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História Mad Hatter - Camren - Baby, this is not a wonderland


Escrita por: babegurl

Notas do Autor


Fanfic baseada na música Mad Hatter - Melanie Martinez

Contém trechos da música citada fora de ordem, link nas notas finais.

Capítulo 1 - Baby, this is not a wonderland


Fanfic / Fanfiction Mad Hatter - Camren - Baby, this is not a wonderland

Os meus cabelos compridos e ondulados estavam em uma coloração vermelha intensa - aproximada do laranja vivo - mas não passavam de meu quadril. Em cima dos fios chamativos mantinha-se um chapéu verde musgo rodeado por uma fita de cor rosa e enfeitado com agulhas de costura em diversas partes.

Meu vestido rodado, da mesma cor do chapéu estava coberto por um casaco vinho e para completar minhas botas inseparáveis.

Meu nome é Lauren Jauregui, mas ela gostava de me chamar de Mad Hatter.

(Where is my prescription?

Doctor, doctor, please, listen

My brain is scattered

You can be Alice, I'll be the Mad Hatter)

(Onde está minha prescrição?

Doutor, doutor, por favor, ouça

Meu cérebro, disperso

Você pode ser Alice, eu vou ser o Chapeleiro Maluco)

A quem eu me referia estava parada em minha frente usando um vestido azul com detalhes brancos, seus cabelos compridos e castanhos presos por uma fita também azul, davam um ar de inocência á menina que me olhava de forma curiosa, murmurando o jeito o qual eu me encontrava para si mesma.

Para mim, ela se baseava na realidade.

Em alguns momentos, a menina inocente e de vestido azul, sentava em algum canto, abraçava seus joelhos e olhava para algum ponto especifico em meio ao nada que somente seus olhos castanhos enxergavam, enquanto ao mesmo tempo murmurava:

- É apenas um sonho. - Ela dizia tentando convencer somente a si própria.

Lágrimas caiam sem pausa por seu rosto delicado, e logo depois de sua crise, a seguinte frase era ouvida.

- Puxa vida, não devia ter chorado tanto.

(I'm peeling the skin off my face

'Cause I really hate being safe)

(Estou descascando a pele do meu rosto

Porque eu realmente odeio estar segura)

- Você sabe a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha? - Perguntei de repente e a menina concentrada em seus pensamentos arregalou um pouco os olhos e franziu o cenho, provavelmente pensando em uma solução para o enigma que lhe foi dado.

A lebre chegou rapidamente ao meu lado com uma xícara quebrada em mãos e os olhos brilhando em terror, o corpo tremendo de leve e com um ar louco.

-Tome mais um pouco de chá, Camila ! - A expressão da lebre ainda lembrava a mais pura paranoia, contanto sua frase era muito sincera.

- Como ainda não tomei nenhum... - Dizia a menina de vestido azul, sua voz com caracteristicas de indignação, parecia ter esquecido momentaneamente o enigma lançado a pouco tempo - ...Não posso tomar mais. 

- Você quer dizer que não pode tomar menos. - Falei com um sorriso no rosto. - É muito fácil tomar mais do que nada. 

- Está na hora do chá! - A lebre sussurrou novamente de forma maniaca, ela já havia falado aquilo, ela nunca parava?

E então lá estava ele, seu sorriso marcante presente, assustador na minha opinião.

Não, não estou falando de seu sorriso, isso também, mas a forma como ele olhava para Camila. Sempre parecia querer ajuda-la, porém apenas confundia mais a menina com o inseparável laço azul preso em sua cabeleira.

Eu observava a figura de Camila desaparecendo enquanto seguia o gato de sorriso malicioso combinando assim o seu olhar.

- Aonde fica a saida? - ouvi Camila perguntar, se eu forçasse um pouco a visão conseguiria ver perfeitamente, a menina que mexia os dedos de forma nervosa e tremula.

- Depende. - Respondeu o gato.

- De quê? - replicou a menina com os seus olhos castanhos refletindo sua curiosidade.

-Depende muito do lugar para onde você quer ir. 

-.....Ambos loucos. - Foi o que eu ouvi, apos a lebre me distrair da conversa alheia com sua paranoia excessiva.

Se piscasse rapidamente, tudo mudaria ao meu redor, a xícara quebradiça nas mãos da lebre voltaria ao seu estado original.

-Mais eu não ando com loucos. - Observou a Camila, ela continuava a dialogar com o gato.

-Oh, você não tem como evitar. - Retrucou o gato. - Somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca.

Sinceramente, não havia como discordar dele.

-Como é que você sabe que eu sou louca? - Os dedos de Camila continuavam nervosamente a se entrelaçar uns aos outros, mas pararam por um momento enquanto a garota arrumava uma mecha de seu cabelo que havia caido em seu rosto, para depois voltarem a situação receosa de antes, entrelaçados.

- Você deve ser, senão não teria vindo para cá. - Concluiu o gato com seu sorriso aterrorizante.

Ele passou rapidamente, como se estivesse com pressa, com muita pressa devo acrescentar. 

O coelho que atrapalhou a conversa entre a menina inocente e o ser malicioso, passou depressa com um relogio que fazia um tic-tac constante. 

O pequeno ser representado por cores claras - branco, para ser mais exata - corria, tropeçava e então corria mais rápido.

Camila o observou curiosa, e então se colocou a correr atrás dele, como se ele realmente estivesse ali.

"Quanto tempo dura o eterno?" - Camila sempre me perguntava isso.

"Apenas um segundo." - A menina de aparência e atitudes infantis, respondia a própria pergunta.

(My friends don't walk, they run

Skinny dip in rabbit holes for fun

Popping, popping balloons with guns

Getting high off helium

We paint white roses red

Each shade from a different person's head)

(Meus amigos não andam, eles correm

Entrando em tocas de coelho por diversão

Estourando, estourando balões com armas

Ficando chapada com hélio

Nós pintamos rosas brancas de vermelho

Cada tom foi ideia de alguém diferente)

- Acredito em 6 coisas impossíveis antes de tomar café. - Era essa frase que Camila sempre sussurrava depois de mais uma visita com a mulher que apelidamos de lagarta.

Nós iriamos nela, sempre que esqueciamos quem eramos e o porque de estar aqui.

(This dream, dream is the killer

Getting drunk with the blue caterpillar)

(Esse sonho, sonho é um assassino

Ficando bêbada com a lagarta azul)

Hoje ao chegar a minha frente, Camila murmurou uma frase diferente, uma pergunta na verdade.

- Acha que eu estou enlouquecendo, Mad Hatter? 

Me aproximei lentamente da menina, seus detalhes são delicados, os olhos brilhando em receio e curiosidade, suas mãos entrelaçadas mostravam seu nervosimos de costume, já seus longos cabelos tinham mexas caindo em seu rosto, o laço azul não era tão eficiente.

- Eu acho que sim. Você esta maluca, pirada, perdeu um parafuso. Mas vou te contar um segredo : - Minha voz diminuiu significadamente antes de concluir. - As melhores pessoas são assim.

(I'm nuts, baby, I'm mad

The craziest friend that you've ever had

You think I'm psycho, you think I'm gone

Tell the psychiatrist something is wrong

Over the band, entirely bonkers

You like me best when I'm off my rocker

Tell you a secret, I'm not alarmed

So what if I'm crazy? The best people are)

(Sou doida, querido, sou maluca

A amiga mais louca que você já teve

Você acha que sou psicopata, você acha que vou embora

Diga ao psiquiatra que algo está errado

Sobre a banda, completamente biruta

Você gosta mais de mim quando enlouqueço

Te digo um segredo, não estou alarmada

E daí se sou louca? As melhores pessoas são)

Camila se aproximou ainda mais, e colocou sua boca próxima ao meu ouvido ao sussurrar :

- Eu não sou louca ! É só a minha realidade que é diferente da sua.

E eu gostaria de ser só mais um elemento de sua loucura e ilusão, do que enfrentar a realidade da qual me encontrava.

(The normals, they make me afraid

The crazies, they make me feel sane)

(Os normais, eles me fazem sentir medo

Os malucos, eles me fazem sentir sã)

(All the best people are crazy....

....As melhores pessoas são loucas)

 


Notas Finais




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