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História MADE - I'm Loser - Why?


Escrita por: Milly_Tavares

Notas do Autor


Oiiiiiiiiiiiii

Capítulo 3 - Why?


Fanfic / Fanfiction MADE - I'm Loser - Why?

"É tudo um show de teatro, acha mesmo que ele diria isso por própria vontade? Esse era o plano: fingir que estávamos apaixonados"

Os fleche das câmeras pouco irritava-me, e isso me preocupava, pois odiava ser o centro das atenções, odiava fotos, odiava tudo que envolvesse falsidade. Os sussurros contuavam, será se o Tablo estava certo? Eu deveria estar usando decotes de mais?

Quem era ele para dedurar algo? Eu tinha meus métodos, e neles nenhuma opinião alheia era aceita por mim. Eu criava minhas regras, e usava o que me agradace e caísse bem em meu corpo. E meu cabelo cobria quase todo a extensão do decote atrás de minhas costas, e não estava parecendo tão vulgar assim.

Espantei esses pensamentos imaturos, haviam coisas importantes para se preocupar e lidar. E essa coisa estava bem na minha frente...

Seu sorriso ainda banhava seu rosto, sua cálida mão seguravam a minha no ar, massageava minimamente sem ninguém perceber. Tudo era um teatro, hm?

Seus olhos pareciam brilhar, maravilhado por me ver naquele estado. Porém, esses pensamentos não me iludiam, ele poderia muito bem seduzir quaisquer outra. E por convicção jamais serei mais uma em suas mãos.

Respirei fundo fechando a cara, controlando a raiva para não dá-lhe um belo tapa em sua face. Era incrível como ele se tornou tão cafajeste!

Meus pelos se arrepiaram quando senti mais uma vez seus dedos finos massagearem minha mão, e então, olhou-me com superioridade deixando um semblante amargurado banhar sua face.

- Sorrir! - indagou ele finjindo constrangimento. - Tudo é um teatro, lembra, futura Kwon!

Como eu poderia fingir algo naquele estado? Meu corpo borbulhava de raiva, só faltava entrar em erupção. Pois, sentia nojo e atração ao mesmo tempo. Nojo pelo tipo de homem que ele se tornou ao passar dos anos, e atração por ele estar literalmente, condicionalmente o homem mais lindo que já vi em toda a minha vida.

Talvez, ele soubesse que esse casamento era a última coisa que queria. Pensando melhor, Ji Yong não desejava isso também. Sempre foi muito liberal, e um compromisso dessa intensidade iria deixá-lo inconformado. Um casamento pode afastar muitas mulheres dos seus pés, ou talvez não.

Não que isso me importasse, mas para mim, nem isso e nem Kwon Ji Yong irá tirar meu senso de liberdade, ou me obrigar a deixar de fazer o que me faz bem por um capricho e falsidade de sua parte.

Então, sorri... Sorri sensualmente. Eu deveria me sentir a mulher mais linda daquele lugar, a mais desejada. Com esse corpo excepcional que eu tinha, quem não iria me desejar um dia?

Aproximei nosso rostos calmamente olhando primeiramente para seus lábios finos e rosados, depois encarei sei olhar. Ji Yong estava estático, não esperava essa proximidade tão repentina. Seu sorriso havia sumido de seu rosto, no momento não conseguia decifrar seu estado emocional. Era como se ele sentisse medo de chegar tão perto de mim, como se eu fosse uma doença pegajosa.

Toquei seu rosto com uma de minhas mãos, massageando a maçã rosada indo em direção de sua boca e deixando os rastros nas mesmas. Se você gosta de brincar, meu querido Grande Dragão, então vamos brincar!

- Sim, tudo é um teatro! - sussurrei apenas para ele ouvir.

Mais fleche foi ouvido, as luzes irritantes começaram a me estressar. Mas, o semblante de Ji Yong estava roubando minha atenção. A raiva parecia tomar contar de seus olhos, de relance vi seus punhos cerrarem. Parecia está se matando por dentro, estávamos em público e uma briga agora entre nós dois não seria tão agradável assim. Além, da máfia havia empresas e agências de marketing. Os Kwon e Voltolini tinham impérios, e muito, mais muito dinheiro. Éramos os centros das atrações de todo o mundo, então, um bom comportamento de ambas as partes eram obrigatórias.

1...2...3... Vezes seus lábios se mexeram para dizer algo, porém ouvi seu suspiro e uma mão saliente tocar minha cintura obrigando-me a ser arrastada e dar de encontro ao seu corpo. Assustada mal tive tento de protestar, senti uma de sua destra desocupada tocar a minha face, indo de encontro ao meu pescoço puxando levemente meu cabelo. Por impulso toque em seu peito na tentativa de afastá-lo, mas as forças não veio.

De repente, tudo aconteceu num piscar de olhos...

... Os milésimos de segundos foram os mais lentos que já vivenciei em toda a minha vida!

Nosso rostos se aproximaram, eu podia sentir o formigamento subir pelas minhas pernas e se instalar no meio destas.

Eu não estava acreditando que ele teria coragem de fazer isso na frente de tantas gente, conhecendo-o melhor, nada era mais prazeroso para ele do que ser o centro das atenções.

Mas, antes que nossos lábios se tocassem depois de tantos anos, um barulho familiar preencheu o ambiente em que estávamos.

Os gritos começaram a se estender, muitos correram e outros assustados, apenas se abaixaram.

Mais 2 tiros fora dados ao meu lado direito... Os seguranças correram para nos proteger ficando em nossa frente em defesa, em posição de ataque. As mãos de Ji Yong não me largavam por nada nesse mundo. De relance olhei para ele, seus olhos vagavam por todo o perímetro do local. Sentia sua mãos apertar minha cintura cada vez que eu tentava me afastar, seu cenho franzido deixava-o mais sexy e sério ao mesmo tempo.

Isso era um ataque?

Foi então, que senti meu mundo parar. Depois de tantos anos eu voltei a sentir esse medo tão avassalador, isso realmente era algum tipo de brincadeira?

Empurrei Ji Yong com muita força fazendo-o dar 2 passos para trás se equilibrando para não cair, meu peito subia e descia freneticamente. Dessa vez eu não estava para brincadeiras e muito menos para se divertir em um momento desses.

Ji Yong olhava-me confuso, talvez até mesmo tentando entender minhas ações, tentando se aproximar... Tudo parecia como antes, como sempre, ele tentando me proteger. Porém, as coisas mudaram e eu amadureci, não sou a Haruna de antes.

Dei um passo para trás afastando-me dele, e corri em direção onde os tiros vieram. Os saltos eram altos de mais, mas nada que eu não pudesse lidar.

Meu coração estava acelerado de mais, não parecia tão calmo toda vez que eu estava em um ambiente de perigo.

Os sussurros começaram a ecoar, os assustados a se levantar. Todos olhavam apenas para uma direção... A direção que eu ía... A direção onde meu pai se encontrava!

Meu corpo batia e era empurrado por demais, até mesmo a barra do meu vestido era pisoteado, impedindo que eu prosseguisse em alguns momentos. Mas, nem isso chegava a me irritar... Eu apenas queria chegar perto do meu pai, e ter a certeza que ele estava bem.

Porém, metros antes vi ao longe uma fina linha de sangue jorrado no chão. Parei no caminho estática.

Eu podia ver uma mão esparramada e molhada pelo líquido escarlate, o corpo estava quase coberto pelos demais afoitos e ansiosos parar ver aquela cena.

Eu conhecia muito bem aquelas grossas mãos...

O ar faltava em meus pulmões, a tontura se fez presente de um jeito inexplicável. Fora tanto tempo sem sentir essas sensações, que no momento chegava a me assustar. Parecia uma adolescente encarando a primeira paixão não correspondida.

Empurrei todos o que me impediam de chegar perto daquele ser, meus pulmões formigavam, minha garganta ardia. Eu não poderia me mostrar tão fraca assim diante de tanta gente importante, mas era impossível não conseguir me controlar de tal forma. Era intenso quando estava nesse estado, eu perdia o controle total. Me sentia perdida... Nervosa, com medo...

Sim... Medo!

O único que ainda tinha como família era meu pai... Marcus Voltolini.

De repente, meu campo de visão foi tomado por HyunA... Seu corpo estava sujo de sangue, mas não de seu sangue e sim do sangue de meu pai!

Seu corpo estava jogado ao chão, sua cabeça apoiada nas pernas dela, e havia furos... 2 furos em seu peito.

Me joguei ao chão, caindo de joelhos ao seu lado. Tocava cada extensão de seus ferimentos, eu sabia muito bem onde a bala o feriu, meus conhecimentos em medicina não me enganavam.

Ele estava correndo perigo!

- Appa... - sussurrei incerta, porém desnorteada.

Sangue me exitava independente de quem fosse, tentei focar no estado de meu pai. Encarei seus olhos semiabertos, pareciam desfalecer a cada segundo que passavam. HyunA acariciava sua face com ternura, tentando acalma-lo, ou até mesmo tentando controlar seu estado emocional.

Rasguei a barra do meu vestido em várias tiras grossas deixando-o curto, abaixo de meu bumbum. O valor da mercadoria, não chegava aos pés do valor da vida de meu pai.

Com pressa e com um jeito descengolçado, dobrei os panos em pedaços, pondo em cima do ferimento da bala, tentando fazer com que o sangue estancasse. Cada cuidado era preciso...

- Kiji... Kiji... - sussurrei com a voz trêmula.

Sabia que ele não estava me ouvindo, nesses momentos era seu nome que chamava, pois sabia que sempre estaria ao meu lado a qualquer momento.  Então, que ouvi passos largos ao longe revelando um Kiji muito irritado e assustado. Sem pensar duas vezes, se ajoelhou ajudando-me a cuidar de Marcus.

- Já liguei para a emergência, eles estão à caminho! - disse ele.

Olhei para Kiji, era desconcertante o modo como ele tinha uma relação tão forte com meu pai. Ali entre nós 3 havia una relação pessoal e não profissional.

Sempre muito ágio e cuidadoso, não precisava mandar para poder fazer algo em relação à alguma coisa. Kiji faria tudo por conta própria, sem precisar de segundas ordens, e era isso que meu pai mais admirava. Seu desempenho e vontade de liderança!

Não pude agradece-lo, em minha cabeça percorria o causador disso. Quem teria a audácia de tentar matar alguém tão importante? E para piorar, em plena festa de gala com tantos mafiosos?

Abaixei a cabeça na tentativa de me concentrar, era quase impossível devido as vozes mescladas em um só tom. Tocar ou até mesmo ferir naquilo que fazia parte de mim, é mesmo do que declarar a sua morte. Só de imaginar do que sou capaz de fazer com o filho da puta que provocou tudo isso, meu corpo entra em erupção.

Cerrei os punhos, era inevitável não perder o controle com tanta gente aglomerada ao redor, parecia um bando de delinquentes faminta pelo o último pedaço de carne.

Não gosto de falsidade e tudo nela que é convidativo, e aqui, o que mais tinha, era membros desejando a morte dos superiores.

Por mais que o vento não soprasse dentro daquele recinto, me sentia com frio. O vestido estava curto de mais e deixava minhas pernas expostas. O sangue estava sendo estancado, e por sorte consegui concentrar o ferimento sem o prejudicar ainda mais.

De repente, sinto sua mão tocar a minha. Olho para o meu pai aflita, meu medo era que o mesmo dissesse palavras. Não queria ouvir nada. Porém, ele apenas estendeu seu braço na direção das portas do salão.

Sem entender, direcionei meu olhar para o canto em que ele apontava.

Ao longe pude ver um homem assustado, seus cabelos negros estavam desgrenhados, balançavam de acordo com o vento que adentrava o local. O aglomerado de pessoas dificultava toda a visão que queria ter do suspeito, talvez meu pai soubesse quem o atirou e nesse exato momento estaria apontando para o mesmo.

Sem pensar duas vezes levantei, caminhei em passos largos e firmes, empurrando quem se metesse em minha frente. Porém, todos que me olhavam, davam passagem facilitando meu acesso ao indivíduo.

A barra curta de meu vestido balançava, inspirava e expirava com força causando dores em minhas narinas. A adrenalina começou a subir pelo meu corpo umidecendo minha intimidade, era prazeroso prevê o que seria capaz de fazer com aquele filha da puta.

Quando finalmente pude me afastar daquelas pessoas nojentas, sinto algo agarrar meu braço puxando-me para trás com força, fazendo com que meu corpo batesse de encontro ao seu.

Senti seu cheiro percorrer pelo meu nariz, e uma leve irritação tomou conta de mim. Aquilo era um caso delicado, então por que diabos ele tinha que me atrapalhar?

- O que pensas que está fazendo? - indagou Ji Yong.

- Solte-me! - tentei me soltar balançando meu braço, mas para cada tentativa de escapatória mais sentia meus músculos serem apresentados.

Olhei para o suspeito avistando-o dar passos largos para trás tentando fugir, bateu em alguns curiosos e se pôs a correr porta à fora.

- Porra! - sussurrei entre dentes.

Olhei para Ji Yong extremamente irritada, toquei com ambas as mãos em seu peito empurrando-o com força. E mais uma vez afastei ele de mim com brutalidade, não queria ficar perto dele... Não hoje!

Me pus a correr em direção do tal homem, nesse momento nada mais me importava além de consegui alcança-lo. Amanhã tudo o que houve aqui iria percorrer o mundo à fora, e pouco ligava.

O salto fazia um barulho extremamente irritante, os sussurros de curiosos e meu nome chamado em coreano se misturavam com minha iria, a raiva que sentia no momento estava me levando à loucura. So pensava em matá-lo, nada mais além disso.

Ao chegar pelo lado de fora, olhei pelo campo ao redor. Os enormes e luxuosos carros preencheram minha visão, os seguranças alarmados corriam na direção do salão passando por mim sem ao menos me olhar, era notável o medo que sentiam só de pensar em estar perto de mim. Eu sentia o desespero emanar de seus corpos, e isso me alimentava cada vez mais.

Andei mais adiante descendo os pequenos degraus até o gramado piso assimentado, o enorme chafariz no centro do local impedia meu acesso aos demais carros adiante.

Abaixei-me me pondo a tirar os saltos, o frio congelante entrou em colapso com a quentura de meu corpo. Andando olhando para um lado e para outro, tentei localizar o homem. Era impossível ele sumir assim tão de repente, haviam muitos seguranças no local, porém mesmo assim era bom ser cauteloso. Dependendo de que esteja por trás disso, o passe e livre para cada membro da organização e para cada convidado que foi editado pelo mesmo.

De repente ouço o cantar dos pneus no asfalto, olhei rapidamente para a minha esquerda. O carro porte vinha rapidamente em minha direção com o intuito de atropelar-me, estática e sobre efeito de êxtase e de um enorme tensão, meus músculos ficavam rígidos e isso quase causou minha morte nesse exato momento. Por sorte, consegui jogar meu corpo para o lado, impedindo que o mesmo me batesse. Sinto minha cabeça bater no chão, e uma dormência tomar conta do local. Ao longe e com uma certa dificuldade de focar minha visão turva, vejo o homem indo embora rua a baixo, os seguranças saíram da frente com medo de morrer devido a prudência do suspeito.

Soltei vários palavrões, eu odiava perder, odiava com todas as minhas forças. De repente sinto algo quente descer de minha testa, toco a mesma com cuidado olhando minha destra em seguida. Meu sangue escarlate descia entre meus dedos acabando em meu pulso, esse filha de uma puta iria me pagar muito caro. Seu rosto estava gravado em minha mente, e nem que seja no inferno eu iria encontra-lo.

Jogada ao chão me senti impotente, desamparada, derrotada. Quantos olhares estariam depositado em mim nesse exato momento?

A filha do Senhor Marcus Voltolini derrotada por um qualquer!

Isso nao ficaria assim, não mesmo!

Ao longe vi outro barulho de carro, sem dar importância não me pus a olhar. Sabia muito bem que não era o suspeito, pois uma vez conseguido sair do local de perigo o indivíduo não volta. Um mero covarde, não?

A Ferrari vermelha parou diante de mim, meu olhar mortal poderia sufocar qualquer um. Quem teria a coragem de me atormentar nesse exato momento?

Sentei no chão criando forças para levantar, trêmula e com a calcinha encharcada consegui ficar de pé. Minha testa latejava, mas nada que eu não possa suportar.

Encarei o carro, na espera que alguém fosse sair do banco de motorista. E isso não tardou acontecer!

Ji Yong saiu do maldito carro com cara de poucos amigos, seu cabelo alinhado para trás estavam bagunçados, e dançavam de acordo com que o vento soprava. E em seus lábios havia um cigarro... Eu odiava cigarros!

Fechei a cara! Não estava com cabeça para suas provocações!

Quando dei o primeiro passo para sair dali, ouço sua voz chamar-me:

- Entra no carro! - olhei para ele sem entender, se pelo menos eu tivesse uma arma em minhas mãos, não pensaria duas vezes antes de atirar em sua cabeça. - Vamos! Entra no carro, ou quer perdê-lo de vista!?

Isso era uma brincadeira?

Como alguém que nem ele seria tão baixo ao ponto de vir me ajudar? Ele era Kwon Ji Yong, e estaria manchando seu nome ao ponto de se redimir ajudando-me. O poder não era o foco da família?

As duas vezes que o afastei, era pelo menos para xingar ou até mesmo mandar se foder e não para estar aqui me ajudando.

Porém, não pensei em mais nada além de entrar naquele carro. O mais importante a ser feito, era planejar a morte daquele homem, depois resolveria esse assunto com Ji Yong.

Dentro estava mais quente, ou estar no mesmo ambiente que ele deixava meu corpo aquecido?

Aish... Eu não entendia muito bem essas relações!

Ouvi a porta ser fechada com brutalidade, me pus a olhar a paisagem, não queria encará-lo, era vergonhoso de mais estar sendo ajudada por alguém, principalmente por ele. Não duvidava que depois de resolver essa missão, ele jogará na minha cara sua ajuda durante o resto da minha existência.

Ji Yong acelerou com força, arrastando os pneus ao chão, pelo retrovisor vi as finanças evaporarem com o vento. Podia ver os curiosos saindo da enorme residência dos Voltolini, meu peito doía só de imaginar em deixar meu pai lá, desamparado. Mas, tinha que vingar esse ato tão repugnante. Ninguém mexia comigo, muito menos com ele.

Kiji e HyunA estarão lá para o que precisar, era uma preocupação a menos.

Suspirei em sussurros tocando novamente minha testa, o sangue estava grosso e secava ao decorrer do tempo que passava.

Toquei o corte, parecia grande e profundo. A pele estava endurecida e o sangue continuava saindo, porém, mais lentos e em menos quantidade.

Saímos pelo portão principal, adentrando aquela estrada deserta. Ao longe podia ver a ambulância chegando para socorrer o corpo de meu pai... Muito rápido, diferente das coisas do Brasil.

Era por isso que admirava Kiji...

Sorri pensando nisso, era inevitável não admira-lo, ou até mesmo não elogia-lo.

- Imaginando mil e uma formas de como irá me recompensar por isso? - disse Ji Yong.

- Não pedi para me ajudar!  - olhei para ele com desdém.

As veias de suas mãos pulsavam pela força que fazia segurando no volante, seus olhos estavam vidrados na estrada. Dentro daquele carro não se podia ouvir o barulho de fora, mas a velocidade em que corríamos era intimidadora.

Parece que ele não estava brincando com o assunto de matar o assassino!

- Abaixe a guarda pelo menos uma vez, custa ser educada e agradecer? - se fingiu de triste.

Revirei os olhos encarando novamente a paisagem, porém minha atenção estava adiante.

Depois de longos minutos, e quase desistindo de continuar com aquela busca, ao longe avisto o carro do tal suspeito.

Serrei meus punhos borbulhando de raiva, a excitação começou a tomar conta de mim novamante. Era tão gostoso estar nesse perigo.

Ji Yong acelerou cada vez mais chegando perto do carro, que por sinal estava mais lento. Talvez, pensando que não iríamos atrás depois de ter quase me matando atropelada.

Sem pensar duas vezes, Ji Yong bateu na traseira do carro, fazendo com que o mesmo derrapasse e entrasse mata à dentro. Devido a sua velocidade, não chegou a capotar. E isso era o que queria...

Iria matar Ji Yong se ele matasse aquele homem sem ao menos me deixar participar!

As gotas de chuva começava a cair com força, Ji Yong parou a Ferrari no canto da pista. Sai às pressas e descalça sem pensar que poderia ferir meu pé, ou até mesmo ter machucados maior. Só queria matar aquele filha da mãe.

Segui a trilha que o carro fez ao adentrar desgovernado pela mata, sem pressa, andei em passos lentos saboreando aquele gostinho. Mexia meus dedos aleatoriamente na tentativa de acalmar meus instintos, mas era impossível.

Vi seu corpo sair com dificuldade do carro e andar com cambaleante  tentando fugir de mim, sorri divertida, amava ver o desespero estampado nos olhos dos meus inimigos.

Antes que ele pudesse fugir, agarrei seu cabelo dando um soco certeiro em sua face. Seu corpo se desequilibrou caindo para trás desnorteado, levantou seu braço para se proteger se redimindo com palavras demasiadas.

- Por favor, não me mate!

- Quem mandou você fazer isso? - disse suavemente chutando suas costelas, ouvindo seus gemidos em troca. - Diga!

Ele continuava em silêncio, gemendo, se arrastando pelo chão sujo com a esperança de escapar. Ouvi galhos serem quebrados ao pisotear, sabia quem estaria atrás de mim, observando cada movimento meu.

Cheguei perto do indivíduo pisando com força em sua canela sentindo seu osso estalar, um grito estridente ecoou pelo local. E aquilo foi mais um motivo para a minha excitação.

Se não fosse falar quem o havia contratado para fazer isso, eu o mataria.

Malditos idiotas que se dizem fiés para alguém que estão pouco se fodendo para suas vidas pacatas!

Chutei mais uma vez suas costelas, deferindo socos e mais socos em seu estômago, peito e rosto. Eu queria ver sangue... Seu sangue!

- Nunca ouse mecher com que me pertence, e quero que isso sirva se lição para o merda que você chama de Senhor! - disse entre dentes.

Eu poderia está cansada, meus músculos estavam ficando duros e quentes pelo excesso de movimentos que fazia ao deformar seu rosto.

O tal homem já não gritava, apenas tentava se defender em vão. Era incrível como aquilo me deixava tão bem.

Depois de longos minutos, sem poder deferir golpes, muitos menos mexer minhas mãos, sai de cima daquele ser nojento. Meus pulsos doíam, meus dedos não eram mais sentidos. A água que caiam sobre eles, faziam com que minha pele ardesse, sabia que estavam feridos por entrar em contato com o osso de seu rosto repetidas vezes.

Mas, nem isso fazia com que o êxtase deixasse de percorrer meu corpo.

Meu cabelo estava jogado sobre o rosto, minhas roupas encharcadas.

Meu peito subia e descia freneticamente, eu devo estar parecendo pior que um monstro, com o rosto sujo de sangue, com a roupa rasgadas e com as mãos feridas, sem contar com as pernas  também sujas de sangue. O cheiro metálico e enjoativo do mesmo se mesclava com o vapor dos pingos de chuva.

  Agora eu me sentia satisfeita, fiz o que tinha para fazer. Honrei o nome da família, ninguém pode nos defamar dessa forma. E agora, como estava meu pai?

No final se tudo pelo menos matei o acusado, porém o mais importante estava ferido na mansão Voltolini.

Virei para encarar Ji Yong, por mais que eu estivesse irreconhecível, nojenta, suja, o encarei do mesmo jeito. Seu semblante estava sério, seu olhar não demonstrava nada além de um vazio, não era comum tantas pessoas me verem nesse estado. Me sentia um ser humano psicopata, faminta pela morte.

Perdi a contagem dos segundo que ficamos ali, encarando um ao outro, os olhares não eram mais como antigamente cheios de ternura, e sim de repulsa. Havíamos nos tornados tão diferente que um dia imaginávamos, e se manter perto dele depois de tantos anos era a última coisa que queria.

Os pingos de água caiam das pontas de seus cabelos, seus lábios se mantinham em uma linhagem certa, sem expressões.

Senti meu corpo fraco, desorientado. Um turbilhão de pensamentos me atingiu em cheio... Eu deveria me afastar de Kwon Ji Yong... era só o que minha mente dizia.

Tentei dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro, senti meu corpo cambalear, perder as forças devido aos músculos rígidos devido ao excesso de frio. Balancei para frente e para trás na tentativa de me manter em pé, mas o cansaço físico foi mais forte que eu. Meu corpo se desmanchou para frente sem piedade, semiserrei os olhos esperando esparramar ao chão duro e sujo. Mas, antes que eu sentisse o impacto, algo se pôs em minha frente agarrando-me para me manter em pé.

Senti minhas pernas se desligarem do chão, meu corpo pareceu flutuar no ar, os fortes braços envolveram minhas costas carregando-me.

Os pingos fortes davam de encontro ao meu rosto causando uma dor insuportável, minha testa ardia como nunca, era provável que esse choque fosse causado com o contato da água e o ferimento exposto.

Ouvi os passos serem dados, depois a porta do carro ser aberta e meu corpo ser colocado com cuidado no banco. Por mais que eu estivesse com os olhos fechados, eu estava ciente do que acontecia ao meu redor.

Ji Yong colocou o cinto de segurança e assim foi para o seu banco de motorista, pareceu pensar em algo, já que o carro não fora ligado, eu ouvia seus suspiros e das vezes que batia no volante por estar irritado com algo.

De repente, senti algo pesar sobre mim... Talvez, ele estivesse olhando-me?

Não... Jamais... Ji Yong não seria tão baixo assim!

Tentei lutar para me manter acordada e em sã consciência, sentindo meus músculos relaraxem pela quentura que tomou conta de meu corpo. Algo quente e felpuda cobriu-me, e assim, depois de tentar entender o por quê de estar coberta,  caí em um sono profundo.

Não sabia ao certo quanto tempo fiquei desacordada, por mais que eu não abrisse os olhos ainda sentia o carro em movimento. De repente,  sinto o veículos reduzir a velocidade e fazer una pequena curva,  o carro pareceu balançar calmamente entrando em um ambiente mais calmo.

Depois, o motor parou e a porta do motorista foi aberta e fechada logo em seguida. Eu queria abrir os olhos, mas eu estava cansada de mais para isso. Os últimos dias foram puxados de mais para mim, mal tinha tempo de dormir. Logo após a maldita luta na arena, aqueles malditos me perseguiram por un bom tempo devido a minha tentativa de assassinar o meu próprio tutor.

Senti a porta ser aberta ao meu lado e com delicadeza o cinto de segurança ser tirado ao redor do meu corpo. Inalei o cheiro amadeirado de Ji Yong ao sentir seus braços voltarem em minha costa e pernas,  carregando-me carro à fora. Segundos depois o elevador foi aberto adentrando logo em seguida, o silencio se instalou no local. Ouviasse apenas o barulho dos andares passando na telinha à cima, parecia uma eternidade chegar em nosso destino. Ou melhor, no destino em que Ji Yong estava me levando!

O pib da porta do elevador soou novamente abrindo em seguida, seus passos foram dados. Não parecia se importar por estar carregando-me por tanto tempo, eu parecia como uma boneca de pano em seus braços. De repente,  ouvi uma senha ser digitada na porta do apartamento, o trinco destrancou e Ji Yong se pôs a adentrar. Depois, de um tempo ainda andando naquele lugar, meu corpo foi colocado sobre algo muito fofo e cheiroso. Era o cheiro dele!

- Jisoo? - ouvi a voz dele ecoar pelo local. - Cuide dos ferimentos dela, e dê um banho mantendo-a limpa!

- Sim, senhor!

A voz de Ji Yong soava ríspida,  agora que estávamos sozinhos sem contato com o mundo à fora, ele se revelava. Mostrava a verdadeira pessoa que possuía aquele corpo esquio.

Mas, tirando isso, havia gostado do respeito que teve diante de mim, sem se aproveitar da situação. Mantendo seu posto de homem ao não tocar-me enquanto eu estava impossibilitada de me defender. Sem me importar com aquele mulher, me pus a descansar.

Acordei ouvindo os pingos da chuva ainda cair sobre a cidade,  ainda acostumando-me com a pouca claridade encarei a enorme janela de vidro que havia naquele quarto tão sofisticado. A parede de vidro estava fechada, as gotas caiam sobre a mesma impedindo que adentrasse o recinto. As nuvens pareciam carregadas de mais, e pelo visto esse clima iria continuar pelo resto do dia.

Encarei o teto tentando raciocinar direito o que realmente houve, e como uma explosão as lembranças voltaram em minha mente.

Rapidamente tirei o lençol que ainda me cobria encarando a enorme camisa branca que vestia,  minhas ambas mãos estavam enfaixadas. Toquei meu pé no chão gelado e me pus a caminhar ate a porta, não conhecia aquele lugar, apenas sabia que fui traga ate aqui por Ji Yong.

Dentre os corredores andava em silêncio e de vagar, eu poderia estar em um campo inimigo. Aliás, eu não confiava nele.

Ao chegar na enorme sala junta com a área de visitas,  avisto ele de costas para mim encarando a chuva pela parede de vidro.  Ji Yong parecia carregar algo na mão,  já que de vez em quando levava algum objeto para boca e voltava para a posição que estava.

Era nostálgico vê-lo dessa forma... Tão casual!

Estava frio, porém ele apenas vestia uma calça moletom preta.

Aish... Eu só queria ir embora dali, saber como o meu pai estava.

Sem me importar com nada, caminhei até a porta tentando abri-la, mas a mesma estava trancada e eu não sabia a senha.

- Tão ingénua!  - ouvi ele dizer ao longe.

Virei-me para encara-lo, seu corpo continuava magro,  mas bem distribuído.  Ji Yong nunca se preocupou em manter seu corpo, já que sempre fora magro. De frente para mim pude notar sua tatuagem no ombro, e a enorme xícara em suas mãos.  Ao longe podia ver o vapor do liquido que havia no recipiente.

- Preciso me retirar, há coisas que tenho para resolver!

- Seu pai está bem, fez uma cirurgia delicada e precisa de repouso, já que estás sedado. - falou voltando sua atenção para a paisagem.

Um alívio profundo tomou conta de mim, essa notícia não podia ser melhor. Me sentia satisfeita pelo meu desempenho por honrar minha família.

Observei Ji Yong ir até a cozinha, voltando com outro copo nas mãos. Como sempre estava sério,  não esbolsava nenhuma expressão parecendo incomodado com algo. Caminhou até mim perdidos em pensamento, não me encarava, muito menos disse algo. Apenas, estendeu o corpo para mim.

Sem questionar eu peguei.

- Ai! - sussurrei baixo balançando a mãos. Estava quente de mais e por esquecimento não havia pegado na asa da xícara.

Imaturidade minha!

Ji Yong não pareceu se importar,  andou ate o enorme estofados e sentou de qualquer jeito encarando-me.

Avaliava cada detalhe meu, desenhava meu corpo dos pés a cabeça. Eu deveria estar parecendo um monstro, com a cara amassada e com os cabelos bagunçados.

Encarei seus olhos cor de mel, ao notar isso ele desviou os olhos encarando um ponto qualquer tomando novamente o liquido de seu copo.

- Vai ficar ai em pé? - disse ele com desdém.

Não disse nada, apenas tomei o café olhando feio para ele. Depois, me pus a sentar em uma poltrona que havia ao lado do estofado. Ao sentar a barra da blusa subiu quase mostrando a calcinha, rapidamente puxei o tecido para baixo tirando uma risada abafada de Ji Yong.

Nunca me imaginei esse estado com ele. Com Kiji tudo era tão normal, não existia essa tensão que havia entre eu e Ji Yong por mais que fosse em público.

- Precisamos fazer algo contra esse casamento, não acha? Nem você,  muito menos eu deseja isso. - continuou ele sem dar muita importância para mim. - Você afasta muitas coisas de mim, Haruna.

- Mulheres? - revidei os olhos. Ele não respondeu, apenas encarava a xícara. Sabia que aquilo estava óbvio de mais.

Eu conhecia muito bem esses tipos de homem, e queria manter distância.  Ji Yong sabia que esse casamento não agradava ambas as partes. Antigamente, quando éramos simples criança, mas agora, como adulto nada era como um conto de fada. Eu sonhava, sonhava em ter uma família, em ter Kwon Ji Yong.

Parecíamos ser tão felizes, nada nos preocupava. Por mais que fossemos muito novos, tínhamos certeza das coisas que sentíamos um pelo outro. Todos notavam o clima entre a gente, o quanto éramos tão grudados.

Ele me fazia feliz!

- Não se preocupe, GD. - tomei mais um gole de café ignorando totalmente o peso dos olhos dele sobre mim. Pela máfia ele era conhecido como o GD, o temível G-dragon.

Coloquei o copo sobre a mesa, olhando com a mesma intensidade para ele. Se não fosse por essa merda de regras da máfia, eu estava pouco me fodendo para ele e para todo mundo.

Levantei-me, e continuei:

- Você não terá nenhum problema em relação à isso, não se preocupe. Liberdade é o que não vai faltar para você,  estou pouco me fodendo para o que faz ou irá fazer. Só espero uma coisa de você: que me respeite acima de tudo em público.

Voltei para o quarto em passos largos, agradeci mentalmente por ele não ter me seguido até aqui. Bati a porta com força, como sou uma idiota. Por mais que eu não quisesse, ainda sonhava que um dia eu íria reencontra-lo e que iríamos realizar tudo o que um dia planejamos.

A vida foi injusta comigo todo esse tempo!

Troquei-me depressa, queria sair dali, me manter longe o máximo possível. A imagem era o que mais presava, é com ela que minha fama crescia, que meus inimigos tanto temia e me difamar dessa forma seria o pior erro que Ji Yong poderia cometer.

A minha imagem iria ficar manchada, mas a dele ficaria pior do que a minha!

Eu sou vingativa, então não me queira como inimiga.

Por incrível que pareça meu vestido estava limpo e cheiroso, como se tivessem acabado de lavar. E os saltos estavam no canto superior do quarto, também limpos.

Entrei no closet para pentear meus cabelos deveriam estar uma bagunça. Porém,  não me recordava que esse era o apartamento de Ji Yong. O enorme local banhado de dourado preencheu minha visão, fiquei ali parada como uma idiota observando cada detalhe das marcas é roupas e sapatos que haviam ali.

Muito sofisticado para Ji Yong!

Me pus a procurar por algo que pudesse melhorar meus cabelos, vasculhei todas as gavetas, menos uma. Travei no momento em que toquei aquela gaveta, ela tinha uma cor diferente das outras. Se ele me pegasse mexendo em sua coisas, seria uma morte certa pra mim.

Olhei novamente para a porta, e fiquei em silêncio por un tempo na tentativa de ouvir algo, ou até mesmo passos em direção a esse quarto.

Tendo a certeza de que ele não estava por perto, tomei coragem para abrir a misteriosa gaveta.

Suspirei pesadamente, era confidencial e eu não tinha esse direito de invadir sua privacidade. Porém, iríamos nos casar e eu certamente tinha o direito de mexer em suas coisas, certo?

Balancei a cabeça espantando esses pensamentos, estava sendo idiota de mais nesse momento.

Abri aquele objeto de uma vez, pouco me importando com as consequências depois. Na verdade, eu tinha vontade de saber mais sobre sua vida em particular. E para melhorar, eu poderia conseguir pistas do assassino de minha mãe.

Porém, me arrependi amargamente de ter bisbilhotado aquilo.

Ji Yong sorria, sorria como nunca com os braços em volta cintura daquela garota. Ele sempre foi lindo desde de que me entendo por gente, suas gengivas apareciam alegremente, seus olhos fechavam de tanta felicidade estampada em sua face. A enorme árvores e as folhas douradas do outono deixava a foto mais bela ainda.

Eu não acredito que ele ainda guardava aquilo...

E enquanto à mim, havia jogado tudo o que me lembrasse dele!

Abaixe a cabeça tentanto colocar as lembranças no lugar, por que diabos ele ainda tinha fotos nossa?

E essa garota...

- Sou eu... - sussurrei em afirmação.

Era eu naquela fotos, ou melhor todas as fotos que haviam ali e eu lembrava de todos os momentos em tiramos elas.

Aish...

Tremula fechei a gaveta com força sentando ao chão, não deveria ficar muito tempo aqui ou ele viria atrás de mim. Então, me pus a levantar deixando totalmente a preocupação com o meu cabelo de lado. Passei as mãos pelo meu vestido, alinhando-o mais ainda.

Sai do quarto as pressas, adentrando aquela sala... Maldita sala...

Ji Yong ainda estava sentado no estofados, porém vestia uma camisa. Respirei fundo passando por ele, não queria encara- lo.

- Eu levo você, Haruna! - disse ele se levantando.

Parei no caminho da porta olhando-o assustada, aquilo poderia ser algo simples mas para mim era banal. Me afetava profundamente, e eu imaginando que isso tinha morrido dentro de mim.

Ji Yong franziu o cenho estancando no local.

- Não ouse chegar perto de mim! - disse nervosa.

Ele nada disse apenas me deixou ir! Eu sabia que ele havia se tornado alguém pior, mas por que aquelas fotos estavam lá?

Eu corria entre os corredores até chegar ao elevador, apertei várias vezes o maldito botão olhando ao mesmo tempo na direção que vim. Não queria que ele aparecesse do nada, me obrigando a ir junto para outro local.

O barulho do elevador me despertou dos meus pensamentos, sem pensar duas vezes adentrei, sentindo um enorme alivia tomar conta de mim.

Escorreguei pela parede atordoada, sem demoras havia chegado no estacionamento. E não pensei em mais nada além de correr para pegar un táxi, eu só pensava em sair dali. Estava me sentindo sufocada, com um nó na garganta.

As pessoas olhavam assustadas para mim, pareciam surpreendida pelo meu estado em que me encontrava. Fiz o pequeno jeito para o taxista e por sorte parou na hora, adentrei dizendo o endereço para onde queria ir. Mas, antes que o carro saísse do lugar me atrevi a olhar mais una vez para aquele apartamento. Ji Yong estava parado ao lado do seu carro, justamente do mesmo caminho em que percorri ate aqui.

Encarava-me frio, diferente de como estava minutos atrás. Será se ele havia notado que eu tinha mexido em suas coisas?

Balancei novamente a cabeça olhando adiante, o carro já estava em movimento. E uma paz tomou conta de mim, sabendo que eu estava sozinha, me pus a chorar...

Sim, chorar...

Eu sentia uma dor no peito, era uma dor que já tinha sentido antes e agora estava átona. Dentro daquele carro derramei todas as lágrimas acumuladas durante todo esse tempo.

Mas, por que eu me sentia ainda afetada por isso?

 Por que, ainda me sentia tão estranha diante de Kwon Ji Yong?


Notas Finais


Espero que tenham gostado e não esqueçam e comentar. . bjs


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