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História Mãe Joana no Paraíso Fiscal - A Força-Tarefa da Corrupção


Escrita por: batata_salgada

Notas do Autor


Ora ora, finalmente teríamos um capítulo novo por aqui?

Desculpa mesmo por não ter conseguido postar o capítulo no final de semana, mas, pra compensar, ficou GIGANTENORME.
Aproveitem!

Capítulo 8 - A Força-Tarefa da Corrupção


Fanfic / Fanfiction Mãe Joana no Paraíso Fiscal - A Força-Tarefa da Corrupção

Temer explicou todo o plano do Chefe do Mal de mandar Regina Casé, uma das melhores agentes da Força-Tarefa do Mal, atrás de mãe Joana. Sob ameaça do falso canivete de Davidson, acabou por contar também que não era um agente do Chefe do Mal, mas trabalhava para uma outra força-tarefa, chamada Força-Tarefa da Corrupção e estava prestando um serviço terceirizado.

Teresa abriu a porta da salinha e disse:

- Davidson, preciso falar com você.

Os dois saíram da sala e ficaram na frente da porta fechada, bloqueando a passagem.

- Você acredita nele? - Teresa perguntou.

- E por acaso a gente tem alguma coisa melhor pra acreditar? - respondeu o irmão.

- Não. É a nossa única opção. Agora, temos outro problema... O que vamos fazer com ele? - a menina apontou para a porta atrás de si.

- Boa pergunta. Não podemos fazer nada de ruim com ele, intencionalmente, pelo menos. Não podemos tirar ele daqui, as pessoas iriam ver. Também não podemos deixar ele aqui, o cara ia acabar contando para o chefe dele, ou qualquer coisa. Magia Negra também não é uma opção; não sabemos como fazer.

Teresa parou para pensar, quando ouviu um barulho vindo da sala. Abriu a porta e não viu nada de anormal, mas desconfiou. Ela sabia reconhecer uma cara de culpa, tanto se fosse a de um irmãozinho que roubara os doces dela quanto de um enfermeiro presidente agente secreto que acabara de comunicar-se com seus parceiros.

- Coé, galera! Teresinha aqui mandou um "salve", viu? Deus abençoe o rolê!

Uma voz vinda de algum lugar da sala disse:

- O quê? Quem está aí? Agente Temer, sua missão foi comprometida? O que você falou para essa Teresinha-do-Rolê? O que está acontecendo? O relógio está funcionando, você está me ouvindo?

"Pego na própria armadilha" pensou Davidson, antes de ir até a cadeira, tirar o relógio do enfermeiro e pisar em cima.

- Uma escuta no relógio... Dessa eu ainda não tinha ouvido falar... - o menino pisou com mais força no relógio, para ter certeza que acabara de inutilizá-lo.

- Quanto tempo temos? - Teresa perguntou para Temer.

- Tempo para quê?

- Pra gente fugir, seu idiota. Agora que eles sabem que nós estamos aqui, é o único jeito de escapar de uma luta ninja com agentes secretos da pesada.

O enfermeiro-presidente riu:

- E bota "da pesada" naquela mulher...

- QUANTO TEMPO? - Davidson mostrou que herdou as capacidades de gritaria da mãe.

- Não sei.

- Então fica aí. - o menino abriu a porta. - Perdeu, playboy.

Os dois irmãos saíram correndo em direção á saída do hospital. Derrubaram quase meia dúzia de funcionários, mas o que importava para eles agora era chegar em casa, encontrar os irmãos e esperar por mãe Joana voltar de sua aventura.

Quando estavam quase saindo, já até exergavam a porta no fundo do saguão, as duas crianças viram um bando de pessoas entrando, todos de preto, menos uma mulher que estava de vermelho. Eram os colegas da gangue do Michel Temer.

O homem na frente gesticulou alguns números com a mão, todos até quatro, pois não tinha o dedo mínimo. Vários agentes passaram correndo pelas crianças e foram em direção às escadas, provavelmente indo libertar Temer. Entre eles os irmãos reconheceram Aécio Neves e Eduardo Cunha, das propagandas políticas que iam ao ar no lugar do jornal na TV aberta.

Teresa e Davidson aproveitaram que não eram mais o centro das atenções por alguns segundos e saíram correndo na direção da porta.

- PEGUE ELES, CUMPANHERO! - gritou o líder de quatro dedos, também conhecido como Lula Molusco, ou só Lula mesmo.

Um dos caras, usando um quero militar e um crachá escrito "CAPITÃO DA RESERVA", correu na direção das crianças e jogou uma granada no saguão. Teresa puxou o irmão e pulou na direção da porta a tempo da explosão.

- Cumpanhero burro. - disse Lula a Bolsonaro, que agora se encontrava em algum lugar no meio dos escombros da parede da frente do hospital, que fora destruída no primeiro andar pela granada.

- Eu sou mito! - deu para ouvir ele gritar e levantar uma das mãos do meio dos restos da parede, que agora pegava fogo, devido às explosão.

Todos estavam correndo tão desesperadamente para sair do hospital que Davidson e Teresa se misturaram na multidão e saíram correndo em direção à casa deles.

- SIGAM ELES! - ordenou Dilma, a mulher de vermelho.

Quase dez políticos saíram correndo e patinando (Jean Wyllys tinha um patinete) atrás dos irmãos, que corriam o mais rápido que podiam.

Quando passaram em frente ao mercadinho do Jorginho, pegaram duas bicicletas paradas na frente do estabelecimento.

- A gente devolve depois, tio! - Davidson gritou para as pessoas que começavam a xingar eles.

Quando os dois começaram a ganhar distância dos políticos, Marco Feliciano (sim, ele também estava lá) expulsou uma senhorinha de seu carro, mas a velha pegou sua bengala e bateu com força na cabeça dele.

Numa tentativa mais bem sucedida, Rodrigo Maia roubou uma Kombi "vigiada" por um flanelinha aleatório. Todos subiram na Kombi, menos a Marina Silva, porque ela era excluída e ficou de fora.

Vendo que seriam alcançados em breve, Teresa teve mais uma das famigeradas conversas telepáticas com o irmão.

"Como que a gente vai se livrar deles?" ela perguntou.

"Vamos ter que usar nossos métodos..."

Teresa entendeu o que Davidson quis dizer. Um dos grandes sonhos dos irmãos era poder armar uma legítima operação de derrubada, como nós filmes de ação da Sessão da Tarde, mas sem machucar ninguém, é claro. Os dois não queriam apanhar.

"Ainda carrega o Kit Trakinagem no bolso?"

"Sempre. Nunca se sabe quando vai precisar provocar o caos."

"Verdade. Mas talvez eles também consigam fazer bruxarias mais avançadas que as nossas armadilhas e brincadeiras. Vamos passar no topo do morro pra ver se alguns deles não caem fora."

O menino concordou e continuou pedalando ao lado da irmã.

Em pouco tempo, a Kombi com os políticos já estava no encalço dos irmãos, que estavam entrando na favela no meio do morro que ficava no caminho para a casa deles.

Ao perceberem onde os irmãos estavam indo, o sorriso de vitória sumiu dos rostos plastificados dos membros da Força-Tarefa da Corrupção. Eles sabiam que, uma vez que entrassem no meio da favela, seriam abraçados,  xingados, cumprimentados, aplaudidos, vaiados, agredidos, levado ovadas e dificilmente sairiam com vida, mas mesmo assim decidiram continuar a missão.

As pessoas começavam a gritar e a quebrar cadeiras assim que descobriram quem estava naquela Kombi. A notícia se espalhou rápido, e logo tinha uma multidão seguindo o veículo. Para acalmar um pouco os moradores, jogaram o Marcelo Crivella pela janela, na direção da multidão indignada. Depois, Doria pulou da Kombi também, e muitas pessoas pararam de seguir o veículo quando ele o fez. (Sim, o Doria e o Crivella saíram das respectivas cidades porque foram acionados para essa missão.)

Mas os políticos ainda não estavam salvos. Renan Calheiros começou a jogar algumas garrafas de Guaraná Antártica e Coca-Cola nas pessoas, que após serem atingidas, paravam para observar aqueles exemplares de refrigerante que não eram Dolly Guaraná ou Okey Cola (a mais nova inovação do mercado dos refrigerantes de pobre; a Dolly Cola ainda não havia chegado no mercadinho do Jorginho).

Após mais alguns políticos pularem da Kombi (ou serem jogados pela janela) e dezenas de Bolsa Família serem distribuídas, a multidão finalmente se dispersou. Mas, a essa altura, os irmãos já estavam quase chegando em casa, no pé do outro lado do morro.

De repente, alguns moleques pouco mais velhos que Teresa entraram no caminho e pararam a Kombi.

- Saí daí, tio. Passa a perua, passa a perua! - um deles disse, enquanto mandava os outros expulsarem os políticos do veículo.


O roubo da Kombi deu aos irmãos uma grande vantagem sobre os políticos, que além de terem ficado para trás, agora tinham que correr para acompanhá-los.

Davidson e Teresa pegaram o Kit Trakinagem, tudo o que tinham nos bolsos e alguns itens que achavam úteis da rua mesmo. Começaram a fazer armadilhas, obstáculos, "armas" (entenda-se por armas: estilingues, pedras, cabos de vassoura velhos).

Espalharam as traquinagens por toda a rua e, exatamente quando terminaram, avistaram os políticos se aproximando. Os dois montaram as bicicletas e recomeçaram a corrida.

À medida que percorriam a rua, os políticos eram acertados por pedras,  tinham seus patinetes atropelados (Jean Wyllys ainda tinha o patinete) tropeçavam em cascas de frutas ou pisavam em pregos soltos (essa nem foram as crianças que fizeram). Um deles até ficou preso em uma pequena rede de cordas que os irmãos pegaram de uma das casas por ali. O "golpe final", que tirou mais de cinco políticos da perseguição, foram as armadilhas de buraco. Os dois cobriram os buracos da rua com folhas, lonas, pedras e outras coisas. Sim, eles fizeram tudo isso em menos de dez minutos.

Ao ver a grande confusão que estava acontecendo com todos os que atravessaram a rua, Marina Silva, que fora a única a ficar para trás pois não entrou na Kombi e teve que atravessar todo o caminho a pé, ligou o celular. 

Em poucos segundos, surgiu um helicóptero no céu. A porta se abriu e alguém jogou escadas para Marina subir. Era Michel Temer, juntamente com Eduardo Cunha e Aécio Neves, que foram resgatá-lo no hospital.

- Não é possível! - Davidson gritou. - Só o que falta agora é quando a gente se livrar desses quatro o Bolsonaro aparecer pra tentar impedir a gente!

- Nem dá ideia, mano. - Teresa respondeu, enquanto pedalava na maior velocidade que era possível sem arrebentar as correias da bicicleta.

Davidson ouviu uma pequena explosão. Ao se virar para trás, viu que o helicóptero já estava quase acima deles, e agora disparava tiros.

"Tá brincando! Agora eles vão tentar nos matar à tiro?" Teresa pensou, ao dar uma guinada com a bicicleta para escapar de outro tiro.

Ouvindo o barulho das balas, alguns Zé Droguinhas morro acima responderam com gritos e mais disparos.

Após desviar de uma série de tiros, os irmãos já estavam à uma quadra de casa, mas, para eles, parecia que faltavam quilômetros para chegarem.

Quando viram que as crianças estavam próximas de seu destino, os políticos restantes jogaram novamente a escada de cordas pela porta do helicóptero e desceram, ficando apenas o piloto dentro do veículo e indo embora antes que fosse atacado por outros moradores da comunidade.

Os quatro agentes da Força-Tarefa da Corrupção correram na direção de Teresa e Davidson. De forma surpreendente, alcançaram os irmãos em poucos segundos.

- Como assim? Eles têm super poderes agora? - Davidson perguntou, tentando aumentar a distância entre ele e os políticos inutilmente.

- Aparentemente sim. - Teresa respondeu, parando a bicicleta. - Para, Davidson, tentar fugir agora vai ser inútil. 

O menino também desceu da bicicleta, segurando o cabo de vassoura que tinha achado enquanto fazia os obstáculos na rua. Apontou o cabo na direção dos inimigos agressivamente, como se fosse uma espada. Teresa armou o estilingue com pedras e mirou na cabeça de Aécio Neves.

Os políticos riram.

- Crianças, nenhuma dessas brincadeirinhas de vocês vai funcionar para acabar com a gente. Vamos derrotar vocês no estilo bruxaria das trevas.

Marina Silva jogou um feitiço de clonagem que clonou todos os quatro várias vezes, tendo agora dezenas de políticos cercando os irmãos.

"Já era, esse vai ser o fim da gente!" era tudo o que Davidson conseguia pensar.

Todos os agentes fizeram uma posição de lutadores como se fossem atacar e concentraram uma quantidade imensa de Energia Corrupsiva, formando uma bola de luz nas mãos de Michel Temer.

- É nessas horas que eu queria ter super poderes... - Teresa resmungou.

Ao dizer isso, algo foi teleportado para o lado dos irmãos. Ou melhor, alguém. Segundos depois, os políticos lançaram o seu golpe supremo da Corrupção neles, mas não fez efeito, afinal a pessoa que acabou de chegar ali conjurou um escudo gigante em volta das crianças.

- Crianças... - disse o recém-teleportado. - Hora de derrotar esses corruptos fracassados.


Notas Finais


CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
Quem será que chegou para ajudar as crianças? O que aconteceu com o Bolsonaro? Por quem será que a Kombi foi roubada? O que aconteceu com o patinete do Jean Wyllys?
Todos esses mistérios e muito mais nos próximos capítulos de Mãe Joana no Paraíso Fiscal!

Espero que não se sintam ofendidos por eu ter zoado algum político que você apoia nesse capítulo, eu tentei ao máximo escolher pessoas de partidos e posições diferentes e zoar com todos na mesma proporção.

Ainda tem algum ressentimento comigo pela morte da mãe Joana? Me xingue nos comentários. Comente o que acharam também, críticas e opiniões são sempre bem-vindas.

P.S.: Pra você que é burguês safado e não sabe o que é Okey Cola: https://goo.gl/images/CRQJBJ


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