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História Reputações - A arte do segredo - Noite de Halloween (Capítulo Especial)


Escrita por: SrSpellman

Notas do Autor


Fiz um capítulo especial pra fanfic <3
Ele é o meu favorito até agora e praticamente, o maior que eu já escrevi :3
Espero que gostem.

Capítulo 7 - Noite de Halloween (Capítulo Especial)


Halloween, 31 de outubro de 2013.

09hrs da manhã

A noite de Halloween era a mais aguardada do ano. Talvez o Natal, o Ano Novo, não tivessem comparações á esse tipo de dia. Ou talvez tenha. O Halloween era a única noite do ano onde é socialmente aceitável se vestir de outra coisa. Todos podiam ser o que quisessem e todos podiam fazer o que bem desejassem. Moderadamente.

Serena van der Woodsen, era considerada a Rainha de toda a Upper East Side e conseguia ser uma ótima ocupante do título, já que era divertida, bonita e festeira. Por outro lado, havia Blair Waldorf. Ela era bonita, competitiva e hierárquica com tudo e com todos e também era considerada Rainha. Ambas sendo amigas costumavam fazer planos e eventos juntos para com os jovens de Manhattan.

— Eu prefiro organizar a festa anual de Halloween no Centro de apresentação cultural de Manhattan. — falou Blair, verificando o guarda-roupa.

— A maioria prefere uma festa de Halloween mais pública, B. — disse Serena, sentada na cama de sua amiga, animada.

— Pouco me importo. Se dermos uma festa pública pessoas como “Georgina Sparks”, vai querer aparecer no meio da festa e isso seria desagradável. — falou Blair, revirando os olhos.

— Ela não vai. — comentou S — Por outro lado, se dermos uma festa pública, teremos mais diversão.

— E o que você sugere? — indagou Blair.

— Minha mãe tem uma casa reserva na 206 E 90th ST. Podemos fazer a festa lá. Tem um jardim lindo! — falou Serena, empolgada.

— Quer dar uma festa feito uma colegial desses filmes? — indagou Blair, olhando para a amiga, surpresa. — Moramos na Upper East Side, S. Não fazemos festas desse tipo.

— Eu sei B. Mas a mesma coisa sempre fica monótono. — insistiu Serena — E então? Aceita?

Blair bufou e percebeu os olhares de insistência da amiga. Por fim, mostrou um sorrisinho e concordou.

— Tá! Mas só se você for comprar a fantasia comigo! — ordenou Blair, fazendo uma careta.

— Sim senhora! Eu irei! — disse Serena, ironizando aquele momento fazendo um gesto patriota.

As duas começaram a gargalhar por um bom tempo, até que segundos depois, o clima ficou mais sério. Blair agora estava pensativa.

— O que foi B? — perguntou S.

— Não sei se o Nate vai á festa comigo. Desde que brigamos ele não liga pra mim. O que eu faço? — questionou.

— Liga pra ele. Tome a iniciativa de convidar ele. Não acho que ele vá ficar com raiva de você até o fim da vida.

— Não sei se devo. Ele ficou com raiva porque eu tentei o influenciar á ir pra Dartmouth.

— Você fez isso? — questionou Serena, surpresa — Mas por que, Blair?

 — O pai dele havia me pedido. O Nate não sabia quais opções seguir no futuro e o Sr. Archibald quer apenas o melhor do filho.

— Mas tentar influenciar os sonhos do Nate não foi legal, B. Talvez, direito, não seja o que ele queira seguir pro resto da vida e também, o Nate tem muito tempo pra pensar sobre que faculdade ir. Somos jovens ainda.

— É você tem razão, S. — disse Blair — Mas enfim... Com quem você vai estar acompanhada na festa de Halloween?

— O Dan me chamou, mas eu não aceitei. Depois do que a garota do blog publicou sobre nós dois...

— Ainda bem. O Humphrey nem se fantasiaria, já que a cara dele faz isso por si só. — comentou Blair, gargalhando.

— Que maldade.  — falou Serena, gargalhando — Além disso, quero me divertir nessa noite.

— Concordo. — afirmou Blair — Que tal irmos comprar as nossas fantasias?

— Ótima ideia! — exclamou Serena, pulando da cama, feliz.

13hrs da tarde

A notícia sobre a festa “Waldooween” (Waldorf + Woodsen + Halloween), se espalhava por toda Manhattan. O local, o horário e as exigências já estavam na boca de todos os adolescentes, principalmente da Upper East Side. Todos estavam estranhando sobre a festa em que ocorreria de maneira mais pública e menos deslumbrante como o de sempre, tanto que Blair fora parada por várias pessoas na rua e questionada se o boato da festa era verdade.

Os Humphrey’s comemoravam o Halloween de um modo mais tradicional. Rufus, que era uma figura adulta com um visual de rockeiro anos 80, divertia-se em planejar o melhor dia anual. Sua casa estava cheia de decoração, assim como boa parte do Brooklyn que aguardava a noite mais assombrada do ano.

— Dan, não vai colocar a sua fantasia? — perguntou Rufus, seu pai.

— Pai, eu não vou ficar distribuindo doces pra um bando de crianças que virem bater na porta de casa. — retrucou Dan — Vou ir á festa da Blair.

— O que? Eu pensei que passaríamos a noite de Halloween em família. — afirmou Rufus, frustrado — Cadê a sua irmã?

— Tô bem aqui. — disse Jenny, surgindo ali entre os dois. Ela estava vestida de Britney Spears em Baby One More Time.

— Você não vai sair de casa vestida assim, Jenny. Você só tem treze anos. — ordenou Rufus.

— O que? Mas o Dan vai sair! — exclamou Jenny, indignada.

— O Dan tem quinze. Sabe se virar. — retrucou Rufus — Você... Nem tanto.

— Ah! Isso não é justo! — berrou a Little J, indo pro quarto com raiva.

— Não acha que foi um pouco duro com ela? — perguntou Dan.

— Você não tem uma filha, Dan. — avisou — Não volte tarde da festa. A Lily e o Eric vão vir pra cá.

— Pensei que tivessem brigado.

— Nos resolvemos. Além do mais, é Halloween. — comemorou Rufus.

— Fala como se fosse Natal. — ironizou Dan, gargalhando — Vou ir comprar a minha fantasia.

— Eu vou com você! Comprarei outra. — berrou Jenny, reaparecendo e agora vestida decentemente.

Ambos os irmãos Humphrey’s, saíram para comprar suas fantasias e utilizarem na tão esperada noite. Caminharam por algumas ruas do Brooklyn, até chegarem a uma loja de fantasia antiga.

— Você precisa convencer o papai de me deixar ir nessa festa! — ordenou Jen.

— Você sabe que ele não vai deixar Jenny. Você só tem treze anos. — relembrou Dan.

— Que mania chata de utilizarem idade em tudo! — resmungou.

— Você só quer ir pra essa festa, por um motivo. E eu sei qual é ele. — afirmou Dan, determinado, carregando uma fantasia de Drácula até o balcão.

— E qual seria? — questionou Jenny, pegando a fantasia de “Cher Horowitz”, de “As Patricinhas de Beverly Hills”.

— Kyle Spencer. — respondeu.

Jenny olhou para o irmão, surpresa pela descoberta. Começou a pensar em como sabia daquilo. Respirou fundo e tentou negar.

— Não sei do que está falando.

— Sabe sim. — retrucou Dan — Sei que você tá namorando ao Kyle. Ele é meu melhor amigo e te seduziu dessa forma? Eu acho imperdoável.

— Não foi sedução. — falou Jenny aos gaguejos — Há quanto tempo sabe disso?

— Desde o ínicio. — respondeu.

— O Kyle me ama e eu á ele. Não pode contar ao papai. — implorou Jenny.

— Não vou contar ao papai. Mas só acho que ele deveria saber que você está namorando á um garoto mais velho.

— O Kyle tem a mesma idade que você. Isso não o torna mais velho que eu. São apenas dois anos de diferença.

— Não acredito que vai esconder isso do papai. Alguma hora ou outra, ele vai descobrir. — comentou Dan, guardando as fantasias nas sacolas e saindo da loja á frente de Jenny.

— Ah é? Se o papai merece saber sobre meu relacionamento, ele merece saber sobre a garota do blog. — disse a garota, bem atrás do seu irmão que parou após ouvir o seu comentário.

— Você não faria isso, Jenny. — disse Dan, virando-se pra ela — O que eu faço e deixo de fazer é da minha conta. Se eu não tô aceitando o seu namoro com ele é porque tenho uma razão própria.

— Dan, “o que eu faço e deixo de fazer é da minha conta.” Eu guardei o seu segredo por todo esse tempo e você não pode guardar um meu ou vai contar na garota do blog?

— Não farei isso. Já te arruinei demais, assim como eu arruinei a mim mesmo. — falou — Kyle não é o príncipe dos seus sonhos.

Jenny se aproximou do seu irmão, indignada e falou:

— Eu vou ir com o Kyle e ponto final.

— Se não contar ao nosso pai... Eu conto. — ameaçou Dan.

— Ótimo. Então todos vão saber quem é Dan Humphrey. — disse Jenny, retrucando a ameaça.

Os dois se encararam por um bom tempo, como se estivessem travando uma guerra ali mesmo. Foram interrompidos com a chegada de Nate que estranhou aquele clima.

— Dan? Jenny? — chamou-lhes á atenção — Estão bem?

— Ótima Nate. Só estava tirando uma dúvida com o Dan. — respondeu — Ele disse que sabe quem é a garota do blog.

— Sério cara? Quem você acha que é? — questionou Nate, seu amigo.

Dan olhou para Jenny como se quisesse bater em sua irmã, mas que nunca faria isso. Ele sabia que ela era ingênua e que não entendia o mundo Upper East Side, totalmente.

— Você conta ou eu conto? — indagou Jenny em um tom de ameaça pra Dan.

— É... Bem... — gaguejou Dan —É a Georgina. Ela é louca, psicótica e uma ameaça. É bem óbvio que é ela.

— Nossa cara. Pensava que você tinha até provas. — gargalhou Nate — Mas bem, eu estava te procurando.

— Vou indo. Nos vemos na festa, Nate e Dan. — comentou Jenny em um tom de voz, sarcástico.

— Tchau Jenny. — despediu-se Nate e voltou com sua atenção em Dan — Preciso de alguns conselhos, sabe?

— Tudo bem. Fala aí. — disse Dan.

— Vamos andar um pouco e eu te conto.

Juntos, Nate conversou com Dan sobre seus problemas com Blair e a faculdade do “futuro”.

14hrs da tarde

Apesar de a noite ser especial, Chuck não estava nem um pouco preocupado com o evento. Já havia encomendado a sua fantasia de “Diabo”, para usar no Waldooween. Ficou no escritório da casa do seu pai, o dia todo, tomando whisky. Mesmo com quinze anos, já era um alcóolatra de plantão e um verdadeiro rebelde prodígio.

— Seu pai não vai gostar nadinha de te ver assim na sala dele e ainda por cima, bebendo. — afirmou Georgina, aparecendo no local.

— Sabe que não é bem-vinda aqui e a não ser que queira que eu chame os seguranças, sugiro que saia. — ordenou Chuck, bebendo mais um gole do whisky.

— Só preciso de dois minutos. É o suficiente pra te dar uma informação. — informou.

— Tic-tac. — ironizou Chuck, sorrindo falsamente pra Georgina.

— Bem... — iniciou Georgina, sentando-se á frente de Chuck — Tive o controle da garota do blog por um tempo, creio que seus amiguinhos te disseram isso.

— Seja direta. — exigiu Chuck.

— A garota do blog é uma roleta que aponta pra um certo vencedor. Ela gira, gira e gira, mas só aponta pro lado certo.

— Eu disse direta, Georgina. — retrucou.

— Não acha que te daria uma informação de mão beijada, acha? — indagou em tom debochado.

— O que você quer? — perguntou Chuck, seriamente.

— Prepare um cheque bem gordo e a informação é sua.

— E se for uma péssima informação? Devo confiar?

— Não deve confiar, mas não tem opções. — falou — E... Com certeza não é uma péssima informação.

Georgina se inclinou, roubando a garrafa de whisky das mãos de Chuck e bebendo um gole. Devolveu-lhe, dizendo:

— Nos vemos no Waldooween. — falou, executando um beijo na bochecha de Chuck, deixando a marca vermelha do batom ali.

Com desprezo, Chuck arremessou a garrafa da bebida pra bem longe, após a saída de Georgina. Aceitava ou não aceitava o acordo com a megera?

15hrs da tarde

Eric van der Woodsen, era mais um que estava se preparando para a festa de Halloween. Não estava passando por um momento fácil, já que a garota do blog havia espalhado rumores de ele ser possivelmente Gay. Muitos jovens da Constance e do Jude’s, estavam com um olhar diferenciado pra cima dele, alguns  com uma opinião de aceitação e outros com uma opinião de rejeição. Será mesmo possível que os boatos eram verdadeiros?

— Você não deveria se importar com o que as pessoas andam falando de você. Portanto que não chegue aos ouvidos da Lily. — comentou Jenny, acompanhando Eric em um passeio pela praça do bairro.

— Me preocupo com isso também. Mas se eles descobrirem... — disse Eric, frustrado.

— Não vão. — falou Jenny, transmitindo uma sensação de confiança pro amigo — Se quiser eu até finjo ser sua namorada.

— Seria muito legal, sério. — afirmou Eric, gargalhando.

— Como vão as coisas com o Jonathan? Deve ser chato ter de namorar escondido com um cara bonitinho como ele. — comentou Jenny, rindo.

— O Jonathan e eu decidimos dar um tempo. É que... Ele já se assumiu faz tempo e quer manter um relacionamento mais aberto comigo, mas... Eu não sei se estou pronto ainda pra que todos saibam. — respondeu Eric, confuso.

— Olha... Eu apoio todas as suas decisões, ok? Só quero que seja feliz e, além disso... Quando eu for a nova Rainha da Constance, eu te protegerei de qualquer ataque homofóbico. — afirmou Jenny com toda determinação.

— Já tem meu voto, haha. — disse Eric, andando abraçado com sua melhor amiga.

Jenny havia parado o seu caminho, para conversar com Eric. Tinha reparado em alguém em uma distância mínima deles, perto de uma van de sorvetes.

— Aquele não é o Ethan Lawson? — perguntou Jenny á Eric.

Observaram mais um pouco e de fato, era ele. Não era surpresa ver um garoto do time de lacrosse, ali na praça. Mas o motivo de terem ficado chocados é de terem o visto comprando maconha com um rapaz desconhecido.

— Não sabia que ele era um drogado. — comentou Eric.

— Muito menos eu. Ele é amigo do Nate. — afirmou Jenny.

— Enviamos pra garota do blog? — questionou Eric.

— Se fizermos isso, a garota do blog vence. — respondeu.

— Não importa! Ele pisou na bola, mas... Não vamos nos meter, ok?

— Ok. Por você. — retrucou Eric.

Eric e Jenny continuaram com seu passeio pela praça, sem terem visto algo de errado ali.

17hrs da tarde

Em seu quarto, na mansão, Kyle estava sentado em uma cadeira giratória de frente á um computador, fazendo uma pesquisa. De repente, ocorreram batidas em sua porta, pedindo permissão para entrar. Concedida, a visita adentrou ao recinto.

— Vim falar com você. — afirmou Dan.

— Oi pra você também. — disse — O que foi?

— Está colocando a minha irmã em perigo. — avisou Dan — Quero que se afaste dela.

— Não posso fazer isso, Dan. Eu amo a sua irmã e ela me ama. — desabafou Kyle — Sem contar que... Eu já cuidei daquilo.

— Se eles souberem do seu envolvimento com ela... A Jenny vai sofrer. Você quer mesmo isso pra ela? — questionou Dan.

— Eu já disse que resolvi o problema, Dan! — exclamou Kyle, levantando-se da cadeira do computador e olhando o seu amigo — Você é meu amigo deveria me apoiar, não acha? Mas não. Você tá aqui. Desconfiando de mim.

— Sua família, seu pai e você estão sendo caçados. Como quer que eu te defenda com um tanto de ataque contra vocês? Minha irmã estaria envolvida e seria apenas uma vítima.

— Nada vai acontecer á ela. Não estamos mais em risco.

— Você tem certeza?

— Absoluta.

Dan virou-se e ficou de costas pra Kyle, respirando fundo e passando a mão na cabeça. Sentou-se em uma das poltronas que tinham ali no quarto e tornou-se a ficar mais aliviado.

— Só tem algo que me incomoda, Dan. — começou Kyle.

— O que? — indagou Dan.

— Você nunca me colocou na garota do blog. — disse — Foi por que você não queria entrar no círculo dos meus problemas ou por causa da Jenny?

— Os dois. Eu não te coloquei na garota do blog porque eu não quero me envolver nos teus conflitos e também não te coloquei na garota do blog porque eu não quero que todos saibam de você e a Jenny. Já imagino o olhar negativo da maioria sobre o relacionamento de vocês dois.

— Obrigado pela sinceridade. — comentou Kyle — Desculpa pela briga, ok?

— Tudo bem. Ultimamente eu tô um pouco estressado mesmo. — disse Dan, esfregando a testa — Talvez seja por causa da Serena. Eu quero voltar com ela, mas ela não parece me aceitar na vida dela de volta...

— Talvez devesse impressionar ela. — falou Kyle — Vai pro Waldooween?

— Vou sim. — respondeu — Vai se fantasiar de quê?

— Fantasma da Ópera. — respondeu Kyle, sorridente — E tu cara?

— Drácula. — disse Dan, pausando — Clichê, mas é o único que combinou comigo.

— Sei... Então nos encontramos lá?

— Sim, sim. — respondeu Dan — Tchau Ky. Até a festa.

Dan se retirou da residência da família Spencer, um pouco mais calmo. Kyle era o melhor amigo de Dan e por isso, passavam por altos e baixos, juntos.

Interview

Parece que a noite de Halloween vai bombar hoje, ou devo chamar de... “Waldooween”? Blair Waldorf e Serena van der Woodsen fizeram uma ótima criação juntas. A questão é: Por quanto tempo irá durar todo esse evento? Sabemos que fantasias escondem quem somos, mas não ocultam os nossos segredos. Divirtam-se!

— xoxo, Gossip Girl

20hrs da noite

A casa reserva da família van der Woodsen, abrigava agora uma multidão de jovens adolescentes de vários bairros próximos á Upper East Side. Praticamente a Manhattan toda estava ali, marcando presença no evento.

A festa já tinha começado. As bebidas já circulavam entre as pessoas da festa e a música chamava á atenção de todos, fazendo-lhes dançar. Blair rondava pela festa, incomodada com o volume da música e ao mesmo tempo, vendo as pessoas se divertirem. Era a primeira festa que ela organizava e estava fora dos padrões glamour. Estava com a fantasia de “Marie Slim Browning” de “Uma aventura na Martinica.” Sua fantasia era composta por um vestido azul-marinho, tomara que caia que se ajustava perfeitamente com seu corpo. Juntamente da roupa, utilizava luvas, véu e sapatos pretos que combinavam com a coloração do seu vestido. Estava radiante.

Repentinamente, uma figura vestida na fantasia de “Rainha de Copas”, surgiu tirando uma foto de Blair Waldorf, deixando-a um pouco tonta por causa do flash da máquina.

— Ah, seu acéfalo! — berrou ela, passando as mãos nos olhos — Dá próxima vez, pede permissão pra tirar uma foto.

A figura não reagiu com o comentário de Blair. Continuou apenas em sua frente, encarando-a e sem falar nada.

— Acho bom não tirar essa máscara, pois se eu souber quem está aí... — antes que terminasse a frase, terminou sendo puxada por sua amiga, Serena.

— Blair, a festa tá um sucesso! — exclamou Serena, animada e abraçando a amiga.

— Tá sim. Mas tem uns idiotas... — disse Blair, coçando os olhos.

— O que achou da minha fantasia? — questionou Serena, dando uma voltinha.

Blair olhou atentamente para sua melhor amiga. Ela estava divina. Serena trajava uma fantasia de “Marilyn Monroe” em “Diamonds are a girl's best friend”. Seu vestido era colado ao seu corpo, mostrando cada curva e reta dele. Rosado e com algumas rendas, havia combinado com a personagem. Vestia algumas luvas rosadas, juntamente de um par de saltos preto e joias chamativas no pescoço e nos pulsos.

— Nossa S, você tá... Bonita. — falou Blair, surpresa.

— Obrigada B. Nós estamos. — disse, animada — Vou beber algo, quer vir?

— Depois... Eu vou procurar o Nate agora. Nos encontramos daqui á pouco?

— Claro. — respondeu Serena, beijando um lado das bochechas de Blair, saindo dali.

Chuck havia chegado à festa vestido de Diabo. Era uma fantasia simples que era impossível de descrevê-la. Usava um terno todo vermelho e uma máscara da mesma cor com chifres. Estava deslumbrante mesmo por baixo de muita simplicidade. Georgina o encontrou ali. Vestia a roupa do “Cisne Negro” e parecia totalmente confundível. Aproximou-se dele, entrelaçando seus braços e andando juntos.

— E então? — iniciou Georgina.

— Estou com um cheque de Cento e cinquenta mil dólares em meu bolso. — informou Chuck.

— Só isso? Pensei que fosse um Bass e não um Humphrey. — ironizou Georgina.

— Essa é a primeira parte do cheque. A segunda só vem depois da informação. — retrucou Chuck.

— Ótimo. — disse ela, deslizando sua mão direita até um dos bolsos de Chuck, procurando o cheque.

— Não está neste bolso. E creio que você tocou em algo que não deveria. — falou Chuck de maneira sarcástica.

— Ai que nojo. — comentou Georgina, indo com a mão esquerda ao outro bolso e retirando a direita que estava no outro. Pegou o cheque.

— Agora me dê à informação. — exigiu Chuck.

— Como prometido... — Georgina aproximou seus lábios do ouvido de Chuck e lhe sussurrou a informação prometida — A garota do blog não é apenas uma pessoa. São várias. Eu achava que era apenas uma. Pelo que eu sei, eles são um grupo que possuem a intenção de derrubar os outros e não ficam em desvantagem.

— Eu te paguei por uma verdade e não uma teoria, Sparks. — falou Chuck, impaciente.

— Não é uma teoria. É um fato. — concluiu — Assim que a garota do blog for revelada ou descoberta, alguém assumirá o lugar e sempre será assim.

— Como descobriu sobre isso?

— Como eu disse... Já fui uma das selecionadas pro grupinho da garota do blog. — respondeu cinicamente — Agora... A outra parte do dinheiro.

— Na verdade... — Chuck soltou Georgina, afastando-se dela — Não temos um negócio. Nunca tivemos. Agradeço por sua informação.

— Eu preciso desse dinheiro! — exclamou Georgina, indo até ele — Preciso de mais do que apenas isso.

— E você achava que te daria Cento e cinquenta mil dólares? — indagou ele, gargalhando — O cheque é falso. É de um jogo chamado “Banco imobiliário.” Aproveite seus joguinhos, pois de mim você só ganhará o desprezo.

Disse ele, cuspindo no chão e dando as costas pra ela, enquanto ia embora. Georgina fechou o punho com tanta força que quase quebrou suas unhas postiças. Resolveu ir cuidar dos seus problemas, saindo daquela área.

21hrs da noite

A diversão estava para todos. Eric estava na festa, acompanhado de Jenny. Ele estava vestido de “anjo”, enquanto a Little J trajava a fantasia que tinha comprado mais cedo com seu irmão.

— Acha que ele vem? — questionou Jenny.

— Quem? O Jonathan? — perguntou Eric — Não. Ele não gosta muito de vir pra essas festas.

— Vou andar um pouco e conhecer aqui. Importa-se? — disse Jenny

— Nem um pouco. Vai lá. — disse Eric e observou Jenny se afastando e indo vasculhar o lugar.

Ao contrário dela, ele ficou parado onde estava e olhou em sua volta, tentando ver se encontrava a sua irmã. A única coisa que tinha achado era uma pessoa, o observando de longe, com um olhar malicioso, cujo trajava uma fantasia do Batman. O rapaz fez um sinal pra Eric, indicando para que ele o acompanhasse. Segundos depois, caminhou em direção ao interior do jardim.

Curioso com aquela situação, Eric decidiu seguir o rapaz até o interior do jardim. Acabaram chegando até a garagem. Entrou naquela área e procurou pelo garoto.

— Olá? — chamou, tentando localizar o garoto.

— Oi. — disse uma voz masculina, surgindo atrás de Eric que se virou e quase se assustou.

— Aí, não faz isso! — disse Eric, gargalhando de susto — Quem é você?

— Quem você quer que eu seja? — indagou o garoto, forçando uma voz rouca.

— Hum... Não sei. Que tal apenas dizer o seu nome? — insistiu Eric.

— E se eu te der isso, ao invés do meu nome. — falou o garoto, puxando o Eric pela cintura, para mais perto e encostando seus lábios no dele, selando um beijo em perfeita harmonia e surpresa. Depois de alguns segundos, o mascarado cessou e o olhou.

— Dane-se o seu nome. — falou Eric, puxando o mascarado pelo pescoço, beijando-lhe.

O rapaz misterioso pegou Eric e o fez entrelaçar suas pernas na sua cintura. Encostou-lhe em um balcão da garagem, enquanto os dois começavam a se beijar freneticamente. Ao meio desse tempo, Eric e o rapaz começaram a retirar os trajes de Halloween um do outro e resolveram apenas curtir aquele momento, sem envolver sentimentos e muito menos, nomes.

Nate e Dan tinham chegado juntos na festa. Aparentemente, os dois haviam marcado para irem juntos até a festa. Dan vestia uma roupa de Drácula que tinha uma capa engraçada, enquanto Nate trajava seu uniforme do time de lacrosse e empunhava o bastão do jogo em sua mão direita.

— Chegamos. — falou Dan — Já sabe o que fazer né?

— Sei sim cara. Tenho de procurar a Blair. Pode deixar.

— Isso. Vai lá que eu vou procurar a Serena.

Os dois se separaram para procurar ambas as anfitriãs. Serena tinha sido encontrada por Dan, já que ela estava chamando todos para dentro da casa, pra dar um aviso. Pegou o microfone e assim que todos se reuniram, começou a falar.

— Pessoal obrigada por terem vindo á Waldooween. — anunciou, sendo recebida por aplausos e gritos — Eu e a Blair ficamos eternamente gratas pela presença de todos vocês e pedimos que se divirtam muito. Apenas isso.

Geral gritou com as palavras da Rainha S. Dan foi ao encontro dela, após o aviso.

— Serena! Serena! — exclamou Dan, chamando-lhe á atenção.

— O que foi Dan? Não acha o bastante ter me humilhado naquele dia e agora volta aqui pra terminar o resto? — disse Serena, com raiva.

— É sobre isso que eu queria falar. — retrucou — Eu queria te pedir desculpas. Eu não queria ter feito você pagar aquele mico. Me perdoa.

— Vou pensar. Enquanto isso... Fique fora do meu caminho. — ordenou S, passando por Dan e esbarrando nele, indo embora.

Dan olhou para a garota dos seus sonhos e sentia que não a reconhecia. Mas sabia que tudo aquilo que estava acontecendo com ela, era a sua culpa.

Serena agora rodeava por todos os cantos da festa á procura de Blair. Viu Nate e Chuck conversando ali próximo e foi até eles.

— Vocês viram a Blair? — perguntou.

— Estava perguntando agorinha pro Chuck sobre isso. — respondeu Nate — Ela sumiu da própria festa.

Surgindo do nada, eis que apareceu Eric. Sua fantasia de anjo estava totalmente amarrotada, parecendo que tinha sido agredido ou pior, assediado.

— O que aconteceu com você, Eric? — questionou S.

— Eu... Caí no piso do banheiro e acabei sujando a minha roupa. Foi mal.

Chuck analisou bem o pequeno Van der Woodsen. Ele sabia o que aquilo significava, mas não disse. Jenny ao ver o grupo reunido, juntou-se á eles.

— O que tá acontecendo? — perguntou.

— A Blair sumiu. Não sabemos onde ela está. — respondeu Nate.

— Ainda bem que eu sei. — disse uma voz feminina que apareceu de repente pros outros. Era Georgina e ao lado dela, estava Dan.

— Georgina? O que faz aqui? — indagou Nate.

— Vim resolver alguns negócios, mas não deram certo. — respondeu — Querem saber onde a Blair tá ou não?

— É claro! — responderam.

— Ela tá na casa assombrada aqui perto da festa. — informou Georgina.

— E como sabe disso? — perguntou Chuck, desconfiado.

— Porque quando eu estava indo embora a vi sair. Estava desacompanhada.

— Vamos atrás dela! — disse Nate, indo na frente.

Chuck aproveitou a deixa e se aproximou do jovem Eric e sussurrou:

— Da próxima vez que fizer uma rapidinha, saiba disfarçar. O zíper tá aberto. — o comentou, gargalhando baixo e andando.

Eric ficou vermelho com o comentário dele e tratou logo de fechar o zíper. Apressou os passos, tentando acompanhar a turma. Após o comentário, o mesmo rapaz mascarado que estava com Eric, tinha aparecido e agora sem a máscara. Era então, Ethan Lawson que aparentemente, não tinha se revelado antes quem era pra Eric. Saiu de onde estava escondido, risonho.

23hrs da noite

O grupo agora corria em direção á casa mal assombrada. Estavam no lado de fora, gritando pelo seu nome, aguardando que ela os respondesse.

— BLAIR! BLAIR! — gritou Nate.

— Não vai adiantar apenas gritar. Olhem as janelas da casa. São bem revestidas, assim como a própria residência. — avisou Chuck.

— É uma casa muito resistente para estar abandonada, não acham? — indagou Jenny.

— Resistente por fora, mas por dentro... Está em cacos. — falou Chuck —Teremos de entrar.

— Tudo bem. Eu, Serena e Chuck entramos. Vocês ficam aqui. — afirmou Nate.

— Eu e o Dan vamos. Queremos nos certificar dela estar bem. — falou Georgina, entrelaçando o seu braço com o do rapaz. Serena o olhou, decepcionada.

— Vamos então. Jenny e Eric fiquem de olho em qualquer movimento suspeito. — ordenou Chuck.

Ao bolarem o plano, Serena, Nate, Chuck, Georgina e Dan, entraram juntos dentro da casa mal assombrada. Ao entrarem, a porta se fechou e quase causou um susto neles.

— BLAIR! — gritou Nate, mais uma vez.

— BLAIR! — gritou Serena, repetindo o ato de Nate.

— Que tal nos separarmos e procurar por ela? — sugeriu Dan.

— Humphrey está assistindo muito Scooby-Doo. — ironizou Chuck, mas concordou — Você vai sozinho, a louca vem comigo e Nate vai com a Serena.

Dan olhou para Serena que cortou os olhares, revirando os olhos. Acompanhou Nate por um lado, enquanto Chuck e Georgina iriam pelo lado oposto. Mesmo sozinho, decidiu ir ao sótão da casa.

Continuaram aos berros á procura de Blair e nada. Serena estava com a lanterna do celular ligada, assim como Nate. Seus passos eram lentos pelo chão de madeira. Nate andou mais pra frente, enquanto Serena ficou alguns passos pra trás. Ela passou por um quarto, onde ao passar pelo cômodo, teve sua boca tapada e puxada pra dentro. Quem havia lhe puxado era Blair.

— Shh. — falou Blair, simbolizando silêncio.

— Blair! Ai meu Deus! O que tá acontecendo? — perguntou baixinho.

— Eu recebi uma mensagem do Nate, onde ele dizia que queria se encontrar comigo aqui pra uma surpresa. Quando eu cheguei, um louco psicótico começou a me perseguir numa fantasia de Rainha de Copas. Eu já tinha visto essa pessoa na festa, mas não sei quem é. — explicou.

— E por que está com medo de uma pessoa mascarada? — indagou Serena.

— Porque ele está com uma faca, S!

— Deve ser apenas uma pegadinha, B. Relaxa.

— Uma pegadinha? Então explique isso! — insistiu Blair, mostrando o seu ombro que estava cortado — Não é brincadeira! Tem um louco aqui!

— Tudo bem, tudo bem. Vamos sair daqui. Só temos que chamar o Nate e dar o fora... — antes que Serena completasse a frase, um grito soou do térreo da casa.

— O que foi isso? — indagou Blair, assustada com Serena.

Barulhos de briga estavam vindo do térreo. A voz de Chuck, parecia se destacar na hora do conflito.

— É a nossa deixa. Vamos! — exclamou Serena, pegando Blair e puxando ela por sua mão, abrindo a porta do quarto, prestes a sair.

Sua saída tinha sido bloqueada pela figura com a roupa da Rainha de Copas. Novamente, se assustaram. Tentaram fechar a porta, mas a figura lutava contra a força das meninas. Acabaram soltando ela e se afastado.

— Quem é você? PARE! — berrou Blair.

A figura se aproximou mais das garotas, deixando-as visualizar a lâmina de seu facão que parecia estar amolada. Quando ia se aproximar pra fazer o contato, fora surpreendido por Nate que se jogou em suas costas e o desnorteou de caminho, fazendo-o cair no chão e cair com a faca ao seu lado.

— NATE! — gritou Blair e Serena, juntas.

Segurando o bastão de lacrosse, bateu com ele na mão do desconhecido, o fazendo largar a faca e chutou-a para longe dele. Novamente com o bastão, bateu contra o corpo da figura várias e várias vezes, espancando-lhe. Nate estava descontrolado de uma forma que nem mesmo as meninas tinham visto em toda sua vida. Foi até ele, puxando-lhe para sair dali, tentando o acalmar naquela situação. Perceberam que a pessoa estava imóvel para continuar atacando e saíram dali, descendo as escadas, encontrando-se com Dan e Georgina.

— O que aconteceu? — indagou Dan, reparando o corte na testa de Nate — Você tá sangrando, Nate.

— Deve ter sido na hora que eu caí no chão junto ao babaca. — afirmou, passando a mão na testa.

— Cadê o Chuck? Ouvimos barulho de briga vindo daqui debaixo. — falou Blair.

Preocupada, Jenny entrou dentro da casa mal assombrada e observou o grupo ali parado e ofegante.

— Ouvi gritos. O que tá acontecendo? — perguntou.

— Apenas saia daqui e chame a polícia, Jenny. — ordenou Blair e assim o fez.

Ao sair desesperada, pegou o celular e começou a fazer a ligação pra polícia no lado de fora. Antes que pudesse completar a chamada, alguém colocou um pano em seu rosto que fez absorver o cheiro do que tivesse ali, fazendo-a desmaiar.

A situação dentro da casa não era agradável também. Eles agora procuravam Chuck. Ouviram a sua voz vinda do sótão e foram até lá, descendo as escadas.

— CHUCK! — gritou Blair.

Ao descerem as escadas do sótão, encontraram Chuck caído no chão e com uma das pernas “fraturadas.” A porta do sótão agora estava trancada e o grupo preso ali.

— VOCÊ NÃO TINHA CHEGADO O SÓTÃO, DAN? — indagou Nate, aos berros.

— Eu chequei e estava tudo limpo, cara! — respondeu Dan, nervoso.

— Não foi culpa do Humphrey. Fui colocado depois dele vasculhar essa área. — afirmou Chuck, tossindo.

Um cheiro estranho estava no ar. Serena havia sido a primeira á reconhecer o cheiro.

— Estão sentindo esse cheiro?

— Estou. Mas esqueci de que é... — retrucou Blair.

— Ai droga... — falou Georgina.

— O que foi? — perguntou Blair.

— Isso é cheiro de gasolina! — falou Georgina, correndo e subindo as escadas do sótão, tentando abrir a porta — RÁPIDO! DERRUBEM A PORTA!

Os meninos se juntaram e se jogaram contra a porta. Na primeira vez, causaram apenas uma rachadura. Na segunda, machucaram os seus ombros. Já na terceira, derrubou ela. Com ajuda das meninas, subiram Chuck pelas escadas e com auxílio dos garotos, o carregaram para fora da casa.

No momento que saíram da casa, o sótão começou a pegar fogo, ficando em chamas. Ficaram aliviados por terem se antecipado. Dan ao ver Jenny no chão correu até ela e bateu de leve em seu rosto, tentando acordar-lhe. Serena viu Eric que tinha passado pelo mesmo processo de Jenny e o ajudou.

00:00 da madrugada

Naquele momento, todos permaneceram unidos. Minutos depois, uma ambulância e alguns carros de polícia, tinham chegado ao local. A festa ali do lado, havia sido esvaziada e apenas a cena do crime que tinha ficado lotada com a presença dos festeiros. Eleanor, Lily e Rufus, estavam presentes no local e foram até seus filhos, preocupados. Conversaram com eles, juntamente da polícia e tiveram auxílio médico.

Por fim, Chuck tinha sido levado numa ambulância e como não tinha a companhia de um parente, Blair havia se oferecido para acompanhá-lo, assim como Eleanor.

— Oi. — falou Nate á Serena, aproximando-se dela — Você tá bem?

— Estou. — respondeu S, sorrindo esperançosa — Obrigada por salvar á mim e a Blair. Se você não tivesse aparecido... Nem sei o que teria acontecido.

— Tudo bem. É pra isso que servem os amigos também, certo? — indagou Nate, brincando.

Serena não pode deixar de rir com o comentário. Dan estava ali perto, observando ela com um sorriso amistoso que parecia um “você está bem?” Ela retribuiu o sorriso e acenou pra ele, até que o rapaz teve a visão de Serena bloqueada por Georgina.

— Foi um dia longo. Tô entediada. Podemos ir? — questionou Georgina á Dan.

— Tá, tá. Vamos. — respondeu ele, acompanhando a morena e indo embora dali.

Serena os observou ir embora e revirou os olhos. Jenny e Eric foram até ela.

— Nós vamos pra casa, Serena. A Jenny e o Rufus vem com a gente. Vai agora? — informou Eric.

— Podem ir na frente. Só preciso saber o que os policiais têm a dizer sobre isso. — disse Serena, beijando a bochecha de Eric.

O garoto se despediu da irmã e andou ao lado de Jenny, indo ao encontro de Rufus e Lily. Um detetive se aproximou de Serena e falou com ela.

— E aí? Novidades? — questionou ela.

— Não encontramos a pessoa com a fantasia de Rainha de Copas. Perdão. — informou o Detetive.

— E o que farão para resolver esse problema? — perguntou Nate.

— Este caso ficará junto de alguns não solucionados. Obviamente, tentaremos desvendar o autor de tudo isso. Entraremos em contato. — respondeu o Detetive, voltando pra viatura.

— Bem... Posso te levar pra sua casa? — perguntou Nate.

— A minha casa é o último lugar que quero ir agora. A minha mãe vai me encher de perguntas e eu não estou com paciência, sabe?

— Tudo bem. Se quiser, posso te levar pra minha.

— Tem certeza? Não quero que se incomode.

— Nunca me incomodo com você. — disse Nate, sorrindo — Você vem?

Serena, retribuiu o sorriso e acompanhou o rapaz até a sua casa. Ali, escondido no meio do jardim, Kyle Spencer observava os dois atentamente e com uma feição suspeita. Saiu dali, após a parte mais interessante da cena do crime, ir embora.

01:00 da manhã

Após chegarem à residência Archibald, Nate a instalou em um dos quartos de visita. Deu-lhe uma das roupas de sua mãe para que ficasse confortável. Serena tomou banho por alguns minutos e se preparava para dormir.

— Toc-toc. — falou Nate, batendo na porta.

— Pode entrar. — disse Serena, sentada na cama do quarto de visita.

Nate adentrou ao quarto e trouxe água com açúcar para S.

— Pra acalmar os nervos. — falou ele, entregando o copo com o líquido para ela.

— Obrigada. — disse, bebendo e deixando a metade. Colocou o copo em cima da cabeceira — Eu sou tão grata por você ter me salvo, sério.

— Não foi nada, Serena. É algo que qualquer pessoa faria por alguém que ama. — afirmou sorridente.

— A Blair tem sorte de ter todo esse amor. — comentou Serena, gargalhando.

— Não me referia a Blair, Serena. — retrucou Nate, aproximando-se mais dela.

Ambos trocaram olhares e sendo assim, tomando iniciativa, Nate aproximou seus lábios carnudos aos rosados de Serena e iniciou um beijo degustador. Suas línguas giravam em torno de si, completando aquele momento. Nate se colocou acima dela, enquanto se deitavam na cama, dando-lhe vários beijos pelo corpo de Serena. Pelo visto, a noite seria ótima para os dois.

— Eu não posso. — disse Serena, tentando resistir — A Blair...

— Eu não amo a Blair, Serena. Eu te amo. — disse determinado — Eu estava procurando ela pra terminar tudo e ir correndo me declarar pra você.

Aquilo tinha sido demais para Serena. Ela não falou mais nada, só olhou para Nate e o beijou. Estava dando continuidade á aquele momento íntimo de ambos. Serena percebeu que era uma ótima forma de atingir Dan e esquecê-lo. Enquanto Nate avaliou que o seu amor era por Serena, mesmo que seu coração ainda estivesse divido por Blair.

03:00 da manhã

Após terem terminado a noite de amor, ambos tinham pegado no sono até Serena acordar no meio da madrugada com o toque do seu celular. Como não estava dormindo bem naquele momento, permanecia com o sono “sensível”. Desbloqueou o aparelho e visualizou a mensagem que era anônima.

Não se transa com o namorado da melhor amiga.

Da próxima vez, irei me certificar que todos se queimem.

— xoxo, -S

Serena ficou agoniada com aquela mensagem que recebeu no meio da noite. Bloqueou o celular e se virou. Agora não conseguiria dormir nem tão cedo, já que sua consciência lhe incomodava naquela hora. Porém, o que mais lhe deixava incomodada, era o "-S" da mensagem.


Notas Finais


E então, o que acharam?
Lembrando que foi tudo um flashback do passado, tá?
Aguardem os próximos capítulos <3


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