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História Lucky - Dieciséis


Escrita por: Laah_Twelve

Notas do Autor


Finalmente! Fiquei dois dias sem aula e consegui escrever o capítulo para vocês! Me desculpem pela demora!
Boa Leitura

Capítulo 16 - Dieciséis


Fanfic / Fanfiction Lucky - Dieciséis

Eu jamais poderia permitir que alguém lhe fizesse qualquer tipo de mal, por mais pequeno ou bobo que ele fosse. Eu jamais podeira permitir que alguém lhe colocasse pra baixo com mentiras, por mais insignificante que elas parecessem. Eu jamais poderia permitir que alguém te agredisse fisicamente ou verbalmente, por mais que você estivesse errado. E sabe porque não? Por que eu te amo, e você também jamais permitiu que fizessem isso comigo. O que realmente importa pra mim, é você estar bem. E se você está bem, eu estou também.   - Desconhecido


Sai do apartamento de Alice e bati a porta com certa brutalidade. Se essa filha não for de Álvaro, acho que eu sou capaz de arrancar os cabelos dela fora. Jamais deixaria barato ela machucar ele com uma mentira desse nível. 

 Entrei em casa e joguei minha mochila em cima do sofá. Tirei o tênis, ficando só de meias. Fui até a cozinha pegar um copo de água e encontrei com Sônia, que preparava o almoço 

 - Boa tarde senhorita Gabriela - disse sorridente 

 - Boa Tarde Sônia - beijei sua cabeça 

 Sônia fica meio envergonhada quando a trato com carinho. Oque é uma bobagem, pois, eu gosto de tratar as pessoas mais velhas com respeito, independente do que elas sejam. Foi assim que eu fui educada e levo isso comigo pra qualquer lugar. E o fato dela ser uma diarista, não muda isso. 

 - Vou tomar banho enquanto o Almoço fica pronto - coloquei o copo já vazio em cima da pia 

 Caminhei até o quarto, entrei no banheiro e tomei o meu banho. Durante a ducha fiquei pensando em como encarar Álvaro depois disso. Claro que não esta nada confirmado, mas ela ficou tão estranha que eu tenho quase toda certeza de que a filha não é dele. Depois vou ligar para Guto, quero pedir conselhos para ele, quem sabe o mesmo não me ajude de alguma forma.  

Desliguei o chuveiro e coloquei o roupão. Entrei no closet, e como hoje ainda vou pra uma reunião com Jeff, vesti uma calça jeans flare e um body branco.

                      (...) 

 Encerramos a reunião sobre as fotos que vou fazer amanhã. Jeff veio me trazer em casa. Convidei o mesmo para subis mas ele tinha mais coisas para resolver. Me despedi dele e subi 

 - Sônia? - a chamei assim que entrei no apartamento - Álvaro chegou? - perguntei ao ver as malas na sala 

 - Chegou sim, mas já saiu - respondeu 

 - E ele falou pra onde? 

 - A senhorita Alice apareceu aqui com muitas contrações e eles foram para o hospital, acho que ela já vai ganhar o bebê - explicou 

 - Já? Droga! - resmunguei 

 Eu não quero ter que acabar com a felicidade de Álvaro. Eu até imagina a cara dele quando ver a criança. Mas eu também não quero esconder mais nada dele e nem encobrir uma mentira dessa. Será que essa bebê não poderia esperar pelo menos mais dois dias pra nascer? 

Peguei o celular e liguei para ele. Só dava caixa postal. Liguei para Guto e o chamei para ir ao hospital comigo 

Chegamos no hospital e eu me informei com a recepcionista onde estava a paciente Alice Campello. Caminhei até o quarto que ela indicou. Parei em frente a porta e só dava pra escutar os gritos dela por conta do parto. Minutos depois ouvimos o choro da criança, e em seguida Álvaro saiu do quarto chorando de emoção. 

 - Nasceu! Minha menina nasceu! - ele me abraçou 

 Fiquei em silêncio em meio ao abraço. Eu não sabia oque falar pra ele. Aquilo tava apertando tanto meu coração. 

 - Parabéns irmão - Guto abraçou ele 

 - Podemos ver ela? - perguntei 

 - Vou ver com o médico - voltou para dentro do quarto 

 - Guto, quando a gente for ver a bebê, dá um jeito de levar Álvaro para tomar água e não deixa ele jogar o copo fora - falei baixo somente para ele escutar 

 - Mas porque? - franziu a testa - Gabriela, Gabriela! Oque você está aprontando 

 - Não é nada demais! Só faz oque eu te pedi, por favor tá? 

 Esperamos a enfermeira levar a bebê para o berçario e entramos junto com ela. Assim como combinamos, Guto conseguiu sair de lá com Álvaro e minutos depois voltou sozinho segurando um copo descartável. 

 - Rápido porque ele só foi no banheiro e daqui a pouco já deve estar voltando! - me avisou ele 

 Assenti e chamei a enfermeira de canto. Expliquei a situação pra ela que não queria me ajudar a fazer esse exame de DNA escondido. Com muita calma e conversa consegui convence - lá. A mesma ia dar um jeito e quando saísse o resultado me avisaria. Agradeci muito. 

 - Ela é linda né? - Álvaro observava a bebê 

 - É sim - forcei um sorriso - Vou ir no banheiro tá? - ele assentiu e eu fui até o banheiro 

 Tranquei a porta e soltei um suspiro. Senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto enquanto eu andava de um lado para o outro. Me segurei para não chorar na frente dele quando vi aqueles olhos brilhando enquanto olhava para a bebezinha. Se esse exame der negativo, eu não sei como vou conseguir contar pra ele. 


 Quase duas semanas se passaram. A enfermeira com quem eu conversei lá no hospital, entrou em contato comigo e hoje mesmo eu fui pegar o resultado. Ela me entregou um envelope e eu sai rapidamente de lá. 

 - Guto - liguei pra ele - Acabei de pegar o resultado do DNA! Estou indo pra sua casa, não vou conseguir abrir isso sozinha 

 - Tabom, pode vir! - disse ele 

Encerrei a ligação, peguei um taxi e fui até a casa de Guto. Bati na porta e ele abriu a mesma. Me cumprimentou com um abraço e me puxou pra dentro de sua casa. 

 - Senta ai, fica a vontade! - me deixou sozinha na sala e saiu entrando em outro comodo 

 Me sentei no sofá e fiquei encarando aquele envelope enquanto ele não voltava. 

 - Aqui! Pra você! - trouxe um copo de água 

 - Não, não precisa! - balanceia a cabeça negativamente 

 - É melhor você tomar! Dá pra perceber de longe que você está nervosa - assenti e ele me entregou o copo 

 Bebi a água que continha naquele copo e coloquei o recipiente vazio em cima da mesa central. Rasquei o envelope e peguei o papel que estava dentro. Li o documento inteiro até encontrar oque eu estava procurando. O resultado. NEGATIVO 

 - Sabia - coloquei a mão na cabeça - Eu sabia - me levantei ainda com a mão na cabeça 

 - Iai, oque deu? - se levantou junto  

- Olha ai - lhe entreguei o papel - deu negativo! Álvaro não é o pai! 

 - Não acredito! Achei que era paranóia sua... - abriu a boca surpreso 

 - Eu preciso contar isso pra ele, mas como? Me ajuda! 

 - Você vai ter que ter muita calma! Explica desde o começo pra ele. Álvaro é muito calmo, ele vai saber oque fazer! 

- Ele já deve ter chegado do treino! É melhor eu acabar com isso logo! - peguei minha bolsa e coloquei no ombro - Muito obrigado ta? - depositei um beijo em sua bochecha e sai 

 Peguei um taxi e voltei pra casa. Chegando no prédio, passei direto sem cumprimentar o porteiro e peguei o elevador. Chegando no meu andar dei de cara com Alice na porta de seu apartamento. Empurrei a mesma para dentro e fechei a porta 

 - Sabe oque é isso que está nas minhas mãos? - apontei o envelope na cara dela - É um exame de DNA de Álvaro e sua filha! 

 - Mas... Mas como? - ficou sem entender 

 - Você falou tanto de mim né? Disse que Álvaro não tinha feito o filho que eu carregava na barriga, então ele não tinha nada que me sustentar não é? E é exatamente isso que você está fazendo agora! - cuspi as palavras na cara dela - Oque foi? Esqueceu de se preservar no programa? - repeti as mesmas palavras que ela havia dito para mim - FALA ALGUMA COISA PIRANHA! - aumentei o tom de voz e dei um tapa na cara dela 

 Ela não disse nada, e isso me irritou tanto que eu não me segurei e parti pra cima dela. Puxei seus cabelos e a derrubei no chão, comecei a dar estapear sua cara enquanto a mesma só gritava 

 Ouvi um barulho na porta e em seguida meu corpo ser arrancado de cima dela. Era Álvaro. 

 - Oque ta acontecendo aqui? - ele ainda me segurava 

 - SUA PIRANHA! - gritei 

 - Para! Gabriela! Chega! - pediu Álvaro 

 - Ta! Me solta! - ele me soltou e eu sai de lá 

 Entrei no nosso imóvel e com raiva acabei empurrando o abajur que caiu no chão e se quebrou 

 - Ei, calma! - Alvaro me abraçou - Não vai se machucar - segurou minhas mãos - Porque tudo aquilo? Não vai me dizer que é crise de ciúmes de novo? 

 - Seria melhor se fosse! - abaixei a cabeça 

 - Então porque foi? - me encarou


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo! Até o próximo!


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