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História Luxury - JIKOOK - Para sempre e sempre, amor


Escrita por: MissDMarques

Notas do Autor


Oi, meus amores! Cheguei com o último capítulo da fic e logo mais trago o prólogo!
Demorei para escrever pois estava passando por uns momentos difíceis e também tem ENEM esse domingo e vai ser tenso!!!! Enfim, também estou escrevendo a nova Jikook,ela é past m-preg e promete muitas emoções.
Sem mais delongas, aproveitem esse lemon que eu pessoalmente adorei kkkk <3
Amo muito vocês, muito mesmo e já estou com saudades!
Saranghae!
Boa leitura!

Capítulo 48 - Para sempre e sempre, amor


Fanfic / Fanfiction Luxury - JIKOOK - Para sempre e sempre, amor

O céu cinza chumbo que cobria Seul juntamente com um vento gelado anunciava uma forte tempestade e também servia como cenário para Jimin que dirigia o mais rápido que podia até o apartamento de Jungkook. Precisava vê-lo e dizer com todas as letras que o amava, que não aceitava ser apenas um amigo e que finalmente estavam livres para ficarem juntos.

Sabia que provavelmente ele estava sentado em frente ao computador trabalhando nas primeiras etapas de seu TCC e que só estava lhe esperando para jantar mais tarde, sabia que teria todo o tempo do mundo, que podia ter terminado seu expediente na empresa, mas algo em seu coração gritava ensandecidamente que precisava correr para lá o mais rápido possível.

Infelizmente a chuva densa caiu pesada do céu e fez com que diminuísse a velocidade do carro, mas isso era algo que podia superar, afinal precisava estar cento e dez por cento bem para agarrar o homem que amava.

Amor, amar, verbo complicado, subjetivo, clássico de romances tanto adultos quanto adolescentes, variável, tantas definições mas em sua mente só aparecia estampado Jeon Jungkook, seus enormes olhos pretos, seu cheiro doce, seu sorriso infantil que se contrapunha ao controle masculino viril que o fazia querer estar a mercê dele. Ele era sua imagem do amor, sua melhor imagem.

Estacionou o carro na calçada e apenas o caminho até as escadas que davam a porta do apartamento fizeram seu terno encharcar e ficar mais pesado, mas tudo bem, valeria a pena, aliás, tudo sobre ele valia a pena.

Subiu degrau, por degrau e o mundo parecia girar em câmera lenta ao chegar à porta de Jungkook e tocar a campainha que soou fazendo seu estridente “beep” deixando logo em seguida um silêncio temeroso tocar do ambiente. Parecia que as gotas que caíam da franja loira molhada no carpete eram berros no silêncio.

Passos foram ouvidos e um nervosismo gelado lhe correu pelo corpo e se? Não, impossível. Não havia um não ali, somente sins agudos e preciosos que precisavam serem ditos e ouvidos.

A porta se abriu lentamente a seus olhos e sua cabeça, anteriormente baixa, levantou-se no mesmo ritmo observando cada detalhe crucial daquele momento, como para que fosse eternizado em sua mente, como se fosse a cena de seu filme favorito, focou-se nos pés descalços, na calça folgada de moletom, no peito coberto pela camisa branca, na toalha molhada largada no pescoço de maneira relaxada e então o rosto: primeiro a testa coberta pelos fios negros ainda muito úmidos do provável banho que havia tomado, os olhos, o nariz, as bochechas e por fim os lábios.

Ah, os lábios, aquele precioso pedaço de carne moldado tão perfeitamente belo, tão quente, molhado e saboroso, sentia muita saudade daqueles lábios no seus, especificamente aqueles.

- Ji… - Jungkook não teve muito tempo de retrucar a aparição repentina pois seus lábios foram calados com os do outro em um longo selar que logo se transformou em um beijo cálido, molhado e no final ele esqueceu o que iria perguntar para o outro e acabou por apenas puxar seu corpo contra o seu o puxando para dentro do apartamento e fechou a porta cegamente.

Jimin estava encharcado pela chuva, pingava pelo apartamento, mas não havia como se sentir mais quente, pois a quentura do corpo humano a sua frente era a necessária.

Eles tinham uma conectividade bonita apesar do pouco tempo juntos e de todos os infortúnios que viveram, sabiam como tocar um ao outro, não eram inexperientes, muito menos exitantes.

Jungkook se sentia perdido naquela boca, mas suas hábeis mãos sabiam o caminho, tirando o blazer do mais velho, o prensando contra a parede, desabotoando sua camisa social que estava transparente. Sua próprias roupas iam se molhando com o contato, como se ambos tivessem andado pela chuva pesada que continuava a inundar a capital, mas que se fazia silenciosa aos amantes tão preocupados apenas um com o outro.

Ofegaram quando o beijo foi desfeito, os pulmões apertando num queimar dolorido pela falta de ar, suas bocas partiram em caminhos ruidosos pelas peles que alcançaram: Jungkook beijou o rosto de Jimin a testa, onde afastou os cabelos para trás, as têmporas, o nariz, as bochechas, o queixo, tudo o que estava ao seu alcance, enquanto Jimin lambia, beijava e chupava seu pescoço.

As mãos do empresário puxaram a camisa do outro para cima a fim de tirá-la e o universitário abriu seu cinto e sua calça deixando com que ela escorregasse por suas pernas, parando nos sapatos, emendando um novo beijo ainda mais prazeroso que o outro.

Jimin atrapalhadamente chutou seus sapatos para longe, assim como a calça e em seguida segurou no elástico da calça de Jungkook que o ajudou a se livrar da peça incômoda.   

Abriram os olhos lentamente e afastaram o beijo analisando o corpo um do outro com perícia, seus corpos pulsavam com luxúria ao perceber que faltava muito pouco, muito pouco para estarem totalmente expostos um ao outro.

Conseguiam sentir seus membros doloridos, impacientes, necessitados de contato, de prazer.

Tudo era uma nuvem de calor úmida e pungente, era barulhento, silencioso, cuidadoso e voraz ao mesmo tempo.

Não poderiam explicar como haviam deitado no tapete felpudo da sala, mas sabiam que era ali onde seus corpos se fundiriam e matariam a vontade um do outro.

Era aquela clássica posição, aquela clássica olhada profunda nos olhos no companheiro, aquele prazer percorrendo o corpo de ambos ao simularem o ato logo após tirarem suas cuecas e meias.

O membro dos dois melava seus abdomens e estavam muito quentes ao se esfregarem com a ajuda do contado das mãos de seus donos em uma masturbação dupla saborosa, mais que de praxe, assim como seus corações. Seus gemidos eram opostos: os de Jimin, deitado contra o tapete, eram baixos, sussurrados, e os de Jungkook eram mais grossos, mais insistentes, mais necessitados.

- Eu te amo - disse Jimin ao sentir os dedos babados do mais novo adentrando seu canal, suas pernas bem abertas, apreciando aquele vai e vem repetitivo e ao mesmo tempo variante nos ritmos, seu peito subia e descia e ele agarrava forte os ombros de Jungkook ao que chupava os mamilos. Jeon era muito sensível nos mamilos, eram um sinal forte de excitação, eram marrons, apetitosos e Jimin jurava que sua pele tinha o melhor sabor que já havia provado em toda a sua vida.

- Eu te amo também - Jungkook respondeu tentando se manter focado ao romantismo da situação, ao fato de que era a primeira vez que diziam e faziam aquilo, mas seus dedos entravam cada vez com mais facilidade e seu pau doía cada vez mais com as chupadas de Jimin.

Park sabia muito bem o que estava fazendo, enroscando as pernas no quadril do outro, rebolando ali, subindo e descendo nos dedos alheios, sabia ainda mais quando se afastou do outro, abriu ainda mais as pernas e passou a se masturbar sozinho: seus dedos entrando e saindo de si, ao que sua mão subia e descia em seu pau teso, os barulhos molhados eram como música para o ouvido de ambos.

- Showzinho particular, amor - Jimin disse sorrindo sacana, mordendo os lábios e gemendo cada letra do nome de Jeon Jungkook, depois cada sílaba, por fim, sofregamente, o nome dele - Jungkook, Jungkookie, Kookie, anww - e gemidos longos como acompanhamento.

- Isso é tortura - disse Jungkook batendo uma bem barulhenta ao ver aquela cena que era a realização do seu fetiche sexual mais íntimo. Seu membro expelia tanto pré gozo que ele sentia que teria seu melhor orgasmo somente com aqueles toques em si mesmo.

Não foi gentil ao tirar as mãos de Jimin do próprio corpo, ao morder os lábios carnudos e ao penetrar a cabecinha de seu membro dentro dele.

Seus corpos pareceram receber um choque elétrico com a penetração e Jimin tremelicou da cabeça aos pés, apertando os olhos com força e segurando o orgasmo que queria vir apenas ao sentir todo o membro em si.

Jungkook sentia a mente girar, a Terra orbitando o sol mais depressa, mas na realidade ele não saberia descrever o sentimento de forma correta se perguntassem.

As estocadas não foram muito pacientes, seu quadril batia contra o do outro e os dois tentavam respirar e se beijar, mas só acabavam ofegando e sendo totalmente descoordenados com seus lábios.

Jungkook e Jimin experimentaram diversas posições: de quatro, onde Jimin gritou que havia encontrado sua próstata, mas logo o tapete estava machucando seus joelhos, Jimin cavalgou em Jungkook e disse que da próxima queria usar um chapéu e Jungkook também deveria usar um, acabaram cansando pois o chão e o sofá não eram o melhor cenário para se brincar de Cowboy.

Mas, de longe, a favorita foi de lado na cama de casal de Jungkook, onde já estavam próximos do orgasmo e Jungkook sussurrava baixinho que amava Jimin e o masturbava lentamente, beijando seu ombro, pescoço e cheirando seu cabelo, o mais velho agarrava um dos braços do mais novo, uma das mãos e respondia que o amava também.

Brincadeiras a parte, tapas, chupões, mordidas, ciladas, maus humores, perrengues, rancores, dívidas, faculdade e cafés derramados, ali havia um amor real pronto para viver o que fosse possível viver.

Jimin gozou contra a mão de Jungkook e logo foi preenchido pelo gozo do outro, ambos tinham a respiração ofegante, o corpo molhado de suor, os corações acelerados. Estavam felizes.

O cheiro de sexo no quarto não era tão forte por terem transado por menos tempo ali e uma brisa suave da janela invadia o ambiente que era enfeitado pelas respirações agora tranquilas dos namorados.

Jimin sentiu um pouco de frio e tentou levantar da cama, entretanto foi segurado pela mão forte de Jungkook e ao olhar para trás viu seu olhar assustado.

- Aonde você vai? - perguntou e sua voz parecia pesada, meio chorosa.

- Pegar um cobertor - riu, achando aquela atitude um pouco estranha, Jungkook pareceu relaxar um pouco e soltou seu braço, Jimin levantou da cama e rumou para o guarda roupas de onde tirou um edredom branco macio e o esticou por cima de Jungkook na cama, voltando a se deitar logo em seguida e seu corpo foi possessivamente agarrado pelos braços longos do outro.

Aquele momento sonolento era confortável, a respiração de Jungkook em seu pescoço fazia tudo no mundo certo, tudo ali tinha cheiro de casa, pois ele sentia que o homem agarrado ao seu corpo era sua casa.

- Jimin, está acordado? - chamou Jungkook e sua resposta foi um som qualquer, pois estava relaxado demais naquele momento terno para sequer abrir seus olhos e usar suas cordas vocais - Quando eu acordar amanhã você ainda vai estar aqui?

A voz de Jungkook soava preocupada, feliz, mas ainda sim muito preocupada, afinal já havia ido dormir com Jimin em seus braços uma vez e acordado sozinho no sofá do apartamento.

O mais velho abriu seus olhos e virou-se para o outro beijando o meio do seu peito e se aninhando ainda mais a ele.

- Vou - sua voz era rouca, baixinha - Eu quero dormir com você e estar com você quando eu acordar por muito, muito tempo, Sr. Jeon - riu pela maneira formal com que chamou o amante e viu os olhos negros dele brilharem.

- Você promete? - Jeon insistiu.

- Prometo.

- Para sempre e sempre?

- Para sempre e sempre, amor.


Notas Finais


Para sempre e sempre, meus amores!
Até o prólogo.


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