momento excitante. O resto do dia de ambos seria um espetáculo.

Nate estava correndo ao lado de seu pai, Howard, pela praça da cidade. Ambos costumavam fazer esses exercícios quando tinham tempo livre. Corria lado a lado, competindo quem iria passar quem onde no final, Nate acabou ganhando do pai.

— Consegui! — exclamou Nate, ofegante e seu pai o alcançaria logo em seguida.

— Aquilo foi uma trapaça? — perguntou Howard, brincando.

— Não. Você que tá perdendo a forma mesmo, hehe. — disse Nate, gargalhando.

— Ha ha ha. — riu Howard — Como foi seu retorno na escola?

— Interessante. — respondeu — Todos nos encararam como se fôssemos vilões.

— Entendo como é. Passei por isso no trabalho.

— A diferença é que eles encaravam pessoas inocentes. — retrucou sem querer ofender ao pai.

— É. — concordou o homem.

Além dos dois estarem ali, Serena também estava presente. Ao avistar os Archibald’s foi à direção deles, iniciando um diálogo.

— Olá senhor Archibald. — cumprimentou S com um sorriso na face — É uma honra vê-lo.

— Ah, Serena! — exclamou ele — Vejo que está bem. Como foi seu primeiro dia?

— Tenso. Mas deu pra aguentar. — respondeu ela, olhando para Nate que revirava os olhos — Na verdade, passei o dia todo procurando pelo Nate. Importa-se se eu toma-lo de você por alguns instantes?

— Não. Imagina. — disse — Nos vemos depois, filho. — falou Howard e saiu correndo para casa.

— O que você quer Serena? — questionou Nate, andando.

— Vim saber o motivo de você estar me evitando. — falou Serena, acompanhando o rapaz na caminhada.

— Não quero falar com você. Apenas isso. — mentiu.

— Vai deixar mesmo que a garota do blog separe o nosso grupo? É isso?

— Só estou usando a razão, antes da emoção.

— Está sendo burro, isso sim.

Nate parou e se virou para Serena, indignado. Ficaram na frente um do outro e continuaram a conversa.

— A minha advogada sugeriu cortar laços temporariamente com você a fim de evitar acusações futuras entre nós dois.

— Acusações futuras? Como assim? — indagou S.

— Ela acha que armaram para nós e para o Chuck. E que se a pessoa que armou pra nós três repetir isso podem nos usar de novo.

— Esta se afastando de mim para evitar que sejamos incriminados de novo? — perguntou — Eu não me importo! A verdade vai aparecer sempre.

— Mas eu me importo S. Não posso sujar o nome da minha família. — disse.

— Você tem que fazer o Dan se lembrar de tudo sobre a garota do blog. Tem de fazer ele se lembrar de todos nós. — pediu S.

— Eu irei tentar ajudá-lo. — disse e começou a andar na frente.

— Espera! — exclamou Serena e ao mesmo tempo, Nate parou no meio do caminho e continuou de costas pra garota — Se você me ama... Não me deixe pra trás. Enfrente os obstáculos comigo.

Nate respirou fundo e naquela hora, apenas pensava em correr até os braços da garota e beijá-la. Mas não o fez. Ainda de costas pra ela, enrijeceu a postura e disse:

— E é porque eu te amo que não posso ser egoísta. — falou — E é porque eu te amo que não posso arriscar nosso amor. Sinto muito. — voltou a correr, triste.

Conteve as lágrimas em seus olhos e caminhou com as mãos nos bolsos para a direção oposta do rapaz. Sentiu seu celular vibrar e o desbloqueou, visualizando a mensagem.

Eu nunca colocaria meu destino na mão de outra pessoa. É por isso que eu sempre venço e você sempre perde.

— xoxo, Gossip Girl


Notas Finais


Hora de juntar os meus OTPS :3
Em breve, cenas +18 *aquela carinha*
Aguardem!


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