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História Lumière - Jane e Tarzan


Escrita por: lunevile

Notas do Autor


boa noite gentesssss!
saudades de moi? to nervosa hoje,nem sei o que dizer...
NA VERDADE SEI SIM TO FELIZON QUE PASSAMOS DE 1000 FAVS! TO PULANDO DE ALEGRIA AMO VCS VCS SÃO TUDO DOIDO!

Vamo lê ai esse negócio.

Capítulo 21 - Jane e Tarzan


Fanfic / Fanfiction Lumière - Jane e Tarzan

Tudo que eu conseguia fazer era repetir a mim mesmo algumas palavras de conforto, para tentar impedir que meu corpo seguisse os seus instintos de estrangular Chanyeol ali no meio da mata. Seus olhos arregalados me fitavam, enquanto a chuva caía forte sobre nós dois.

- Estamos perdidos não é? – Chanyeol repetiu a pergunta petulante.

A resposta era óbvia e me fez ter vontade de dar uns socos nele por ser tão tapado. Mas tudo que eu fiz foi gritar e depois dar alguns passos na chuva meio desorientado. E para meu total desespero realmente não havia sinal algum de nenhum dos meus amigos, então eu gritei mais uma vez porque pensei que talvez alguém escutasse meu chamado de socorro, mas os pingos de chuva se tornavam cada vez mais grossos e eram acompanhados de trovoadas altíssimas que pareciam impedir que meu grito ganhasse projeção.

- Socorro! – Gritei uma ultima vez, ao fim do rompante deixei meu corpo cair sobre o chão de folhas úmidas.

- Eles não vão te ouvir! – Chanyeol estava um pouco atrás de mim, também sentado tentando se proteger da chuva embaixo de uma árvore.

Como ele podia ter tanta certeza?

- Você armou para mim, seu idiota! – Uma força misteriosa se apoderou de mim e quando me dei conta já estava ao lado de Chanyeol dando murros em seu corpo.

- Baekhyun, para!

A essa altura já estávamos os dois em pé, eu batia nele totalmente descontrolado, deixando que meus atos descarregassem no outro todos os sentimentos que vinha guardando há um tempo. Os tapas que eu proferia nas costa de Chanyeol transbordavam tristeza, raiva, mágoa e vergonha, mas eu não podia negar que também estavam recheados de nostalgia, saudade e amor. Um amor que sempre esteve ali mesmo que eu tenha me fechado para ele.

- Baekhyun, não adianta nada ficar me batendo! – os olhos de Chanyeol eram grandes, mas dessa vez eles não pareciam só assustados, eles estavam serenos, calmos.

Eu sabia que Chanyeol era bem mais forte que eu e se quisesse poderia me parar a qualquer instante, mas ele não o fez e apenas permaneceu calado. E depois de um tempo eu também desisti de bater nele, porque de nada adiantaria e nós dois continuaríamos perdidos ali.

Seus olhos pareciam me engolir e depois que parei de me mexer não consigo dizer ao certo por quanto tempo ficamos ali apenas nos encarando em silêncio. Os olhos dele estavam tão vazios e expressivos ao mesmo tempo, que por um momento pensei que talvez ele pudesse fazer alguma loucura.

- Vem, vamos procurar algum lugar melhor para ficar. – Falei baixando meu olhar para fugir do seu, que continuava a me seguir.

Para minha total surpresa, Chanyeol obedeceu facilmente e começou a me seguir. Eu não sabia bem ao certo o que fazer, só precisava de um lugar para pensar com mais calma, e eu sabia que em algum lugar por ali deveria haver alguma espécie de gruta pequena onde nós dois podíamos esperar que o socorro viesse ou na pior das hipóteses passar a noite. Quando nós éramos menores, eu e Yixing costumávamos explorar toda aquela área e nunca nos perdíamos, e apesar de eu não ser capaz de me lembrar de absolutamente nada sobre o caminho de volta, eu sabia que os conhecimentos dele sobre aquele lugar eram infinitos e ele viria ao meu socorro.

É claro que viria não é mesmo?

- Aonde estamos indo, Baekhyun? – A voz de Chanyeol me tirou do mais profundo de meus pensamentos e eu encarei seu rosto molhado logo atrás de mim.

Fechei meus olhos e respirei fundo, tentando contar até dez, porque eu estava profundamente irritado com Chanyeol e com a situação e ele parecia só piorar as coisas fazendo aquele tipo de pergunta.

- Baekhyun, onde a gente ta...

- Eu não sei ta legal? Não sei onde estamos indo! – Estourei com ele e mesmo que estivesse chovendo senti meu rosto começar a arder de raiva. – Se você quiser me seguir, me siga, se não quiser, que fique aí.

Continuei andando sem me dar conta de uma coisa que só percebi quando me concentrei nos barulhos da mata, tentando fugir da minha mente bagunçada. Chanyeol havia parado de me seguir. Tentando ser discreto para que ele não percebesse que eu estava realmente olhando, virei um pouco a cabeça e com certo esforço vi que ele havia se sentado em um ponto logo atrás, no chão de folhas encharcadas pela chuva. Ele deixou que sua mochila caísse no chão ao seu lado e escorou a capa onde estava seu violão no tronco da mesma árvore que usou para apoiar seu corpo.

Se fiquei espantado com a atitude dele? Claro que fiquei! Eu esperava que ele me seguisse, afinal eu era o líder, ou pelo menos achei que era. Mas ao contrario do que provavelmente ele estava desejando, e eu também admito que estava, naquele momento eu não voltei atrás.

Eu ainda era bem orgulhoso naquela época.

Segui a passos firmes em direção a um ponto a minha frente, eu seguia rumo ao desconhecido porque não fazia ideia do que poderia encontrar, mas não foram necessários muitos passos para que finalmente eu encontrasse uma pequena gruta, como uma caverna, um abrigo.

A primeira coisa que fiz depois de entrar naquele recinto foi me sentar no chão e vasculhar minha mochila atrás de algo que pudesse me alimentar afinal eu estava morrendo de fome. Achei várias coisas ali dentro, alguns chicletes, biscoitos e o meu caderninho de notas, onde havia fragmentos e coisas que escrevi quando eu e Chanyeol estávamos juntos. Olhar para aquele caderno me fez viajar nas minhas próprias lembranças e imaginar várias coisas que vivi e que ainda não havia vivido ao lado do meu velho – novo – amor.

Naquele caderninho havia o fragmento daquela música que havia tentado escrever para ele... Ao pensar nisso, me perguntei se ele poderia me ajudar a escrever e a terminar aquela canção que seria para sempre nossa.

Comecei a me sacudir rápido quando percebi que estava ficando emotivo, e para afastar aqueles pensamentos melancólicos da minha mente eu enfiei com tudo um pedaço de biscoito na boca. Açúcar sempre era a solução para todos os meus problemas, eu sempre me acalmava. A minha calma era proporcional a quantidade de açúcar no meu corpo e, consequentemente ao meu peso também.

Por alguns minutos me permiti não pensar em nada além do meu biscoito recheado onde havia bichinhos da fazenda sorrindo para mim. Uma vaquinha, um patinho, um porquinho. Droga! Eu vi o porco no meu biscoito e lembrei de Chanyeol, porque a minha mente insistia em fazer aquele tipo de associação? Assim que voltasse para casa, faria questão de procurar um terapeuta porque eu tinha quase certeza que estava ficando louco. Só tive mais certeza da minha insanidade quando o pequeno animalzinho desenhado no biscoito mexeu sua boca para me dizer: vai lá buscar ele, oinc!

Alguém chame o doutor, Byun Baekhyun está louco.

De repente e sem aviso, um trovão alto me assustou e me fez olhar imediatamente para a entrada da pequena caverna onde eu estava e tudo que eu vi foi a chuva que ainda caía forte. Devo confessar aqui que para um comensal da morte legítimo eu estava muito emotivo, porque sabem o que eu fiz? Abri a minha mochila e tirei dela uma toalha que havia levado para nosso passeio na cachoeira e enfrentei a chuva para chegar até onde Chanyeol estava para tentar trazê-lo ao abrigo.

Burro fui eu, que levei a toalha comigo ao invés de deixá-la lá na caverna, porque ela molhou toda e não ia servir para enxugar ninguém.

- Vem! – Falei ao chegar ao lado de Chanyeol, que continuava sentado na mesma posição depressiva de antes.

Ele não disse nada apenas ergueu a cabeça e me olhou com uma expressão que eu diria ser engraçada. Seus lábios formavam um bico discreto e ele parecia com raiva, parecia uma criança fazendo pirraça, exatamente isso.

- Vem, antes que você pegue um resfriado.

Chanyeol continuou a me olhar como se esperasse que eu fosse me ajoelhar e implorar que ele viesse. Eu definitivamente não faria isso, porém eu realmente estava preocupado com a saúde dele. Como ele continuava sem se mover tentei uma estratégia um tanto mais extrema, algo que eu achei que fosse convencê-lo na hora.

- Chanyeol, se você continuar aqui o seu violão vai estragar!

Bingo!

Ele finalmente se moveu, virou o corpo meio de lado e arregalou os olhos em direção ao instrumento, que continuava coberto por sua capa, mas vai saber né? Podia muito bem desafinar. O outro ficou examinando a situação por alguns longos minutos, e depois me encarou como se cogitasse vir comigo.

Mas então, sem aviso nenhum o que pareceu ser um raio cruzou o céu e pareceu iluminar tudo. Meu rosto e o de Chanyeol se tornaram tão claros e nítidos como se fosse dia, e os olhos dele dobraram de tamanho, e pelo susto senti que os meus olhos também se tornaram vidrados e amedrontados.

Rápido como um jato e veloz como um foguete, Chanyeol me lançou um último olhar cúmplice antes de pegar rapidamente a toalha agora já molhada que estava nos meus braços, e depois de colocá-la sobre a própria cabeça saiu correndo em direção ao abrigo me deixando ali sozinho, emo e melancólico deixando as gotas de chuva me molharem.

Mas então um trovão forte me assustou e eu percebi que não era hora de fazer drama e corri atrás dele também. Ah, mas se ele achava que ia tomar as rédeas da situação e estar no comando ele estava muito enganado. Segui a passos firmes decidido a dar um sermão nele, por alguma razão que até mesmo eu desconhecia.

Quando cheguei à pequena caverna, Chanyeol já estava sentado em um canto, com sua mochila de um lado e o violão de outro, ele não me olhou logo quando cheguei porque estava ocupado demais devorando o meu sagrado biscoito recheado de bichinhos. Só depois de um tempo que ele se deu conta de que eu estava ali e que o observava e então começou a falar rapidamente.

- Baekhyun, esse lugar me lembra aquela caverna de jogos vorazes, quando o Peeta e a Katniss...

- Eu não quero falar com você Chanyeol! – Gritei fazendo ele se assustar, e de certa forma aquilo me assustou também. – Me poupe!

Eu a principio nem fazia ideia do motivo pelo qual estava tão nervoso, mas depois fui me dando conta de que eu estava tenso. Eu estava muito tenso porque sabia que precisávamos conversar e Chanyeol parecia querer ficar adiando isso, sabe? Então eu nunca teria paz. Às vezes ele agia como se nada tivesse acontecido, mas a gente não podia ignorar que as coisas estavam estremecidas entre a gente desde que vim para minha casa no campo. Quer dizer, ele havia divulgado aquelas imagens, e também havia feito aquela carta se desculpando, mas nós ainda precisávamos conversar, não é?

Nós precisávamos conversar porque era isso que o script das comédias românticas dizia, certo?

Antes que ele me respondesse parti em sua direção com o objetivo de tirar a minha toalha de suas mãos, pronto para forrar alguma parte do chão com ela e fazer ali uma cama, mas ele segurou em meu braço com força e foi a sua vez de gritar comigo!

- Eu é que não quero falar com você, Baekhyun! – Ele fez birra!

- Eu é que não quero falar com você... e, e me devolve a minha toalha! E o meu biscoito! – Falei convicto mostrando quem é que mandava ali.

E ele atirou as minhas coisas no chão sem a menor cerimônia.

- Você é a criatura mais chata e dramática do mundo, Baekhyun! – Ele gritou, colocou uma das mãos na cintura e começou a se movimentar de uma lado a outro, totalmente impaciente. – E eu nem sei porque...

De repente ele cessou a fala e me direcionou um olhar que bem podia ser rancoroso, mas que também possuía um fio de esperança, como e desejasse que eu continuasse por ele. Mas o que eu decidi falar provavelmente não era nada do que ele queria ouvir.

- Você não sabe o porquê de que, Chanyeol?

Minha voz falhou naquele instante porque temi sua resposta. Temi que ele tivesse se arrependido de ter vindo ao meu encontro, se arrependido de ter insistido em mim durante todo esse tempo, ou ainda a possibilidade mais dolorosa, que fez meu estômago revirar apenas de cogitá-la me minha mente: talvez ele estivesse arrependido por ter se apaixonado por mim.

- Você se arrepende, Chanyeol?

Esperei por qualquer coisa vinda dele, sério. Esperei até que ele viesse até mim e gritasse comigo ou fizesse qualquer coisa, porque no fundo eu realmente esperava por isso. Mas tudo que ele fez foi rir, da forma mais debochada que se pode imaginar e aquilo foi como um soco no estômago.

Quando me dei conta já estava chorando.

Se era assim que era pra ser, só me restava uma coisa: ser dramático até o fim.

Então, sem saber bem o porquê, eu levei a mão até a parte de trás do meu pescoço, e abri o fecho da correntinha que estava ali a tanto tempo. Deixei que a pequena joia caísse sobre a minha mão e não consegui me segurar, lá estava eu chorando novamente feito um manteiga derretida. Rapidamente me virei de costas para Chanyeol para que ele não fosse capaz de ver que eu estava chorando, ele não podia me ver tão frágil assim.

- Baekhyun! – Ele tentou me repreender quando percebeu o que eu estava fazendo.

Mas não havia mais volta, precisava ser feito, e se íamos terminar pelo menos que fosse poético como todo o resto do que tivemos. Na verdade eu sabia que terminar tudo daquela forma seria mais fácil pra mim do que ter que dizer com todas as palavras e letras que eu não o queria mais, porque se eu dissesse isso, estaria mentindo.

- Eu acho que isso aqui já não faz sentido. – Tomei coragem e me virei em direção a ele, queria olhar nos seus olhos quando fosse o fim.

Ele estava longe, mas percebi que meu ato o surpreendeu. Ele veio rapidamente em minha direção, e seus lábios se partiram quando ele percebeu que meus olhos estavam marejados. Por alguns minutos eu me permiti sentir aquilo tudo que tomava conta de mim naquele momento e não contive as lagrimas.

- Baekhyun, você não pode terminar comigo, você não pode... – Sua voz era fraca e ele já não me olhava mais, apenas encarava o chão atordoado. – Não seja tão dramático.

Tudo se tornava obscuro e dramático naquela caverna um tanto escuro, a essa altura a única luz que nos iluminava era a luz do luar. Como ele podia ser tão frio sobre tudo e ainda por cima ter a audácia de me chamar de dramático. Talvez eu fosse dramático, apenas um pouco.

Mas se era drama que ele queria, aquele era o meu momento de incorporar a Meryl Streep, e botar para quebrar, mesmo estando machucado e triste, porque não se enganem, eu estava sofrendo muito. Depois de lançar a ele um ultimo olhar pesado e silencioso, deixei que a pequena corrente da qual pendia um pequeno anel caísse de minha mão diretamente no chão de terra da caverna.

Esperei alguns segundos e quando vi que Chanyeol já se aproximava, concluí que era melhor fazer outra coisa. Me abaixei e fechei a mão sobre aquela correntinha, depois de olhar para ela novamente, cogitando o que devia fazer, eu apenas me virei e a entreguei a Chanyeol, que a essa altura já estava bem perto de mim.

O outro não disse nada, mesmo com a pouca luz, tudo que eu vi foi que seu rosto se tornava cada vez mais assustado e triste, e aquilo partiu o meu coração, eu não queria vê-lo daquela forma, mas tudo parecia cooperar para que as coisas tomassem esse rumo. Não conseguíamos conversar e nem conseguíamos entrar em acordo.

- Então isso não significa nada para você? – Tive que fazer um esforço para ouvir o que ele perguntava, porque sua voz já era grave e ali era ainda baixa como um sussurro triste.

Eu dei de ombros, porque se eu dissesse qualquer palavra acabaria chorando, e chorar acabaria dificultando tudo.

Chanyeol segurou a pequena jóia e a olhou por um tempo, depois os olhos dele saltaram para mim e eu não consegui manter o olhar dele. Então ele fez a coisa mais louca que eu já o vi fazer. Sua expressão era de raiva, mas quando se colocou ao meu lado, mais na entrada da caverna, ele me lançou um sorrisinho que eu não consegui interpretar bem.

Depois de olhar para mim ele olhou para a corrente e começou a balançá-la nas mãos, e por uma fração de segundo me passou pela cabeça o que ele podia estar planejando e eu gelei. Será que Chanyeol era mesmo louco?

Sim, ele definitivamente tinha um parafuso faltando naquela cabeça enorme.

- Então ta! – Ele falou para mim rapidamente.

E depois ele fez. Girou rapidamente a corrente nas mãos, segurando pelas duas extremidades do pequeno fio dourado e então jogou longe no meio do mato. Eu tentei acompanhar o ponto dourado no céu, mas a força de Chanyeol fez com que ele fosse rápido demais, e eu não pude dizer em qual ponto a corrente havia caído.

- Você é louco, Park Chanyeol? – Meus gritos eram agudos de nervoso e eu sabia que já estava chorando.

Eu fui me dando conta do que ele tinha feito e minha respiração foi se tornando pesada e difícil, cada vez mais ofegante. De imediato o que eu fiz foi começar a bater nele por ser tão ridículo, mas depois eu desisti e me deixei cair no chão frio, abraçar os joelhos e chorar compulsivamente. Eu não queria que ele jogasse fora aquilo que era o símbolo do nosso amor, mas se havia sido tão fácil assim se livrar daquela jóia, aquele amor já não devia existir mais dentro dele.

- Eu fiz isso Byun Baekhyun, porque estou cansado de lutar sozinho por esse relacionamento, sou sempre eu, eu vim de Seul atrás de você achando que conseguiria consertar as coisas, mas você já não me ama mais, então...

Dessa vez fui eu que ri bem sarcástico.

- Se eu não te amasse, Chanyeol, eu não estaria aqui. – Suspirei – Se eu não te amasse, eu não olharia mais na sua cara, depois do que você fez. Na verdade, eu acho que nunca amei ninguém na vida de uma forma tão ambígua. Sabe, quando eu vi aquelas imagens nas telas daqueles computadores...

- Baekhyun, eu não...

- Quando eu vi aquelas imagens – Levantei um pouco a voz e continuei dizendo tudo aquilo que estava preso na minha garganta. – Tudo que eu mais quis foi te odiar, mas no fim eu acabei apenas odiando a mim mesmo por continuar te amando apesar de tudo. Eu idealizei várias possibilidades para nós dois e em nenhuma dela eu saía machucado, Chanyeol. – Fiz uma pequena pausa e pensei naqueles dias difíceis que sucederam a minha partida de Seul – Eu era só choro, Chanyeol, eu sofri pra caramba, você não tem ideia.

- É aí que você se engana Byun Baekhyun – Ele me olhou e seu olhar era tão presente, tão constante e forte que eu não consegui desviar dele. Foi ele que baixou os olhos em direção ao chão e começou a falar bem manso – Quando você foi embora eu fiquei sem chão e confesso que até quis te odiar por ter me deixado e por não ter acreditado em mim, mas eu também só conseguia te amar mais... E você me deixou sozinho, você podia ter escolhido ficar, mas você fugiu e hoje eu entendo que você partiu porque não me amava mais.

- Como você queria que eu continuasse lá, Chanyeol? – Encarei o rosto dele mais uma vez e senti as lágrimas no meu rosto rolarem, ele não me olhou e eu continuei falando – Um vídeo meu, intimidade minha, algo que foi divulgado para toda aquela gente... Você queria que eu ficasse lá para aguentar sozinho todos os comentários maliciosos que fariam sobre mim? Ou você acha que tudo ia permanecer normal depois do que você fez? Você acha que os alunos da nossa turma iriam perdoar? Você sabe que não iriam! Você sabe que eles me encheriam de piadinhas...

Ele continuou sem me olhar até o fim das minhas indagações e aquilo me incomodou um pouco, porque os olhos dele sempre foram bem fáceis de ver. Chanyeol tinha olhos verdadeiros que realmente espelhavam a sua alma, olhando neles eu podia entender um pouco mais dele, mesmo que ultimamente cada vez que seus olhos repousavam em mim eu me sentia confuso e nervoso.

- É, eu sei. – Ele levantou a cabeça, me encarou e então eu percebi que ele também estava chorando – E sabe porque Baekhyun? Porque aqueles imagens também eram minhas, mesmo que você não tenha se dado conta disso, elas eram parte de minha intimidade também, e quando você fugiu houveram sim comentários maliciosos e quem teve que aguentar tudo sozinho, fui eu.

Chanyeol pareceu ter desistido de falar e acabou por se sentar no chão ao meu lado. Olhando para ele ali tão próximo, me lembrei de sua carta e me dei conta de uma coisa: não devia ter sido fácil para ele naqueles dias em que não estive lá. Chanyeol esteve completamente só quando eu fugi.

Não consegui pensar com clareza depois do que ele disse, acabei por me sentir culpado e ridículo, porque eu sempre pensei apenas em mim e nas coisas que eu estava sentindo, ignorando o fato de que com aquilo tudo, ele também estava sofrendo. Mas ao contrário de mim, ele era forte, ele não fugiu.

- Chanyeol, eu... – Ensaiei dizer algo, mas eu não fazia ideia alguma do que poderia ser dito naquela situação então acabei me calando.

Olhei para ele, que estava ao meu lado encolhido chorando baixinho e tive vontade de abraçá-lo, mas quando me movimentei para fazer isso, ele voltou a falar e eu voltei a minha posição anterior, escutando o que ele tinha a me dizer.

- Mas sabe Baekhyun, eu cansei. – Ele me olhou e depois passou os dedos pelo meu rosto - Porque mesmo depois de tudo eu vim até aqui atrás de você pensando que talvez a gente pudesse resolver tudo, mas não, você disse que nosso amor não significa nada...

- Eu não disse isso! – Gritei tão alto que até mesmo ele se assustou – Eu não queria que você jogasse a correntinha fora! – Eu mal conseguia dizer todas as palavras com clareza porque estava chorando a ponto de soluçar.  – Mas que droga Chanyeol! Eu vim pra casa, mas minha cabeça e meu coração ainda se mantinham ocupados por você. Não houve um dia sequer em que eu não sonhasse com você e não quisesse você. Eu te amo... – Suspirei deixando que o choro viesse forte – Eu te amo. Eu te amo.

Eu chorei, chorei como se não houvesse mais nenhum outro propósito em minha vida além de chorar e acreditar que aquele era o nosso fim. Mas então Chanyeol me surpreendeu mais uma vez e me abraçou, também chorando. Nós dois estávamos frágeis, sensíveis e machucados, porém juntos a nossa dor parecia menor, juntos naquele abraço nós estávamos em sintonia, e qualquer problema nos pareceria menor, e qualquer dor seria amenizada desde que estivéssemos juntos.

- Era só isso que eu queria ouvir, Baekhyun.

Ali naquele abraço de Chanyeol era o meu lugar, o ponto para onde eu podia sempre correr e me esconder quando as coisas dessem errado. Chanyeol era minha rota de fuga e eu achei um tanto irônico perceber aquilo naquele momento, bem depois de ter justamente fugido dele.

Ficamos em silêncio por um tempo, apenas chorando. Chanyeol acariciava os fios de meu cabelo com cuidado e meu me perguntava por que foi que eu pensei um dia em me livrar dele. Só de entrar em contato com essa ideia descabida novamente, meu corpo estremeceu e eu apertei o abraço, em resposta Chanyeol também tornou o toque de suas mãos mais firmes sobre a minha pele e eu senti seu peito subir e descer lentamente.

Ele girou meu corpo de forma que eu ficasse de frente para ele, e depois de hesitar um pouco falou calmamente, ainda que seus olhos demonstrassem aflição.

- Eu não divulguei aquele vídeo, Baek! – Eu podia jurar que seus olhos ainda estavam marejados.

A visão era linda, simples e ainda assim magnífica. O rosto de Chanyeol estava iluminado apenas pela luz da lua que entrava pela a abertura da caverna, ele não precisava de muito para ser bonito, ele não precisava estar com uma roupa cara, ou me levar a um super restaurante para que eu soubesse que o amava. Eu o amava pela simplicidade dele, pela sua vontade de abraçar o mundo e pela disposição que ele tinha em acreditar em mim, nos meus sonhos e querer sonhar comigo.

Para muitos que lêem essa história ou que então ouvem sobre ela por aí, eu não deveria ter feito o que fiz, mas o amor que eu sentia por ele era maior e mais valioso que o meu orgulho bobo. Ele dizia sempre que eu era a sua luz e que sem mim ele era apenas uma lâmpada apagada, mas a verdade é que ele também era luz, ele também me guiava, e sem ele eu estaria completamente perdido.

Acabei me dando conta de que eu tinha bastante sorte em tê-lo, afinal ele deixou Seul e veio ao meu encontro só para dizer que ainda se importava e ele havia me mostrado um pouco de sua dor, o que me fez agir com o coração e perdoá-lo de uma vez por todas.

- Eu sei que não foi você. – Me lancei sobre ele com calma e depositei um beijinho rápido sobre a sua bochecha.

Os lábios dele se abriram em um sorriso largo, ele me encarou e mordeu os lábios me fazendo sorrir, acabando por abaixar os olhos envergonhados. Eu me senti feliz de repente, porque tinha me esquecido de como ele me fazia sorrir com facilidade e de como nos tornávamos bobos quando estávamos juntos.

Eu fiquei olhando para ele por um tempo e antes que pudesse raciocinar sobre isso, já havia me lançado sobre ele mais uma vez. Eu beijei os lábios de Chanyeol como se nada mais importasse. O beijo começou lento e romântico, digno daquele momento de reconciliação. Os beijos de Chanyeol eram sempre os melhores e dessa vez tudo tinha um toque mais sentimental ao mesmo tempo que era sedento. Nós nos beijávamos com fúria, porque estávamos com saudade de sentir um ao outro novamente. Tudo se tornava um tanto desajeitado, porque tínhamos tanta vontade um do outro, que não conseguíamos nos acalmar.

Me ajeitei de forma a ficar mais de frente para ele, possibilitando que minhas mãos estivessem livres e bem posicionadas para passear pelo corpo de Chanyeol. Ele passou as mãos pela minha cintura e me firmou de frente para ele, eu deixei que as minhas mãos repousassem o aperto em uma de suas coxas.

Aquele era o ponto fraco dele e eu sabia disso. Chanyeol se arrepiou imediatamente quando toquei aquele ponto, pude sentir sua excitação através do beijo que naquele momento se tornou ainda mais afobado.

Mas de repente suas mãos que passeavam pela minha pele congelaram e ele cessou o toque imediatamente, me empurrando um pouco para longe dele.

- E-eu fiz algo errado? – Perguntei confuso, com a mente e a visão ainda turva em razão de toda aquela vontade de Chanyeol.

Será que ele não havia gostado do beijo?

- Nós estamos bem? – Ele ergueu uma de suas sobrancelhas e me encarou – Porque eu gostaria de te fazer uma proposta.

- Eu fiz algo errado? Você não gostou Chanyeol? – Minha face começou a queimar novamente, provavelmente eu já estava ficando vermelho outra vez.

Se lembram de Byun Baekhyun,a garota em chamas? Ela sempre faz seu comeback nesse tipo de situação.

- Não é isso, Baek! – Ele riu e bagunçou um pouco os fios do topo de minha cabeça – Eu amo você, amo seus beijos. Eu quero estar com você, quero passar noites com você, quero explorar seu corpo como um mapa geográfico... – nesse momento não consegui me segurar e ri alto, fazendo com que ele também achasse graça em suas próprias palavras – Mas eu queria que fossemos com calma dessa vez.

- Como assim, Chanyeol?

- Ah, Baekhyun, nós fomos muito rápidos da outra vez, em uma semana nós não nos conhecíamos e já na outra estávamos juntos, entende? – Ele me olhou como se esperasse um sinal afirmativo em consonância com o seu pensamento e eu assenti. – Nós não namoramos direito, não chegamos a sair e curtir um ao outro… Nós estudamos cinema e nunca fomos ao cinema juntos… Então te proponho: vamos namorar um pouco, só com beijos e nada de sexo nem nada do tipo, ok? – Chanyeol exibia um sorrisinho discreto nos lábios quando esticou a sua mão em minha direção esperando por um aperto que significaria que estaríamos selando um acordo.

Refleti um pouco. Ele tinha razão, nosso relacionamento havia sido bem meteórico, aconteceu tudo muito rápido e nós nem tivemos um tempo de aproveitar aquela fase inicial e fofa dos relacionamentos. Talvez a proposta dele fosse realmente boa naquele momento porque depois tudo valeria a pena. Seria como um casal que se mantém casto até o casamento, a lua de mel se torna especial.

Ergui uma de minhas sobrancelhas quando apertei a mão dele. O sorriso nos lábios de Chanyeol foi imediato e ele me deu mais um beijo, bem feliz e depois me abraçou contente por eu ter concordado com a sua ideia, mas o que ele não sabia era que mesmo tendo aceitado, agora eu tinha um novo objetivo. Eu era alguém bastante competitivo e não abria mão de um bom jogo e tinha um plano. Chanyeol disse que não poderíamos fazer nada além de beijar, mas eu seduziria ele e o faria implorar por sexo.

O meu plano – nem tão – maligno me deixou eufórico por algum tempo, até que meus olhos sem querer pararam na corrente no pescoço de Chanyeol e eu lembrei que não possuía mais a minha.

- Você devia me dar a sua! – Falei para Chanyeol, apontando para a pequena joia.

- Mas não mesmo! – Ele fechou os olhos e fez bico, como uma criança.

- Você tem dinheiro e pode comprar outra! – Rebati fechando a cara.

- Mas eu não vou te dar essa, a sua era aquela que esta perdida por aí.

O que eu fiz? Comecei a chorar feito um bebê novamente, e dei a louca. Me levantei rápido e parti em direção a mata onde provavelmente minha joia havia caído, só que eu escorreguei e caí de bunda no chão.

- Baekhyun! Tá tudo bem com você? – Ele veio imediatamente em minha direção preocupado, então me dei conta de uma coisa.

- Channie, seu tornozelo não estava machucado? – perguntei, porque tudo parecia muito bem com aquela parte de seu corpo.

- Ah, isso… - Ele ficou meio sem jeito – Ah, que dor! Ai, ai! – Chanyeol era um péssimo ator, ele mesmo percebeu isso quando desistiu de fazer drama e se sentou mais uma vez ao meu lado – Não precisa se preocupar com a corrente, Baek. Ela é só um símbolo, o amor mesmo, o amor de verdade esta aqui dentro de você – Ele colocou a mão gigantesca do lado direito do meu peito.

- O coração fica do outro lado, Chanyeol.

- Na verdade o coração fica apenas tombado para o lado esquerdo ok? Ele fica mesmo mais para o meio.

Nós rimos por algum tempo, depois trocamos mais uns beijos, comemos biscoitos e doces de nossas mochilas, conversamos sobre várias besteiras… Nós dois estávamos morrendo de saudade um do outro, isso era inegável. Quando estávamos juntos havia sintonia, companheirismo e diversão. Eu queria ter esse cuidado com esse recomeço, porque minha maior vontade era passar a vida ao lado de Chanyeol.

Quando fiquei com sono, improvisei uma cama bem dura com nossas toalhas de banho e me deitei ali. Não demorou muito para que Chanyeol se sentasse ao meu lado e iniciasse mais um diálogo.

- Você está bem em dormir aí?

- Estou, tenho que estar, afinal esse é o jeito! – Fiz biquinho e olhei para ele – Acho que esqueceram da gente e nem ao menos se deram conta de que estamos perdidos.

- Deve ser a chuva… - Chanyeol começou a falar, olhando lá para fora onde os pingos já eram bem mais fracos – Deve ter impossibilitado que viessem.

- Mas eu estou feliz, ao menos conseguimos nos resolver. – Segurei sua mão com firmeza e ele se abaixou e depositou um beijo em minha testa. – Acho que vou dormir, você se importa?

Ele fez que não com a cabeça e me lançou um sorriso meigo antes de se levantar. Sua “cama” estava preparada ao lado da minha, mas eu tinha certeza de que ele não estava com sono naquele momento. Me virei e com os olhos fechados comecei a me lembrar de momentos bons ao lado de Chanyeol e a também a listar e a idealizar situações que poderíamos protagonizar junto em um futuro próximo.

Mergulhei rápido naquela realidade feliz e aos poucos fui adentrando o mundo dos sonhos. Mesmo estando perdido na mata, deitado em cima de minha toalha no chão frio de pedras, aquela deve ter sido a primeira vez que estava conseguindo dormir bem e ter sonhos bons depois de um tempo onde só havia pesadelos.

 

***

 

Não fazia ideia de que horas eram, apenas sabia que ainda era noite porque a luz da lua ainda deixava a gruta onde eu estava bastante escura. Tive que piscar várias vezes e me concentrar para conseguir me lembrar que lugar era aquele afinal. Ainda deitado me virei para frente e levantei um pouco o tronco para olhar a abertura por onde a luz entrava e vi que Chanyeol estava ali, parado na grande entrada da nossa caverna. Ele estava de lado e eu apenas via seu perfil e ouvia a canção que ele cantava acompanhado pelo dedilhar de notas em seu violão.

 

Cards on the table, we’re both showing hearts

Cartas na mesa, nós dois estamos mostrando nossos corações

Risking it all, though it’s hard

Arriscando tudo mesmo que seja difícil

 

‘Cause all of me

Porque tudo em mim

Loves all of you

Ama tudo em você

Love your curves and all your edges

Ama suas curvas e todos os seus limites

All your perfect imperfections

Todas as suas imperfeições perfeitas

Give your all to me

Me de tudo de você

I’ll give my all to you

Eu te darei tudo de mim

You’re my end and my beginning

Você é meu fim e o meu começo

Even when I lose I’m winning

Mesmo quando perco estou ganhando

‘Cause I give you all of me

Porque eu te dou tudo de mim

And you give me all of you

E você me da tudo em mim

 

 Eu não fui até ele e nem me levantei, fiquei ali me deliciando com sua voz e com a letra da música, ainda mais feliz por ter a certeza de que tudo em mim o queria, e era dele como também ele era meu.

Eu pertencia a Park Chanyeol de todas as formas possíveis e ele também pertencia a mim em todas as maneiras que se pode ser de alguém.

***

 

Acordei com um sorriso enorme de orelha a orelha estampado no rosto de Chanyeol a centímetros do meu.  A luz do sol já iluminava tudo e eu podia ver o seu rosto claramente. Ele segurava na minha frente um pequeno recipiente de plástico cheio de biscoitos, doces e algumas frutas. Ele havia preparado um café da manhã na cama para mim – lê-se biscoitos e doces trazidos em uma vasilha até mim na minha toalha-cama. Mas eu achei perfeito.

Depois de comer, nós dois arrumamos nossas mochilas e decidíamos que procuraríamos o caminho de volta sozinhos. Lançamos um ultimo olhar aquela caverna onde estávamos e concluíamos que aquela seria para sempre chamada a Gruta da Reconciliação.

Enquanto saíamos, tive vontade de perguntar algo a Chanyeol e mesmo que estivesse com um certo medo de sua reação e da resposta a pergunta, eu sabia que aquele talvez o único momento oportuno para fazê-la.

- Chanyeol, o que aconteceu depois que eu fui embora?

Ele suspirou e por um momento pensei que se recusaria a responder.

- Bem, eu cuspi na Taeyeon, e bem, foi emocionante… - Ele franziu o cenho como se pensasse no que dizer. – Bem, acho que algumas coisas você só vai saber quando voltarmos para casa, Baek.

Eu inicialmente pensei em insistir e pedir por mais detalhes sobre o que havia acontecido, mas percebi que deveria haver uma razão para ele não me dizer tudo e acabei achando melhor não insistir. Eu não queria que nada mais estragasse aquilo que estávamos tentando reconstruir.

- Dessa vez estaremos juntos! – Ele falou e me puxou para um beijo.

Aquele não foi um beijo desesperado como o da noite anterior, dessa vez o beijo era mais calmo, mais romântico, um beijo que demonstrava a confiança que ambos precisávamos sentir um no outro para seguir em frete.  Ao fim do beijo, nos sorrimos e naquele momento eu tive a certeza de que tudo estava bem de novo, e que nós estávamos mais fortes do que nunca. Eu estava bastante ansioso para namorar Chanyeol.

- Eu te disse que você ficou muito sexy com esse cabelo preto, Byun Baekhyun?

- Não – Respondi maliciosamente – Mas você é livre para dizer isso sempre que quiser.

Chanyeol então me puxou outra vez para um outro beijo e eu rapidamente passei minhas mãos pelo seu pescoço desejando cada vez mais por ele. Porém nem bem nossos lábios haviam se tocado, uma voz quebrou o silêncio.

Adivinha quem era?

- Eu disse que era para deixá-los mais tempo no meio do mato, olha só a pouca vergonha! – Olhamos para Junmyeon que liderava o grupo de pessoas que agora nos olhavam sorrindo – E nós nos preocupando sem conseguir dormir e eles aí brincando de Jane e Tarzan reis da floresta.


Notas Finais


cês tão gostando dessa loucura gente?
a fanfic era pra terminar no capitulo 25 mas vai ter que ficar um pouquinho maior hehehe
beijos!

(Ah, desculpem a lerdeza com a qual to respondendo os comentários tá? to lendo todos e são eles qe me motivam!)

bjs lut! vai la na ask e no twitter @baekonda


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