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História Mad Love • The King and Queen of Gotham City (EM REVISÃO) - Who Is The Queen?


Escrita por: Bella_julyanizz

Notas do Autor


HELLOOOO!!! Não tenho muito o que falar, tinha esclarecido tudo no aviso antes de apagá-lo e aqui está como prometido. Capítulo 50 enfim!!!! Demorei, perdão mas não me abandonem, nunca parei a fanfic e nem vou parar, espero que gostem amores, peguem o bônus no final!!! ❤❤❤❤❤❤❤❤

Capítulo 50 - Who Is The Queen?


Fanfic / Fanfiction Mad Love • The King and Queen of Gotham City (EM REVISÃO) - Who Is The Queen?

Mama said, you're a pretty girl

What's in your head it doesn't matter

Brush your hair, fix your teeth

What you wear is all that matters

Just another stage

Pageant the pain away

This time I'm gonna take the crown

Without falling down, down

Pretty hurts

Shine the light on whatever's worse

Perfection is the disease of a nation

Pretty hurts

Shine the light on whatever's worse

Tryna fix something

But you can't fix what you can't see

It's the soul that needs the surgery

Blonder hair, flat chest

TV says bigger is better

South beach, sugar free

Vogue says

Thinner is better

Just another stage

Pageant the pain away

This time I'm gonna take the crown

Without falling down, down, down

Pretty hurts

Shine the light on whatever's worse

Perfection is the disease of a nation

Pretty hurts

Shine the light on whatever's worse

Tryna fix something

But you can't fix what you can't see

It's the soul that needs the surgery

Ain't no doctor or therapeutic that can take the pain away

The pain's inside

And nobody frees you from your body

It's the soul that needs surgery

It's my soul that needs surgery

Plastic smiles and denial can only take you so far

And you break when the paper signs you in the dark

You left a shattered mirror

And the shards of a beautiful girl

Pretty hurts

Shine the light on whatever's worse

Perfection is the disease of a nation

Pretty hurts

Shine the light on whatever's worse

Tryna fix something

But you can't fix what you can't see

It's the soul that needs the surgery

When you're alone all by yourself

And you're lying in your bed

Reflection stares right into you

Are you happy with yourself

It's just a way to masquerade

The illusion has been shed

Are you happy with yourself

Are you happy with yourself

Yes

October, 21, 2016. 00:30 P.m

"Eu estava prestes à morrer.

Ele me ama. Tinha dito que me amava, finalmente tinha dito as quatro palavras que eu mais ansiei ouvir de sua boca, eu amo você Harley. Como eu poderia reagir depois disso? Tinha acontecido tanta coisa em uma noite só, meu cérebro não conseguia pensar em uma reação, eu estava paralisada contra a porta, com o Coringa logo atrás de mim, me segurando e apertando contra a porta, nenhum de nós tinha falado alguma coisa desde então, havia 10 minutos de pleno silêncio. Ele esperava que eu dissesse algo, eu esperava conseguir dizer algo. Era como se o tempo tivesse parado, tudo ao nosso redor parecia parado, como nas viagens do tempo, onde tudo fica no mesmo lugar."

"-Você me ama...- falei simplesmente.

-Sim, amo.- ele se afastou, virei de frente para ele mas continuava na incerteza do que iria fazer, não ousei encostar nele, ainda estava nervosa em relação do que poderia acontecer.

-Amar? Como você dizer que me ama depois de tudo o que fez? Eu não entendo, você sempre disse que não existia amor para pessoas como nós, era perigoso demais, você disse algumas vezes me amava mas parecia sempre provar o contrário, tanto que você me traiu.

-Eu sei o que eu fiz, usei você em todas as vezes em que estávamos juntos, não como eu mudar e eu nem preciso mudar, esse será o meu jeito de amar você, eu dizia certas coisas porque tinha medo do que você me fazia sentir, tentei lutar contra todas essas merdas que você trazia pra mim mas foi inevitável, eu me apaixonei pela pessoa que eu mais quis odiar.- o Coringa falava baixo e calmo, pontuando cada palavra que saia da sua boca. -Em relação à Barbara, você não merecia passar por tudo que eu fiz você passar, eu trai você, eu sinto muito.

-Não, não sente."

"-Eu quero acreditar em você, eu quero acreditar que tudo isso é real mas as suas ações não me deixam acreditar. Como eu posso voltar a acreditar em você novamente?- perguntei, uma lágrima desceu pelo meu olho e o Coringa passou os dedos pela bochecha por onde a lágrima tinha escorrido. Fechei os olhos ao sentir sua mão tocando em mim, a outra mão livre pegou a minha e a apertou e entrelaçou nossos dedos, deixei que nossos rostos se aproximassem.

-Acredite em mim quando eu digo que o que eu sinto por você é de verdade, eu te amo e nada, nem ninguém vai mudar isso. Já errei mais vezes do que acertei mas agora eu sei que não posso viver sem você, tive que te perder tantas vezes para enfim perceber que eu não vivo sem você. Você vai voltar pra mim?- sorri emocionada, ele estava sendo sincero e verdadeiro comigo, havia um brilho em seus olhos que eu nunca tinha visto antes."

"Ele estava chorando! O Coringa estava chorando! Fiquei paralisada ao ouvir seus choramingos e fungadas baixas, levei minhas mãos até os seus cabelos verdes, passando as mãos por eles.

-Por que está chorando?- indaguei nervosa, sentia minhas coxas molhadas devido as lágrimas.

-Eu não quero perder você, eu tenho medo que isso aconteça.- todos viam o Coringa sorrir, eu era a única que o via chorar.

-Coringa eu...

-Diga que vai ficar, diga que vai voltar pra mim. Harley eu... Eu não vivo sem você.- ele levantou o olhar para mim, voltamos à nos encarar, nossos olhares fixos um no outro. Eu sabia o que deveria fazer, sabia o que deveria dizer, mas iria valer a pena no final? Ele estaria falando sério? Queria entregar à ele meu coração novamente, mas tinha receio de que ele o quebraria mais uma vez.

-Eu te perdôo mas dessa vez, sem traição ou mentiras, sem segredos. Eu só quero você, nós somos os únicos que importam, somos só nós dois no mundo.- ele levou uma das minhas mãos em seu peitoral e eu mesma levei a outra até sua nuca, puxando seus cabelos com força e ia aproximando meus lábios dos seus. -Eu te amo.

-Eu amo você também."

"-Você de novo? O que você pensa que está fazendo aqui?- rapidamente me levantei, aquela vadia de camelô entrou pela porta aos berros e toda bagunçada, Frost apareceu logo atrás.

-Não consegui segurá-la...

-Saia Frost. Eu cuido dela.- ordenei e o mesmo saiu. -Você não me respondeu, o que está fazendo aqui?- dei passos devagares e fiquei diante dela, na cara de Barbara tinha alguns hematomas que eu tinha causado, havia falhas em seu cabelo também.

-O que você está fazendo aqui? Em meu quarto, ou melhor, no nosso quarto?- ela direcionou o olhar ao Coringa, que sorria maleficamente no sofá, se ela soubesse...

-Seu quarto? Quem você pensa que é? Você não é nada, apenas uma vagabunda que dá por dinheiro pra qualquer um que te faça sentir especial. Você não é nada nem pra ele, como você disse que ele vêm até você quando está entediado de mim, eu digo que ele apenas se distraia com você porque não queria me amar mas adivinhe, ele me ama e nunca sentiu nada por você, nem mesmo consideração.

-V-você está mentindo, ele disse q-que eu... Não importa, agora saia daqui, esse é o meu quarto e dele, você não fica aqui, eu sou a rainha!- a vadia deveria estar louca, a acertei com mais um tapa na cara antes de pegar um canivete sobre uma pequena mesa de vidro, a enforquei com as duas mãos e uma delas fazia pressão com a lâmina.

-Eu. Sou. A. Rainha. Esta cidade é minha, o Coringa é meu, esse clube é meu, e você não é ninguém senão a vagabunda que todos pagam para usar. Eu sou a rainha!

-O seu reinado acabou!- ele gritou tremendo, levei o canivete até seu rosto.

-Meu reinado apenas começou.- anunciei antes de passar a lâmina por toda a sua bochecha, fui cortando aquela pele branca em forma de "H", Barbara gritava e tentava se soltar, quando terminei minha obra de arte, a joguei no chão enquanto a mesma chorava e tentava conter o sangramento.

-Essa é minha garota!- o Coringa gritou abrindo seu sorriso sádico.

-Você não vai fazer nada?- ela perguntou à ele na esperança de que ele viesse me bater, pena que eu estava imune à esse tipo de golpe.

-O que eu posso fazer...? Ela é a rainha, a minha rainha!- sorriu para mim e eu retribui antes de olhar com nojo para aquela vagabunda.

-Frost!- gritei chamando-o, uma ideia maravilhosa passou pela minha cabeça. Frost logo apareceu.

-Senhora?

-Tire essa vagabunda daqui, mande os rapazes levarem ela para o quarto mais sujo e descuidado que têm aqui, escolha os mais brutais e que adoram putas como ela, diga à eles que eu dei total permissão para fazerem com ela o que bem entenderem, ela ficará a mercê deles, assegure-se de que ela vai ser estuprada por todos eles e tantas vezes, podem bater nela e mais, no final, matem ela e deixem a minha marca nela. Eu quero que ela saiba que fui eu, eu quero que ela saiba que eu a matei.- dei minha ordem e Frost assentiu, a vadia começou a chorar desesperadamente até que os mesmos brutamontes que tinham me trazido até aqui, estavam a levando para fora. -Não sejam gentis com ela, Barbara gosta de homens brutais.- sorri vitoriosa e diabolicamente quando a arrastaram para fora, sangue escorria da sua bochecha e eu via o meu "H" gravado ali."

"-Você me dá tanto orgulho, agora venha aqui.- ele me chamou movendo o dedo, andei até ele sorrindo, o mesmo estendeu a mão para mim e me puxou para o sofá, cai deitada no mesmo e ele ficou por cima de mim.

-Incrível como passamos da parte do perdão até...- indiquei com os olhos até o volume de sua calça. -Até essa parte.- soltei uma risada antes dele separar as minhas pernas e se posicionar entre elas, o Coringa levou as duas mãos até o meu rosto, envolvendo-o como uma maçã.

-Você sabe que eu não consigo resistir...- ele sorriu malicioso e então nossos lábios enfim tocaram um ao outro depois de tanto tempo separados, o beijo foi derrubando todas as barreiras que tinha dentro de mim, deixei que sua língua entrasse na minha boca e me provasse inteira, levei minhas mãos até sua costa, o puxando para mais perto enquanto arfava contra sua boca.

-Eu quero que você me faça sua de novo.- pedi quando ele afastou a boca da minha, olhava firme em seus olhos azuis, podia sentir a tensão e o amor passarem por essa troca de olhares. Ele era tão lindo e perigoso, mas perfeito para mim.

Ele sorriu satisfeito antes de beijar com força e vontade novamente, nossas cabeças e bocas se moviam em sincronia e perfeição, arfei contra seus lábios enquanto eles se moviam contra os meus, o puxei para mais perto pelos ombros, queria que ficássemos tão próximos quanto antes. Eu queria isso, me sentia forte como nunca, não me sentia mais a idiota de meses atrás, desta vez eu saberia quando tudo estava indo de bom ao pior. O Coringa se sentou no sofá e me carregou para sentar em seu colo, me apertei mais contra ele e puxava fortemente os fios verdes em sua nuca, gemi contra sua boca quando ficamos com as testas coladas e os lábios úmidos e cheios de desejo, ambos sorrimos antes dele se levantar e me fazer enlaçar sua cintura. Fiquei surpresa quando o Coringa me deitou no chão, o carpete macio estava com algumas almofadas sobre ele, cercando-o e deixando-o mais confortável possível, as lâmpadas em forma de vela, a tensão sexual parecia aumentar cada vez mais com o clima quente instalado no quarto."

"Ela estava de volta, tinha voltado pra mim. Quase não acreditei quando a vi aqui esta noite, mesmo depois de tudo, ela tinha voltado pra mim, e eu me sentia completo por ter a minha garota de volta. Eu a amava, e ela me amava, não tinha mentido em relação a isso e no que dependesse de mim, ninguém mais iria nos separar.

Harley estava deitada de lado em cima de mim, sua boca cobria a minha e nos beijavamos com clama como se nada no mundo afora importasse, ela mexia a cabeça contra a minha enquanto seu corpo se movia contra o meu, uma de suas mãos subia pelo meu peitoral e a outra estava na minha costa, abaixo de mim, as pernas dela estavam enroscadas uma na outra e sentia sua região íntima tocar na minha perna - que estava no meio das suas, segurava seu rosto contra o meu enquanto nossos rostos giravam um contra o outro, segurei firme seu rosto com uma mão enquanto a outra subia pela sua costa. Nossas bocas se afastaram mas a mantive perto, segurando-a pela nuca enquanto ofegavamos juntos, virei-a de costas e fiquei novamente em cima dela, Harley arfou enquanto eu mexia meu quadril entre suas pernas, ela gemeu e agarrou meus ombros conforme eu movimentava meu quadril levemente, a beijei mais uma vez antes de me afastar novamente e encontrá-la olhando para mim docilmente e com os olhos cheios de paixão e amor.

Eu a amava, ela nunca foi uma qualquer pra mim. Ela era a minha rainha.

Eu era o rei que não podia viver sem ela.

Acariciei a lateral da sua cabeça enquanto respirava ofegante antes de beijá-la novamente com força, ataquei sua boca e tapei seus gemidos, ela levou as mãos ao meu rosto e ambos fechamos os olhos. Deixei que ela entrasse em um lugar que nunca tinham entrado antes, eu a amava, mesmo que isso não fosse normal para os outros, ela sabia, tinha dito isso à ela. Nada mais importava.

Éramos o rei e a rainha de Gotham, fogo e gelo unidos, morte e vida juntas. Ninguém iria nos separar. Eu não iria deixar."

Felicidade. Essa palavra transbordava do meu corpo, como se uma grande chuva de fogos de artifício saltassem de fora do meu corpo, eu não conseguia juntar as palavras certas para me descrever no momento, não conseguia descrever tudo que eu sentia, meu peito parecia estar à segundos de explodir em milhões de pedaços. E pensar que tudo isso estava sendo causado por ele. Justo pelo homem que eu mais amo mas também o que mais me fez sofrer. Acho que essa é a grande ironia entre nós, quem te faz sofrer tanto é porque vai te amar no final, e é mais ou menos isso que aconteceu entre nós dois, eu sofri e chorei para no final ser recompensada com o Coringa dizendo que me ama, finalmente ele disse que me ama. Não há sensação melhor que essa.

Eu implorei desde o começo para que ele me amasse, eu sabia que não seria uma batalha fácil para que ele me amasse, ou aprendesse pelo menos, tudo se voltou para que nós nos separassemos ou não ficassemos juntos, mas o destino e suas piadas ruins não conseguiram nos manter longe um do outro, nunca se dá pra separar o bem do mal e nem o mal do bem. Barbara estava morta à uma hora dessas, isso também me enchia de felicidade e orgulho, só de imaginar aquela vagabunda gritando de dor, implorando até o último suspiro, se eu fechar os olhos até consigo vê-la sem vida no chão, sangue escorrendo por todo o seu corpo. Ela teve o que mereceu, o final dela foi o melhor, até me arrisco à dizer que ela teve um final feliz.

Quanto ao meu final feliz? Esse está longe de acontecer, não por problemas ou por falta de amor, mas é porque ele não está pronto para nós dois, como um livro incompleto, essa é página que falta na nossa história e eu duvido que essa página um dia seja escrita. Nesse exato momento, eu consigo ver o Coringa e eu juntos - par sempre, longe de Gotham e de toda essa loucura, vivendo como um casal normal e longe de todos os problemas e insanidades que tanto nos rodeiam, eu posso ver um bebê grande, loiro e de olhos azuis, outro bebê de cabelos castanhos e olhos verdes, seria a combinação perfeita. Eu poderia sonhar isso o dia inteiro, mas isso é apenas o que é, um sonho.

-No que está pensando?- sua voz me despertou juntamente com um beliscão nas costas.

-Em nós, estava pensando em nós.- respondi, me aninhei mais à ele e passei um dos braços por baixo dele e deixei o outro ficar caido sobre seu peitoral.

-Sobre nós dois? O quê exatamente?- ele indagou enquanto seus dedos brincavam lentamente com as mechas coloridas do meu cabelo.

-Nunca pensou em ter uma vida normal? Longe disso tudo, não sente as vezes que têm um milhão de vozes na sua cabeça?

-Normalidade é uma ilusão, o que é normal para a aranha, é o caos para a borboleta.- ele respondeu frio.

-Isso não responde a minha pergunta.- insisto, seu olhar baixa sobre o meu e em meio a toda sua loucura esbanjada nos olhos azuis, eu vejo uma alma pura no fundo, como uma luz no fundo de um túnel.

-Isso responde a qualquer dúvida que você tiver, querida escute bem, nós não somos normais, pessoas como nós não têm vidas normais, não usamos cartões de crédito e nem cuidamos de filhos, ser normal é como a água, sem cor e sem graça, não há vida nenhuma em ser normal. Tire qualquer ideia de que um dia eu vou ter filhos com você, isso nunca vá acontecer e se acontecer, eu tiro o bebê de dentro de você e caberia a você decidir se iria querer viver ou morrer. Fui claro?- levantou meu queixo, piscava feito uma boneca falante e com longos cílios, ele era o próprio demônio em forma de humano, só que bem mais sexy e bonito.

-Eu entendi.- respondi em meio a um sussurro, o Coringa inclinou um pouco o pescoço e deu um beijo no topo da minha cabeça, como se quisesse por um peso maior nas suas palavras. Como se fosse possível.

-Olhe pra mim.- ordenou e assim eu o fiz. -O futuro é nosso, Gotham é nossa, isso é o que eu chamo de normal para nós dois. Todos que se curvaram à nós são inimigos, os que não se curvaram são amigos.

-Isso não faz sentido.- ele soltou uma gargalhada insana e profunda, antes de direcionar seu olhar pesado sobre mim.

-Querida, não me faça rir. Eu adoro tanto a sua inocência, poderia ser útil se ela não atrapalhasse tanto na maioria das vezes, é por isso que eu sinto sua falta, você é a minha melhor piada!- rosnou aquilo antes de me puxar bruscamente para beijá-lo, a conversa tinha sido altamente sensual e quente, isso o excitava ainda mais.

Ele aprofundou o beijo, suas mãos passeavam por meu rosto livremente, o apertando e deslizando pela minha pele, o rastro quente e delicioso passava por ali. Deixei que ele me explorasse do jeito que ele gostava e fazia muito bem enquanto eu explorava seus músculos com as mãos, meus dedos passeavam com todo cuidado pelos músculos bem definidos, seu corpo era obra de um deus grego, o diabo já tinha sido um anjo um dia, mas no caso do Coringa, ele era o anjo que tinha se transformado diabo.

Nossas pernas estavam entrelaçadas uma na outra enquanto nossos rostos moviam-se um contra o outro, girando para o lado no mesmo ritmo do beijo, eu arfava cada vez que nossos lábios se desgrudavam por milésimos segundos, ele arrancava todo o meu fôlego e fazia isso como ninguém fazia. Meu cabelo caia sobre os ombros e roçava em seu peitoral, uma das mãos dele que estava na minha costa, subiu até o meu cabelo e agarrou um punhado dele com força, forçando-me a recuar minha cabeça para trás, meus lábios roçaram com os dele quando fiz isso e ambos arfamos, nossas testas suadas se colavam uma a outra, ele soltou meu cabelo e acariciou minha nuca, ficamos assim - arfando e suspirando um contra o outro, antes dele me virar de costa pra baixo e ficar em cima de mim.

Novamente, o Coringa atacou minha boca e apertou seu peitoral contra os meus seios, fazendo os dois se apertarem e ficarem presos devido a pressão do seu peitoral, ele separou minhas pernas e movimentou o quadril e principalmente a região pélvica, arrancando um gemido meu, segurei firme seus ombros enquanto suas mãos apertavam minha cintura. Abri os olhos quando sua boca de afastou da minha, uma mão subiu até a lateral do meu rosto e o polegar desceu pela bochecha até chegar ao canto dos meus lábios.

-Minha.

-Sua. Completamente sua.

Ele arfou antes de me beijar com violência e precisão, segurei seu rosto e nossas línguas se movimentavam perfeitamente, tínhamos sido feitos um para o outro, todos sabiam que eu tinha escolhido amá-lo e viver por ele, mas o que você faria no meu lugar? Teria a capacidade suficiente para se levantar e ir embora? Podiam me chamar de fraca, burra, idiota mas quem era a Rainha de Gotham no final de tudo?

Harley Quinn.

Uma batida na porta, fez nós dois olharmos um para o outro mas nem assim nos separamos, apenas me agarrei mais à ele e segurei forte seus ombros, bateram novamente e dessa vez o Coringa virou o rosto com raiva, disposto a mandar quem quer que fosse, embora.

-Vá embora!- rugiu para quem estivesse do lado de fora do quarto.

-Monster T está aqui, ele veio falar com o senhor.- Frost anunciou, quando o Coringa ouviu isso, um sorriso melódico se formou em seus lábios e ele saiu de cima de mim e com pressa pegou suas roupas e começou a se vestir, eu fiquei parada ali sem entender nada.

-Quem é esse Monster T? Um amigo ou inimigo?- indaguei fitando o teto dourado do quarto.

-Ele é um convidado muito... Muito... Muito especial, eu tenho planos para ele e você vai me ajudar com isso.

-Eu? O que eu vou ter que fazer?- ele se inclinou sobre mim - quase totalmente vestido, e segurou meu queixo.

-Apenas seja a boa menina que eu gosto e faça tudo que eu mandar.- respondeu sem mais nem menos e se levantou. Fiz o mesmo, concluindo de que iria junto com ele.

Peguei o meu vestido que estava no chão junto com a calcinha, coloquei os dois, as jóias estavam espalhadas pelo chão, fui colocando cada uma e logo estava vestida como antes, calcei os saltos e ajeitei o cabelo, o mesmo estava bagunçado e rebelde, e denunciava todas as minhas ações recentes. A maquiagem ainda estava intacta e no fim das contas, eu estava tão pronta quanto antes. Cheguei próxima ao Coringa e ele sorriu satisfeito ao me ver pronta, segurou a minha mão e saímos do quarto. Era normal eu me sentir como se estivesse em uma montanha russa? Por que a cada minuto que passa, tenho a impressão de estar descendo mais e mais em direção a um enorme buraco negro, isso seria bom ou ruim?

Enquanto caminhavamos pelo clube, olhava atentamente para todos os que lançavam seus olhares pesados e cheios de luxúria, alguns dos homens dali pareciam me comer com os olhos e isso não me intimidava nem um pouco, quem não gostava disso era o Coringa, que cerrava os dentes e soltava grunhidos baixos cheios de raiva, eu queria rir, mas seria como provocá-lo ainda mais. Olhei para o palco em que tinha dançado horas atrás e me veio uma ideia para provocá-lo de uma maneira sútil, ele iria seguir para se reunir com Monster T enquanto eu, faria meu show exclusivo para ele.

-Aonde você vai?- indagou quando soltei sua mão e comecei a seguir outra direção diferente da sua.

-Se sente no seu lugar e veja.- praticamente murmurei soprando em seus lábios antes de me afastar dele sorrindo.

Me afastei dele mas ainda assim ele mandou uma escolta para ficar na minha espreita, ele tinha muito ciúmes e não confiava nos homens ao seu redor, claro que nenhum deles seria tão tolo para mexer com a rainha na frente do rei mas a coragem dos homens é algo que surpreende, não importa o quão metidos em problemas estejamos, ainda teremos coragem de encarar e desafiar quem nos dá medo. É por isso que somos colocados a prova várias vezes, para vermos até onde nossa coragem irá nos levar e como isso terá um resultado para nós. Afinal o que seria a vida sem um pouco de arrisco pela coragem?

Me dirijo até as escadas que levam até um palco central, um pequeno grupo de strippers, as mesmas param e me olham com um misto de desprezo e inveja, a música ficou lenta na medida que meus saltos subiam pelas escadas, me dirigi até a cabine de vidro bem maior do que a anterior e fiquei de costas, as costas nuas expostas pelo vestido e empinei a bunda, a música começou e o meu show de stripper também, com o rosto virado para o lado, vi o Coringa sentado na área reservada do clube, o seu olhar não era dos melhores, ele parecia tenso mas não se levantou, na verdade fez um sinal com a cabeça para que eu continuasse.

Quem é a rainha?

2° temporada - bônus

-Onde está o seu marido?- entrei com fúria e pressa na sala, Selina pulou da poltrona assustada.

-Harley o que aconteceu? A polícia toda está atrás de você! Por quê têm sangue nas suas mãos?- ela indagou nervosa enquanto eu andava frustrada pela sala.

-Seu marido está por trás disso?

-Do que está falando?

-O Coringa me resgatou de helicóptero quando eu estava prestes a ir embora, no caminho para cá o helicóptero caiu mas ele me empurrou e... Não importa, onde está o seu marido?- indaguei mais uma vez inclinando meu rosto com fúria para Selina.

-Harley...

-Onde ele está!?- derrubei um vaso de vidro no chão e ela recuou para trás.

-Harley, Bruce não têm nada a ver com isso, o que aconteceu foi culpa de vocês dois, ambos sabiam bem que iria ter retaliação mas Bruce não têm nada a ver.

-Ele apoiou a minha prisão e a dele.- gritei para ela com os olhos marejados.

-Sim, mas isso foi antes de você ter assinado o acordo e antes da morte do Tim, qualquer ação que vocês fizessem depois disso iria ter consequências, isso estava escrito no acordo, não foi culpa de ninguém.- ouvir aquilo me doía, neguei com a cabeça e então vi na mesa próxima a lareira, o maldito acordo. Empurrei Selina e caminhei decidida a rasgá-lo. -Não faça nada sem pensar!- ela gritou quando peguei o papel e encarei a lareira.

-Eu fui deixada sem nada!- gritei chorando, meu peito doeu. -Eu vou tomar de volta o que era meu e se quiser me impedir vai ter que me matar...- rasguei o acordo e atirei os pedaços no fogo.

-Isso não muda nada, a polícia ainda está atrás de você.

-É a sua palavra contra a minha, eu estou morta para eles. Quem for contra mim, eu vou matar sem piedade, já tiraram tudo que eu tinha, vocês já tomaram demais de mim. Você está comigo ou não?


Notas Finais


Paro ou continuo?? Perdão pela demora a responder nos comentários, já estou de volta e obrigada novamente pela incrível quantidade de comentários, agradeço muito a vocês, não abandonei vocês e por favor, não me abandonem também, estejam presentes nos comentários como em todos os outros capítulos!!!! ❤❤❤❤❤❤❤ #3CAPITULOS #CADEASLAGRIMAS?


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