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História Reputações - A arte do segredo - Problems


Escrita por: SrSpellman

Notas do Autor


Espero que gostem desse capítulo!
As coisas estão esquentando cada vez mais...
Boa leitura!

Capítulo 16 - Problems


Umas equipes de paramédicos chegaram ao local do acidente e com auxílio de um grupo de bombeiros, começaram a retirar os corpos de Serena e Nate de dentro do veículo, colocando-lhes cada um em uma maca.

— Cadê... A... Serena? — perguntou Nate com a voz baixa, acordando aos poucos.

— Tudo bem senhor. Iremos leva-los ao hospital. — informou o paramédico, colocando as macas em uma ambulância.

A cena do acidente estava interditada por faixas amarelas que impediam a passagem de civis na área. A equipe de bombeiros estava auxiliando na estruturação do poste que havia recebido a batida. Além disso, um reboque estava ali para pegar a caminhonete destroçada.

Interview

Parece que a carruagem da nossa It Girl virou abóbora antes da meia noite!

Algo me diz que ela não estava sozinha.

— com amor, Garota do Blog

Chuck estava em casa sentado numa poltrona, de frente á uma lareira, pensativo. Olhava para as chamas da lareira, enquanto bebia um gole de whisky. Seu pensamento foi interrompido com a chegada de Kyle.

— Fiz o que me pediu Bass. — falou.

— Teve resultado? — questionou.

— Sim. — respondeu — Demorou um pouco para encontra-la.

— E onde ela está?

— Aqui. — disse — Ela está em Manhattan.

Chuck olhou para Kyle como se estivesse surpreso. Segundos depois, Eric adentrou ao local com urgência.

— A SERENA E O NATE SOFRERAM UM ACIDENTE! — exclamou desesperado.

— O quê? — perguntou Chuck, confuso.

— Liga a TV. — pediu.

Obedeceu ao pedido. Chuck pegou o controle e ligou a televisão que ficava no alto. Um repórter falava sobre o ocorrido.

— Por volta das oito horas da noite, uma caminhonete que estava sendo dirigida por Nathaniel Archibald na companhia de Serena van der Woodsen, acabou batendo em um poste da 57th Street após uma suposta falha em um dos seus pneus. — falou — Felizmente, as equipes de paramédicos nos informaram que ambas as vítimas do acidente, não apresentam nenhum sintoma grave e que apenas apresentaram cortes na testa e arranhões. De acordo com eles, o máximo que poderão ter sofrido com o acidente foi uma possível concussão. — finalizou.

— Kyle, liga pra Blair. Ela deve não saber do que está acontecendo. — ordenou Chuck, nervoso.

Obedeceu ao que lhe foi pedido. Enquanto isso, Chuck e Eric encaram a televisão com desdém.

— A Lily vai enlouquecer com a notícia. — disse Chuck.

— A mamãe está com a vovó em Paris. Talvez ela não saiba. — comentou Eric, até seu celular começar a tocar. Alguém ligava para ele e ele sabia quem era.

— Ou talvez saiba. — complementou Chuck, rindo.

— Um momento! — disse Eric, indo para outro cômodo, enquanto tirava o celular do bolso e atendia-o.

— A Blair não atende o celular. — informou Kyle — O que faremos?

— Teremos de ir até ela e invadir aquela festa. — falou.

— Então vamos! — exclamou Kyle.

— Eric, você vai pro hospital saber notícias do Nate e da Serena. Eu e o Kyle iremos à festa da Blair. — disse Chuck.

— Certo. — concordou.

Os três foram para o lado de fora da residência. Olhando eles daquela forma, aparentavam serem os três mosqueteiros, querendo fazer justiça.

— Eric, você vai na minha limusine. — falou Chuck.

— Por que? — questionou.

— Você precisa chegar mais rápido no hospital para saber a situação do Nathaniel e da Serena. O que sua mãe falou?

— Consegui acalmar ela. — respondeu.

A limusine de Chuck chegou e Eric fez o que lhe foi indicado. Adentrou ao veículo e prosseguiu com auxílio do motorista até o hospital em que sua irmã e seu amigo estavam hospitalizados. Kyle e Chuck aguardaram um táxi passar pela rua depois de uns cinco minutos de saída de Eric. Assim que conseguiram, foram em direção à festa de B.

O ritmo da festa de Blair ainda continuava animada. Os gogoboys permaneciam dançando entre as garotas, menos Dan que estava no quarto de Blair, descansando até ser interrompido.

— HUMPHREY! — berrou Blair ao ver o garoto deitado em sua cama que se levantou na mesma hora — O que tá fazendo no meu quarto?!

— Xiii! Fala mais baixo ou vão escutar! — exclamou ele — Preciso do meu celular. Por que diabos proibiu eles?

— Para não dar gostinho á garota do blog, não é óbvio?

— Então me empresta o seu.

Blair revirou os olhos e bufou. Apalpou um dos seus bolsos, á procura de seu celular e não encontrou.

— Acho que deixei lá embaixo. Já volto. — falou Blair, saindo do quarto e voltando para a festa.

Ao descer das escadas, Blair fitou a cena da festa que estava atualmente. As meninas estavam loucas, umas beijavam as outras, até mesmo algumas delas estavam assediando os gogoboys que estavam na festa, quase lhes deixando nús. O que estava acontecendo?

— Blair galinha Waldorf! — exclamou uma garota que se aproximou dela e lhe agarrou — Você é a minha maior inspiração, mesmo sendo uma galinha.

— Sai! — ordenou Blair, empurrando a garota — O que está acontecendo aqui?

— Senhorita Blair. — chamou Dorota, desesperada.

— O que foi Dorota? — perguntou.

— Assim que a senhorita saiu, chegou uma encomenda de bebidas e as garotas começaram a tomar e agora estão assim.

— O que quer dizer?

— Senhorita Blair, elas foram dopadas! — exclamou Dorota, encostando-se na parede — Estão loucas.

— Você bebeu Dorota? — questionou.

— Eu pensava que era água, senhorita Blair! — contestou.

Blair subiu as escadas da sua casa e observou o aglomerado de garotas ali de cima. Ali parecia uma selva. O reino animal estava sendo bem representado pelas convidadas. Elas brigavam, se beijavam, assediavam os garotos da festa, etc.

— TODO MUNDO PARA! VOCÊS NÃO PODEM ESTRAGAR A MINHA FESTA DO PIJAMA ANUAL, AGINDO COMO UM BANDO DE ANIMAIS ACÉFALOS! — berrou a garota, nervosa.

As garotas ficaram caladas durante alguns segundos, até voltarem com a agitação. Blair não sabia mais o que fazer, voltando a descer as escadas e procurando pelo seu celular. Vasculhava mesas e gavetas, perguntando-se onde teria deixado. Repentinamente, uma figura desconhecida colocou um lenço branco em seu rosto, fazendo inicialmente que a garota se contorcesse com a ação da pessoa, até acabar desmaiando.

De fato, Eric foi o primeiro a chegar ao hospital. Foi até a recepção, a procura dos quartos em que Serena e Nate estavam.

— Gostaria de ver Serena van der Woodsen e Nathaniel Archibald. — exigiu.

— Perdão, mas apenas membros da família. — disse.

— Eu sou irmão da Serena e amigo do Nate. — informou.

— Terá de aguardar. Ambos estão em observação. A visita será liberada daqui á uma hora. Procedimento do hospital. — avisou.

— Pode me dizer pelo menos o quarto em que estão? — insistiu.

— Ala 75 na área B. Ambos estão lá. — respondeu.

— Quando vão liberar eles?

— Quando o hospital bem entender. Então, por gentileza, vá se sentar.

Eric bufou de raiva. Mas só de saber que eles não corriam nenhum risco, ficou aliviado. Decidiu esperar. Sentou-se em uma das cadeiras do hospital e apenas aguardou. Segundos depois, seu celular vibrou notificando uma nova mensagem, onde leu.

Precisamos conversar. Você sabe sobre o que.

— xx

Ele sabia quem tinha mandado aquela mensagem, mesmo com caráter desconhecido. Dedilhou seus dedos sobre as teclas do celular e começou a digitar, enviando uma resposta.

Cansei de cooperar com tudo isso. Eu estou fora.

— E

Ele guardou o celular e ficou pensativo. Será que tinha tomado uma atitude certa? Permaneceu á espera de notícias da sua irmã e seu amigo.

Os garotos chegaram à festa de Blair. Chuck e Kyle, uma união imprevisível de acontecer. Caminharam em direção à entrada da festa, até serem barrados por uma equipe de segurança.

— Não pode entrar senhor. — falou um dos homens.

— Preciso falar com Blair Waldorf. — exigiu Chuck.

— A entrada é apenas para garotas convidadas. Sinto muito. — falou.

Kyle olhou bem para o uniforme dos seguranças e reparou em uma logo que eles tinham perto do ombro. O garoto puxou Chuck para um canto, sussurrando:

— Eu sei como entrar na festa. — disse.

— Como? — questionou.

— Os seguranças são da empresa do meu pai, contratados por Blair pra serviço temporário. Obviamente, esses seguranças tem um patrão. — falou.

— Se são do seu pai, o patrão é ele. Não é?

— Não. Há um chefe de segurança. — informou — Tem uma pessoa que precisamos encontrar.

— E quem seria Spencer?

— O Rufus Humphrey, pai do Dan. — disse.

— O pai do Dan é chefe da segurança da empresa do seu pai? —perguntou quase rindo.

— Ele é bem útil. — disse — Vem!

Kyle foi em direção à dupla de seguranças na porta, voltando a dialogar com eles.

— Eu sou Kyle Spencer, filho de Robert Spencer. O mesmo que contratou vocês. Peço que chamem o chefe de segurança, Rufus Humphrey, para esclarecermos esse mal entendido. Nós o conhecemos.

O segurança olhou desconfiado para Kyle e cedeu. Pegou um walkie talkie e se comunicou com a base de operações de segurança.

— Senhor Humphrey, há dois jovens na portaria do prédio em que está ocorrendo a festa da senhorita Waldorf querendo falar com o senhor. Eles alegam o conhecer. — informou.

— Quem são os jovens? — perguntou.

— Kyle Spencer e... — começou o segurança, olhando Chuck.

— Chuck Bass. — falou o próprio.

— E Chuck Bass. — disse — Conhece-os?

— Sim. São amigos do meu filho. O que eles querem? — questionou.

— Falem com ele. — ordenou o segurança, aproximando o walkie talkie deles dois.

— Precisamos entrar na festa da Blair e falar com ela. Ocorreu um acidente com a Serena e o Nate, achamos melhor eu e o Kyle informarmos sobre o acontecimento do que qualquer outra pessoa. — justificou Chuck.

— E por que duas pessoas para avisá-la? — perguntou Rufus.

— Não viemos assediar as garotas, Rufus. Só queremos falar com a Blair. Somente. — pediu Kyle.

Ocorreu um longo intervalo de silêncio. Chuck e Kyle se olharam como se estivessem orando para que pudessem entrar na festa. Por fim, Rufus deu seu veredito final.

— Pode os deixar subirem. Cinco minutos. Pode contar Marcel. — disse Rufus, cessando.

— Vão. — falou o homem, cedendo à passagem.

Os dois rapazes entraram correndo. Foram em direção as escadas, até Kyle ver um grupo de rapazes ali próximo, com trajes de policiais. Eram os gogoboys. Observou um deles mexendo no celular e diferente dos outros, não parecia estar com raiva.

— Eles estavam na festa da Blair e parecem estar meio zangados. — comentou.

— Quem não ficaria depois de sofrer assédio por umas vinte e cinco garotas? — disse Chuk, irônico, clicando em um botão do elevador e aguardando.

— O elevador vai demorar! — gritou um dos rapazes ali do grupo. Era o que mexia no celular.

— Obrigado! — exclamou Chuck com um sorriso forçado — Eu ou você vai de escada, enquanto o outro espera o elevador.

— Vai de elevador. Eu vou de escada. — disse Kyle, correndo em direção as escadarias do prédio, subindo elas.

Finalmente o elevador de Chuck chegou. Ele adentrou ao elevador, e clicou no botão que ficava o andar de Blair. As portas se fecharam e ele apenas aguardou.  Pegou o celular e verificou se tinha alguma mensagem ou postagem da garota do blog, mas não tinha. Ele receava que pudesse surgir alguma notícia desagradável sobre quaisquer um de seus amigos. O elevador chacoalhou um pouco, fazendo Chuck se assustar um pouco, até que parou. Repentinamente, o elevador ficou parado e travado no andar 10.

— Droga. Não acredito. — disse Chuck, socando a parede do elevador. Não estava quebrado, pelo contrário, estava funcionando, mas sua energia tinha sido “desligada”. Chuck ainda com o celular, ligou para Kyle que foi de escada.

— Bass, cadê você? — indagou Kyle na ligação.

— Alguém desligou a energia do meu elevador. Você precisa ir na frente. — disse — Fale com a Blair e avise-a do ocorrido.

— Certo. Até daqui á pouco. — falou Kyle, desligando.

Chuck revirou os olhos. Ele sabia que o elevador parar daquele jeito não era coincidência. Era mais que isso.

Kyle obteve sucesso ao chegar no andar de Blair. Correu até o apartamento que ela morava e obviamente era a melhor de todas. Ficava no final do corredor, onde ao chegar lá, girou a maçaneta da porta, mas se sentiu impedido de abrir a porta, já que estava trancada.

— Droga! — exclamou — Alguém abre aqui! — berrou enquanto batia na porta.

Ninguém respondeu. Ele só escutava o barulho da música lá dentro. Apenas isso. Era impossível de ajudarem ele naquela hora. Olhou para um lado, não tinha ninguém para auxiliá-lo e olhou para o outro e viu uma pessoa. A figura desconhecida usava tudo preto, de moletom com capuz, calça, sapatos e luva. Por cima, ainda usava uma máscara. Kyle engoliu um seco ao ver a figura misteriosa, indagando o motivo de se vestir daquela maneira. A pessoa revelou um taco de beisebol que estava na mão canhota, esperando apenas algum movimento de Kyle. Ele então sabia quem era que estava ali.

— Não acredito... — sussurrou para si mesmo, suando frio — QUEM É VOCÊ, COVARDE? — perguntou, gritando.

A figura não respondeu. Apenas começou a andar em direção ao rapaz que agora dava passos para trás. Assim que a pessoa com o taco começou a andar mais rápido, Kyle disparou dali. Corria e olhava para trás, tentando se safar da pessoa misteriosa. Cruzou uns dois corredores, pegando o celular e ligando para a polícia. Até ser atendido.

— Central de Polícia de Manhattan, Nova York. O que deseja? — questionou a secretária.

— Preciso de ajuda. Venham o mais rápido para a East 74th Street na Fifth Avenue. Venham logo! — exclamou, encerrando a ligação e olhando para frente, dando de cara com a pessoa encapuzada que direcionou o taco de beisebol contra a sua cabeça, até se abaixar e fazer bater na parede. Kyle desviou, afastando-se — Você é a garota do blog. Esquematizou tudo isso. O que você quer?

Ele estava cara a cara com a figura. Ele/Ela utilizava uma máscara preta que escondia seu rosto. A sua roupa camuflava muito o estilo perceptível de ser um corpo feminino ou masculino.

— Você é fraco. Precisa nos atacar no anonimato para se sentir superior. — provocou — Você deve ser uma daqueles stalkers que ficam obcecados pelas pessoas. Eu tenho pena de você. — disse, andando para trás e ficando perto de um extintor de incêndio. Teve uma ideia — Deveria fugir. A polícia estará aqui em menos de dez minutos. Você tem duas opções: Atacar-me ou ir embora. Qual vai querer?

A figura encapuzada continuou olhando para Kyle, sem expressar nenhuma fala ou ação. Depois de um tempo, parados, a ação voltou. Com o taco de beisebol, direcionou até Kyle que desviou. O objeto atingiu o vidro do extintor de incêndio. O garoto aproveitou o meio tempo e deu uma rasteira na figura, fazendo-a cair. Como defesa, pegou o extintor de incêndio, um pouco pesado e assim que a pessoa se levantou, lançou a fumaça do extintor em sua cara, enquanto corria, distraindo-lhe.

Voltou com o percurso, indo até o apartamento de Blair. Desesperado, olhava para trás para ver se seu atacante não estava atrás dele e não estava. Ao chegar próximo da porta da casa de Blair, atingiu com o extintor em direção a maçaneta, fazendo a porta se abrir. Adentrou a festa.

— Blair? Cadê você? — questionou Kyle, gritando. Foi para a área da festa e observou as meninas. Todas elas agora estavam caídas no chão, dormindo. Provavelmente estavam dopadas — BLAIR!

Foi em direção as escadas, até ver Dan descendo elas carregando Blair nos braços.

— Dan? O que faz aqui? — questionou.

— Eu que pergunto. O que faz aqui? — retrucou.

— Vim com o Chuck pra falar algo urgente pra Blair, já que ela não atendia o celular. E você?

— Eu, o Nate e a Serena tivemos um plano e chamamos a Blair pra nos ajudar com ele. Iríamos contar dos planos pra você e o Eric, mas não tivemos tempo. — disse.

— E que plano fizeram?

— O Dan se lembra de tudo. Ele nunca esqueceu. Ele nos informou que sabe onde o QG da Georgina ficava e decidimos que a Serena e o Nate iriam lá, a procura de informações. Eu e a Blair ficaríamos na festa como distrações de notícias pra garota do blog. — falou — O Nate se disfarçou de segurança pra trazer a Serena, mas eles não chegaram até agora.

— Dan... — iniciou Kyle — A Serena e o Nate sofreram uma acidente de carro. Eles estão no hospital e o Eric está lá para saber notícias.

— Meu Deus. Precisamos tirar a Blair daqui e ir pro hospital. — falou Dan, surpreso.

— Por que temos de ir ao hospital, Humphrey? — indagou Blair, despertando. Dan a ajudou a se manter de pé — O que está acontecendo? — questionou, cerrando os olhos.

— A Blair tem de ficar. Vão estranhar a saída dela. Principalmente agora que a polícia está vindo. — sugeriu Kyle.

— Por que chamou a polícia, Spencer? — questionou Blair.

— A garota do blog tentou me atacar. Quer dizer... Ela atacou. Mas eu consegui me safar.

— Nossa. Isso que eu chamo de ninja. — falou Blair — Mas por que vão ao hospital?

— É... — começou Dan, olhando para Kyle.

— O plano de vocês deu errado, Blair. A caminhonete em que a Serena e o Nate estavam, bateu em um poste. Por sorte, não tiveram ferimentos graves.

— O QUÊ?! — berrou — MAIS UM MOTIVO PARA EU IR AO HOSPITAL!

— Não pode ir. A polícia vai suspeitar. Traremos notícias. Agora temos de ir atrás do Chuck, Dan. Ele está preso no elevador. Obra da garota do blog.

— O Chuck está aqui? — perguntou Blair, curiosa.

— Sim. Mas acabou ficando preso no elevador. — disse.

— Temos de ir, Kyle. — falou.

Dan e Kyle saíram da casa de Blair, ás pressas. Correram no meio do corredor, indo até o elevador, para resgatar Chuck. Ao chegarem lá, deram de cara com o rapaz que estava liberto dali.

— Como saiu? — perguntou Kyle.

— O elevador voltou a funcionar do nada. Cadê a Blair?

— Ela ficou. A polícia está vindo e não será nada agradável a anfitriã desaparecer.

— Quem chamou a polícia?

— Eu. A garota do blog me atacou. — comentou Kyle.

— Sem querer ser chato, mas... Melhor irmos. A Serena e o Nate precisam da gente. — falou Dan.

Os três partiram dali, mas dessa vez, Chuck não foi de elevador. Foi de escada juntamente dos outros dois amigos. Segundos depois após saírem da festa pela porta dos fundos do térreo, a polícia chegou. Um grupo de policiais falou com a segurança que foi junto até a área da festa. Ao chegarem lá, iniciaram as perguntas á Blair e todo o conflito foi comentado.

No hospital, Eric ainda continuava na recepção sentado, porém, estava cochilando. Foi acordado com a presença de Dan, Chuck e Kyle que o chacoalhou, fazendo-lhe acordar na mesma hora, assustado.

— Tá, acordei! — falou Eric, esbugalhando os olhos — O que fazem aqui? Não deveriam estar na Blair?

— A Blair estava cooperando com um plano do Dan, da Serena e do Nate. — respondeu Kyle.

— Que plano? — perguntou.

— A Serena e o Nate planejaram em ir até o QG da Georgina, enquanto eu e a Blair distraíamos a garota do blog com a festa. — respondeu Dan.

— Espera aí... Se você está nos ajudando, significa que... — começou Eric.

— Ele se lembra Eric. Nunca se esqueceu. Só fingiu perder memória pra ganhar tempo. — disse Chuck.

— Como a Serena e o Nate estão? — questionou Dan.

— Não sei. Estou esperando aqui faz uma hora e acabei cochilando. Eles não me deram notícias. — respondeu.

— Como a Lily reagiu com isso, hein? — perguntou Dan.

— Prefiro nem comentar. — retrucou.

Os garotos se sentaram um ao lado do outro, aguardando notícias. Todos pegaram seus celulares e ficaram verificando o site da garota do blog. Kyle se levantou, odiava esperar daquela forma e foi até a máquina de café, pegando um pouco. Enquanto segurava com uma mão o copo com café, a outra segurava o celular que vibrou. Tomou um gole e verificou a mensagem, julgando saber quem é.

Dizem que o destino de todos é decidido por Deus. Então... Considere-me uma, já que o seu destino está em minhas mãos. Você brincou comigo e agora é hora de brincar com você.

— do seu ex-amor, Garota do Blog.

Não ficou surpreso com a mensagem de ameaça da garota do blog e deu de ombros. Quando se virou para voltar, ecoou um alarme na recepção, uma equipe de médicos começou a correr em direção ao corredor hospitalar, enquanto a recepcionista gritava:

— ALA 75 NA ÁREA B! — gritou.

— Meu Deus! — exclamou Eric.

— O que foi? — indagou.

— É o quarto da Serena e do Nate! — falou Eric, saltando da cadeira, seguindo os médicos.

Dan, Chuck, Kyle e Eric, mesmo sem permissão, correram atrás dos médicos que iriam até o quarto em que Serena e Nate estavam. Pessoas que estavam no corredor, pareciam curiosas sobre o que estava acontecendo, mas julgavam que pela feição do grupo, pareciam sérias.

— Onde eles estão? — perguntou um dos médicos.

— Eles desapareceram. — disse a médica.

Os meninos se afastaram da equipe de profissionais e olharam uns pros outros. Questionavam agora sobre o paradeiro dos dois amigos.

— A Serena e o Nate não estão no hospital. O que aconteceu com eles? — perguntou Kyle.

— Espero que isso não seja obra da garota do blog ou ela vai pagar pelo o que está fazendo! — exclamou Chuck, com raiva.

— Se a S e o N não estão aqui, então... Onde eles estão? — perguntou Eric.

A questão ficou no ar. Os meninos voltaram a se olhar como se precisassem fazer algo para ajudar os dois, nesse momento crítico.

Na verdade, Serena e Nate estavam muito bem. Ambos estavam no banco de trás de um carro, sendo dirigido por uma figura estranha no volante. Serena, abriu os olhos lentamente e ainda sentiu uma pequena dor na cabeça. Percebeu então que estava dentro de um carro e ficou confusa.

— Onde estou? — perguntou baixinho com a visão embaçada — Para onde estamos indo?

— No meu carro, isso não é óbvio? — respondeu — Para o lugar que tanto desejavam ir.

— E quem é você? — indagou Serena.

— Não está me reconhecendo? — disse a pessoa, gargalhando. Parou o carro no meio da estrada e virou para olhar Serena — É bom te rever novamente, S.

A garota olhou fixamente para a figura que se revelou. Era Georgina Sparks. Seus cabelos castanhos ondulados, seu sorriso e feição diabólica que marcava todos que a viam, estava ali com sua presença desagradável. Ao ver ela, Serena ficou ofegante e desesperada com o que ela iria fazer. Parecia estar tendo um ataque de pânico, só de ver a sua ex-inimiga novamente.

— G-Georgina... — falou o nome dela com um ar de desespero.

— Você pode dizer a Jesus que a vadia está de volta. — afirmou Georgina com um sorrisinho maligno nos lábios.

Serena arregalou os olhos ao vê-la e não acreditava no que estava acontecendo. Por fim, desabou novamente ao som das gargalhadas da garota.


Notas Finais


Que as portas do inferno se abram :v
Em breve mais um capítulo! A season finale está chegando e quando a primeira temporada acabar, provavelmente só começarei a postar a segunda em janeiro. Obrigado pelas exibições e comentários <3
SPOILER
Volto a falar: Uma pessoa do SEPTETO vai morrer. Quem será? :o


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