História Reputações - A arte do segredo - Perdão

O dia seguinte estava tenso para o círculo problemático da garota do blog. O pior, já havia acontecido: A garota do blog havia voltado juntamente de seu site. Após a noite anterior, o grupo decidiu se dividir para irem descansar do dia cansativo que tiveram de muita investigação. Nate ficou com Chuck em seu apartamento. Kyle acabou levando Blair para a sua casa e voltado para a sua também.

 Enquanto Eric e Serena tinham ido para o Brooklyn e acabaram dormindo na casa de Dan. Os irmãos haviam ficado no quarto de Dan, enquanto ele tinha dormido no quarto de sua irmã desaparecida. Ele ficou acordado a noite inteira, segurando o seu notebook e vendo o site da garota do blog, que acabara de retornar. De antemão, Serena apareceu no quarto, pra falar com Dan.

— Atrapalho? — perguntou ela.

— Não, não. Só estava vendo a garota do blog. — respondeu o rapaz.

Serena caminhou até a cama de Dan e sentou-se ao lado, observando o conteúdo que ele estava pesquisando no notebook.

— Deve ser estranho ter o domínio do próprio site, roubado... — comentou S.

— Na verdade... Sinto-me aliviado. Porém, como a garota do blog voltou, vou ser massacrado na escola. — disse.

— Não vou deixar. Falarei com a Blair pra resolver isso também. — avisou Serena.

— Obrigado Serena. Mas não precisa fazer isso por mim. Eu mereço todo esse massacre.

— Do que você tá falando?

— Eu publiquei a intimidade de todos, desmoralizei todos nós na frente de outras pessoas. E-Eu... — cessou ele.

— Você não tem culpa, Dan. Eu só agora pude perceber de que foram os erros.

— E de quem foram?

— Foram de todos nós, isso não é óbvio? Você mesmo disse que a garota do blog foi criada no intuito de mostrar que ninguém é melhor que ninguém. Você desbancou pessoas poderosas e pessoas baixas, mostrou que não se há classe social quando se trata de segredos. Você fez o que ninguém faria: Acabou com a hierarquia. — afirmou Serena, sorrindo.

— É talvez tenha razão... — falou ele.

— Sem contar que, você não merece culpa por tudo. Tá, você criou o blog. Mas para pra pensar: Quem alimentava o blog com as fofocas? Eram as pessoas. Você era o 1% de 99% de fofocas. Sem contar que, para ser justo, você auto se destruiu também para não deixar-nos sozinhos nessa.

— Obrigado por me compreender, Serena. — disse ele, olhando nos olhos dela e sorrindo de modo orgulhoso.

Aproximaram-se mais um do outro, prestes a se beijar. Seus narizes agora estavam se tocando, enquanto as suas respirações nervosas pareciam ser escutadas e seus hálitos despercebidos. Antes de tocarem seus lábios um com o outro, Eric havia entrado no quarto de repente.

— Atrapalho? — perguntou Eric, fitando aquela cena de um modo irônico.

— É... Não. O que foi maninho? — questionou Serena, afastando-se de Dan.

— A mamãe mandou mensagem pra mim. Ela disse que não estava conseguindo ligar pra gente. Ela tá preocupada.

— Tudo bem. Já vamos então.

— É... Eu lembrei que tenho de ir ao mercado mais tarde. — disse Dan, levantando-se da cama.

Os três saíram do quarto, enquanto Serena arrumava os seus pertences. Pegou sua bolsa e ao lado de Eric, foram guiados por Dan até a saída que acabou levando eles para encontrar um táxi na rua. Por afim, havia surgido um e parado para eles. Eric entrou logo no táxi, informando o destino. Serena se virou para Dan e falou com o mesmo.

— É... Obrigada por nos receber, Dan. — disse ela.

— Não há de quê. Obrigado por me entender, Serena. — afirmou ele.

— Então... Bom dia. — desejou Serena.

— Bom dia. — disse Dan.

Serena ficou olhando-lhe por uns 5 segundos, até que decidiu abrir a porta do veículo, que quase bateu em Dan e o fez cair, mas não percebeu a gafe. Fechou a porta em seguida e o garoto havia se recomposto. Abaixou a janela do lado da porta em que estava pra falar com ele.

 — Tá tudo bem? — questionou Serena.

— T-Tá sim. — respondeu ele e sorriu — É... tchauzinho.

Falou ele, gesticulando a palma da mão direita e acenando devagar pra ela. Serena retribuiu sem entender e pediu para que o motorista começasse a dirigir. Dan ainda ficou ali parado na calçada, até que finalmente, bateu na própria testa por ter repetido àquilo mais uma vez.

Dentro do táxi, Eric e Serena resolveram comentar sobre.

— De novo ele fez aquele tchauzinho? — perguntou Eric, gargalhando.

— É... Talvez ele esteja tímido por voltarmos a nos falar. Não sei. — falou Serena.

— Não acho que ele esteja tímido, dado os fatos que eu vi no quarto... — ironizou Eric, contendo os risos.

— Aquilo não era nada. Só estávamos felizes com a presença um do outro. — falou Serena, relembrando o passado que tinha com o Dan.

“Estavam saindo da festa Beijo na Boca, organizada por Blair Waldorf. Dan havia ido e resgatado a sua irmã Jenny Humphrey, das garras de Chuck Bass, na companhia de Serena van der Woodsen. Ao saírem da festa, pegaram um táxi e foram embora para suas moradas. O táxi parou na frente do prédio em que Serena vivia.

— É aqui... — falou Serena, um pouco inexpressiva, abrindo uma beirada da porta do veículo. Parou e olhou Dan por alguns segundos, como se estivesse aguardando algo dele. — Então... Boa noite.

— É-É... Boa noite. — desejou Dan, ao meio dos risos tímidos e olhando pra Serena.

Serena esperou por mais alguns segundos, fez uma careta boba e saiu do táxi. Dan revirou os olhos, como se estivesse decepcionado consigo mesmo. Indignada, Jenny se expressou:

— Vai! Leva ela até a porta! Faz alguma coisa! Vai! — exclamou Jenny, desesperada.

— Tá! — disse Dan, determinado até o momento de receber a batida da porta do táxi na cara, causada por Serena. Ao trancar da porta, o motorista do veículo começa a dirigir novamente, até ser interrompido por Jenny.

— Ai senhor, para, para, por favor! — berrou a garota, assustada.

—Acho que eu tive uma concussão cerebral. — falou Dan, tentando se recompor, passando a mão na cabeça.

— Se tivesse uma concussão cerebral, não saberia que teve uma concussão cerebral. — informou Jenny, olhando o irmão. Serena havia voltado para ver o que tinha acontecido, olhou eles pela janela.

— Não, não, não. Vai, vai. Williamsburg. — ordenou Dan, ajeitando-se de lugar.

— Não! — implorou Jenny.

Ao se ajeitar, percebeu Serena os olhando, confusa, pela janela do táxi.

— Tchauzinho... — falou, trocando alguns olhares com a loura. Balançou a cabeça, um pouco tonto, até que gesticulou a mão direita, devagar, acenando para ela em modo de despedida. A garota o olhou estranha e ainda confusa , quando eles partiram retribuiu do mesmo jeito o aceno, expressando uma feição sem graça.”

O flashback na mente de Serena havia finalizado, após chegar em casa com Eric.

Na segunda-feira, dia de aula, todos já estavam prontos para dar ás cara na escola e se preparar pro primeiro dia da garota do blog. Blair, como sempre, estava acompanhada de suas minions, Isabel, Kati, Penélope e Hazel. Nate havia chegado de limusine com Chuck, enquanto Kyle havia vindo sozinho. Serena e Eric, chegaram depois.

Na frente da escola, a multidão de alunos estava agitada ao verem que o site da Garota do Blog, estava no ar. Pensaram logo em Dan Humphrey. Alguns estavam com raiva do retorno do site, pois seria início de um novo inferno. Outros estavam felizes com o retorno, pois era o início da destruição de algumas vidas.

— E aqui estamos nós. — disse Nate, aproximando-se de Blair e lhe dando um beijo em seus lábios. As garotas que acompanhavam Blair e que se dividiram dela puderam invejar aquela cena por alguns segundos.

— Se querem transar, vão pra uma sala de aula. — disse Chuck que fazia companhia aos dois.

— Hey, pessoal. O que todo mundo está esperando para entrar? — indagou Kyle, aproximando-se do grupo.

— Não sabemos. Pergunta ao seu amiguinho Dan. — ironizou Chuck.

— Vocês acham que ele vem? — questionou B.

— Possivelmente. — disse uma voz feminina. Era Serena. Aproximou-se também do aglomerado de amigos, conversando. Junto dela estava Eric.

— Devemos entrar. Parece que o sino tocou. — comentou Nate.

— Esperem! — berrou Blair.

— O que foi? — indagou Serena.

— Parece que eu tenho a resposta da minha pergunta. — afirmou sorridente.

Olharam para o mesmo ponto fixo que Blair. Era Dan Humphrey. Vestido com o uniforme da Saint Jude’s e sem companhia alguma. Era novamente o garoto solitário. A atenção de todos da escola foi direto á ele. Alguns olhares com raiva, outros de felicidade, definiam a expressão de cada um.

— Ele é corajoso de vir. — afirmou Kyle, surpreso.

Antes mesmo que Dan pudesse aproximar-se do grupo, todos os celulares dos jovens de Manhattan, começaram a tocar e vibrar ao mesmo tempo, notificando uma nova mensagem.

Garota do Blog na área, sua primeira e única fonte por dentro da vida escandalosa da elite de Manhattan. O ponto alto do meu blog? O “Septeto Gossip” que acaba de se reunir novamente.

Só quero dizer á todos que eu estou de volta e que a partir de hoje farei a vida de cada um, um verdadeiro inferno.

Já aceito fofocas <3

— com amor, Gossip Girl.

Todos naquele momento mantiveram sua atenção no “Septeto Gossip” que havia sido completo com a chegada de Dan Humphrey. Sussurros e mais sussurros estavam rolando entre outros grupinhos de amizade. Novamente eram o alvo da garota do blog?

Blair se manteve firme e ignorou todos. Com liderança, manteve-se á frente dos outros e andou para dentro da escola. Os outros foram atrás. A atenção estava totalmente neles e principalmente em Dan Humphrey.

Após se separem, todos do Septeto começaram a ser questionados por outras pessoas. O que mais estava sendo questionado era Dan. Mal podia andar pela área social dos estudantes.

— Por que retornou com o blog, Humphrey? — perguntou um garoto loiro, indignado.

— Sua intenção é derrubar a Serena, novamente? — questionou uma garota morena, curiosa.

— Como faz pra postar e mandar mensagens pra todos sem ser notado? — indagou outra pessoa.

Sem aguentar mais perguntas, respondeu diretamente.

— Olha, eu não sou mais a garota do blog, tá bom? Eu perdi o domínio do blog, não tenho mais proteção alguma e muito menos tô envolvido com isso. É preciso ser muito idiota mesmo pra pensar que a mesma pessoa de antes é a de agora que está fazendo as postagens.

— Então você tem um sucessor? Quem é a pessoa?

— Não tenho um sucessor. Nunca tive, pois era pra garota do blog ter encerrado e nunca ter voltado. E parem de agir como jornalistas que vocês ainda são estudantes. — retrucou Dan, ignorando o grupo de alunos e deixando eles para trás.

Os corredores estavam cheios. Nate guardava algumas coisas em seu armário escolar. Até que fora surpreendido por seu amigo, Ethan.

— Nate? — chamou-lhe á atenção.

— O que você quer cara? — perguntou.

— Eu queria pedir desculpas, sabe? Eu estava bêbado, fora de controle... Não quero que as coisas fiquem estranhas entre nós dois. — disse ele de modo sincero.

— Tudo bem cara. Acontece. Mas somos apenas amigos, certo?

— Claro. — falou Ethan, balançando a cabeça positivamente.

— A propósito, me desculpe por ter-te “ameaçado.” Eu só queria informações.

— Eu te entendo agora. Você estava apenas se prevenindo contra isso tudo. Sinto muito.

— Tudo bem. Enfrentarei isso de novo. — falou Nate.

— Hey, Nate. — falou Eric, se aproximando dele e de seu amigo.

— Ah, oi Eric. O que foi? — indagou.

— Saiu à listagem dos alunos com suas respectivas faculdades. Disseram-me que tem o seu nome. — disse Eric.

— É a primeira etapa para entrar na faculdade e depois uma entrevista... — falou Nate, pensativo — Vou lá. Valeu Eric.

— Ah, espera aí... — chamou novamente.

— Diz.

— Você é o capitão do time de Lacrosse, né? — perguntou.

— Sou sim, por quê?

— É... Eu estava pensando em entrar no time. Quando começam os testes?

— Você curte Lacrosse, Eric? Não sabia.

— Tenho meus motivos.

— Bem, esses dias eu vou ficar um pouco ocupado, Eric. Não sei se vou poder fazer os testes contigo. — disse Nate.

— Eu posso fazer se preferir. — comentou Ethan, sorridente.

— Certeza? — indagou Nate.

— Sou o sub-capitão, não lembra? Além disso, você vai ter de cuidar sobre essas coisas da faculdade. Vai precisar de uma substituição no treino. — informou Ethan.

— Tudo bem. Valeu Ethan. — agradeceu Nate — Bem... Boa sorte, Eric.

— Obrigado.

Nate se direcionou até o mural de avisos do colégio, apressadamente. Imaginava que tinha uma multidão de alunos naquela região.

—Então, como vai ser o teste? — perguntou Eric á Ethan.

— Vamos fazer por etapas. Dá um toque pra mim, depois da aula. — falou Ethan, escrevendo o próprio número em um papel e entregou á Eric. — Nos vemos depois.

— Tá O.K. — retrucou, pegando o papel com o número. Assim que Ethan saiu, Eric não pode dispensar olhares pelo garoto. Ethan tinha uma forma física desejável, era corpulento, bem definido, cabelos escuros, com barba e olhar galanteador. Um garoto totalmente narciso e festeiro.

Blair e suas minions foram para as escadarias do MET, almoçar. Lá, era uma espécie de local hierárquico em que elas faziam refeições e debatiam determinados assuntos. Constantemente, Blair ficava sentada ao redor de suas amigas e no meio. Os estudantes que ficavam naquela área, obrigatoriamente, ficavam alguns degraus abaixo dela, já que Blair era uma espécie de “Rainha” que devia ficar acima dos outros.

— Como vai o planejamento da festa “Beijo na Boca”, B? — perguntou Hazel, animada.

— Á todo vapor. Minha mãe voltará de Paris, hoje ou amanhã. Sendo assim, irei resolver com ela sobre o planejamento. — respondeu sorridente.

— Você ainda não disse como vai lidar-se com a garota do blog, B. — disse Penélope — Além disso, o que faremos com Dan Humphrey?

— Irei me lidar com a garota do blog do mesmo modo que eu me lidava antes. — comentou — Dan não é a garota do blog. É outra pessoa.

— Quem você acha que é B? — questionou Isabel.

— Isso não importa agora. — respondeu dando de ombros. Blair degustava no almoço, uma salada de fruta.

— E os convites da festa? Não vai entregar ainda? — questionou Kati.

— Vou pedir á alguma caloura pra preparar isso.

— Quem costumava fazer isso era a Jenny Humphrey... — comentou Penélope, revirando os olhos.

— Fala de um jeito como se ela estivesse morta, Penélope. — retrucou B — Mas sim... Era a pequena J, que fazia os convites.

Serena se aproximava do grupinho de Blair, prestes á iniciar uma conversa com ela.

— Oi B. Oi meninas. — falou Serena, cumprimentando-as — Será que eu posso falar contigo, B?

— As meninas já estavam de saída. Não é mesmo? — indagou Blair, olhando para elas e sorrindo falsamente.

— É... Temos que fazer algo. — disse Isabel e Hazel, quase num coro. Levantaram-se com seus pertences e deixaram Serena e Blair ali, sozinhas.

Serena se sentou ao lado de sua amiga, fazendo-a companhia.

— Como você está?

— Eu tô ótima. Por que a pergunta? — questionou Blair.

— A garota do blog voltou e quando ela volta, geralmente, nós temos uma briga feia. — respondeu.

— Ainda não resolvemos a nossa última briga. — lembrou Blair.

— É por isso que eu estou aqui. — disse Serena, olhando pra sua amiga.

— O que vai dizer S? Que te enviaram para “Hogwarts” por você ser uma bruxa? — ironizou Blair.

— Blair, eu tive de ir pro Internato por causa dos problemas que eu estava tendo. Quando o Dan revelou ser a garota do blog, foi a pior coisa que aconteceu. Eu estava sofrendo.

— E você acha que eu estava comigo, S? Feliz? Se você não sabe, eu fui afetada pela garota do blog naquela época também. Acha que foi fácil?

— Não acho que foi fácil Blair. Mas você não namorou á um cara por tanto tempo e descobriu só no final que ele era a pessoa que estava atormentando a vida de todos. Por acaso você passou por essa revelação?

— Não Serena. Eu não passei por isso. Mas a dor que eu senti com o seu abandono foi a mesma dor que você sentiu quando descobriu sobre o Dan.

— Olha Blair... Eu não quero discutir contigo. Eu vim aqui pra fazer as pazes. Me perdoa, por favor. Você é uma irmã pra mim, uma pessoa importante. Eu te enviei diversas cartas, tentando falar contigo e você não me respondeu.

— Cartas? Do que você está falando Serena? Eu nunca recebi sequer uma carta sua.

— O quê? A cada fim de semana eu enviava uma, pra tentar te avisar do meu estado psicológico. Como assim não recebeu? — indagou Serena, surpresa.

— Eu não recebi nenhuma carta sua S. — disse Blair — Mas eu te perdoo. Você é a minha melhor amiga. Não quero ficar tendo problemas com você, logo mais agora que a garota do blog voltou e que devemos estar juntas.

— Obrigada B. — disse Serena, abraçando a sua amiga, sorrindo e ao mesmo tempo, desconfiada com o que acontecera com as suas cartas.

— Bem... Melhor irmos, não é? — indagou Blair, rindo.

— É. Vamos! — disse Serena, levantando-se com Blair.

As duas velhas amigas pegaram um táxi e foram juntas para casa.

Eric estava junto de Ethan em uma loja esportiva. Ethan estava comprando um novo bastão de lacrosse, pra si próprio.

— Fala aí... Por que quer fazer lacrosse de repente? — perguntou Ethan.

— Pra ficar mais popular, sabe? Todos me conhecem apenas como “irmão da Serena” e eu não gosto muito disso. — respondeu.

— Hum... Sabe que vai ter muitos treinos, né? — indagou, tirando algumas notas de dólares da carteira, pagando pelo bastão.

— Sei. E não me importo. Portanto que eu possa fazer algum diferencial... — comentou.

— Até que ponto você está disposto pra ser popular? — questionou Ethan, segurando o bastão de lacrosse e olhando para Eric de um modo malicioso.

— Estou disposto a tudo. — respondeu Eric, inocentemente.

— Pois bem. Encontre-me na frente da escola, depois que acabar o horário das aulas. — falou Ethan.

— Certo. — disse o outro, de acordo.

Ambos saíram da loja de esportes, combinando o encontro e a primeira etapa do teste de Eric pro time de lacrosse. Ao saírem do local, uma nova pessoa, vestindo um moletom preto, entrou no estabelecimento indo até o vendedor.

— Fiz o que me pediu. Guardei pra você. — falou o vendedor de aparência envelhecida, entregando um bastão de lacrosse á pessoa.

A figura de moletom e luvas pretas segurou o bastão que estava embrulhado com um plástico e analisou-lhe. Focou sua atenção no sobrenome “Archibald” que estava destacada no utensílio esportivo. Não pôde se reparar na aparência da pessoa e muito menos a sua feição. Balançou a cabeça positivamente para o vendedor, como forma de agradecimento e saiu dali. Era evidente que o dono daquela loja, viu o rosto da pessoa desconhecida, mas que não tinha ideia do futuro que se aguardava ao Septeto Gossip.